Especialistas
Passam em média mais de duas horas por dia nas redes sociais. Há especialistas que acham que isso já se está a notar nas...

Sem barreiras e sem segredos, como uma casa virtual onde tudo pode realmente acontecer. Assim se apresentam as redes sociais aos jovens que as utilizam como o seu meio de comunicação mais natural. E a pergunta que muitos pais fazem é esta: pode o uso excessivo de redes sociais estar associado ao aparecimento de problemas de saúde mental? O médico psiquiatra Diogo Telles Correia, a psicóloga Rosário Carmona e a pedopsiquiatra Maria de Lurdes Candeias acreditam que sim.

Da rua para casa, do convívio de recreio às conversas em redes sociais — em Portugal, são os jovens dos 15 aos 24 anos que mais tempo lhes dedicam. Passam uma média de mais de duas horas por dia a “conversar” e a “partilhar”, segundo um estudo da Marktest, divulgado no ano passado, que indicava ainda que em poucos anos — de 2008 a 2015 — a percentagem de utilizadores, entre todas as faixas etárias, crescera de 17,1% para 54,8%.

Diogo Telles Correia, escreve o jornal Público, não hesita em ligar os mais recentes números ao crescimento de patologias do foro psicológico nos jovens, como ansiedade e depressão. Porquê? De acordo com o especialista, as redes sociais expõem “os adolescentes a um contínuo fluxo de informação, que os estimula constantemente e alimenta uma personalidade hiperativa e que pode conduzir, não raramente, a situações de ansiedade”.

E a ansiedade, diz o médico psiquiatra e psicoterapeuta, é um veículo para a depressão. Além disso, a globalização das redes sociais veio tornar as relações humanas “mais superficiais e menos estruturantes, facto que reduz a resiliência dos adolescentes às adversidades”, acrescenta.

Aos olhos de Rosário Carmona, psicóloga especialista em adição à Internet, o problema não é novo. “A pressão social, a pressão da integração, sempre existiu. Agora, apenas existe em moldes diferentes.” E prossegue: “Enquanto essa pressão existia na realidade, agora há uma pressão adicional — a do mundo virtual. É esta pressão, que as gerações antigas já tinham, mas a duplicar.” E que é passível de ser encontrada nos episódios mais banais do dia-a-dia de um adolescente. “O não pertencer a um grupo de turma já é motivo de stress. Tudo é uma pressão social” na vida dos adolescentes.

Já a pedopsiquiatra Maria de Lurdes Candeias considera que se um adolescente está sujeito a uma pressão social resultante das redes sociais, então é natural que essa utilização “agrave uma patologia que o jovem já possa ter”. Na perspetiva da especialista, as redes sociais funcionam, assim, como fator de agravamento de uma condição já existente — embora adormecida —, mas não como raiz de um problema da ordem mental.

Não há atenção suficiente
É precisamente nas redes sociais que têm lugar algumas páginas dedicadas à divulgação de imagens e citações de carácter depressivo. De origem desconhecida, o fenómeno tem atraído milhares de jovens utilizadores em todo o mundo. São exemplos as páginas de Facebook Depression Memes 2.0, seguida por 25.323 pessoas, e a Yes, I’m sad, com mais de um milhão de seguidores.

Em Maio, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou um relatório onde apontava as cinco principais causas de morte em adolescentes entre os 15 e os 19 anos, em 2015. No estudo Ação Global Acelerada para a Saúde dos Adolescentes: Orientações para apoiar a implementação nacional, a autolesão foi apontada como a terceira causa de morte no mundo — antecedida por acidentes de viação e infeções respiratórias. Este número (67 mil mortes num ano) engloba, segundo o relatório, os suicídios e mortes acidentais resultantes de lesões auto-infligidas pelos jovens que não tinham como intenção. O mesmo estudo divulgou ainda diferenças a nível de género: a autolesão é mais frequente entre raparigas adolescentes do que entre rapazes.

Em Portugal, Diogo Telles Correia lembra os dados partilhados pelo Programa Nacional para a Saúde Mental, em 2015, que davam conta de que, nos últimos anos, se registara “um aumento do número de crianças e adolescentes que recorreram às urgências por depressão, ansiedade e tentativas de suicídio ou para-suicídio — autolesões cujo objetivo não era morrer, mas sim passar uma mensagem de sofrimento ou mágoa”.

Já Rosário Carmona, ainda que admita que há uma relação causa-efeito entre redes sociais e saúde mental dos jovens, não considera, a partir daquilo que presencia no seu consultório, que o problema esteja a crescer. “Não sinto que tenha aumentado. Mas também não quero dizer que acredito nisto porque damos maior atenção ao assunto, porque há pais que vão ler e vão achar que, efetivamente, têm prestado mais atenção, o que não é verdade. Há uma maior informação, mas ainda não há atenção suficiente ao assunto”, sublinha.

Prevenção desvalorizada
Nas escolas, junto dos jovens — é onde a psicóloga Rosário Carmona diz ser necessário prevenir e exatamente onde considera que está a falhar a prevenção.

Garante que “há especialistas suficientes no país para ajudar estas crianças”, mas, nos estabelecimentos de ensino, a realidade é outra. “Ou não há psicólogos ou há poucos”, afirma.

Desde cedo que “a prevenção está muitíssimo desvalorizada”. A psicóloga é ainda da opinião que o Governo deveria prestar mais atenção ao problema da saúde mental dos jovens, pois “está confirmado que ganha mais em prevenir do que em remediar”.

Rosário Carmona também lamenta que “a maioria dos pais” chegue “demasiado tarde” ao seu consultório. Para a pedopsiquiatra Maria de Lurdes Candeias, esta é mesmo a raiz do problema. “Não há uma boa formação junto das crianças, sobre o que é certo e o que é errado. Há escolas que querem ter mão nisto, outras que não. Mas eu continuo a dizer que isto depende da formação dada em casa, pelos pais, pelos primos, pelos avós, pelos tios”, conclui.

Travar este fenómeno e as falhas que dele têm decorrido no sistema é, de acordo com Diogo Telles Correia, responder multidisciplinarmente, “incluindo psiquiatras, pediatras, clínicos gerais, psicólogos, entre outros”.

“Como em todas as áreas de saúde mental, o número de médicos e técnicos especializados na área podem não estar à altura deste acréscimo contínuo da prevalência das perturbações mentais” e da complexidade do tema, explica Telles Correia que também ressalva que o trabalho tem que começar em casa, com “pais mais atentos” a sintomas que podem estar associados a uma possível depressão ou problemas de ansiedade.

Estudo
Cientistas encontraram microplásticos na água da torneira de vários países do mundo, num estudo sobre a contaminação de...

Segundo a investigação da organização de jornalistas Orb Media, os Estados Unidos foram o país que demonstraram uma maior taxa de contaminação: 94% das amostras recolhidas, incluindo na sede da Agência de Proteção Ambiental, na Trump Tower de Nova Iorque e no congresso norte-americano, apresentavam vestígios de plástico.

No Líbano foi encontrada a mesma taxa de contaminação, escreve o Diário de Notícias. O Reino Unido, Alemanha e França apresentavam as menores taxas de contaminação por microplásticos, mas ainda assim superiores a 72%. Na Índia e no Uganda a taxa é superior a 80%, segundo o The Guardian.

Perante este cenário, a água engarrafada pode não ser a solução, já que os mesmos microplásticos foram encontrados em garrafas de água vendidas nos Estados Unidos.

"Ao observar a vida selvagem e os impactos [que o plástico] tem tido na vida selvagem, temos dados suficientes para ficarmos preocupados", disse Sherri Mason, especialista em microplásticos da Universidade Pública de Nova Iorque em Fredonia. "Se tem efeitos [na vida selvagem] como podemos pensar que não vai de alguma forma afetar-nos?", continuou Mason.

Anne Marie Mahon, do Instituto de Tecnologia Galway-Mayo, que conduziu na Irlanda um estudo sobre o mesmo tema, disse que há dois grandes motivos para preocupações. O primeiro é o tamanho das fibras de plástico e os agentes patogénicos, capazes de produzir doenças, que os microplásticos trazem.

Mahon alertou que, se há fibras de plástico na água da torneira da Irlanda, podem existir também nanopartículas de plástico "que não conseguimos medir". "Assim que estão na escala nanométrica podem infiltrar-se nas células, o que quer dizer que podem infiltrar-se nos órgãos e isso é preocupante", explicou.

Na investigação da Orb, foram encontradas partículas de plástico na água com 2,5 micrómetros, ou seja, 2500 vezes maior do que uma nanopartícula.

Os microplásticos contêm e absorvem químicos tóxicos que depois libertam no interior do organismo, como foi revelado em estudos com animais selvagens. Além disso, "as condições no intestino facilitam a rápida libertação" dos químicos, explicou Richard Thompson, da Universidade de Plymouth, à Orb.

Frank Kelly, do King's College de Londres, explicou em 2016 que os microplásticos, quando inalados, "poderiam libertar químicos para a parte inferior dos pulmões e até talvez entrar na circulação sanguínea". O professor Kelly pede que sejam feitas mais investigações sobre os riscos para a saúde da ingestão de plásticos.

Neste momento, os cientistas investigam como os microplásticos chegaram à água potável, havendo várias hipóteses em cima da mesa. A roupa, por exemplo, liberta plásticos para a atmosfera, principalmente quando são usadas máquinas de secar roupa, que podem eventualmente poluir lagos e outros corpos de água, segundo Johnny Gasperi, da Universdade de Paris-Est Creteil, na França.

Investigadores da Universidade de Plymouth, no Reino Unido, descobriram ainda noutro estudo que os plásticos podem entrar no sistema de água com o uso de máquinas de lavar. Cada lavagem liberta até 700 mil fibras de plástico para o ambiente, concluiu a investigação. A chuva também poderá ajudar a arrastar o plástico para os corpos de água.

Um estudo publicado em julho na revista científica Science Advances afirma que forma produzidos 8300 milhões de toneladas métricas de plástico desde 1950. Estima-se que sejam produzidos 300 mil toneladas de plástico todos os anos e, destes, apenas 20% são reciclados ou incinerados. Grande parte acaba por poluir o ar, o solo e o mar.

"Estamos continuamente a encher os ecossistemas com plástico e temo que possam haver todo o tipo de consequências adversas e não intencionais que só perceberemos quando for demasiado tarde", disse o professor Roland Geyer, da Universidade da Califórnia e Santa Bárbara, que liderou o estudo.

Estudo
Um estudo da consultora GfK, promovido pela Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, conclui que 63% dos...

As respostas dos 1269 inquiridos mostram uma tendência generalizada para o consumo de carne (97%) e o desconhecimento de mais de metade da população quanto à origem do produto (52%).

A análise realizada a nível nacional revela ainda que os gastos com carne assumem praticamente um terço (29%) do gasto médio mensal com alimentação (243 euros), suplantando os gastos com peixe (21%), conclui o referido estudo.

Ao olhar apenas para os hábitos de consumo da carne suína, escreve o Sapo, é possível verificar ainda que se come frequentemente este tipo de carne dentro e fora de casa (47%) e várias vezes por semana (63%).

O questionário realizado porta a porta mostrou ainda a preferência dos inquiridos quanto à origem portuguesa da carne: mais de metade da amostra (60%) considera ser muito importante o facto de a carne ser portuguesa. O estudo mostra ainda que a grande maioria da amostra opta pela carne fresca ao balcão (94%), sendo esta maioritariamente comprada em talhos tradicionais (76%).

Em Portugal, o consumo de carne divide-se em três grandes tipos: aves, suína e bovina. Segundo o estudo, neste momento a carne suína é considerada a mais saborosa (34%).

A qualidade da oferta está ainda bastante relacionada com o nível de sabor proporcionado. Uma grande fatia dos inquiridos (80%) considera como muito importante a carne ter mais sabor e ser mais suculenta.

Estudo
Cientistas do Centro Champalimaud e Instituto de Medicina Molecular descobriram que são os neurónios localizados nas mucosas...

Assim, sob o efeito deste sinal, as células imunitárias ficam imediatamente em alerta e prontas, quais autênticas sentinelas, para lutar contra infeções e reparar os tecidos danificados. Estes resultados, totalmente inéditos, foram publicados na revista Nature.

A maior parte das células nervosas encontra-se no cérebro e arredores – no sistema nervoso central –, com os neurónios a projetar os seus axónios para todos os tecidos do corpo, através da espinal medula, e as células gliais a manter a coesão do tecido neuronal. Mas também existem, por todo o organismo, células nervosas mais periféricas, escreve o Sapo. Estas são muito numerosas no intestino e foram assim apelidadas de “segundo cérebro”.

O que fazem estas células nervosas periféricas? Começa a perceber-se hoje que elas são extremamente importantes para o organismo conseguir desencadear respostas imunitárias adequadas.

Já em 2016, Henrique Veiga-Fernandes e os seus colegas, então no Instituto de Medicina Molecular, tinham publicado, também na Nature, um estudo que mostrava que, no intestino, existem células da glia que incitam um tipo de células imunitárias, designadas ILC3, a produzir substâncias contra as infeções bacterianas.

As células imunitárias estudadas por Veiga-Fernandes – innate lymphoid cells, ou ILC, em inglês – também são especiais: nascemos com elas; não são produzidas em reação a uma imunização, por exemplo através da vacinação. “As ILC só foram descobertas em 2010, mas são muito antigas do ponto de vista evolutivo. Existem até nas lampreias!”, diz Veiga-Fernandes. As lampreias pertencem a uma linhagem extremamente ancestral de animais.

Há vários tipos destes linfócitos (glóbulos brancos) inatos. No estudo de 2016, os cientistas tinham analisado o comportamento das ILC3 do intestino – e o seu “diálogo” com as células da glia aí localizadas. No estudo agora publicado, também liderado por Veiga-Fernandes, o trabalho incidiu sobre células linfóides inatas de outro tipo – as ILC2.

Diálogo entre neurónios
As células ILC2 produzem substâncias que são essenciais, em particular, às respostas imunitárias contra parasitas tais como as lombrigas. "Encontram-se normalmente em abundância nas mucosas do intestino, pulmões e pele", locais que funcionam como barreiras físicas do corpo, explica Veiga-Fernandes.

E desta vez, a equipa mostrou que estas células imunitárias não seriam capazes de exercer os seus efeitos protetores contra as infeções sem estabelecer um “diálogo” com os neurónios residentes nestes locais.

O estudo traz “duas grandes novidades”, diz Veiga-Fernandes. Por um lado, explica, “são os neurónios que definem a função destas células. Ora, ninguém imaginava que o sistema nervoso pudesse coordenar, comandar e controlar, por todo o organismo, a resposta imunitária”. Por outro lado, acrescenta, “trata-se de uma das respostas imunitárias mais rápidas e potentes jamais vistas”. A título comparativo, este estímulo neuronal agora descoberto induz uma resposta imunitária em poucos minutos, enquanto que a resposta imunitária decorrente de uma vacinação demora várias semanas a tornar-se efetiva.

Como é que os cientistas descobriram este “tandem” neuro-imunitário? “O que aconteceu foi que observámos, em microfotografias de alta resolução dos pulmões e do intestino de ratinhos, que as células ILC2 estavam colocadas ao longo dos axónios dos neurónios residentes nestas mucosas, um pouco à maneira de um colar de pérolas”, responde Veiga-Fernandes. Isso levou-os a questionarem-se se haveria aqui um diálogo entre estes dois tecidos distintos.

Para testar essa hipótese, começaram por analisar a totalidade do genoma de uma série de células imunitárias – ILC1, ILC2, ILC3, linfócitos T, etc. – “à procura de genes que codificassem moléculas capazes de receber sinais dos neurónios”, diz Veiga-Fernandes. Resultado: só as ILC2 possuíam “recetores” (moléculas de superfície que funcionam como antenas) específicos de sinais nervosos.

Mais precisamente, as ILC2 possuíam recetores de um mensageiro nervoso chamado neuromedina U (NMU). Ora, só os neurónios produzem abundantemente NMU. Portanto, só os neurónios poderiam estar a enviar este sinal às ILC2. “Quando estimulámos células ILC2 in vitro com NMU, a resposta imunitária foi imediata e muito poderosa”, salienta Veiga-Fernandes. “A NMU age como uma bomba de adrenalina para as células ILC2.”

Posteriormente, utilizaram um parasita dos roedores, o Nippostrongylus brasiliensis (uma espécie de ténia), para infetar ratinhos “normais” (grupo de controlo) e ratinhos mutantes cujas células ILC2 estavam desprovidas do recetor da NMU. No primeiro caso, as células inatas desencadearam de imediato uma resposta de neutralização do parasita e de reparação dos tecidos danificados. No segundo caso, os ratinhos não conseguiram combater a infeção e os seus estragos – em particular, a hemorragia pulmonar provocada pelo N.brasiliensis.

Os cientistas demonstraram, ainda, que os neurónios detetam os produtos secretados pelos parasitas que infetam o organismo – e, quando isso acontece, produzem NMU. Por sua vez, a NMU atua vigorosamente nas ILC2, gerando assim uma resposta protetora em poucos minutos.

Estudo
Um grupo de cientistas desenvolveu uma pequena sonda manual capaz de detetar em dez segundos células cancerosas em tecidos, o...

Os resíduos de tecido canceroso que permanecem depois de uma intervenção cirúrgica representam um risco de recidiva da doença para o doente. Atualmente, a maioria dos laboratórios necessita de vários dias para determinar se as células cancerosas persistem em amostras recolhidas durante uma operação.

A nova sonda, a "MasSpec Pen", foi apresentada na quarta-feira por um estudo publicado na revista americana Science Translational Medicine, escreve o Sapo. O instrumento permite extrair suavemente as moléculas de água contidas nos tecidos, bombeando um volume ínfimo de 10 microlitros, um quinto de uma gota.

Estas moléculas são transportadas através de um tubo flexível para um espectrómetro que calcula as diferentes massas moleculares na amostra e determina a presença de células cancerosas, indicam estes cientistas e engenheiros da Universidade do Texas em Austin.

Depois de analisarem 253 amostras de tecido humano, tanto cancerosos como saudáveis, de pulmão, ovário, tiróide e mama, os cientistas puderam estabelecer "um perfil molecular" que permite identificar a presença de cancro com um índice de exatidão superior a 96%. Em testes com ratos vivos esta sonda foi capaz de detetar sem erros a presença de células cancerosas, sem danificar os tecidos de onde tiram a amostra, detalharam.

Segundo os investigadores, este instrumento poderia ser ainda mais preciso se analisasse um grande número de amostras e também poderia servir para diagnosticar eventualmente uma gama mais ampla de tumores em diferentes tipos de tecidos.

A técnica atual para determinar se o tecido está saudável ou se é canceroso é lenta e inexata, explicaram os cientistas. Em geral um patologista precisa de 30 minutos ou mais para preparar uma amostra e determinar se esta é cancerosa ou não, o que aumenta o risco de infeção e de efeitos prejudiciais da anestesia no paciente.

Além disso, para alguns tipos de cancro, a interpretação das amostras de tecido pode ser difícil, e apresenta um índice de erro de entre 10% e 20%.

Esta nova tecnologia "permite-nos ser muito mais precisos para saber que tecido tirar e qual deixar", considerou James Suliburk, chefe de cirurgia endócrina da Faculdade de Medicina Baylor no Texas Medical Center de Houston, que colaborou com o projeto.

Embora maximizar a extirpação do tumor canceroso seja essencial para melhorar as possibilidades de sobrevivência do paciente, eliminar tecido saudável pode ter efeitos nefastos generalizados, explicou.

Os investigadores estimam que começarão a testar a nova sonda em 2018 em intervenções cirúrgicas para retirar tumores e, por isso, já solicitaram a obtenção da patente desta tecnologia e a sua aplicação nos Estados Unidos.

Artigo de Opinião
A Distrofia Muscular de Duchene é uma miopatia hereditária que afeta uma em cada 3500 crianças no mu

A Distrofia Muscular de Duchenne caracteriza-se por ser uma doença degenerativa rara, transmitida pelos pais e resulta de um defeito no cromossoma X, em que o gene bloqueia a produção de uma proteína designada distrofina que é indispensável ao funcionamento muscular, sendo a sua ausência responsável pela degenerescência muscular. Esta mutação genética exerce a sua influência negativa logo na infância, sendo que as primeiras manifestações são detetadas nos primeiros anos de vida em que a criança tem dificuldades em pular, correr ou saltar, devido à fraqueza muscular que apresenta, ficando incapaz de andar por volta dos 12 anos de idade.

Esta doença afeta uma em cada 3.500 crianças no mundo, sendo a doença neuromuscular mais frequente na infância, com uma esperança de vida à volta dos 30 anos, sendo a incidência de cerca de 30 por 100.000 indivíduos nado vivos do sexo masculino.

Apesar de surgir logo ao nascer, a sua sintomatologia só aparece por volta dos 3 a 5 anos de idade, com perda de força muscular progressiva e eletiva para os músculos proximais com intensidade e gravidade maior nos músculos das pernas que nos dos braços.

A maioria das crianças aos 12 anos já precisa de usar canadianas ou desloca-se mesmo em cadeiras de rodas.

Associada a esta fraqueza muscular surge também uma deformidade da cavidade torácica (escoliose progressiva) que acaba por comprometer a função respiratória, já de si fragilizada pela diminuição da força muscular.

São crianças mais vulneráveis, desenvolvendo quadros de infeções pulmonares graves que podem resultar na morte.

A doença desenvolve-se apenas nos homens, sendo as mulheres as responsáveis pela transmissão do gene que sofreu a mutação.

Cerca de 50% dos filhos das mulheres portadores podem vir a adquirir a doença e 50% das filhas das mulheres portadoras do gene da mutação genética podem também ser portadoras deste gene.

Nestes doentes predominam as quedas que surgem com frequência por dificuldades em manter a postura e sobretudo em executar as mudanças de posição nas quais se destacam o passar da posição de sentado para a posição de deitado e vice-versa, acresce ainda o fato de existir uma incoordenação motora impedindo a realização de algumas tarefas.

As crianças portadoras desta doença tem um forte desequilíbrio da marcha, uma fadiga exagerada, um atraso mental com consequente dificuldade na aprendizagem.
O diagnóstico é feito através do exame físico, da história familiar e do histórico da criança.
Para concretizar o diagnóstico são precisos testes enzimáticos específicos que permitem detetar os níveis da Cratino quinase (CK) elevado com valores de 20 a 100 vezes acima dos padrões normais que já estão elevados a nascença.

Através da Eletromiografia conseguimos detetar as mudanças de padrão da atividade elétrica que confirmam a doença e são típicas da miopatia.

Outro exame complementar de diagnóstico consiste na realização de uma biópsia muscular que permite fazer o diagnóstico diferencial com outras doenças, uma vez que revela a presença de fibras com diversos tamanhos e fibras necróticas e outras em regeneração.
Os testes genéticos utilizam-se para confirmar as mutações dos genes que causam a distrofia muscular de Duchene.

Apesar dos avanços terapêuticos ainda não existe tratamento para a cura desta doença.
Todavia a investigação médica não para e já existem formas de intervenção terapêutica que estão a ser utilizadas para minimizarem a progressão da doença.
O tratamento é feito com glucocorticoides - prednisolona administrados na dose de 0.75 mg/kg/dia destinados a diminuir o s efeitos inflamatórios.

Os tratamentos de fisioterapia e hidroterapia são usados com complementaridade no tratamento.
A investigação que esta a ser desenvolvia nos Países que estão ávidos em encontrar a solução para a cura destes doentes.

Em Franca estão a ser feitas pesquisas que visam recuperar a força muscular sendo uma esperança para estes doentes, os Países Baixos também continuam a fazer as suas investigações.
Até à data a experiência apenas tem sido realizada em cães, sendo que os resultados obtidos permitiram concluir que quando se aplica a dose máxima (80%) as fibras recuperavam e sintetizavam uma nova distrofina.

Laurence Tiennont -Herment, presidente da associação francesa contra as mioptatias afirmou em 2014 que a utilização destas substâncias em humanos será uma realidade a muito curto prazo.

Em suma, apesar de nesta data ainda não haver tratamento que permita a cura desta doença, tudo aponta para a existência de uma “terapêutica” que visa a cura desta doença e que esperamos que seja brevemente lançada no mercado terapêutico.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Em Coimbra
Coimbra vai acolher a 14.ª Conferência Internacional de Saúde Urbana, que tem perto de 650 pessoas inscritas, de cerca de 80...

A conferência, que já se realizou em cidades como Dhaka (Bangladesh), São Francisco (EUA), Manchester (Reino Unido) ou Belo Horizonte (Brasil), decorre pela primeira vez em Coimbra, entre 26 e 29 de setembro, sublinhou à agência Lusa a responsável pela organização, Paula Santana, docente e investigadora na área da geografia da saúde na Universidade de Coimbra, recordando que quase metade da população mundial vive em cidades com 50 mil a 500 mil habitantes.

Na iniciativa, é esperada a presença, entre outros, do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, do diretor geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, do presidente da Sociedade Internacional de Saúde Urbana, Shamim Talukder, da presidente da Academia de Medicina de Nova Iorque, Jo Ivey Boufford, do diretor do Centro de Investigação Africano sobre População e Saúde, Alex Ezeh, e do presidente da Fundação de Saúde Pública da Índia, Srinath Reddy.

Na conferência, que vai decorrer no Convento São Francisco, vão estar também investigadores de todo o mundo, da Ásia à América do Sul, para debater premissas e fundamentos para se atingir "a equidade na saúde urbana", afirmou Paula Santana.

Em cima da mesa, estarão temas como as alterações demográficas, o envelhecimento da população, novos padrões de doenças e a saúde ambiental.

Das 1.500 comunicações enviadas para a conferência, o tema com mais comunicações "foi o da saúde ambiental e da sustentabilidade urbana", notou a responsável pela organização, sublinhando que as alterações climáticas despertam cada vez mais atenção por parte dos investigadores na área da saúde.

Perito
Os cursos de Medicina devem passar a ter módulos ou disciplinas vocacionados para a promoção da atividade física, de modo a dar...

Em entrevista, Pedro Teixeira advogou que as unidades de saúde portuguesas têm de passar a ser “locais mais propícios à promoção da atividade física”, sendo necessário capacitar os profissionais de saúde para promover a mudança comportamental dos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Por falta de formação nesta área, os médicos de família dão muitas vezes aos utentes conselhos muito genéricos sobre exercício físico, que, sendo genéricos, acabam por não ser muito eficazes.

“Seria bom e desejável integrar nos currículos das faculdades de medicina disciplinas, ou pelo menos módulos, vocacionados para a fisiologia do exercício e promoção da atividade física”, declarou o perito da Direção-Geral da Saúde.

Mais imediato do que esta introdução curricular nos cursos de Medicina é a progressiva adaptação dos cuidados de saúde primários para a promoção da atividade física.

Os médicos de família vão passar a ter nos sistemas informáticos das unidades de saúde três perguntas para fazer aos utentes para saber quem cumpre as recomendações atuais para a atividade física.

No mesmo momento em que se faz a avaliação do peso corporal ou da tensão arterial é possível determinar se a pessoa é ou não fisicamente ativa.

“Não se trata de questões obrigatórias. Mas há forte indicação para serem feitas e passa a ser basilar na ação do médico de família. É a avaliação de mais um sinal vital, a atividade física como sinal vital”, explicou Pedro Teixeira.

Após a avaliação, o ideal é que o profissional de saúde consiga perceber qual a atividade física mais apropriada ao utente, realizando depois um aconselhamento breve com base num protocolo pré-definido.

Para o futuro, a ideia é ter, na comunidade abrangida pelos centros de saúde, programas de exercício físico certificados e com profissionais habilitados, que tanto podem estar em clubes desportivos como em juntas de freguesia ou ginásios.

Na próxima semana, Lisboa acolhe, nos dias 15 e 16, o Simpósio Internacional ‘Exercise is Medicine’, que é organizado pela Faculdade de Motricidade Humana e pela Direção-Geral da Saúde e onde se vai debater a forma como o sistema de saúde português se vai adaptar nos próximos anos de modo a ser mais eficaz a ajudar os cidadãos a serem fisicamente ativos.

Fisiologistas do exercício
As farmácias estão a preparar um novo serviço com fisiologistas do exercício para fazerem prescrição de exercício físico...

Segundo Pedro Teixeira, a Associação Nacional de Farmácias (ANF) está a criar um serviço com fisiologistas do exercício para receber pessoas com indicação para fazer exercício, fornecendo prescrição de exercício personalizada.

Os fisiologistas de exercício são pessoas licenciadas em Ciências do Desporto e com formação especializada em fisiologia do exercício ou exercício e saúde.

A ideia é a de possibilitar uma prescrição e acompanhamento individualizados e não um aconselhamento breve para a atividade física, algo que pode e deve ser feito pelo médico de família e outros profissionais de saúde.

Pedro Teixeira lembra que há casos de utentes com diabetes, problemas cardíacos ou a recuperar de um cancro e que “precisam de um profissional diferenciado, que saiba adequar o exercício à sua condição” de saúde.

É o tipo de serviço e acompanhamento que não está ao alcance de todos os profissionais de exercício ou profissionais de saúde, indica o especialista da Direção-Geral da Saúde (DGS) e da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa.

Pedro Teixeira considera que nos centros de saúde, atualmente, não há condições para realizar este acompanhamento especializado e que os médicos de medicina geral e familiar não têm formação específica para esse efeito.

O programa da ANF irá ser preparado com a Associação de Fisiologistas de Exercício de Portugal (AFEP), que procurará garantir que os profissionais que estarão nas farmácias são os mais indicados.

Para o futuro, Pedro Teixeira acredita que o caminho deve passar por ter nos agrupamentos de centros de saúde consultas especializadas de prescrição de exercício físico, tal como existem para a cessação tabágica ou para a diabetes.

A forma como o sistema de saúde português se vai adaptar nos próximos anos de modo a ser mais eficaz a ajudar os cidadãos a serem fisicamente ativos é um dos assuntos a ser debatido na próxima semana, dias 15 e 16 de setembro, no Simpósio Internacional ‘Exercise is Medicine’, que decorre em Lisboa e é organizado pela Faculdade de Motricidade Humana e pela DGS.

É um encontro onde estarão cerca de 10 especialistas estrangeiros e mais de 15 peritos portugueses que vão debater igualmente as mais recentes novidades e dados científicos sobre exercício físico e saúde.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Todas as regiões de Portugal continental, Madeira e Açores apresentam hoje risco ‘muito elevado’ e ‘elevado’ de exposição à...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), todas as regiões estão com risco ‘muito elevado’ com exceção dos distritos de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Leiria, Porto, Viana do Castelo, Horta (ilha do Faial, Açores) e Santa Cruz das Flores (ilha das Flores) que estão com níveis ‘elevados’.

Para as regiões com risco 'muito elevado' e ‘elevado’, o IPMA recomenda o uso de óculos de sol com filtro Ultravioleta (UV), chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

No caso de risco ‘moderado’ são aconselhados óculos de Sol e protetor solar.

Os índices UV variam entre 1 e 2, em que o UV é 'baixo', 3 a 5 ('moderado'), 6 a 7 ('elevado'), 8 a 10 ('muito elevado') e superior a 11 ('extremo').

O IPMA prevê para hoje no continente céu geralmente limpo e vento em geral fraco do quadrante norte, soprando moderado de noroeste no litoral oeste em especial durante a tarde e moderado a forte nas terras altas.

A previsão aponta ainda para uma pequena descida da temperatura mínima no interior da região Norte e pequena subida na região Sul e subida da máxima no litoral oeste das regiões Centro e Sul.

Na Madeira prevê-se períodos de céu muito nublado, apresentando-se em geral pouco nublado nas vertentes sul da ilha, possibilidade de ocorrência de aguaceiros fracos nas vertentes norte e terras altas até início da manhã e vento moderado de nordeste, soprando forte, com rajadas até 80 quilómetros por hora, nas terras altas e no extremo leste.

No Funchal, as temperaturas vão variar entre 20 e 26 graus Celsius.

Para os Açores, o IPMA prevê períodos de céu muito nublado com boas abertas, possibilidade de aguaceiros fracos na ilha de São Miguel (grupo oriental) e vento fraco a bonançoso.

Em Ponta Delgada e em Angra do Heroísmo as temperaturas vão variar 20 e 25 graus e em Santa Cruz das Flores 21 e 25 graus.

Em Lisboa, as temperaturas vão oscilar entre 19 e 35 graus Celsius, no Porto entre 16 e 29, em Braga entre 12 e 33, em Viana do Castelo entre 14 e 27, em Vila Real entre 15 e 31, em Viseu entre 16 e 32, em Bragança entre 10 e 30, na Guarda entre 13 e 28, em Coimbra entre 15 e 33, em Leiria entre 12 e 31, em Aveiro entre 16 e 27, em Castelo Branco entre 20 e 35, em Portalegre entre 22 e 34, em Santarém entre 16 e 38, em Évora e Beja entre 18 e 37, em Setúbal entre 18 e 37 e em Faro entre 21 e 30.

Governo
O Ministério da Saúde do Brasil declarou ontem oficialmente o fim do surto de febre-amarela que matou mais de 250 pessoas no...

O Ministério da Saúde brasileiro informou que o último caso desta doença foi confirmado em junho. No total, 777 pessoas foram infetadas, das quais 261 morreram.

Outros 2.270 casos foram descartados e 213 continuam em investigação. Além disso, 304 casos foram considerados inconclusivos, pois não foi possível confirmar a infeção por febre-amarela ou não se encaixavam na definição de caso. No total, foram 3.564 notificações.

O anúncio do fim do surto foi feito pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, após a apresentação do novo boletim epidemiológico sobre a situação da doença no país.

"A situação, hoje, está sob controlo, mas é fundamental que os estados e municípios se esforcem para aumentar as coberturas vacinais nas áreas com recomendação, seja com a busca ativa de pessoas não vacinadas ou através de campanhas específicas, envolvendo também as escolas", frisou o ministro brasileiro, em um comunicado.

A febre-amarela preocupou o Governo brasileiro porque a doença também pode ser transmitida em áreas urbanas pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue, do Zika e da febre Chikungunya.

O surto de febre-amarela detetado no início de 2017 foi considerado invulgar no país, já que os órgãos de saúde contabilizavam apenas alguns casos a cada ano e, geralmente, a doença era transmitida pelo mosquito Haemagogus, que vive em áreas de floresta.

Em 2017, porém, a doença também ocorreu em áreas não consideradas em risco, onde as taxas de vacinação eram baixas.

Em resposta ao surto de febre-amarela, o Brasil montou uma campanha de vacinação maciça, enviando mais de 36,7 milhões de doses para diversos estados do país.

Os esforços de vacinação continuam, já que o Ministério da Saúde diz que a taxa média de cobertura em áreas que têm o peso do surto é de cerca de 60%, abaixo do objetivo de 95%.

Nos Açores
Um homem de 58 anos está internado no Hospital da Horta, na ilha do Faial, com um diagnóstico de legionella, disse a...

"Temos neste momento um caso de legionella num doente que está atualmente internado, o que posso dizer é que esta é uma situação isolada, não se pode relacionar com nenhuma outra situação, portanto, não são conhecidos casos de propagação da doença através de ingestão de água contaminada e não há razão para alarme", afirmou Ana Rita Eusébio.

O homem de 58 anos que está infetado com a doença do legionário é habitante na freguesia das Bandeiras e trabalhador da Cofaco, empresa açoriana de conservas, no concelho da Madalena do Pico.

Segundo a responsável máxima pela saúde pública nos Açores, sendo a legionella uma doença de declaração obrigatória, foi acionado de imediato o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SINAVE), sistema que "é disparado" sempre que há perigo para a saúde pública.

"Assim que houve o diagnóstico laboratorial ao nível hospitalar desta doença, foi feita a notificação no SINAVE e, de imediato, foram tomadas as medidas. Portanto, numa primeira fase, a realização de um inquérito epidemiológico e, numa segunda fase, o estudo ambiental para avaliação de possíveis fontes de infeção", disse.

Ana Rita Eusébio adianta que os "resultados" das análises feitas à água serão conhecidos "dentro de uma semana", sendo que foram retiradas amostras em vários locais de acordo "com a história do doente" e "onde esteve" nos últimos dias.

A coordenadora de saúde pública dos Açores confirmou ainda que alguns reservatórios de água nos locais onde foram retiradas amostras foram encerrados "por uma questão de prevenção".

"Faz sentido até termos um resultado que indique que não temos nenhuma contaminação nessa área, faz sentido em termos preventivos isolar e, atendendo que era possível outra fonte de água, foi apenas por uma questão de prevenção o isolamento desses locais", sublinhou.

Sem querer avançar "informação clínica confidencial", Ana Rita Eusébio lembrou ainda que "a gravidade da doença do legionário varia consoante o histórico clínico e os fatores de risco" de cada pessoa.

Há mais grávidas obesas, com diabetes e hipertensão
Já não é novidade, mas antes uma tendência: ser mãe é um desejo concretizado cada vez mais tarde. Mas esta aposta numa...

“Em Portugal temos cada vez mais as doenças associadas aos excessos, ao sedentarismo e à idade avançada. Há cada vez mais grávidas obesas, com diabetes, hipertensão arterial, síndrome depressivo, patologia osteoarticular, etc.”, alerta Inês Palma dos Reis, coordenadora do Núcleo de Estudos de Medicina Obstétrica (NEMO) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI).

Os números confirmam esta tendência de gravidez tardia: os dados do Pordata mostram que, no ano 2000, a idade média da mãe ao nascimento do primeiro filho não ia além dos 26,5 anos; 16 anos depois chegava aos 30,3. A estes dados juntam-se outros: os dos partos depois dos 40, que corresponderam, em 2015, a 5,2% do total (4.431). E o que é que isto significa? “Com o avançar da idade acumulam-se muitas vezes as doenças e até a medicação crónica, com respetivos riscos para a gravidez. Por exemplo, em mulheres com hipertensão arterial é mais frequente haver complicações na gravidez como a pré-eclampsia e eclampsia, com riscos para a mãe e feto; parto pré-termo, alterações no crescimento fetal; aborto ou morte fetal…”, responde Inês Palma dos Reis.

Problemas que interferem com a gravidez. E vice-versa. “A gravidez, por requerer uma adaptação e ‘esforço’ suplementar do corpo da mulher, pode levar aos primeiros sintomas em problemas latentes, agravar as doenças crónicas, por vezes com risco de vida para a mãe e para o feto. Algumas doenças, como as associadas a disfunções da imunidade, podem apresentar menos sintomas durante a gravidez. Por outro lado, as doenças e/ou a medicação necessária para as controlar podem, por vezes, diminuir a fertilidade, aumentar o risco de malformações fetais, transmissão fetal ou outras alterações no seu desenvolvimento e dificultar o adequado aumento de peso materno ou um trabalho de parto seguro.”

A Medicina Interna desempenha, aqui, um papel cada vez maior, e isto em todas as fases, explica a especialista da SPMI. Se antes da gravidez a missão destes especialistas deve ser “garantir o aconselhamento adequado às mulheres seguidas com doença crónica e que queiram engravidar, no que diz respeito ao mais adequado planeamento da gravidez conforme a evolução da doença e prevendo eventuais ajustes na medicação”, durante a gestação cabe à Medicina Interna “manter a vigilância regular da doença crónica, com os ajustes necessários para minimizar os riscos da doença, dos exames e fármacos necessários e estar alerta para minimizar eventuais complicações, sempre disponível para esclarecer a grávida, a família e o obstetra em relação a estes ajustes e riscos”.

O trabalho não se fica por aqui. Depois do parto, volta a caber aos internistas uma tarefa: a de “reavaliar a mulher, procurando minimizar o risco de problemas futuros (noutra gravidez ou mesmo ao longo da vida)”. É, por isso, importante, a relação entre internista e obstetra, que deve ser, segundo Inês Palma dos Reis, “de entreajuda, idealmente com discussão próxima e frequente da evolução das expectativas e eventuais problemas, para melhor apoiar a grávida nas suas decisões”.

Neste Dia da Grávida, que celebra um período “que se quer maravilhoso, pleno de saúde e descobertas”, a SPMI reforça a importância de ter “hábitos de vida saudáveis (exercício, alimentação, evitar álcool, tabaco, drogas) e de procurar vigilância médica adequada, sobretudo nos casos de mulheres com doenças e/ou medicação crónicas. Durante a gravidez, toda a medicação deve ser revista e cuidadosamente ponderada. É que há medicamentos, tratamentos, exames perigosos, mas há outros imprescindíveis para a segurança da grávida e/ou do bebé”. E com vigilância “e apoio médico adequados melhora-se o prognóstico mesmo das gravidezes mais complicadas".

Medicina geral e familiar
O Ministério das Finanças autorizou o Ministério da Saúde a contratar 290 clínicos de medicina geral e familiar para exercer em...

De acordo com um despacho conjunto dos ministérios das Finanças e da Saúde, publicado em Diário da República, a Saúde está autorizada a contratar 290 médicos especialistas em medicina geral e familiar, mediante celebração de contratos de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado ou contrato individual de trabalho sem termo.

O despacho adianta que a medida dispensa a obrigatoriedade definida no Orçamento do Estado para 2017 de serem iguais ou inferiores aos registados em 31 de dezembro de 2016 os gastos com pessoal.

Também é publicado em Diário da República um despacho que identifica os serviços e estabelecimentos de saúde e respetivas unidades funcionais como carenciados, na área de medicina geral e familiar.

O objetivo desta identificação é “a abertura de procedimento concursal, no sentido de poderem vir a ser constituídas até 290 relações jurídicas de emprego”.

Segundo este despacho, importa viabilizar a contratação destes profissionais, “com a maior celeridade possível, permitindo, assim, a sua colocação nos serviços e estabelecimentos onde se denotem as maiores carências deste grupo de pessoal com as qualificações profissionais aqui em causa”.

Apesar da autorização das Finanças para a contratação de 290 médicos, foi disponibilizado “um número de unidades funcionais superior ao de postos de trabalho a preencher, termos em que se identificam 317 potenciais locais de colocação”.

Estudo
Segundo cientistas norte-americanos, o vírus Zika, que causa danos cerebrais em bebés, pode oferecer um surpreendente...

O vírus tem sido visto como uma ameaça global para a saúde, mas numa pesquisa recente descobriram que pode infetar e eliminar células cancerígenas difíceis de matar e que estão no cérebro.

O tratamento com o Zika parece funcionar em amostras de células humanas em laboratório. O vírus é injetado e ataca os tumores agressivos, deixando as outras células do cérebro ilesas, escreve o Diário de Notícias.

Segundo a BBC, ainda não existem provas humanas, mas os especialistas acreditam que o vírus pode ser injetado no cérebro ao mesmo tempo que decorre a cirurgia para remover os tumores malignos.

Dos vários tipos de cancro do cérebro que existem, o glioblastoma é o mais comum em adultos e um dos mais difíceis de tratar. A radioterapia, quimioterapia e a cirurgia podem não ser suficientes para remover cancros invasivos.

Pensa-se que as células do glioblastoma mesmo após os tratamentos agressivos continuam a crescer e a dividir-se, produzindo novas células cancerígenas.

Mas esta nova pesquisa, em ratos vivos e em amostras de tecido de cérebro humano doado, mostra que o tratamento com o Zika pode matar as células cancerígenas que tendem a resistir aos habituais tratamentos.

Os cérebros dos bebés têm células estaminais saudáveis em abundância, enquanto o cérebro adulto têm muito poucas o que explica que o tratamento com o vírus Zika em cérebros adultos destrua apenas as células estaminais cancerígenas sem causar danos colaterais.

A equipa da Escola de Medicina da Universidade de Washington e a Escola de Medicina da Universidade de Califórnia San Diego, como precaução, começaram a modificar o vírus para o tornar mais seguro.

"Depois de adicionarmos mais umas mudanças, penso que será impossível para o vírus alterá-las e provocar doenças", afirmou o Dr. Michael Diamond.

"Este vírus ataca células muito importantes para o crescimento dos bebés e podemos agora usar isso para atacar tumores", acrescentou.

Os cientistas esperam começar ensaios em humanos dentro de 18 meses.

Usar vírus para combater cancro não é uma ideia nova, mas usar o Zika como arma sim. Cientistas da Universidade de Cambridge iniciaram uma pesquisa semelhante com o mesmo vírus.

"Esta pesquisa promissora mostra que uma versão modificada do vírus Zika pode atacar células cancerígenas no cérebro em laboratório", disse a Dr. Catherine Pickworth, da Cancer Research UK.

Professor Eugénio Oliveira
O professor da Universidade do Porto Eugénio Oliveira, especialista em Inteligência Artificial, considerou que os...

"Os algoritmos, os métodos e os processos da Inteligência Artificial estão atualmente muito ao serviço da área dos negócios, dos governos, das indústrias", mas é altura de "darmos um passo à retaguarda e olharmos a responsabilidade social que temos ao desenvolver estas ferramentas tão poderosas, que depois podem ser mal utilizadas", indicou o professor da Faculdade de Engenharia do Porto da Universidade do Porto (FEUP).

Para o especialista, escreve o Sapo, que falava à margem da 18.ª edição do Encontro Português de Inteligência Artificial (EPIA), que se realiza na FEUP, entre hoje e sexta-feira, é necessário a existência de regras e princípios que façam com que sistemas baseados em Inteligência Artificial sejam usados para "benefício da humanidade" e "seguindo os Direitos Humanos", o que "não está assim muito transparente" na atualidade.

Eugénio Oliveira, que coordena de uma sessão do EPIA 2017 sobre o impacto social da Inteligência Artificial, indicou que esta está presente em múltiplos aspetos com impacto social, desde o reconhecimento automático de imagens e de texto até à pesquisa que se realiza em plataformas como a Google, que a utiliza "para sugerir os ‘links’ que mais nos interessam".

Existem igualmente "muitos sistemas de controlo automatizados", que conseguem extrair padrões que permitem prever alguns comportamentos futuros em diversas áreas, através da análise de grande volume de dados (‘big data').

No entanto, segundo um relatório que foi encomendado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos sobre o impacto da Inteligência Artificial, divulgado há menos de dois meses, há uma chamada de atenção para o facto de esta poder ser utilizada com dados falsos, o que permite tirar "conclusões completamente erradas", contou o professor.

"É relativamente fácil, por alteração dos dados iniciais que se fornecem aos programas, ter depois conclusões que levam, por exemplo, a políticas de ataque e de defesa, a nível militar, baseados nesses dados falsos (‘fake data')", explicou, acrescentando que essa situação pode levar "a terríveis decisões, que colocam em risco muita coisa na Humanidade".

De acordo com o especialista, o desenvolvimento atual do ‘hardware' "é de tal ordem" que já permite uma densificação do processamento que "não está muito longe do se passa em alguns cérebros", colocando-se inclusivamente a possibilidade de alguns desses sistemas virem a desenvolver "algum tipo de consciência", num futuro próximo.

Ao nível do ‘software', continuou o professor, embora a evolução não seja tão grande, há uma aproximação entre os estudos de neurocientistas e alguns tópicos de Inteligência Artificial, "como é o caso do ‘deep learning' aplicado sobre o ‘big data'", que resolvem facilmente todas as questões de traduções e de reconhecimentos de faces, com uma aceleração enorme.

Esta simbiose entre a aceleração "que é necessária e que está a acontecer neste momento na Inteligência Artificial" e "os perigos que daí advêm, se não houver os cuidados suficientes para que todos esses movimentos sejam feitos sobre regras", são algumas questões ao nível ético e moral que se colocam nesta área, concluiu Eugénio Oliveira.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Os distritos de Beja, Évora e Setúbal estão hoje e na quinta-feira sob ‘aviso amarelo’ devido à previsão de tempo quente,...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os distritos de Évora, Beja e Setúbal vão estar sob ‘aviso amarelo’ devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima.

O aviso vai estar em vigor entre as 12:00 de hoje e as 21:00 de quinta-feira.

Segundo o IPMA, o ‘aviso amarelo’, o terceiro menos grave de uma escala de três, indica situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

Fundo Mundial para a Natureza
A equação é simples: 60% da humanidade come peixe, por isso preservar os oceanos é a única forma de assegurar a dieta alimentar...

Na cidade chilena de La Serena, na costa do oceano Pacífico, Kakabadse, ex-ministra do Meio Ambiente do Equador, diz que a pesca ilegal, a exploração excessiva, as implacáveis alterações climáticas e a falta de vontade política para priorizar a conservação são uma mistura explosiva para os mares.

Com este panorama sombrio, escreve o Sapo, é inadiável que o IV Congresso Mundial sobre Áreas Marinhas Protegidas, o Impac4, que acontece esta semana em La Serena, crie um roteiro claro que estabeleça planos de gestão viáveis para proteger ao menos 30% dos mares.

Qual é o objetivo do Impac4?
Este exercício de reunir os especialistas em questões marinhas deveria ser feito com mais frequência, porque devemos acordar ações muito mais fortes. Nos propomos a conservar 10% da área marinha dos oceanos, como área protegida, mas 10% não é nada. É muito suave, devemos ser mais radicais em nossa ambição de proteger o oceano.

Cerca de 60% da humanidade come peixe. Se não cuidarmos deste recurso que são os oceanos e todas as suas espécies estamos ameaçando a segurança alimentar do ser humano.

Qual é a principal ameaça sobre as águas oceânicas e suas costas?
As mudanças climáticas são um dos fatores que mais estão influenciando. As águas dos oceanos estão aquecendo e estão destruindo (...) os recifes de coral. Neste momento, 50% dos recifes de coral estão afetados e se não fizermos alguma coisa logo, (...) na metade deste século terão desaparecido.

Em que grau a superexploração da pesca e a poluição influenciam na deterioração da fauna oceânica?
Há um excesso de pesca inquestionável em todas as partes do mundo. A poluição que derramamos nos oceanos de substâncias químicas de vertentes que vêm de áreas urbanas, de plásticos, cada um desse elementos que derramamos no mar como se fosse um grande depósito de lixo estão destruindo as espécies e a qualidade do oceano. Quando digo espécies, quero dizer as espécies que nos alimentam, os peixes estão sendo poluídos e quando chegam à mesa do consumidor já vêm afetados por poluição química.

Qual é a situação na América Latina?
Todos os nossos países sabem quais são as áreas que deveriam ser protegidas, o que faz falta é a decisão política de proteger mais áreas marinhas. Falo pela América Latina, onde sinto que poderíamos fazer muito mais.

Que ações garantem o sucesso de planos de preservação?
Não serve de nada que declaremos áreas marinhas se nossos rios continuam levando poluentes para o oceano. Não serve de nada protegê-las se não impusermos regulações ao setor pesqueiro. Não serve de nada declará-las sem as pessoas, as comunidades.

Que casos destacaria como exemplos de sucesso de conservação?
O Triângulo de Corais na Ásia no Pacífico Oriental, onde vários países que estão em volta deste triângulo concordaram que o mais importante para sua economia era o turismo e que não haveria nada de turismo se não se preservasse.

Outro exemplo é Galápagos (arquipélago do Equador). Foi um sucesso porque conseguimos recuperar o equilíbrio de algumas espécies, mas continua havendo ameaças.

Que acordos esperam alcançar em Impac4?
Esperamos chegar a um acordo para aumentar as áreas marinhas protegidas, mas com planos de gestão. Um segundo acordo é que temos que prestar muito mais atenção às comunidades que vivem das áreas protegidas ou nelas. E a única maneira de conseguir bons resultados é fazer acordos internacionais e penalizações fortes.

Já temos penalizações estabelecidas nos acordos, mas temos que aplicá-las.

Gigantes da moda
Os gigantes de luxo que representam grandes nomes da moda como Gucci, Saint Laurent, Vuitton e Dior, adotaram uma carta de...

Apresentada publicamente na véspera da Semana da Moda de Nova Iorque, numa abordagem sem precedentes e depois de diversas polémicas sobre o tema, esta “Carta das Relações Laborais e Bem-Estar dos Manequins” proíbe o tamanho 32 usado por alguns criadores e define que "nenhum modelo com menos de 16 anos será recrutado para participar de desfiles ou sessões de fotos que representem adultos".

"Nós queríamos ir rápido e fazer com que as coisas realmente mudassem, tentando que os outros atores da moda, na medida do possível, nos sigam”, afirmou à agência France Presse o presidente do gigante de luxo Kering, François-Henri Pinault.

Antoine Arnault, membro do concelho de administração da LVMH e filho do presidente da empresa, Bernard Arnault, congratulou-se com a carta que “realmente impõe uma mudança”.

Instituto Português do Mar e da Atmosfera
Todas as regiões de Portugal continental, Madeira e Açores apresentam hoje risco ‘muito elevado’ e ‘elevado’ de exposição à...

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), todas as regiões estão com risco ‘muito elevado’ com exceção dos distritos de Braga, Porto, Viana do Castelo e Ponta Delgada (ilha de São Miguel, Açores), Angra do Heroísmo (Terceira), Horta (Faial) e Santa Cruz das Flores (Flores) que estão com níveis ‘elevados’.

Para as regiões com risco 'muito elevado' e ‘elevado’, o IPMA recomenda o uso de óculos de sol com filtro Ultravioleta (UV), chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

No caso de risco ‘moderado’ são aconselhados óculos de Sol e protetor solar.

Os índices UV variam entre 1 e 2, em que o UV é 'baixo', 3 a 5 ('moderado'), 6 a 7 ('elevado'), 8 a 10 ('muito elevado') e superior a 11 ('extremo').

O IPMA prevê para hoje céu pouco nublado ou limpo, apresentando períodos de maior nebulosidade no litoral oeste das regiões Centro e Sul até meio da manhã.

Está também previsto vento fraco a moderado do quadrante norte, soprando moderado no litoral oeste, em especial durante a tarde, sendo fraco a moderado do quadrante norte nas terras altas

A previsão aponta ainda para neblina ou nevoeiro matinal e pequena subida da temperatura máxima.

Na Madeira prevê-se períodos de céu muito nublado, apresentando-se em geral pouco nublado nas vertentes sul da ilha, aguaceiros fracos nas vertentes norte e terras altas e vento moderado de nordeste, soprando forte com rajadas até 65 quilómetros por hora no extremo leste com rajadas até 80 quilómetros por hora nas terras altas.

Nos Açores prevê-se períodos de céu muito nublado com abertas, aguaceiros fracos e vento moderado a bonançoso.

Quanto às temperaturas, em Lisboa vão variar entre 18 e 31 graus Celsius, no Porto entre 15 e 29, em Braga entre 13 e 32, em Viana do Castelo entre 15 e 30, em Vila Real entre 16 e 32, em Bragança entre 14 e 31, em Viseu entre 15 e 33, na Guarda entre 15 e 29, em Coimbra entre 16 e 32, em Castelo Branco entre 21 e 36, em Portalegre entre 20 e 35, em Leiria entre 16 e 28, em Santarém entre 17 e 36, em Aveiro entre 17 e 26, em Setúbal entre 17 e 34, em Évora entre 16 e 37, em Beja entre 16 e 36 e em Faro entre 21 e 31.

No Funchal (Madeira) as temperaturas vão oscilar entre 22 e 27, em Ponta Delgada (São Miguel, Açores), Angra do Heroísmo (Terceira) entre 21 e 27, em Santa Cruz das Flores (ilha das Flores) entre 22 e 27.

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