Protocolo de colaboração estabelecido para várias atividades da APCL
A BeiGene, empresa farmacêutica de oncologia, acaba de estabelecer um protocolo de colaboração com a Associação Portuguesa...

Os projetos estão a ser desenvolvidos durante o segundo semestre de 2024 e centram-se nos doentes e nas suas necessidades, que vão desde a carência de ferramentas a informação acessível que lhes permita conhecer a sua doença e o que esta acarreta e envolve. Passa também pelo desenvolvimento de estratégias e intervenções que melhorem a sua jornada, assim como a dos seus familiares, durante o diagnóstico e processo de tratamento, promovendo melhores resultados de saúde e bem-estar durante todo o processo.

“A colaboração com a APCL foi uma escolha natural para a BeiGene, uma vez que é a associação que mais se destaca a nível nacional pelo seu trabalho na área da hemato-oncologia, em particular no apoio aos doentes. Ao sermos uma empresa de hematologia que procura melhorar a acessibilidade dos doentes aos tratamentos de que necessitam, esta parceria foi algo natural e inerente à missão da BeiGene”, refere André Veras, Country Manager da BeiGene para Portugal.

Para Lara Baptista da Cunha, diretora executiva da APCL, “Esta parceria com a BeiGene alinha-se com a missão da APCL de apoiar os doentes e as famílias afetadas por doenças hematológicas malignas. Esta colaboração contribuirá, sem dúvida, para melhorar a qualidade de vida dos doentes ao longo do seu processo terapêutico”.

Com esta parceria, a BeiGene apoia vários projetos da APCL, entre os quais eventos como o segundo seminário sobre Linfomas e Leucemia Linfocítica Crónica (LLC), dirigido a doentes e cuidadores, assim como a 5ª edição das Jornadas da APCL, evento nacional informativo e formativo que este ano irá discutir uma Visão sobre as doenças hemato-oncológicas em Portugal. Paralelamente, o apoio incidirá ainda sobre a Jornada do Paciente, projeto que desenvolve estratégias e intervenções que melhoram a jornada do paciente hemato-oncológico e as suas famílias, nomeadamente a nível de suporte emocional, para promover melhores resultados de saúde e bem-estar.

Esta colaboração não só reflete o compromisso da BeiGene com o seu princípio fundamental “Os doentes em primeiro lugar”, como também destaca outros pilares fundamentais da empresa, como a inovação e a colaboração.

Em comunicado a empresa farmacêutica sublinha que "trabalha ativamente para melhorar a vida dos doentes através de tratamentos mais eficazes e acessíveis, e esta parceria com a APCL é um exemplo claro de como a empresa põe esse compromisso em ação. Ao estabelecer parcerias com organizações que compreendem profundamente as necessidades dos doentes, a BeiGene não só apoia iniciativas que fornecem informações e recursos essenciais, mas também promove a criação de soluções inovadoras para enfrentar os desafios de diagnóstico e tratamento em hemato-oncologia".

 
Simples análise ao sangue ainda está em desenvolvimento
De acordo com os dados apresentatos durante o 17º Congresso de Ensaios Clínicos na Doença de Alzheimer (CTAD), em Madrid, o...

No estudo prospectivo e multicêntrico, que incluiu 492 doentes nos EUA e na Europa, o painel de teste foi capaz de excluir a doença de Alzheimer com um elevado valor preditivo negativo de 96,2%, com base numa prevalência de 23,4% de positividade amiloide de acordo com os exames de tomografia por emissão de positrões , com 91,0% de sensibilidade e 69,8% de especificidade. O desempenho do teste foi minimamente afetado pela idade, sexo, índice de massa corporal ou função renal comprometida dos doentes. O biomarcador pTau181 da Roche teve um desempenho semelhante como teste laboratorial isolado.

"Os dados deste estudo de grande escala em indivíduos com declínio cognitivo sugerem que uma análise simples e rápida ao sangue pode excluir de forma fiável a patologia amiloide, oferecendo a tão necessária garantia aos doentes e às suas famílias", comentou Matt Sause, Chief Executive Officer da Roche Diagnósticos. "A doença de Alzheimer é um dos problemas de saúde mais desafiantes do nosso tempo, e o seu impacto na sociedade está a aumentar à medida que a população mundial envelhece. Para muitas pessoas, obter um diagnóstico claro e atempado continua a ser um desafio. Este teste poderá ajudar os doentes a receber os cuidados corretos o mais cedo possível".

O teste, que recebeu a designação de dispositivo inovador da FDA em julho de 2023, é uma análise sanguínea minimamente invasiva que mede a proteína Tau fosforilada (pTau) 181 e a apolipoproteína (APOE) E4 no plasma. Este é o primeiro teste laboratorial deste tipo (ensaio clínico de registo de diagnóstico recolhido prospectivamente a nível mundial) a investigar o desempenho clínico do teste numa população de doentes que reflete, o mais fielmente possível, os doentes que poderiam beneficiar do teste. Envolveu um subconjunto de doentes de um ensaio mais alargado que analisou um conjunto altamente diversificado de doentes com critérios de inclusão alargados, para garantir que o teste poderia ser utilizado eficazmente em diferentes regiões geográficas e etnias. Estão a ser exploradas outras utilizações potenciais para o teste.

Para além destes dados, a Roche apresentou também dados sobre o seu teste laboratorial na pTau 217, que está atualmente em desenvolvimento e que também recebeu a designação de dispositivo inovador da FDA no início deste ano. Os resultados deste último estudo demonstram uma elevada exatidão na deteção da patologia amiloide em comparação com outro teste pTau 217 disponível.

Atualmente, existem barreiras ao diagnóstico precoce e preciso da doença de Alzheimer em todo o mundo, com até 75% das pessoas a viver com os sintomas da doença de Alzheimer mas sem um diagnóstico. As pessoas que receberam um diagnóstico esperaram, em média, 2,8 anos após o início dos sintomas. "Para fazer face à pressão crescente que a doença de Alzheimer está a exercer sobre os sistemas de saúde, será essencial tornar o percurso de uma pessoa até ao diagnóstico mais rápido e mais acessível. Isto permitirá, em última análise, o acesso a novas terapias adequadas à medida que estas forem ficando disponíveis", esclarece em comunicado o laboratório. 

Localizadas na Grande Lisboa, estão disponíveis em 2025
Com o objetivo de reforçar a presença junto das populações e proporcionar um acompanhamento ainda mais próximo da saúde dos...

Projetadas com o objetivo de assegurar cuidados de saúde para toda a família, as unidades de proximidade vão disponibilizar consultas de Medicina Geral e Familiar, Medicina Ocupacional, Medicina Dentária, Psicologia e Nutrição e, igualmente, cuidados de Enfermagem, tratamentos, análises clínicas e outros exames essenciais, de forma conveniente e com a qualidade clínica distintiva da marca CUF. 

As unidades de proximidade, localizadas em zonas de fácil acesso e adaptadas ao quotidiano da vida atual,  garantem uma resposta ajustada às necessidades de cada pessoa, permitindo uma jornada de cuidados de saúde baseada num acompanhamento contínuo, com vista à promoção da saúde e prevenção da doença.  

Para o Presidente da Comissão Executiva da CUF, Rui Diniz, “o compromisso da CUF é promover cuidados de saúde de excelência, com qualidade clínica e proximidade às populações, permitindo uma melhor compreensão e resposta às suas necessidades. Desta forma, a CUF reforça essa proximidade e amplia a capacidade de acompanhar todos os elementos da família em todas as fases da sua jornada, desde a prevenção e promoção da saúde até aos cuidados mais complexos”.

A rede CUF passa assim a contar com uma rede integrada de hospitais, clínicas, unidades de proximidade, cuidados domiciliários, hospitalização domiciliária e canais digitais de teleconsulta e teleconsulta do dia, reforçando de forma consistente a acessibilidade aos cuidados de saúde, com o compromisso de melhorar continuamente a experiência dos cuidados prestados.

 
Dia 9 de novembro
Contando com o apoio da Câmara Municipal de Loulé, caminhada da Ortopedia marca o arranque da Campanha “Não Caia Nisso 2024” ,...

A campanha “Não Caia Nisso”, organizada pela Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT) há oito anos, conta com o apoio da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) e o alto patrocínio da Presidência da República. Desde o seu lançamento, a iniciativa tem como objetivo reduzir o número de quedas entre idosos, alertando para a importância de medidas preventivas, como o fortalecimento físico, a adaptação dos espaços domésticos e a informação adequada sobre os riscos.

Para a edição de 2024, a SPOT introduz um novo formato para a campanha, com mais intervenientes e uma presença reforçada nos meios de comunicação. Esta reformulação visa aumentar a visibilidade e atrair o interesse de novos parceiros e apoiantes, promovendo ainda mais o debate sobre a segurança dos idosos em casa e em locais públicos. Com uma presença significativa na imprensa e uma aposta em ações locais, como a caminhada em Vilamoura, a campanha quer alcançar um público mais amplo e sensibilizar a sociedade para a importância de pequenas mudanças que podem ter um impacto enorme na qualidade de vida dos idosos.

Além de chamar a atenção para a prevenção de quedas, a caminhada pretende também incentivar o envelhecimento ativo e promover o exercício físico regular como uma forma eficaz de aumentar a estabilidade e a confiança dos mais velhos.

A Caminhada decorre, dia 9 de novembro, pelas 08h00. O ponto de encontro é o Centro de Code Congressos do Algarve, em Vilamoura, frente à Marina de Vilamoura.  Os primeiros 100 participantes vão receber uma t-shirt alusiva à campanha. As inscrições podem ser feitas aqui: https://forms.gle/fg6GZkywc1xx3FyP7

Dia 9 de novembro
A “Mamãs Sem Dúvidas” vai realizar um novo evento online “Barrigas Ativas”, no próximo dia 9 de novembro. Uma iniciativa para...

Sob a orientação de Joana Pereira, Personal Trainer e especialista em Exercício na Gravidez e Pós-Parto, as grávidas aprenderão a desenvolver uma rotina diária de treino, composta por exercícios adaptados que respeitam os limites impostos pela gestação. Ao participar, as futuras mamãs sentir-se-ão seguras e confiantes ao incorporar a atividade física no seu dia a dia.

A prática regular de exercício físico, com o acompanhamento adequado, durante a gravidez é fundamental, já que não só fortalece a musculatura e melhora a postura, mas também alivia dores comuns, aumenta a flexibilidade e reduz a sensação de stress e ansiedade, permitindo uma gestação mais saudável e confortável.

A inscrição para o evento é gratuita, mas obrigatória, podendo ser efetuada através do seguinte link: https://mamassemduvidas.pt/ciclo/.

Guia feito a pensar nos cuidadores informais
O papel do cuidador informal é fulcral para a qualidade de vida da pessoa dependente, sendo um desafio que implica resiliência,...

Reconhecendo a falta de literacia sobre este tema e de modo a capacitar todos aqueles que se assumem como cuidadores informais, Isabel Lucas e Rita Marques, especialistas em Enfermagem de Reabilitação, escreveram o livro “Cuidar, Confortar e Recuperar - Estratégias para o cuidador informal da Pessoa Dependente”, com chancela da editora Lidel Saúde e Bem-Estar.

Neste livro são analisadas estratégias práticas para lidar com as exigências de cuidar de uma pessoa dependente, explorando a vertente emocional e afetiva intrínseca a todos os gestos, olhares e momentos partilhados entre o cuidador e a pessoa que é cuidada. Um livro que convida a refletir sobre a relevância do cuidado físico e emocional e as relações que se iniciam e se desenvolvem neste processo.

“Ser um cuidador informal é mais do que uma tarefa, é um ato de amor incondicional, uma demonstração de compaixão e empatia que transcende as palavras. É estar presente nos momentos difíceis, acalmar as angústias, confortar as dores e, acima de tudo, manter a esperança viva, mesmo nos momentos mais desafiantes. Este livro, (…) não é apenas uma fonte de orientação e informação, mas também um refúgio de conforto e inspiração para todos os cuidadores informais (…)”, escreve Ana Fonseca, Presidente do Conselho de Enfermagem da Ordem dos Enfermeiros, no prefácio. 

Nesta obra é também possível encontrar diferentes estratégias de reabilitação para desenvolver as alterações de comunicação, a atividade e descanso, e a reabilitação motora e cognitiva. Inclui esquemas e imagens que irão ajudar o cuidador a compreender melhor como poderá ajudar nas atividades diárias, desde a movimentação até ao apoio na alimentação e higiene pessoal.

“Através de exemplos práticos e exercícios, as autoras proporcionam aos cuidadores as competências necessárias para lidar com as mais diversas situações do dia a dia. (…) A leitura deste livro é essencial para todos os cuidadores informais que procuram excelência no seu papel, enquanto preservam a sua saúde e bem-estar, escreve Eugénia Neves e André Novo, Revisores do manual. 

O livro realça também a importância de o cuidador não se esquecer de si próprio pois cuidar de terceiros modifica os hábitos e as rotinas de quem cuida, obrigando a uma presença quase permanente junto dos mesmos.

Apoio à investigação e inovação
O Grupo Simoldes doou 1,6 milhões de euros à Fundação Champalimaud para apoiar o desenvolvimento de um programa de investigação...

O programa de investigação em Cancro da Mama da Fundação Champalimaud é composto por grupos dedicados a todos os aspetos relacionados com a doença, desde o diagnóstico aos tratamentos. O objetivo é melhorar a qualidade de vida e a sobrevivência dos pacientes, utilizando tecnologias de ponta que combinam novas técnicas e métodos com a prática clínica para melhor servir os doentes.

A doação do Grupo Simoldes apoia diversos projetos inovadores de investigação organizados em cinco grupos principais: qualidade de vida e exercício físico; cirurgia digital; Inteligência Artificial aplicada à cirurgia do cancro da Mama; e registo e desenvolvimento de parcerias com outras entidades. 

Esta doação, sublinha-se em comunicado, vai permitir que a Fundação Champalimaud continue a sua missão de promover a investigação de excelência e a inovação no tratamento do Cancro da Mama. 

Saúde Oral
A cárie afeta 90% da população, resulta da ação de bactérias específicas e pode causar a destruição

Como as Cáries se formam?

Quando ingerimos alimentos como doces ou bolos, ricos em hidratos de carbono, eles vão sofrer decomposição pelas bactérias cariogénicas e resultar em ácidos que dissolvem a parte mineral dos dentes. Deste processo, resultam lesões de cárie. Este processo é ainda mais eficaz quando a ingestão destes alimentos ocorre fora das refeições ou antes de deitar.

Dentes erupcionados recentemente, com uma anatomia mais complexa e que se localizam mais a posterior na nossa boca, levam ao desenvolvimento precoce de lesões de cárie.

Sintomas e Diagnóstico: Quando a Cárie Causa Dor

No início, quando as cavidades ainda são pequenas os sintomas identificados são pouco significativos, mas em cavidades profundas ocorre o contrário, podendo surgir dor ao frio, quente ou doce, ou esta ser até espontânea. Nestes casos, é preciso tratar, substituindo parte da estrutura de dente perdido. Isto pode ser realizado com materiais como resinas compostas, da mesma cor natural do dente, mas quando a perda de estrutura é elevada pode ser necessário prótese fixa, que envolve trabalho laboratorial. Por vezes, é também necessário substituir estes materiais se os mesmos fraturarem ou se ficarem infiltrados por cárie.

Manutenção e Cuidados com as Restaurações

É muito importante manter os cuidados de higiene oral, escovagem dos dentes pelo menos duas vezes ao dia e passagem do fio dentário, ajuda a remover a placa bacteriana e prevenir novas lesões de cárie. A visita regular ao médico dentista também deve fazer parte destes cuidados.

Por fim, alguns alimentos e bebidas podem alterar a cor superficial de algumas restaurações em resina composta, alguns exemplos são o café, o chá, etc… Por isso, principalmente nas restaurações nos dentes mais visíveis, o consumo destes produtos deve ser evitado, com principal importância nas primeiras horas após a realização destas restaurações.

Uma boa higiene oral, associada a uma alimentação equilibrada e à redução do consumo de açúcar, pode minimizar significativamente o risco de desenvolvimento de cáries. E, caso as lesões já existam, o tratamento precoce e a manutenção adequada das restaurações são essenciais para preservar a saúde dos seus dentes. 

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Jornalistas deverão enviar os trabalhos até 31 de janeiro
A Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental (SPPSM) em parceria com a Johnson & Johnson Innovative Medicine...

Cientes do papel imprescindível dos meios de comunicação social em informar, difundir e sensibilizar a população, a SPPSM e a farmacêutica do grupo Johnson & Johnson renovam o seu compromisso com a literacia voltando a reconhecer o trabalho dos jornalistas numa área tão sensível como esta.

O Prémio de Jornalismo em Psiquiatria e Saúde Mental distinguirá as melhores peças jornalísticas na área da Saúde Mental que tenham sido publicadas nos vários meios de comunicação: imprensa, televisão, rádio ou online.

Podem concorrer todos os jornalistas, com carteira profissional válida, residentes em Portugal continental e Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, cuja peça jornalística tenha sido publicada ou disseminada num meio de comunicação.

“Nestes quatro anos temos visto um maior interesse por parte dos jornalistas e uma crescente necessidade de informar e sensibilizar cada vez mais para tudo o que envolve a saúde mental.”, disse João Bessa, presidente da SPPSM.

João Condeixa, Diretor de External Affairs da J&J Innovative Medicine Portugal, sublinha: “o trabalho jornalístico de qualidade é um caminho importante para o reforço da literacia do doente, que é um pilar fundamental para a companhia. Para a Johnson & Johnson distinguir estes trabalhos é evidenciar a importância da saúde mental no panorama nacional”.   

O Prémio de Jornalismo em Psiquiatria e Saúde Mental terá um valor total de 8.000€, prevendo a atribuição de quatro prémios em quatro categorias: televisão, imprensa, rádio e online, com um valor individual de 2.000€ cada.

As candidaturas poderão ser submetidas no site da SPPSM a partir de 1 de novembro de 2024 até 31 de janeiro de 2025. Para envio dos trabalhos e mais esclarecimentos, por favor, enviar mail para: [email protected].

A 4ª edição do Prémio Jornalismo em Saúde Mental conta como júri: João Marques Teixeira (Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental), João Bessa e Gustavo Jesus (membros da SPPSM), Eugenia Vispo (Johnson & Johnson Innovative Medicine) e Joaquina Castelão (FamiliarMente).

Dados revelados pela American Academy of Sleep Medicine (AASM)
A menopausa marca uma fase desafiante na vida da mulher, durante a qual as alterações hormonais trazem consequências...

A AASM estima que até 50% das mulheres na menopausa enfrentem dificuldades com o sono, com destaque para os conhecidos afrontamentos e suores noturnos, que são responsáveis pela fragmentação do sono. Mas não só: durante a menopausa, muitas mulheres relatam um aumento da incidência de insónias, seja pela dificuldade em adormecer, ou pela dificuldade em manter um sono contínuo, devido a despertares frequentes e maior dificuldade em voltar a adormecer. Outros sintomas comuns são os despertares noturnos frequentes, a sensação de sono não reparador, o cansaço ao despertar, o estado de espírito mais depressivo ou ansioso.

Com as alterações hormonais e o aumento de peso, o ressonar torna-se muito comum na mulher nesta fase da vida. Além da roncopatia simples, também a apneia do sono – paragens respiratórias durante o sono – se torna mais prevalente, com até um terço das mulheres a relatar este problema. Os sintomas mais comuns na apneia do sono são a sonolência diurna excessiva, o ressonar e as paragens respiratórias.

Outro distúrbio frequentemente diagnosticado nesta fase é a síndrome das pernas inquietas, caracterizado por uma sensação desconfortável nas pernas e uma necessidade irresistível de as mover, que tende a agravar-se durante a noite e com o repouso, afetando mais de metade das mulheres na menopausa.

"É essencial que as mulheres na menopausa reconheçam estes distúrbios do sono e saibam que existe tratamento. A adoção de uma boa higiene do sono pode ser uma ferramenta crucial de prevenção, mas, acima de tudo, é fundamental procurar ajuda especializada. O acompanhamento especializado em medicina do sono serve para isso mesmo, para encontrar estratégias terapêuticas que ajudam as mulheres a recuperar a qualidade do sono e, desta forma, o bem-estar físico e mental”, explica Vânia Caldeira, médica pneumologista e especialista em Medicina Sono na Clínica Hugo Madeira.

E assinala a data com discussão sobre o Passado, Presente e Futuro
A Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) celebra, no próximo dia 4 de novembro, 41 anos de história e promove um...

O evento vai contar com a presença de Jorge Correia Pinto (Presidente da Escola de Medicina da Universidade do Minho); Miguel Castelo Branco (Diretor da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior); Ana Galvão (professora coordenadora no Instituto Politécnico de Bragança, em representação da Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde); André Cardoso (Presidente do Conselho Nacional de Juventude); Sara Moura (Conselho Nacional do Médico Interno) e o deputado Carlos Barbosa (Grupo Parlamentar do CHEGA).

A sessão de abertura está agendada para as 16h30, pela mão de Rita Ribeiro, Presidente da ANEM e por Jorge Correia Pinto.

Além da mesa redonda "Discussão do passado, presente e futuro da Federação", a iniciativa inclui a nomeação da médica Maria José Campos para o Quadro de Honra da ANEM, a quem caberá o discurso de encerramento. 

Este evento termina com a atuação da Tuna de Medicina da Universidade do Minho.

Investimento de 424 milhões de dólares
A Bayer celebrou um acordo de licenciamento exclusivo com a Dewpoint Therapeutics, Inc. para um programa de doenças do coração...

“Um dos maiores desafios na descoberta de medicamentos está associado com o proteoma humano que ainda não tem uma abordagem terapêutica dirigida”, disse Juergen Eckhardt, MD, Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Licenciamento da Divisão Farmacêutica da Bayer. “O paradigma emergente dos condensados biomoleculares está a expandir o espaço tradicional de alvos de medicamentos para moléculas pequenas, revelando novos alvos e novas abordagens para alvos anteriormente intratáveis. Estamos entusiasmados por fazer parte desta nova onda de inovação juntamente com a Dewpoint Therapeutics, pois a nossa ambição é disponibilizar medicamentos com potencial de transformar o tratamento das doenças do coração com as maiores necessidades não atendidas.”

A cardiomiopatia dilatada (CMD) é uma doença do músculo cardíaco em que os ventrículos aumentam de tamanho e têm dificuldade em bombear o sangue de forma eficaz. O programa licenciado centra-se num método inovador para abordar uma forma específica de CMD ligada a mutações que levam à formação de condensados associados à doença. Esta forma de CMD é uma condição grave com necessidades médicas significativas não atendidas, caracterizada por insuficiência cardíaca de início precoce e arritmias frequentes com risco de vida.

“Estamos entusiasmados com as novas descobertas viabilizadas pela nossa colaboração com a Bayer, que têm imenso potencial para transformar o tratamento da CMD”, disse Ameet Nathwani, CEO da Dewpoint Therapeutics. “O licenciamento do primeiro programa de descoberta realça a validação científica da nossa abordagem patenteada baseada em condensados, que identifica e tem como alvo os fatores de condensado subjacentes a doenças complexas. As descobertas pré-clínicas neste programa sugerem que uma pequena molécula modificadora de condensado pode reverter o processo fundamental da doença. Estamos muito satisfeitos que a Bayer tenha exercido a sua opção de licenciar este programa entusiasmante que fortalecerá ainda mais a nossa colaboração contínua para explorar tratamentos inovadores para doenças cardiovasculares e renais.”

A Dewpoint Therapeutics receberá um pagamento inicial e pagamentos adicionais associados a objetivos de desenvolvimento e comerciais no valor total estimado de 424 milhões de dólares, excluindo royalties. Esta colaboração resulta da participação da Bayer na ronda de financiamento de Série A de janeiro de 2019 da Dewpoint através da Leaps by Bayer, a unidade de investimento estratégico da Bayer.

Dia 22 de novembro
A comunidade digestiva vai reunir-se na décima edição do Encontro de Enfermagem em Gastrenterologia, no dia 22 de novembro. O...

Organizado pela equipa de enfermagem de Gastrenterologia do Hospital CUF Porto e pela CUF Academic Center, o evento, de periodicidade anual, tem como principal objetivo a partilha e troca de experiências e conhecimentos dirigidos para toda a comunidade clínica, em particular para a enfermagem. 

Entre palestras e mesas redondas, orientadas por um painel constituído por vários profissionais da CUF e outras instituições, a sessão conta com um programa inteiramente dedicado à Gastrenterologia, onde serão abordadas temáticas fundamentais a uma melhor prática diária, com foco numa maior qualidade para o cliente, como a implementação de novas técnicas.  

Nesta edição destacam-se temas como o papel do enfermeiro na inovação, a gestão de conflitos e, ainda, a aplicação à área da saúde do Crew Resource Management, uma ferramenta fundamental utilizada na aviação para maximizar a segurança e eficiência. 

O evento vai decorrer entre as 8h30 e as 18h30, no Auditório do Hospital CUF Porto. Os profissionais de saúde interessados em participar, poderão inscrever-se através deste link, onde também é possível consultar o programa completo. 

Causas, sintomas e tratamento
A luxação do ombro, também conhecida como ombro deslocado, é uma lesão comum que afeta a articulação

O que é a Luxação do Ombro?

A luxação do ombro ou ombro deslocado ocorre quando a cabeça do úmero é forçada para fora da cavidade glenoide devido a uma forte pressão ou movimento abrupto.

Isto resulta na separação da articulação, levando à dor intensa e à incapacidade de mover o braço normalmente.

A luxação do ombro pode ser classificada como luxação anterior (mais comum), luxação posterior, luxação inferior ou luxação multidirecional, dependendo da direção em que a cabeça do úmero se desloca.

Causas da luxação do ombro

A luxação do ombro pode ser causada por diferentes fatores, incluindo:

  • Trauma direto no ombro, como quedas ou impactos fortes.
  • Movimentos bruscos do braço, especialmente quando o ombro está em posição de abdução (afastado do corpo) e rotação externa.
  • Participação em desportos de contato ou atividades físicas que envolvam movimentos repetitivos do ombro.

Sintomas da Luxação do ombro

Os sintomas da luxação do ombro podem incluir:

  • Dor aguda e intensa no ombro.
  • Deformação imediata da região afetada.
  • Incapacidade de mover o braço normalmente.

Diagnóstico da Luxação do Ombro

O diagnóstico da luxação do ombro é realizado por um médico, geralmente um ortopedista, que examinará o ombro e solicitará exames de imagem, como radiografias, ressonância magnética ou tomografia computadorizada, para confirmar a lesão e avaliar a extensão do deslocamento.

Como Prevenir a Luxação do Ombro

Alguns passos podem ser tomados para reduzir o risco de luxação do ombro, incluindo:

  • Evitar movimentos bruscos ou sobrecarga do ombro.
  • Fortalecer os músculos do ombro por meio de exercícios de fortalecimento.
  • Praticar desporto de forma segura e utilizar equipamentos de proteção adequados.

Tratamento da Luxação do Ombro

O tratamento inicial para uma luxação do ombro geralmente envolve a redução do ombro deslocado, que é a redução manual da cabeça do úmero na cavidade glenoide.

Este procedimento deve ser realizado por um profissional de saúde treinado e pode ser acompanhado por sedação ou anestesia local para minimizar o desconforto do paciente.

Após a redução, o médico pode imobilizar o ombro usando um suspensor braquial para permitir que os tecidos lesionados cicatrizem adequadamente.

Recuperação após a luxação do ombro

A recuperação após uma luxação do ombro pode variar dependendo da gravidade da lesão e da adesão do paciente ao tratamento.

É mandatório uma avaliação por um Ortopedista especialista em Ombro após o primeiro episodio de luxação. Serão requisitados exames para o correto diagnóstico das lesões articulares que ocorreram para poder orientar o paciente no melhor tratamento possível.

Nalguns casos selecionados pode ser necessário uma intervenção cirúrgica após o primeiro episódio de luxação do ombro. Nos restantes, opta-se pelo tratamento conservador que inclui um período de imobilização seguido de um programa de reabilitação.

A imobilização do ombro geralmente é mantida por algumas semanas para permitir a cicatrização dos tecidos.

Após a imobilização, a fisioterapia é frequentemente recomendada para ajudar a recuperar a amplitude de movimento, fortalecer os músculos do ombro e prevenir recorrências.

A recuperação completa pode levar de algumas semanas a alguns meses, dependendo da gravidade da lesão e da resposta do paciente ao tratamento.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Fundação Champalimaud
O sistema imunitário foi sempre visto como tendo apenas uma função de defesa contra as infecções.

Para que o nosso corpo consiga transformar eficientemente em gordura o excesso de hidratos de carbonos que ingerimos, no processo de “lipogénese”, são precisas duas coisas. Primeiro, os linfócitos de tipo T-gama-delta do sistema imunitário, que estão presentes em grande quantidade no tecido adiposo (vulgo gordura), têm de produzir uma substância “gatilho” da lipogénese, chamada IL-17. 

Segundo, tem de haver uma regulação temporal muito fina dessa produção, governada pelos “relógios” moleculares internos daquelas células imunitárias, de forma a fazer coincidir a produção de IL-17 com os períodos de maior abundância de hidratos de carbono a transformar.

Estas são as conclusões de um estudo publicado na revista Nature por uma equipa internacional na qual se incluem dois cientistas da Fundação Champalimaud.

“O que este trabalho vem demonstrar é que há uma grande parte do nosso metabolismo que é regulado por células do sistema imunitário”, diz Henrique Veiga-Fernandes, Investigador Principal do Laboratório de Imunofisiologia na Fundação Champalimaud – e um dos co-autores seniores do novo estudo. 

“Concretamente”, acrescenta o investigador, “mostrámos que há um tipo de linfócitos que produz uma substância chamada IL-17, que permite às células do tecido adiposo, os adipócitos, transformarem em gordura e armazenar o excesso de hidratos de carbono que ingerimos na nossa dieta. De outra maneira, esses excessos causariam desequilíbrios no sangue”, com consequências nefastas para a nossa saúde. 

“Trata-se de um mecanismo que, ao longo da evolução, foi essencial para os mamíferos conseguirem fazer reservas de energia em previsão de períodos de escassez de alimentos”, enfatiza Veiga-Fernandes.

Mas todos sabemos que, actualmente, a acumulação de gordura no corpo é um dos maiores problemas de saúde nos países mais desenvolvidos, porque a maior parte da população nunca tem défice de calorias e ingere hidratos de carbono em excesso, armazenando gordura indesejada. Aliás, o processo de lipogénese fica alterado em várias doenças graves da “vida moderna”, tais como o cancro, a síndrome metabólica e a obesidade. 

Veiga-Fernandes sugere que os resultados obtidos podem, no futuro, ser utilizados para combater os efeitos prejudiciais do excesso de gordura no tecido adiposo, abrindo caminho para o desenvolvimento de novos fármacos que inibam a lipogénese.

Foi Lydia Lynch, Investigadora Principal na Universidade de Princeton e também co-autora sénior, que convidou os dois investigadores da Fundação Champalimaud – Veiga-Fernandes e Miguel Rendas, este último co-segundo autor do estudo – para esta colaboração. “[Os outros coautores] exploraram os processos pelos quais os linfocitos gama-delta controlam a lipogénese e nos desvendámos a regulação circadiana dessas mesmas células e da IL17”, resume VeigaFernandes. 

Mais precisamente, o contributo português para o novo trabalho foi a identificação de como os linfócitos T-gama-delta produzem IL-17 seguindo ritmos biológicos muito precisos. “Estudámos o ritmo circadiano (dia/noite), a ‘alteração da hora’ dos linfócitos T-gama-delta e a consequente desregulação da expressão da IL-17.”

"É como se estas células tivessem um relógio dentro de si que lhes permite produzir IL-17 em momentos muito definidos durante o dia [ou da noite, no caso dos ratinhos, porque são animais noctívagos], de forma que a produção de gordura pelo tecido adiposo corresponda às alturas em que há uma maior disponibilidade de hidratos de carbono” vindo dos alimentos, explica ainda Veiga-Fernandes.

Estes timings são tanto mais importantes quanto a IL-17 é uma substância que promove a inflamação. Ora, se a IL-17 fosse produzida em permanência, poderia dar origem a doenças inflamatórias perniciosas. 

Sistema imunitário multi-tasking

A primeira lição a retirar deste trabalho, diz Veiga-Fernandes, é que o sistema imunitário, que normalmente associamos à resposta contra as infecções e ao combate contra o cancro, é também muito importante na regulação de um aspecto fundamental da nossa vida: o nosso metabolismo. “E a segunda, muito importante, é que este processo é regulado de forma muito fina, é uma espécie de relógio suíço”. Cabe aqui dizer que a produção de IL-17 não é induzida pela alimentação, mas que coincide, possivelmente como fruto da evolução, com os períodos em que estamos mais activos.

Esse relógio suíço é susceptível de ficar desacertado? “O que o nosso artigo também demonstra é que um dos factores mais importantes na regulação deste relógio é a exposição à luz – ou, melhor dizendo, o ciclo de luz e escuridão, ou ciclo circadiano”, responde Veiga-Fernandes. Um processo muito provavelmente mediado pelo centro principal de detecção da luz, situado no cérebro. 

“Apesar de neste trabalho, não termos analisado em detalhe os factores que alteram a hora destes linfócitos, é muito provável que o relógio do metabolismo seja influenciado por mudanças de fusos horários ou de padrões de sono”, explica o investigador. Isso acontece em pessoas que trabalham por turnos, ou que estão em constante jetlag porque viajam frequentemente por razões profissionais. Também poderá acontecer em pessoas com doenças do foro psiquiátrico ou que têm insónias e comem e dormem fora de horas. “O ritmo biológico, apesar de intrínseco, não é imutável”, diz Veiga-Fernandes. “Adapta o nosso organismo a alterações do ambiente e modo de vida”, acrescenta.

Normalmente, quando mudamos de fuso horário esporadicamente, o relógio do sistema imunitário adapta-se. Mas o facto de estar constantemente a alterá-lo faz com que a produção de IL-17 se torne assíncrona e possa conduzir a doenças cardiovasculares, diabetes, fígado gordo, cancro, etc. 

“O que acontece, muito frequentemente, com os estilos de vida modernos, é que não precisamos de ir para as antípodas para avariar o relógio e não conseguir reacertá-lo”, salienta o investigador. “É o nosso comportamento que se encarrega disso.”

“É muito interessante”, conclui Veiga-Fernandes, “que a associação entre os nossos comportamentos, hábitos de risco e alterações do nosso sistema imunitário acabem por ter um impacto tão grande no nosso metabolismo e qualidade de vida. Porque estas alterações influenciam todas as células do nosso corpo, todos os órgãos, todos os tecidos. Enfim, definem em grande parte quem somos.”

 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Com o apoio científico da Associação Nacional de Displasias Ósseas (ANDO Portugal)
A Kyowa Kirin lança este mês, altura em que se assinala o Dia Internacional de Sensibilização para a hipofosfatemia ligada ao...

O XLH Link é o primeiro espaço na web dedicado, em exclusivo, a esta patologia e dirigido aos doentes e às famílias, onde podem encontrar informações sobre a doença, as suas particularidades, os seus principais sintomas e a sua hereditariedade. Também se centra nas manifestações da XLH, uma vez que estas têm um impacto direto na qualidade de vida dos doentes e muitas das suas atividades diárias, como as tarefas domésticas, ir trabalhar, a higiene pessoal ou mesmo o sono noturno podem ser um desafio.

No XLH Link é possível ainda encontrar todas as informações relativas e necessárias sobre o que é a doença, como viver com ela, dicas para lidar com a dor, sintomas, informações importantes, vídeos de testemunhos e ainda como e onde procurar ajuda em caso de diagnóstico.

O site apresenta, inclusivamente, dicas de como comunicar com os médicos e especialistas, de modo a garantir que os doentes recebem os cuidados e o apoio de que necessitam.

A XLH é uma doença rara que ocorre na infância e afeta aproximadamente 1 em cada 20.000 pessoas. Caracteriza-se pela perda de fosfato na urina, o que faz com que os ossos não se mineralizem corretamente. Nas crianças, a doença pode causar raquitismo, deformações nas pernas, atraso no crescimento e dores. Os adultos podem sofrer de osteomalácia progressiva e de uma variedade de sintomas músculo-esqueléticos, como dores e rigidez nas articulações.

“Como companhia farmacêutica inovadora, trabalhamos para desenvolver medicamentos que ajudem as pessoas com doenças raras a melhorar a sua qualidade de vida. No entanto, para o conseguirmos, não nos podemos concentrar apenas na investigação, temos de conhecer de perto as necessidades dos doentes”, afirma Claudia Coscia, Diretora-Geral da Kyowa Kirin para a Europa do Sul, e acrescenta: “É, por isso, que o XLH Link foi criado com o objetivo de apoiar os doentes com esta doença, para estar ao seu lado, acompanhando-os e ao seu ambiente no processo de viver com XLH.”

Além disso, como pode ser difícil explicar a uma criança o que é uma doença rara como a XLH, o website oferece sugestões e recomendações para ajudar as famílias a explicar-lhes a doença através de conceitos fáceis de compreender.

O que precisa saber
A saúde oral é uma questão fundamental para a qualidade de vida das pessoas.

“Se as pessoas estiverem informadas do impacto que a saúde oral tem no bem-estar geral é meio caminho para cuidarem delas mesmas”, refere Sofia Cordeiro, Diretora Geral da Clínica Médis. “Além disso, se tiverem recomendações de como devem cuidar dos seus dentes, é possível desmistificar várias ações relacionadas com a saúde oral e tomar decisões informadas e conscientes”, acrescenta.

Mitos:

1. Bicarbonato branqueia os dentes. Muitas pessoas acreditam que o uso do bicarbonato de sódio é uma forma eficaz de branquear os dentes. No entanto, o uso excessivo pode danificar o esmalte dos dentes e causar sensibilidade.

2. Devo lavar os dentes imediatamente após cada refeição. Deve esperar cerca de 30 minutos antes de escovar os dentes após cada refeição para a saliva equilibrar o Ph que se alterou com a alimentação.

3. Mau hálito está sempre relacionado com falta de higiene. O mau hálito pode não estar apenas relacionado com a falta de higiene oral, existem outras causas associadas como desidratação, jejum prolongado e tabagismo.

4. Não se deve lavar os dentes quando a gengiva sangra. Se estiver a sangrar da gengiva deve igualmente escovar os dentes, mas deve usar uma escova suave ou de média rigidez, pasta dentífrica adequada e bochechar com elixir.

5. Devemos colocar a maior quantidade de pasta dentífrica possível na lavagem. O verdadeiro responsável pela limpeza dos dentes é a escova e a própria escovagem. A pasta aplicada não deve ser maior do que o tamanho de uma ervilha.

Verdades:

1. O uso do fio dentário é fundamental para prevenir cáries e doenças gengivais.

2. Beber muito café ou chá, tabaco e refrigerantes, escurece os dentes. Tudo o que inclui corantes contribui para as tais manchas amarelas nos dentes.

3. A escovagem mais importante do dia é antes de dormir, isto porque, quando dormimos a produção de saliva é menor e quase não há movimento da língua, o que dificulta a eliminação dos restos de comida.

4. Visitas regulares ao dentista são essenciais para detetar problemas precocemente e evitar complicações mais graves.

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo integrou projeto dedicado à criação de metodologias de formação para professores universitários
O caminho a percorrer no sentido de uma educação superior acessível a todos ainda é longo, mas o futuro é promissor. Depois de...

Segundo dados recentes, resultado das informações recolhidas por David Sotto-Mayor Machado – docente e investigador na Atlântica, e coordenador do i-HETP – e pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (2022), estavam inscritos no ensino superior português, no ano letivo de 2021/2022, 2.779 estudantes com deficiência. Não obstante o aumento face ao ano anterior – mais sete por cento – e a redução dos casos de abandono escolar – menos 20 por cento –, estes alunos enfrentam, ainda, barreiras significativas, exacerbadas por uma lacuna na formação dos professores universitários.

Maioria dos docentes assume necessidade de formação

É consensual. A necessidade de formação complementar no âmbito do apoio a estudantes com deficiência na sala de aula foi expressa por quase 82 por cento dos docentes, com 78 por cento a evidenciar esta mesma necessidade para o ensino à distância. Mais de metade (55 por cento) revelou, inclusivamente, sentir-se desafiado pela atual experiência de ensino a alunos com necessidades educativas especiais (NEE), e apenas 41 por cento considera que as suas instituições compreendem a importância de garantir as competências pedagógicas necessárias a uma educação mais inclusiva.

Apesar de só 32 por cento dos inquiridos afirmar que já recebeu formação neste âmbito, verifica-se um desejo generalizado de mudança. A esmagadora maioria (cerca de 94 por cento) concorda com a relevância de adaptar os métodos de ensino para que se tornem acessíveis a todos, destacando ainda o interesse em compreender as especificidades de cada deficiência e de criar um ambiente de sala de aula inclusivo. A importância de uma formação holística, que aborde tanto estratégias de ensino gerais como desafios específicos relativos à inclusão, foi uma das principais conclusões do estudo.

O inquérito, realizado em março de 2023, integrou o processo de avaliação de necessidades do projeto, contando com respostas de 452 professores universitários dos sete países parceiros. No seguimento do contributo da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) para a disseminação do questionário, uma porção significativa dos inquiridos (297) exerce funções em Portugal.

Movido pela vontade de desenvolver uma resposta integrada a estas necessidades, David Sotto-Mayor Machado revela que parte da inspiração para o i-HETP partiu da experiência pessoal: “Enquanto estudava, sofri uma lesão cerebral que resultou em algumas limitações, nomeadamente a nível da leitura e da escrita. Apesar do apoio que recebi da Atlântica, senti, face aos desafios que encontrei, a necessidade de procurar perceber o panorama da educação superior inclusiva”. A tese de mestrado e outros trabalhos de investigação sobre o tema “evidenciaram a urgência de preparar o corpo docente e não docente para acolher estudantes com NEE”.

O programa surgiu com o objetivo de suprir esta lacuna, conclui o responsável: “Queremos dotar os professores universitários e pessoal não docente de ferramentas e metodologias de ensino inclusivas. O foco do projeto não está na criação de soluções tecnológicas, como estudos anteriores que desenvolvi, mas na formação em boas práticas que promovam a inclusão plena dos estudantes com NEE em todas as dimensões da vida académica, incluindo a dimensão social”.

Programa de formação já está disponível online

A realização do inquérito e de focus groups em todos os países parceiros revelou-se fundamental para o desenvolvimento de um currículo completo, que assegure um ambiente de ensino inclusivo e a possibilidade de participar ativamente na vida académica, independentemente das necessidades específicas dos estudantes. O i-HETP disponibiliza sete módulos autónomos, que abordam diferentes dimensões de uma educação inclusiva. Além de uma introdução à pedagogia e acessibilidade digital, o programa inclui uma componente dedicada ao Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA), assim como módulos orientados para diversos tipos de deficiência – visual, auditiva e/ou de fala, física, intelectual e outras deficiências.

Terminada a fase piloto do projeto, que contou com 504 participantes de oito países e registou quase 26 mil visitantes únicos no domínio oficial, os diferentes módulos do i-HETP estão disponíveis em ihetp.org/pt, na página “Plataforma de Aprendizagem”. A flexibilidade é uma das características distintivas do programa, possibilitando que cada participante personalize a sua trajetória de aprendizagem e adapte a formação ao seu ritmo e disponibilidade horária. Com o projeto implementado, David Sotto-Mayor Machado espera “contribuir para a construção de um sistema de ensino que garanta às pessoas com deficiência a possibilidade de exercerem funções e cargos que se acreditava e fazia crer que eram incapazes de assumir”.

Dia 5 de novembro
A divulgação dos mais recentes avanços em aplicações de Inteligência Artificial (IA) nos cuidados de saúde, a partilha de...

“O seminário vai proporcionar uma visão aprofundada sobre as aplicações mais recentes da Inteligência Artificial nos sistemas de saúde, abordando os desafios e as oportunidades da sua integração prática,” refere Rui Sousa, diretor do S-Lab da Católica Porto Business School. Estão confirmadas as presenças de Cristina Trocin, investigadora na área da Inteligência Artificial aplicada à saúde (investigadora do Centro de Estudos de Economia e Gestão – CEGE - e docente da Católica Porto Business School), e de Gabriel Hanssen Kiss, engenheiro sénior do Operating Room of the Future no hospital universitário St. Olav, na Noruega.

Ao longo de uma hora e meia, os oradores terão a oportunidade de apresentar iniciativas de saúde digital em Portugal; dar um exemplo prático de IA em cenários clínicos, por Gabriel Hanssen Kiss (St. Olav's University Hospital, Noruega); abordar a IA generativa nos cuidados de saúde; falar sobre IA e ética responsável na saúde; mas também participar na mesa-redonda sobre desafios e oportunidades da IA e dos sistemas de saúde em Portugal, incluindo financiamento.

O Seminário "The Role of AI in Shaping the Future of Health Systems" realiza-se a 5 de novembro, a partir das 17h30, na Sala Porsche da Católica Porto Business School. A participação é gratuita, mas o registo é obrigatório.

No número dois da RPLS foca-se nos diferentes estágios da vida do indivíduo
A Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde (SPLS) acaba de lançar publicamente a segunda edição da Revista Portuguesa de...

O tema da edição deste semestre serve de base para os diversos artigos que exploram os desafios e oportunidades da literacia em diferentes fases da vida e em contextos variados, como saúde emocional, saúde digital e cuidados neonatais. A revista conta com contribuições valiosas de investigadores e especialistas que abordam temas como a promoção de memórias positivas durante o internamento neonatal e a capacitação dos pais para os cuidados ao recém-nascido. 

“Esta edição reúne mais um conjunto valioso de artigos na área crucial e multifacetada da literacia em saúde, com um foco especial em populações diversas e em diferentes estágios da vida, desde o ambiente neonatal até a vida adulta e a idade idosa, abrangendo, tanto a saúde física, quanto a emocional e mental”, explica Célia Belim, coordenadora científica do projeto. 

"Esta edição reforça a nossa missão de promover a literacia em saúde como um elemento crucial para o bem-estar da pessoa. Acreditamos que o conhecimento em saúde deve ser acessível a todos, e esta revista continua a ser uma ferramenta essencial para facilitar decisões informadas ao longo da vida”, continua. 

Entre os destaques desta edição, encontram-se artigos sobre a literacia em saúde digital e o seu impacto em Portugal, a utilização de inquéritos demográficos em África para avaliar a literacia em saúde e um estudo sobre a autoperceção de médicos quanto ao uso do Cheque Dentista para a pessoa idosa. 

"A RPLS pretende não só disseminar conhecimento, mas também inspirar novas investigações e promover práticas que contribuam para uma sociedade mais informada e saudável. Esta segunda edição, tão importante para a comunidade, revela justamente a necessidade de promovermos a saúde em todas as fases do indivíduo, desde o nascimento até à velhice", afirma Cristina Vaz de Almeida, presidente da SPLS. 

A publicação pode ser lida aqui
 

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