No âmbito do Dia Mundial da Menopausa que se assinala a 18 de outubro
A perimenopausa e a menopausa trazem várias mudanças físicas e hormonais na vida de uma mulher, impactando significativamente o...

1. Que alimentos consumir? 

Adotar uma alimentação equilibrada é essencial, pois não só contribui para o bem-estar geral e o controlo do peso, como também promove uma boa saúde digestiva.

2. Que exercícios fazer?

Praticar exercício físico regularmente também é fundamental. Manter uma vida ativa pode ajudar a aliviar sintomas como dificuldades em dormir e o aumento de peso. É importante adaptar a atividade física a esta nova fase e consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer programa de exercícios.

3. Como gerir o stress?

Gerir o stress é outra estratégia importante. O stress pode agravar os sintomas típicos desta fase. Explorar técnicas como meditação, respiração profunda ou atividades relaxantes pode fazer uma grande diferença.

4. Como controlar a temperatura corporal?

Manter uma boa hidratação é essencial, pois traz benefícios tanto para a saúde da pele como para o controlo da temperatura corporal, aliviando sintomas como as ondas de calor.

5. Como procurar ajuda?

Seja através de orientação médica para lidar com os sintomas da menopausa, ou apenas para compreender melhor o que está a acontecer, consultar profissionais de saúde é crucial durante este período de grandes mudanças, pois cada mulher é única e um acompanhamento médico personalizado é essencial para uma menopausa com mais qualidade de vida.

 
Para grávidas
A “Mamãs Sem Dúvidas” organiza no próximo dia 19 de outubro, entre as 10h30 e as 11h15, mais uma edição do evento online ...

A sessão vai ser conduzida por Joana Pereira, Personal Trainer e especialista em Exercício na Gravidez e Pós-Parto, que irá partilhar estratégias eficazes para a realização de exercício físico durante a gravidez, de forma segura e adaptada às necessidades desta fase.

"Praticar exercício de forma ajustada e com o acompanhamento adequado durante a gravidez, além de fortalecer a musculatura e o assoalho pélvico, contribui para a melhoria da postura, aumenta a flexibilidade, reduz dores e inchaços, e diminui a produção da hormona do stress (cortisol), que é prejudicial tanto para a grávida como para o bebé", explica em comunicado. 

A inscrição para o evento é gratuita, mas obrigatória. 

Plataforma da Medicare já foi apresentada
A plataforma Mastercare vai disponibilizar conteúdos exclusivos de saúde e bem estar da autoria de cerca de 200 especialistas...

O evento contou com a presença de especialistas de renome na área da saúde, como Tânia Gaspar, Filipa Jardim, Filipe Pinto e  Almeida Nunes, apresentador do programa "Médico em Casa".

A mesa redonda, moderada por Almeida Nunes, incluiu intervenções de especialistas na área da saúde mental, que discutiram a importância da educação nesta área. Durante este momento de partilha, sublinhou-se a relevância de abordar os desafios e as soluções associadas à saúde mental em Portugal. “Temos que normalizar a presença do psicólogo na vida das pessoas e não reservar este profissional apenas para as fases de doença", afirmou Filipa Jardim.

Uma das partes mais aguardadas do evento foi a apresentação do estudo "Saúde Geral dos Portugueses", realizado pela Marktest para a Medicare, onde foram discutidas as perceções e preocupações dos cidadãos sobre a saúde mental. “O stress está presente numa geração (18-34) muito mais jovem do que seria de esperar. Trata-se de uma geração muito mais voltada para o imediato e para a urgência do momento. É fundamental cuidar desta geração do futuro", revelou a porta-voz da Marktest.

“Pretendemos ter em pouco tempo cerca de 200 especialistas a falar de temas de saúde, através de conteúdos com uma linguagem descomplicada, acessíveis a todos e de forma gratuita. Muito se fala em fazer algo pela saúde mental, mas uma iniciativa como a Mastercare é algo de muito concreto – uma verdadeira ferramenta que pode fazer a diferença na qualidade de vida das pessoas", afirmou Rodrigo Castro, fundador e CEO da Educa-te, parceira da Medicare no projeto.

Catarina Real, Head of People and Wellbeing da Medicare, encerrou o evento destacando a importância de iniciativas como a Mastercare para promover o bem-estar da população. “As empresas devem preocupar-se em cuidar das suas equipas, o que implica uma abordagem atualizada ao contexto social atual, com desafios muito específicos", afirmou.

 
Financiamento de 850 mil euros
A Fundação ”la Caixa” concluiu o concurso 2024 do programa CaixaImpulse Inovação em Saúde, através do qual apoia 29 projetos...

Em Portugal, o concurso é realizado em colaboração com o BPI e em parceria com a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) . Do total de projetos premiados, nove são projetos de centros de investigação, hospitais e universidades portuguesas, que receberam um financiamento global de 850 mil euros. Nesta edição, a FCT financia um dos projetos portugueses selecionados na fase .

Entre os projetos portugueses financiados, destacam-se o desenvolvimento de um novo tipo de imunoterapia, baseada em linfócitos T de memória, para tratar tumores sólidos; o desenvolvimento de um dispositivo médico feito de nanocelulose bacteriana para regenerar a cartilagem e tratar a osteoartrite; e desenvolvimento de um método de diagnóstico preciso e não invasivo para o cancro da bexiga, com a integração de ultrassons e da imagiologia e recurso a inteligência artificial (IA).

Os projetos vencedores - de entre mais de 400 candidaturas recebidas - foram avaliados por seis painéis de especialistas e profissionais internacionais no domínio das ciências da vida e da saúde.

Por área de negócio, 12 do total de projetos selecionados pertencem ao domínio das terapias, 9 de diagnóstico, 7 de dispositivos médicos e 1 ao domínio da saúde digital. Em termos de financiamento, os projetos apoiados recebem, consoante o grau de maturidade do projeto, entre 50.000 e 500.000 euros para o desenvolverem nos próximos dois anos. Nesta convocatória, 16 projetos integram a fase 1 (até 50.000 euros); 11, a fase 2 (até 150.000 euros), e 2, a fase 3 (até 500.000 euros).

O programa é organizado em 3 fases para melhor responder às necessidades dos projetos, dependendo da sua natureza e maturidade:

Fase 1: destina-se a apoiar projetos que estejam a gerar uma prova de conceito da hipótese de valor de descobertas científicas para um ou mais potenciais ativos e a iniciar a procura de proteção dos direitos de PI.

Fase 2: destina-se a apoiar projetos que já tenham identificado e caracterizado o(s) ativo(s) y que necessitem de validação e desenvolvimento adicionais, e que estejam a aperfeiçoar o design do protótipo através da validação da utilização pretendida.

Fase 3: destina-se a apoiar projetos que estejam no caminho do registo regulamentar e necessitem de uma caracterização avançada do(s) ativo(s), devam aperfeiçoar estratégias de viabilidade financeira e/ou estejam a explorar modelos de exploração.

O programa permite que os projetos avancem para fases subsequentes, com apoio financeiro adicional, quando atingem marcos de desenvolvimento específicos e após uma avaliação pelo comité de avaliação.

Formação e apoio especializado a projetos

O CaixaImpulse Inovação em Saúde apoia projetos biomédicos na área da inovação e transferência, apoiando os investigadores na validação e definição da sua estratégia de exploração e valorização para aproximar os resultados da investigação do mercado. Além do apoio financeiro, os investigadores têm também acesso a mentoring, consultoria e apoio de especialistas internacionais em diferentes áreas do ecossistema de inovação.

Adicionalmente, os investigadores que lideram os projetos da fase 2 receberão 4 semanas de formação especializada em transferência de tecnologia, legislação de propriedade intelectual, apresentação a investidores e concretização de acordos comerciais.

Em 2015, a Fundação ”la Caixa” lançou este programa de apoio à inovação e transferência em biomedicina e saúde. Desde então, a Fundação ”la Caixa” atribuiu 24,7 milhões de euros para apoiar 231 projetos, que levaram à criação de 44 spinoffs, que por sua vez obtiveram cofinanciamento adicional, através de outros concursos ou de investidores privados, no valor de mais de 100 milhões de euros.

De 16 a 18 de outubro
De 16 a 18 de outubro, a Fundação Champalimaud (FC), em Lisboa, vai acolher o Simpósio Champalimaud 2024 (#CRSy24), intitulado ...

“Sabemos hoje que os tumores são mais do que apenas um aglomerado de células anormais”, afirma Ana Luísa Correia, co-Chair do Simpósio Champalimaud 2024 e investigadora principal do Laboratório de Dormência e Imunidade do Cancro na FC. “São na realidade populações celulares extremamente dinâmicas, que estão intrinsecamente ligadas ao resto do nosso corpo através de vasos, nervos, células imunitárias e hormonas. Estas ligações permitem que os tumores exerçam efeitos de longo alcance na sua progressão. Um tumor é como um bairro problemático de uma cidade: embora as condições locais determinem o que ali acontece, a área está também em constante comunicação com o resto da cidade”.

Tal como os bairros urbanos dependem de sistemas interligados – auto-estradas, redes eléctricas e pessoas – os tumores dependem do apoio externo dos sistemas do corpo: vasos sanguíneos (para nutrientes e oxigénio), sistema imunitário (muitas vezes manipulado pelos tumores para evitar serem detetados), sistemas nervoso e endócrino para crescerem, sobreviverem e se espalharem. Como salienta Correia, “para intervir eficazmente, temos de compreender melhor a forma como os tumores interagem com o corpo como um todo”.

A perspetiva ecológica também serve para perceber o aparecimento de metástases. “Tal como as comunidades humanas migram quando os recursos se tornam escassos, os tumores espalham-se para novos habitats quando o seu ecossistema local deixa de os sustentar”, explica Carlos Minutti, co-Chair do Simpósio e investigador principal do Laboratório de Imunorregulação na FC. “Esta complexidade é ainda influenciada por factores como a idade do doente, o sexo, a composição do seu microbioma e as influências externas como a dieta e o stress”.

Klaas van Gisbergen, investigador principal do Laboratório de Imunidade dos Tecidos na FC, explica o objetivo mais vasto do simpósio: “Este evento irá aprofundar a nossa compreensão da biologia complexa do cancro, tanto a nível local como sistémico. O nosso objetivo é desenvolver uma visão mais integrada da oncologia, que melhore a qualidade de vida dos doentes e reduza a mortalidade. Acreditamos firmemente que enfrentar este desafio multidimensional exige uma colaboração interdisciplinar e tecnologias avançadas, desde a edição genética e a análise de célula única até à biologia dos tecidos e as mais modernas abordagens computacionais”.

O CRSy24 reúne cientistas de renome internacional e mais de 270 participantes de 12 países vão apresentar os últimos avanços na investigação das interações cancro-corpo, promovendo a colaboração entre as comunidades de investigação básica e clínica. Para além de um vasto programa de palestras, o CRSy24 inclui sessões de posters, oportunidades de networking e atividades sociais.

 
"Grémio Nacional das Farmácias - Corporativismo e Saúde"
A Associação Nacional das Farmácias (ANF) promove, no dia 15 de outubro, pelas 10h00, o lançamento do livro "Grémio...

A obra leva-nos por uma viagem sobre o movimento associativo farmacêutico para, “através do estudo e análise da ação Grémio Nacional das Farmácias, organismo regulador que integrou a organização corporativa do Estado Novo a partir do final da década de 30, compreender a importância económica, social e política das farmácias em Portugal”.

O livro é uma parceria entre a Associação Nacional das Farmácias, a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa, o Arquivo Histórico das Farmácias e o Museu da Farmácia, e nasce de um projeto de investigação suportado no tratamento arquivístico do acervo documental do Grémio Nacional das Farmácias existente na ANF.

Ana Paula Pires, autora da obra é doutorada em história pela Universidade Nova de Lisboa e professora na Universidade dos Açores. É membro da direção do Instituto de História Contemporânea da NOVA FCSH e coordenadora do grupo “Economia, Sociedade, Património e Inovação” da mesma instituição.

O lançamento marca o arranque das Comemorações dos 50 anos da ANF, com a abertura da Cápsula do Tempo “Farmácia 2075”.

Durante um ano, até outubro de 2025, a cápsula irá recolher a visão, amplamente participada, do que será a farmácia daqui a 50 anos e será aberta em 2075, no Museu da Farmácia.

"Grémio Nacional das Farmácias – Corporativismo e Saúde" está disponível para aquisição na loja do Museu da Farmácia, em Lisboa, e também online.

 
Sessão informativa organizada em parceria com a SPEM
“Desmitificar a Esclerose Múltipla” é o mote da próxima sessão informativa do Projeto Saúde Mental 360º Algarve, promovido pela...

A iniciativa pretende sensibilizar a comunidade para esta doença crónica, dando a conhecer os seus sintomas, como procurar um diagnóstico e os diferentes tratamentos, de forma a contribuir para uma melhoria da qualidade de vida de quem vive com Esclerose Múltipla.

António Cunha, representante da SPEM, conduzirá esta sessão, que pretende aumentar o conhecimento da comunidade sobre a doença e assim contribuir para o bem-estar de quem vive com esclerose múltipla, bem como os seus familiares e cuidadores.

Ricardo Valente Santos, psicólogo e gestor do projeto Saúde Mental 360º Algarve, explica: “Há um ano que estamos no terreno a contribuir para uma maior literacia em saúde no Algarve. Esta sessão pretende ajudar a população a lidar com doenças crónicas de forma responsável, contribuindo para melhorar a saúde mental e a qualidade de vida dos doentes”.

Desde setembro do ano passado, o Projeto Saúde Mental 360º Algarve já chegou a quase 300 pessoas dos concelhos de Faro, Loulé e Olhão, em mais de 600 atividades.

O principal objetivo é colmatar a ausência de respostas na área da saúde mental no Algarve e assegurar que os idosos mais vulneráveis têm o apoio de que necessitam para a promoção da sua saúde física e mental.

Neste âmbito, as sessões informativas “Saúde em Dia” pretendem esclarecer a população algarvia sobre importantes temas relacionados com a área da saúde e prevenção e gestão da doença, através de uma comunicação simples e objetiva que desmitifica alguns conceitos. Para isso, contam com o importante apoio de profissionais de saúde e de associações de doentes associadas à Plataforma Saúde em Diálogo, que se juntam nesta missão de promover a qualidade de vida e o bem-estar da comunidade idosa do Algarve.

A sessão “Desmitificar a Esclerose Múltipla” é gratuita e aberta ao público em geral.

 
Recomendações
Desde o surgimento do primeiro dente, entre os 6 e 8 meses, é importante criar uma rotina de cuidado

Primeiros dentes: Como aliviar o desconforto?

Os primeiros dentes, geralmente, começam a surgir entre os 6 e os 8 meses de vida. Para muitos bebés, esta fase traz desconforto, mas existem formas de aliviar esses sintomas:

  • Mordedores.
  • Gaze molhada: Passar uma gaze molhada nas gengivas 2-3 vezes por dia pode ajudar a reduzir a inflamação e proporcionar algum alívio.

A primeira consulta no dentista deve ocorrer logo após o aparecimento do primeiro dente ou, caso não surja até ao primeiro ano de vida, deve ser feita uma avaliação obrigatória por um médico dentista.

Higiene oral: Quando começar e como fazê-lo corretamente?

Desde que o primeiro dente nasce, é importante que os pais comecem a cuidar da higiene oral do bebé.

Segundo as recomendações da Direção-Geral da Saúde, os cuidados com a escovagem variam conforme a idade:

  • Até aos 3 anos: A escovagem deve ser feita pelos pais, duas vezes por dia, com uma escova macia e uma pequena quantidade de pasta de dentes com flúor (1000-1500 ppm). A quantidade de pasta deve ser equivalente ao tamanho da unha do dedo mindinho da criança.
  • Dos 3 aos 6 anos: Nesta fase, as crianças começam a desenvolver a coordenação motora e podem praticar a escovagem sozinhas, mas sempre sob a supervisão dos pais. A quantidade de pasta de dentes continua a ser pequena, semelhante ao tamanho da unha do quinto dedo.
  • A partir dos 6 anos: A criança já pode escovar os dentes sozinha, embora os pais devam monitorizar se necessário. A quantidade de pasta aumenta para o tamanho de uma ervilha, mantendo a concentração de flúor recomendada (1000-1500 ppm).

O papel do flúor e o uso do fio dentário

O flúor presente nas pastas de dentes é fundamental para prevenir cáries. A sua aplicação regular através da escovagem é suficiente na maioria dos casos. No entanto, em situações mais graves, um dentista poderá recomendar a administração de gotas ou comprimidos de flúor, mas isso só deve acontecer após os 3 anos de idade e com indicação médica.

O fio dentário é outra ferramenta importante na higiene oral, pois ajuda a remover resíduos alimentares e placa bacteriana que se acumulam entre os dentes. A partir dos 8-10 anos, as crianças já possuem a destreza manual necessária para usarem o fio dentário sozinhas, os pais devem ensinar e acompanhar o processo.

Visitas regulares ao dentista

As consultas regulares ao dentista são fundamentais para garantir que a saúde oral das crianças está em dia. O acompanhamento desde cedo permite não só a prevenção de problemas como cáries, mas também o estabelecimento de uma relação de confiança entre a criança e o médico dentista, reduzindo possíveis medos.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
V Conferência SEM IR
Com o crescente impacto das alterações climáticas e a urgência de transitar para soluções energéticas mais sustentáveis, é...

A SEM IR, enquanto empresa de referência no setor das energias renováveis e climatização, vai realizar a sua 5ª Conferência no dia 24 de Outubro, sob o tema “Sustentabilidade – O Futuro Depende de Nós”.

Este evento contará com especialistas do setor e será uma plataforma importante para discutir as soluções mais recentes em eficiência energética e sustentabilidade. As inscrições podem ser realizadas no nosso site, onde estão também disponíveis mais informações detalhadas sobre a agenda e os oradores. Gostaríamos de solicitar o vosso apoio na divulgação desta conferência, uma vez que acreditamos que eventos desta natureza são cruciais para fomentar a transição energética em Portugal, trazendo impacto não só para o setor empresarial, mas também para a sociedade em geral.

A SEM IR é uma empresa de referência no setor das energias renováveis e climatização, dedicada a oferecer soluções sustentáveis para reduzir a pegada ecológica e promover a eficiência energética. Com uma vasta experiência no mercado, a SEM IR tem implementado projetos inovadores tanto a nível residencial como industrial, sempre com foco na sustentabilidade e na transição energética.

A V Conferência SEM IR, com o tema “Sustentabilidade – O Futuro Depende de Nós”, realiza-se no dia 24 de Outubro, na Quinta de Vale dos Mouros, em Aveiras. Este evento é uma importante plataforma de debate e partilha de conhecimento no setor das energias renováveis em Portugal. Esta edição contará com três painéis de discussão dedicados à transição energética, à inovação tecnológica e às oportunidades de financiamento e apoios para projetos sustentáveis.

São onze oradores de renome, entre especialistas e empresas de destaque, a conferência tem como objetivo explorar as soluções mais recentes e discutir os desafios e oportunidades no caminho para a autonomia energética. O evento reunirá os principais intervenientes do setor, proporcionando um espaço único de networking e reforço de parcerias, focado na promoção de um futuro mais sustentável e eficiente para empresas e indivíduos.

Pode consultar todas as informações em 

https://semir.pt/vconferencia.html

 

Idoso de 94 anos partiu de Macedo de Cavaleiros para uma Via Verde AVC
O novo Heliporto São João recebeu no final do dia de ontem, 10 de outubro, o primeiro doente emergente helitransportado. Vindo...

A equipa do INEM aterrou com o doente pelas 18h45, tendo o percurso demorado apenas 35 minutos. De acordo com o INEM, foram poupados 45 minutos neste trajeto que, anteriormente era feito sem o recurso a esta plataforma com ligação direta à Urgência.

Segundo Maria João Baptista, Presidente do Conselho de Administração da ULS São João, “é uma vitória do São João, dos profissionais, da cidade, do INEM, de todos nós. E para o bem de todos!”.

O Heliporto São João garante o acesso rápido e eficiente a cuidados altamente diferenciados, crucial na resposta a casos de trauma grave, sépsis, neurocríticos, entre outras situações. Nestes casos, seja em idade adulta ou pediátrica, os serviços de Urgência e Medicina Intensiva do São João são referência para a zona Norte do país, pelo que é necessário reduzir os tempos de transporte e diminuir os riscos associados à transferência de doentes. Além disso, o São João está integrado no plano de Proteção Civil regional e nacional, como componente central de resposta médica em casos de catástrofes naturais, acidentes de elevada dimensão, entre outros.

“Trata-se de uma doença em que tempo é vida. Todo o tempo perdido é órgão (neste caso, cérebro) que se vai perder, uma vez que, quando privadas de oxigénio pelo coágulo, as células cerebrais morrem. Todo o processo tem, por isso, de ser muito rápido e coordenado.”, explica Cristina Marujo, Diretora do Serviço de Urgência.

A infraestrutura recebeu há apenas uma semana a autorização emitida pela ANAC para operar voos de emergência médica. Construída de raiz em plataforma elevada, a infraestrutura possui ligação direta ao Serviço de Urgência e destina-se à operação de helicópteros de emergência médica, disponível 24 horas por dia, 365 dias/ano. 

O projeto de construção do Heliporto São João representa um investimento superior a 1 milhão e meio de euros e é cofinanciado pela União Europeia, através do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional, com o apoio da CCDR-Norte. 

Dia Mundial da Trombose assinala-se a 13 de outubro
Criado em 2014 pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostase (SITH) o Dia Mundial da Trombose

O que é a trombose e qual a sua importância?

A trombose resulta da formação de um coágulo (trombo) dentro de um vaso sanguíneo que pode bloquear parcial ou totalmente o fluxo sanguíneo. Pode ocorrer tanto em veias (trombose venosa) quanto em artérias (trombose arterial) e o coágulo pode soltar-se e migrar, embolizar. Geralmente ocorre em áreas onde a circulação é mais lenta, como as veias profundas das pernas (trombose venosa profunda), mas também pode atingir orgãos essenciais como pulmão, coração ou cérebro causando embolia pulmonar, enfarte agudo do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Estima-se que as complicações da trombose sejam responsáveis por 1 em cada 4 mortes a nível Mundial.

Quem tem risco de desenvolver trombose?

A trombose pode afetar pessoas de todas as idades, géneros, raças e etnias. Existem fatores de risco hereditários, mas as principais causas são preveníveis. Entre estas encontram-se as viagens longas, a desidratação, os anticoncecionais, a obesidade e o tabagismo. Também têm risco elevado doentes com cancro, insuficiência cardíaca, vítimas de trauma, doentes operados ou acamados durante muito tempo. Estima-se que 60% dos casos de trombose ocorrem durante ou após internamento hospitalar, afetando cerca de 10 milhões de doentes por ano e, por isso, a trombose é considerada uma das principais causas evitáveis de morte hospitalar.

Quando devo suspeitar de trombose?

No caso da trombose venosa profunda, os sintomas mais comuns incluem dor e edema numa das pernas, rubor e calor. Se tiver embolia pulmonar, os doentes podem desenvolver dispneia, dor no peito, palpitações e, em casos mais graves, tosse com sangue e perda de consciência.

Infelizmente, muitos casos podem evoluir de forma silenciosa. Por isso, é fundamental que os doentes com fatores de risco mantenham um seguimento regular junto do seu médico assistente.

Quando existe suspeita, podemos avaliar os D-dímeros no sangue (marcador da formação de coágulos no sangue) e o diagnóstico pode ser confirmado com um exame de imagem, com um ecodoppler para visualizar o coágulo no vaso, ou com uma angio-TAC do tórax se a suspeita for de embolia pulmonar.

Como posso prevenir a trombose?

Sendo os principais fatores de risco modificáveis, a prevenção é um dos pilares fundamentais no combate à trombose. Assim, as alterações do estilo de vida afiguram-se como muito importantes para evitar a trombose. Beber bastante água, não fumar e manter uma dieta saudável e equilibrada são formas de reduzir o risco. Para além disso, devemos manter-nos ativos e evitar longos períodos na posição sentado ou deitado. Estes são hábitos simples e eficazes, principalmente em viagens prolongadas, em doentes internados com capacidade para a marcha ou após cirurgias. Nestes doentes hospitalizados, pode mesmo ser necessário utilizar fármacos anticoagulantes para evitar a formação de coágulos.

Qual é a terapêutica da trombose?

O tratamento envolve o uso de anticoagulantes para impedir a sua recorrência. Em casos mais graves, podem ser necessários trombolíticos ou trombectomia. Quando existe contra-indicação à anticoagulação pode colocar-se um filtro na veia cava inferior para evitar embolia.

O Dia Mundial da Trombose é uma oportunidade para todos refletirmos sobre a importância da sua prevenção e diagnóstico precoce. Desde a sua criação têm sido realizadas diversas campanhas em todo o mundo para disseminar informações essenciais e este ano, sob o mote “Move Against Thrombosys” a SITH desafia-nos a ser mais ativos, a caminhar, a dançar, a correr contra a trombose. Vamos a isso então!

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
16 de outubro, em Lisboa
Como pode a Inteligência Artificial apoiar as instituições clínicas e entidades não lucrativas a prestar um melhor serviço de...

Responder a todas estas questões, analisar o impacto da tecnologia e da transformação digital no quotidiano das organizações e apresentar soluções tecnológicas que possam ir ao encontro dos desafios e necessidades dos profissionais da saúde e do terceiro setor, na prestação de um melhor serviço à comunidade, são os principais objetivos de um evento que a F3M irá realizar, a 16 de outubro, em Lisboa. 

Um dos principais destaques será o lançamento do Processo Clínico e Social da F3M, uma nova solução tecnológica, 100% web, que pretende ser um importante instrumento de trabalho para os profissionais dos setores da saúde e social. Nesta plataforma, que foi desenvolvida em proximidade e tirando partido do conhecimento e prática no terreno de médicos, enfermeiros e auxiliares, será possível organizar, registar e centralizar, em tempo real, toda a informação do utente, sem perda de dados e com total segurança e conformidade com a proteção de dados. 

“Acreditamos que este software será um importante aliado dos profissionais de saúde e do terceiro setor, possibilitando um atendimento ao utente mais personalizado. Além disso, permitindo a geração de relatórios detalhados, será possível ao profissional tomar decisões mais rápidas e assentes em informação sólida e concreta”, revela Pedro Faria Salgado, Gestor de Soluções para a Saúde, da F3M. 

“Para que os profissionais possam ter uma experiência imersiva e perceber claramente que vantagens poderão ter com esta ferramenta, vamos ter, durante a sessão, um laboratório onde poderão testar as diversas funcionalidades. É uma solução intuitiva que foi desenhada e desenvolvida para simplificar a experiência dos seus utilizadores”, indica o responsável. 

A par do Processo Clínico e Social, os profissionais terão, também, a possibilidade de abordar e discutir temas como a "IA nas PME e Entidades Não Lucrativas" e "Digitalização dos Serviços de Saúde". “São assuntos que estão na ordem do dia e aos quais as instituições não estão alheias. A tecnologia é um poderoso instrumento de trabalho que altera a rotina laboral, a gestão, os processos, e que torna tudo mais fluído, célere e simplificado. Integrar a inteligência artificial, por exemplo, nos procedimentos trará, com certeza, mais produtividade nas organizações e mais motivação entre as equipas. É algo que irá beneficiar, sem dúvida, o utente, já que o serviço se torna mais eficiente e personalizado”, atesta ainda Pedro Faria Salgado. 

Dirigido a profissionais das áreas da saúde e social e com a presença de especialistas e técnicos destes mercados, o evento da F3M decorre a 16 de outubro, no Showroom Altice Portugal, no Fórum Picoas, em Lisboa, com início às 9h30. É gratuito, mas requer inscrição prévia.

Dia Mundial das Doenças Reumáticas | 12 de outubro
A atualidade exige-nos olhar para estes dias com um enorme sentido de responsabilidade e foco centra

Sabe-se que metade dos portugueses terão sintomas decorrentes de uma doença reumática ao longo da sua vida. No entanto, importa reconhecer que as doenças reumáticas compreendem um conjunto muito heterogéneo de patologias e, por isso, com diferentes prevalências em que a fadiga, a incapacidade funcional e a depressão têm um impacto profundo na atividade laboral e na integração do individuo na sociedade.

Temos assistido a uma evolução ao longo dos anos na forma como encaramos o diagnostico e o aparecimento de novas terapêuticas. Desde o “ treat to target”, passando pela medicina baseada na evidencia até aos novos desenvolvimentos da Medicina de Precisão e do papel “incógnito” no momento da inteligência artificial, temos que perceber que todas estas formas de diagnostico só são úteis se incidirmos sob uma terapêutica individualizada para os nossos doentes.

A mudança do paradigma atual passa por vários níveis: em primeiro lugar, pelos médicos, pela sua educação médica na medida em que a formação, diferenciação e multidisciplinaridade permite um diagnostico precoce e a discussão integrada de patologias com envolvência sistémica onde por vezes os biomarcadores da doença não são patognomónicos da mesma. Em segundo lugar temos que apostar na literacia dos nossos doentes. O doente devera ser o gestor da sua doença se tiver ao seu dispor o máximo de informação sobre a sua patologia bem como um plano pré-estabelecido do seguimento, medidas preventivas e da forma como atuar em “flairs” da sua doença. Por último temos que investir na proximidade com os nossos doentes e reforçar a relação medico-doente com um exame objetivo e história clínica mais pormenorizada possível de maneira a que não se perca a “janela de oportunidade” para um diagnostico atempado que modifique a evolução da doença e previna o dano estrutural.

Apesar da variabilidade das doenças reumáticas existem fatores de risco comuns sobre os quais podemos atuar. A obesidade, os défices nutricionais, a atividade física inadequada e o consumo de tabaco associam-se a um aumento do risco e gravidade das doenças reumáticas e músculo-esqueléticas. A alteração efetiva e consistente de estilos de vida, apoiada pela avaliação por profissionais de saúde especializados, é determinante num processo abrangente de capacitação do doente para o controlo da sua patologia. A adesão a estas medidas torna-se essencial à melhoria do prognóstico.

É por isso, fundamental que os decisores políticos e a sociedade em geral criem condições para a implementação destas medidas e contribuam para a modificação de hábitos de estilo de vida saudáveis e amplifiquem uma abordagem articulada e multidisciplinar dos doentes com doenças reumáticas.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dados revelados em conferência "Como comem as criança em Portugal?"
O programa “Nestlé por Crianças mais Saudáveis” faz 25 anos e inicia as comemorações do seu aniversário com uma conferência,...

A Conferência “Como comem as crianças em Portugal?” propõe um momento de reflexão e partilha sobre os desafios que os educadores têm ao promover uma alimentação saudável e sustentável junto das suas crianças.

Quais as estratégias para consciencializar e envolver as crianças? Como implementar as melhores práticas no dia a dia, em contexto familiar e escolar? O que dizem as crianças? E os especialistas?

Algumas das respostas serão dadas por especialistas nas áreas da nutrição, psicologia e educação, além de pais, professores e crianças que vão partilhar os seus testemunhos e perspetivas.

De acordo com o estudo que será apresentado, 72% das crianças consomem laticínios diariamente, sendo que 81% delas consomem apenas uma vez por dia, o que está abaixo das recomendações que indicam um consumo de 2 a 3 porções de laticínios por dia.

Este valor está em linha com o conhecimento dos pais em relação às recomendações, uma vez que apenas 79% considera que os filhos devem consumir laticínios todos os dias.

Concluiu-se ainda que apenas 30% das crianças consomem sopa nas duas refeições principais do dia e somente 4% adiciona ainda hortícolas no prato em ambas as refeições, o que coloca o consumo destes alimentos muito abaixo das recomendações.

Por outro lado, foi possível observar que 23% das crianças não consome fruta diariamente e 32% consome apenas uma porção de fruta por dia, sendo que as recomendações são de 3 porções por dia. Estas recomendações são conhecidas por, apenas, 49% dos pais.

Nova Missão Escolas de Valor já disponível
A nova aventura da Turma dos Econautas, a “força” de elite amiga do ambiente, já está disponível na página das Escolas de Valor...

Os Professores do 1º ciclo já podem aceder aos conteúdos didáticos e lúdicos acessíveis no site desta iniciativa, incitando os alunos a participar nesta nova Missão que inclui temas relacionados com a Defesa da Natureza.

O ponto de partida é simples: sejam quais forem, todas as nossas ações de hoje vão ter consequências no futuro. E no que ao ambiente diz respeito, não entregar os medicamentos e embalagens fora de uso e de prazo nas farmácias ou parafarmácias poderá vir a ter um forte impacto no ambiente por via da contaminação dos solos e águas.

É com base nesta premissa que nasce o Jogo das Diferenças, um conteúdo educacional e informativo que visa ensinar os mais pequenos a eliminar de forma correta e adequada os resíduos que diariamente geramos, inclusive os resíduos de medicamentos.

Numa missão conjunta, professores e alunos, vão ajudar a Valéria – a adolescente da família Medeiros que é cientista e passa grande parte do seu tempo no laboratório da Universidade – a completar a missão de descobrir as diferenças entre diversos tipos de resíduos, aprendendo a eliminar corretamente os nossos “lixos” diários e, ao mesmo tempo, a compreender o resultado e impacto da incorreta eliminação dos resíduos no futuro do planeta e dos ecossistemas.

Se todos formos ativos e soubermos como eliminar corretamente os resíduos, estamos a contribuir para defender o Planeta contra todos os agressores poluentes e a garantir um futuro sustentável e feito de vida.

O desafio lançado a professores e alunos é que aprendam, joguem e divirtam-se! Ao juntarem-se à Liga dos Defensores da Natureza, para cumprir mais um desafio lançado pela VALORMED, vão descobrir como podem fazer a diferença no futuro ambiental da Terra que todos nós habitamos.

Cada professor pode inscrever a sua turma em:  https://escolasdevalor.pt/missions-2024

Em vigor a partir de dia 17 de outubro
O projeto “Ligue Antes, Salve Vidas” entra em funcionamento na Unidade Local de Saúde de Almada-Seixal (ULSAS) no próximo dia...

Através do número 808 24 24 24, os utentes receberão uma orientação para a sua situação clínica, quer seja relativa a autocuidados, referenciação para o Serviço de Urgência ou agendamento de uma consulta nos Cuidados de Saúde Primários, para o próprio dia, ou para o dia seguinte (no prazo de 24 horas).

Esta orientação irá permitir uma melhor gestão dos recursos e da qualidade de resposta no SNS, já que retira dos serviços de urgência os casos não emergentes, priorizando as verdadeiras situações graves. Por outro lado, os utentes evitam esperas e deslocações desnecessárias aos serviços de saúde.

O Hospital irá disponibiliza telefones com ligação direta à linha SNS 24 para que os utentes que não tenham previamente ligado, antes de recorrer às urgências, o possam fazer a partir da instituição hospitalar.

O cantor Toy dá rosto à campanha de divulgação local, que conta com parceiros como as autarquias de Almada e Seixal, Almada Forum, Carris Metropolitana, Fertagus, Rio Sul Shopping, e Transtejo. 

Evento incluiu cerimónia de entrega do Prémio Maria de Sousa
A Fundação BIAL comemora este ano o seu 30º aniversário e assinalou este marco com a realização de uma conferência preparada...

O evento teve lugar na Aula Magna da Reitoria da Universidade de Lisboa e abriu com a cerimónia de entrega do Prémio Maria de Sousa 2024, promovido pela Ordem dos Médicos e pela Fundação BIAL. Contou com as presenças do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, que encerrou a sessão, do Ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, do bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, e do presidente da Fundação BIAL, Luís Portela.

“O Professor António Damásio e a Professora Hanna Damásio são dos mais notáveis neurocientistas mundiais, com uma fantástica produção científica, que lhes permite serem dos cientistas mais citados em todo o mundo. A Fundação BIAL está assim muito honrada por ambos terem aceitado preparar em conjunto a apresentação que o Professor António Damásio brilhantemente apresentou na presença de uma vasta audiência”, afirma Luís Portela, presidente da Fundação BIAL.

Acrescenta ainda que “para a decisão de juntar a cerimónia de entrega do Prémio Maria de Sousa 2024 e a conferência dos 30 anos contribuiu o facto de o ilustre casal ter mantido uma relação de profunda amizade com a cientista Maria de Sousa, que também foi administradora da Fundação”.

Sobre os 30 anos da Fundação BIAL, Luís Portela sublinha que “a história da Fundação e todas as realizações alcançadas ao longo do seu percurso só foram possíveis graças ao apoio e proximidade de muitos: cientistas, instituições e institutos, Academia e individualidades das mais diferentes áreas. A todos os que tornaram possível chegarmos até este importante marco deixo a minha mais profunda gratidão, com a certeza de que continuaremos a apoiar a Ciência ligada à Saúde, através do incentivo ao estudo científico do ser humano, tanto do ponto de vista físico, como espiritual”.

 
Saúde Mental
Múltiplas vezes desvalorizada e confundida com preguiça, tristeza ou pessimismo, a depressão é um pr

Norman Rosenthal, psiquiatra e líder da equipa que investigou e descreveu a Perturbação Afetiva Sazonal pela primeira vez, refere que a alteração do clima faz toda a diferença no estado de espírito das pessoas. “Quando temos um verão quente, ensolarado e seco e um inverno nublado e escuro, é quando a sazonalidade do problema se torna mais aparente”, mencionou ao The Guardian.

A depressão sazonal consiste numa desordem comportamental relacionada principalmente com a mudança das estações do ano, surgindo normalmente um agravamento no outono e inverno (dias de frio e chuva), alturas essas caracterizadas por proporcionar pouca energia, menos vontade de sair de casa, de trabalhar, de interagir, entre outros. A depressão sazonal é mais comum nas alturas de menor luz solar, mas as alterações comportamentais relacionadas com as estações podem também acontecer noutras alturas do ano, sobretudo na primavera, podendo interferir profundamente na qualidade de vida da pessoa e daqueles que a rodeiam, de forma quase incapacitante, sendo o seu tratamento precoce a melhor forma de combater os seus efeitos nefastos. De acordo com Michelle Riba, professora de psiquiatria e diretora do Centro de Depressão da Universidade do Michigan, nos EUA, a depressão sazonal, além de ter uma componente de depressão, pode também revelar bipolaridade ou outros problemas de saúde mental. “Para pessoas que todos os anos têm um padrão regular de tristeza, ansiedade e humores cíclicos, a primeira coisa que precisam de fazer é consultar alguém para fazer um diagnóstico,” referiu ao Huffington Post, em 2015.

Acredita-se que nestes últimos anos a Perturbação Afetiva Sazonal ganhou mais força, em virtude da pandemia que o país atravessou, estima-se que afete perto de 10% da população europeia, com especial incidência em indivíduos seniores (que podem ir das mais graves às mais moderadas manifestações clínicas).

Embora pareça absurdo, a verdade é que as estações do ano podem ser um indicador significativo da nossa saúde mental, sendo que nas regiões mais a norte, onde os dias são mais sombrios, a probabilidade de se ter esta doença aumenta. Vários estudos revelam que as mulheres têm maior taxa de depressão sazonal que os homens, como reportou o New York Times. No entanto os homens não estão imunes. Também pessoas que já tenham histórico familiar de depressão estão mais suscetíveis de desenvolver depressão sazonal.

Mas afinal, o que pode causar a depressão sazonal?

Os cientistas acreditam que a depressão sazonal está relacionada com a exposição solar e com o efeito direto da luz na produção de serotonina e melatonina no cérebro. Em algumas pessoas, a diminuição da luz solar no outono e inverno provoca um desequilíbrio nos níveis desses neurotransmissores (automaticamente irá haver uma quebra na produção da serotonina- hormona da felicidade), responsável pela regulação do humor, apetite e sono, havendo uma maior tendência para um humor depressivo. Além da serotonina, também se sabe que a ausência de luz interfere com a produção da melatonina, hormona responsável pelo ritmo circadiano (sono), que quando produzida em excesso provoca maior nível de fadiga e falta de energia.

Principais sinais/sintomas presentes

Os sintomas da depressão sazonal são semelhantes a outras formas de depressão. Dependendo da gravidade, podem afetar apenas ligeiramente o dia a dia, ou ter um efeito mais incapacitante. A perturbação de humor sazonal, internacionalmente designada como "Seasonal Affective Disorder" (SAD), é caraterizada pela presença de humor depressivo, baixa motivação e energia, cansaço extremo, irritabilidade, dificuldade em dormir ou dificuldade de concentração, apatia, desinteresse, ansiedade, mudança no horário das refeições, alteração de apetite e do padrão do sono, acabando por vezes por se isolarem. Contudo, “algumas características têm sido mais associadas a este tipo de depressão, como a falta de energia, o aumento do sono – a chamada hipersonia – maior apetite e aumento de peso”, refere Diogo Telles Correia, médico psiquiatra, psicoterapeuta e professor na Faculdade de Medicina de Lisboa. Pelo contrário, diz, “os tipos clássicos de depressão são associados frequentemente a insónia e falta de apetite”. De salientar que existem sintomas que se invertem caso a depressão sazonal ocorra no inverno ou no verão, por exemplo, nos meses frios há habitualmente mais vontade de comer, ganho de peso, e mais sono; quando se trata da época de calor, sofre-se de insónias e há perda de apetite e de peso.

Fatores de risco que devemos estar atentos/as

Várias situações aumentam o risco de sofrer depressão sazonal, nomeadamente viver longe da linha do Equador, em zonas com menor exposição ao sol, ou ter deficiências de vitamina D, que é produzida graças à luz solar. Outro fator que pode levar ao agravamento do estado de saúde, é o facto de haver população particularmente vulnerável, nomeadamente com historial de depressão na família, daí que a atenção de terceiros seja fundamental. A experiência confirma que na maioria das vezes não é o próprio a notar as alterações de comportamento, mas sim as pessoas mais próximas.

Algumas ideias de como prevenir a depressão sazonal e que tipo de tratamentos existem

O primeiro passo para se tratar a depressão sazonal é levar o problema a sério. “Não é algo para se rir ou brincar. É um problema de saúde significativo”, menciona Michelle Riba. Também Norman Rosenthal alerta para a necessidade de valorização desta doença, “Levar a sério é sempre o meu primeiro conselho”, refere.

Existem diversas estratégias para colmatar os sentimentos depressivos associados à mudança das estações e, caso já exista histórico de depressão na família, evitar que as alterações comportamentais evoluam:

  • Sair de casa, passear e fazer caminhadas ao ar livre;
  • Abrir as cortinas e janelas para permitir que entre o máximo de luz natural;
  • Acordar mais cedo, para que possa usufruir mais tempo da luz natural;
  • No trabalho, se possível, sente-se ao pé das janelas;
  • Ter uma alimentação cuidada, evitar doces e hidratos de carbono;
  • Fazer exercício várias vezes por semana sobretudo ao ar livre (sempre que possível) para reduzir a ansiedade;
  • Tentar estar com amigos e família, ter uma vida social ativa.

É fundamental aproveitar ao máximo o sol nos dias de inverno para obter os seus benefícios, e mesmo quando o frio e a chuva estejam presentes, é importante contrariar a vontade de se isolar, saindo e convivendo com as pessoas mais próximas.

O tratamento para a depressão sazonal inclui alterações na rotina e no estilo de vida, mas também pode passar por outras formas de tratamento. Os casos mais graves podem exigir a prescrição de antidepressivos e terapias cognitivo-comportamentais, mas, normalmente, consegue-se tratar com a Terapia da Luz, uma das soluções mais eficazes e naturais. O especialista, que é também autor do livro Winter Blues, Everything You Need To Know To Beat Seasonal Affective Disorder (em tradução livre, Tristeza de Inverno, tudo o que precisa de saber para combater a Perturbação Afetiva Sazonal), foi pioneiro nos tratamentos com Terapia da Luz ou Fototerapia, que consiste em ajudar o corpo a corrigir o ritmo circadiano e a produzir hormonas mais comuns em épocas mais solarengas, o que as vai ajudar a ser menos infelizes. A psicoterapia ajuda a lidar melhor com as sensações negativas e a reduzir a ansiedade ou o stress. A medicação é usada essencialmente nos casos mais graves e o médico especialista pode prescrever esse tratamento, de futuro, para alguns dias ou semanas antes de ser previsível o início dos sintomas, com a alteração das estações.

Embora fosse desejável, nem sempre é possível prevenir estes episódios, no entanto os especialistas apresentam atualmente uma vasta informação sobre o assunto e estão munidos com os melhores fármacos para ajudar a reduzir o risco de recaída. Tal como a depressão e outras perturbações de saúde mental, as alterações provocadas pela depressão sazonal podem não ser nítidos, ou ser menosprezadas antes de se tornarem mais graves. Em caso de dúvida, não hesite em procurar ajuda especializada.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
2.º Congresso Português do Cancro do Pulmão
O 2.º Congresso Português do Cancro do Pulmão, 11.º Congresso do Grupo de Estudos do Cancro do Pulmão (GECP), irá decorrer de...

Ana Figueiredo, Presidente da Direção do GECP, destaca a importância deste encontro para o avanço no tratamento e diagnóstico do cancro do pulmão em Portugal, salientando que “o GECP é um grupo que reúne profissionais com diferentes especializações, implicados no diagnóstico, na classificação, no estadiamento, no tratamento e no acompanhamento dos doentes”. “A atuação conjunta destes profissionais é essencial para proporcionar um acompanhamento personalizado, permitindo tratar os doentes por mais tempo e com maior eficácia”, acrescenta. O mote do Congresso, “Personalização e Multidisciplinaridade”, representa a abordagem atual do tratamento do cancro do pulmão, em que as várias especialidades médicas se reúnem para discutir caso a caso. 

“Atualmente, é impensável tratar a doença sem a realização de reuniões multidisciplinares, uma vez que estas proporcionam uma análise mais abrangente, em que todas as perspetivas são consideradas na decisão das melhores terapêuticas para os doentes.”

Este ano, serão discutidos os principais desafios no combate ao cancro do pulmão, incluindo o correto diagnóstico (histológico e molecular), o estadiamento preciso e a aplicação das novas moléculas, isoladas ou em combinação, no tratamento dos doentes. A pneumologista da ULS Coimbra enfatiza que “temos evoluído de forma exponencial nos últimos anos e acredito que continuaremos a evoluir”. “Os novos desafios que enfrentamos prendem-se com a integração de novas tecnologias, como a Inteligência Artificial (IA), que virão facilitar e melhorar todo este trabalho, além do diagnóstico precoce, que poderá reduzir significativamente a mortalidade associada a esta doença”, concretiza a especialista.

Além disso, este ano o Congresso abordará também temas fundamentais como a qualidade de vida do doente oncológico nas suas várias vertentes e a importância de cuidar do cuidador, reconhecendo que muitos médicos enfrentam o desafio do burnout. Outro ponto central das discussões será o debate sobre os rastreios e a sua viabilidade em Portugal, com vista à deteção precoce da doença e à redução da mortalidade.

O Congresso contará ainda com um Programa de Enfermagem, que irá decorrer em paralelo no dia 25 de outubro, proporcionando uma oportunidade única para enfermeiros e outros profissionais de saúde aprofundarem os seus conhecimentos e as competências no que diz respeito ao tratamento do doente com cancro do pulmão. Este programa conta com o patrocínio científico da Associação de Enfermagem Oncológica Portuguesa (AEOP).

O evento do GECP apresenta-se como uma plataforma importante para a capacitação dos profissionais de saúde, promovendo a troca e a partilha de experiências. “Mais conhecimento traz mais eficácia e a possibilidade das várias especialidades se reunirem e conversarem, ajudando na criação de uma rede de contactos, perceção de dificuldades e necessidades que, por vezes, podem passar despercebidas”, conclui a Ana Figueiredo.

 
Morreram mais de 2000 mulheres com cancro da mama em Portugal, em 2022
Coligação Europeia Contra o Cancro da Mama) e através do Movimento "Vencer e Viver" , promove, este mês, a iniciativa...

Os dados mais recentes sobre o cancro da mama em Portugal, publicados pelo Global Cancer Observatory da Organização Mundial de Saúde, referentes a 2022, estimam que cerca de 9.000 mulheres foram diagnosticadas com cancro da mama e mais de 2.000 morreram com a doença. Com uma taxa de cura superior a 90% quando diagnosticado e tratado precocemente, o cancro da mama, embora com mais incidência no sexo feminino, afeta também os homens (1 em cada 100 cancros de mama).

Para Vitor Veloso, Presidente da LPCC, os últimos números vêm confirmar a importância do rastreio na luta contra o cancro da mama. “Para a grande maioria das mulheres a prevenção é a diferença entre a vida e a morte. E nunca é demais lembrar que o nosso Programa de Rastreio de Cancro da Mama, desenvolvido em estreita colaboração com os Cuidados de Saúde Primários, é gratuito para todas as mulheres entre os 50 e os 69 anos e consiste na realização de uma mamografia a cada dois anos”, explicou.

Durante o mês de outubro e para alertar a população, nomeadamente as mulheres, para a importância desta prevenção e do diagnóstico precoce do cancro da mama, a Liga Portuguesa Contra o Cancro desenvolve várias iniciativas solidárias, nomeadamente nos seguintes dias: 13 de outubro - Dia Mundial do Cancro da Mama Metastático; 15 de outubro - Dia da Saúde da Mama e 30 de outubro - Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama.

O movimento conhecido por ‘Outubro Rosa’- Pink October - nasceu nos Estados Unidos da América com o objetivo de mobilizar a sociedade para a luta contra o cancro da mama. Desde então, por todo o mundo, a cor rosa é utilizada para homenagear as mulheres com cancro da mama, sensibilizar para a prevenção e diagnóstico precoce e apoiar a investigação nesta área.

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