Até 2022
O porta-voz do governo francês, Christophe Castaner, anunciou que o Executivo proibirá, até ao fim do atual mandato, em 2022, a...

"O primeiro-ministro [Edouard Philippe] decidiu que este produto será proibido em França - assim como todos os que se pareçam com ele e que ameacem a saúde dos franceses - para quando terminar o quinquénio", declarou Castaner a um canal de televisão.

Essa proibição também englobará o uso agrícola, confirmou o porta-voz, garantindo que vai procurar "encontrar produtos de substituição".

O governo francês pediu aos Ministérios da Agricultura e da Transição Ecológica um plano para deixar de usar este pesticida na agricultura "antes do final do ano", escreve o Sapo.

O uso de glifosato em espaços abertos ao público é proibido em França desde 1 de janeiro de 2017. Agora, os particulares também deverão deixar de o usar a partir de 1 de janeiro de 2019.

França também se opõe à proposta da Comissão Europeia de autorizar o glifosato na União Europeia durante dez anos. Paris considera que esse intervalo é muito longo, "dada a incerteza que subsiste sobre a segurança desse produto", de acordo com um comunicado do Governo

O ministro francês da Agricultura, Stéphane Travert, propõe um período de cinco a sete anos.

Em julho, a Comissão Europeia propôs renovar a licença do glifosato que expira em 2017. A decisão deve ser tomada pelos 28 membros do bloco. Em 2016, não chegaram a um acordo, motivo pelo qual a Comissão optou, excecionalmente, por prorrogar a autorização por 18 meses, até ao final deste ano. A expectativa é que surjam até lá novos estudos das agências europeias.

Oncologia
Várias personalidades ligadas à oncologia em Portugal, dos doentes aos profissionais, passando por políticos e laboratórios,...

A medida faz parte de um conjunto de cinco recomendações para melhorar o tratamento do cancro em Portugal, saídas de duas mesas-redondas, promovidas pela Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma).

As duas mesas-redondas contaram com a participação de representantes dos doentes, profissionais de saúde, sociedades científicas, economistas da saúde, decisores políticos, reguladores e da indústria Farmacêutica.

A primeira recomendação vai no sentido de um “aumento do orçamento do Estado para a saúde e, em particular, do orçamento alocados às doenças oncológicas”.

O “investimento prioritário em recursos humanos, seguindo-se do investimento em estrutura”, bem como a “melhoria da eficiência e modelos de avaliação de desempenho” é outra das medidas propostas.

Para os subscritores, deviam ser implementados “sistemas de monitorização de dados – como dados de gestão, de desempenho das instituições no tratamento do cancro, económicos, de utilização de medicamentos em contexto de vida real - para utilização pelos vários intervenientes, incluindo decisores e escrutínio público”.

A quarta proposta vai no sentido da contratação de profissionais especializados no registo e tratamento dos dados pretendidos, que assegurem a qualidade do processo.

Por último, propõem, em contexto de reavaliação de medicamentos, a utilização dos mesmos indicadores que conduziram à sua aprovação.

Estes “Desafios e Recomendações para o Futuro do Tratamento do Cancro em Portugal” serão apresentados quarta-feira, durante uma cerimónia que decorrerá em Lisboa.

Opinião
Apesar de cerca de 70% dos adolescentes portugueses ter tido educação sexual nas escolas, as dúvidas

Segundo um estudo publicado sobre as práticas contracetivas das mulheres em Portugal, da responsabilidade da Sociedade Portuguesa de Ginecologia e da Sociedade Portuguesa de Contraceção, 70% dos adolescentes teve educação sexual nas escolas e a utilização de contraceção nos adolescentes aumentou nos últimos 10 anos (em 2005, 18% das adolescentes com vida sexual ativa não usava contraceção e em 2015 apenas 5%). Estes valores podem ser o reflexo de uma melhoria no acesso às consultas de planeamento familiar e a uma maior disponibilização de informação sobre os métodos contracetivos. 

Importante o papel dos pais na conversa sobre sexo e sexualidade com os filhos adolescentes, sendo que essa conversa deverá ser antecipada em dois anos à data a que os pais se propunham tê-la.

A primeira consulta de ginecologia/planeamento familiar no âmbito hospitalar, do centro de saúde,  atendimento de jovens ou mesmo com o ginecologista que acompanha a mãe deverá realizar-se idealmente entre os 13 e os 15 anos.

O principal motivo da procura destas consultas é o desejo por parte das adolescentes de iniciarem a toma do método contracetivo. Muitos são os encarregados de educação que pretendem estar presentes nesta primeira consulta, no entanto, será aconselhável que a maior parte da consulta deverá decorrer idealmente com a adolescente sozinha, particularmente na fase intermedia e avançada da adolescência.

Os preservativos são muito populares e de fácil acesso. São muito importantes para a prevenção de doenças de transmissão sexual, mas o preservativo apenas oferece uma contraceção eficaz quando usado corretamente.

O mesmo estudo revela que as mulheres sexualmente ativas conhecem a pilula de emergência e 17% afirma já ter utilizado.

A contraceção de emergência é um recurso importante para a mulher que não desejando engravidar teve uma relação sexual desprotegida ou um acidente com o método contracetivo. 

Quando deve a mulher optar pelo método contracetivo de emergência:

Esquecimento da toma da pílula contracetiva;

Está insegura quanto à eficácia do coito interrompido ou ao método do calendário;

O seu método de contraceção habitual falhou;

Ter tomado outra medicação que possa ter diminuído a eficácia da pílula que toma regularmente e está preocupada se pode ficar grávida

 A contraceção de emergência deverá ser encarada como uma possível solução para uma das situações que descrevi e não como um método contracetivo regular. As formulações mais recentes têm dosagens que mesmo seguras são várias vezes mais a dose diária de uma pilula contracetiva de toma regular.                                   

 Adolescentes informados tendem a ter atitudes e comportamentos sexuais mais seguros!

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Infarmed
Os fármacos para as vertigens Beta-histina dos laboratórios Basi e Pentafarma foram suspensos em Portugal, depois de terem sido...

Segundo a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), a Comissão Europeia tinha decidido suspender a comercialização de alguns medicamentos na sequência da deteção de “resultados críticos” nas inspeções efetuadas à Micro Therapeutic Research Labs Pvt. Ltd, em Chennai e Coimbatore (Índia).

“Os dados dos estudos de bioequivalência submetidos às autoridades competentes para demonstrar a bioequivalência dos medicamentos com o seu originador foram considerados não fiáveis”, refere o Infarmed, a propósito da decisão da Comissão Europeia.

Na decisão, as autoridades sublinham ainda: “não é possível estabelecer a eficácia e a segurança dos medicamentos em causa e, portanto, o perfil benefício-risco destes medicamentos não pode ser considerado positivo”.

Segundo explica o Infarmed, as regras da União Europeia determinam que os Estados-Membros devem suspender as autorizações nacionais de introdução no mercado dos medicamentos que não demonstraram bioequivalência relativamente a um medicamento de referência válido na UE, podendo, no caso de medicamentos críticos, adiar a suspensão das ditas autorizações.

“O levantamento destas suspensões depende da comprovação, pelo titular das referidas autorizações, da bioequivalência com um medicamento de referência da UE”, acrescenta o Infarmed.

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo
Os centros de saúde da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo proporcionaram 2.624 consultas de apoio...

A propósito do Dia Europeu do Ex-Fumador, que se assinala hoje, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) informou que, destas 2.624 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica, mais de um terço (35%) foram primeiras consultas (942).

Em 2016, prossegue o comunicado, foram contabilizadas 4.738 consultas, “o que corresponde a um aumento de cerca de 12% relativamente a 2015, que terminou com 4.226 consultas”.

Entre 2015 e 2016, o número de primeiras consultas também subiu quase 9%: de 1.254 para 1.365.

A ARSLVT recorda que, atualmente, todos os agrupamentos de centros de saúde (ACES) da região têm consultas de apoio intensivo à cessação tabágica.

O comunicado indica que morrem todos os anos em Portugal mais de 11 mil pessoas por doenças provocadas ou agravadas pelo consumo de tabaco, das quais mais de 800 por doenças decorrentes da exposição ao fumo ambiental.

As pessoas fumadoras têm um risco de adoecer e morrer por doenças graves e incapacitantes duas a três vezes superior ao das pessoas que nunca fumaram, perdendo em média dez anos de expectativa potencial de vida.

OE2018
O porta-voz do PAN (Pessoas-Animais-Natureza), André Silva, defendeu hoje que o Governo “pode e deve” inscrever no Orçamento do...

No âmbito da preparação do OE2018, “temos estado a negociar com o Governo”, disse o deputado do PAN na Assembleia da República, reclamando que o executivo “não pode adiar mais a contratação quer de psicólogos, quer de nutricionistas para o SNS”.

“Há prioridades que o Governo tem, mas estamos em crer que esta é, de facto, uma medida que o Governo pode e deve adotar”, argumentou, em declarações à agência Lusa, em Évora.

André Silva falava à margem da arruada do PAN em que participou na cidade alentejana, para apoiar a candidatura do partido neste concelho, nas eleições autárquicas do próximo domingo.

Segundo o deputado, é “cada vez mais errada” a forma como os portugueses se alimentam, o que “pressiona também o SNS”.

“Um terço dos adolescentes tem excesso de peso ou é mesmo obeso, 45% das mortes em Portugal devem-se a problemas cardiovasculares” e, nos hospitais, “há um sem número de pessoas com diabetes, com doenças crónicas não transmissíveis”, realçou.

Por isso, “é preciso apostar na prevenção e menos na reação”, frisou, explicando que o que o PAN está “a pedir ao Governo é que haja um reforço de nutricionistas, não só no SNS, mas também na escola pública”.

O Governo, insistiu, “tem de dar um sinal forte de se preocupar, realmente, com as pessoas e, quer a saúde mental e emocional, quer a saúde física”, são “extremamente importantes” e têm de “ser acauteladas”.

Estudo
Um homem de 35 anos em estado vegetativo desde os 20, devido a um acidente de automóvel, recuperou sinais de consciência e...

Ao fim de um mês de estimulação do nervo vago, a atenção, os movimentos e a atividade cerebral do doente melhoraram significativamente, segundo um estudo publicado na revista científica Current Biology, que salienta que a pessoa "entrou no estado de consciência mínima".

O homem começou a responder a ordens simples, como seguir com os olhos um objeto e virar a cabeça quando alguém lhe dizia para o fazer e, de acordo com a mãe, aumentou a capacidade para manter-se acordado quando ouvia o terapeuta a ler um livro.

Investigadores do Instituto de Ciências Cognitivas Marc Jeannerod, em Lyon, França, observaram igualmente respostas do paciente a 'ameaças', tais como reagir com surpresa, abrindo os olhos, quando a cabeça de alguém se aproximava de repente da sua cara.

Registos da atividade cerebral também revelaram melhorias, como aumento da conetividade funcional e da ação metabólica nas regiões do córtex e subcórtex (responsáveis pela memória, atenção, consciência, linguagem e perceção).

Para os autores do estudo, a técnica de estimulação nervosa, que já é usada no tratamento da epilepsia e da depressão, desafia a convicção generalizada de que distúrbios da consciência que durem mais de um ano são irreversíveis.

O nervo vago, que liga o cérebro a outras partes do corpo, como pulmões, coração, estômago e intestino delgado, desempenha um papel importante no despertar e no estado de alerta.

Para testar a capacidade do estimulador na recuperação da consciência, a equipa de investigadores e de médicos escolheu um caso difícil para ter a certeza de que quaisquer melhorias ocorridas não tinham acontecido por acaso.

"A plasticidade e a reparação do cérebro são ainda possíveis mesmo quando a esperança parece ter desaparecido", afirmou a líder do grupo científico, Angela Sirigu, do Instituto de Ciências Cognitivas Marc Jeannerod, citada num comunicado da Cell Press, que edita a Current Biology.

Os investigadores tencionam usar a mesma técnica em mais doentes para confirmarem os seus benefícios terapêuticos.

Uma pessoa em estado vegetativo está viva, mas não tem consciência de si e do que a rodeia.

Dia Nacional do Farmacêutico
É importante relembrar: não há doenças hospitalares e doenças nas farmácias. Há Pessoas.

Enquanto farmacêutica considero que a Farmácia é muito mais do que um espaço físico. É um conceito de saúde direcionado para a identificação e acompanhamento das necessidades das pessoas, em que os produtos de saúde podem fazer, ou não, parte da solução.

Neste Dia Nacional do Farmacêutico, interessa definir prioridades. E a centralização dos cuidados de saúde no cidadão é a prioridade dos farmacêuticos!

Todos os dias somos conselheiros especializados da população seja na gestão da diabetes, da hipertensão, na cessação tabágica, na contraceção de emergência, na melhoria da qualidade do sono, na deteção e acompanhamento de doenças respiratórias, como a DPOC, por exemplo.

Todos os dias acreditamos que é através da interação pessoal e da personalização da intervenção farmacêutica que, efetivamente, acrescentamos valor.  

O farmacêutico integrado no sistema de saúde e trabalhando em conjunto com outros profissionais de saúde, proporciona mais e melhor saúde aos seus utentes.

Esta forma de trabalhar exige não só as competências do farmacêutico, mas também as de outros profissionais de saúde, pelo que as farmácias têm vindo a promover o trabalho pluridisciplinar, como forma integrada de responder às necessidades do cidadão.

Atualmente, em Portugal, a profissão pode ser exercida em mais de 74 diferentes áreas!

Ser farmacêutico é zelar pela saúde e bem-estar da população; é representar um elo entre os cidadãos e a mais recente evidência científica, promovendo o uso correto e responsável dos medicamentos; é ser instrumento determinante para uma população saudável, ao atuar na prevenção.

Enquanto Farmacêutica, continuarei a trabalhar no sentido de posicionar a farmácia diferenciada e interventiva como modelo capaz de conduzir a mais ganhos em saúde por recurso investido. 

Os Farmacêuticos querem que as pessoas vivam mais anos e com mais qualidade de vida! As pessoas querem melhor saúde! E isso, só uma farmácia holística pode proporcionar!

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Interpol
Cerca de 400 pessoas foram detidas e 25 milhões de unidades de medicamentos falsos, potencialmente letais, apreendidos durante...

De acordo com um comunicado do organismo que regula o setor do medicamento (Infarmed), que se associou à operação Pangea X, estiveram envolvidos 123 países nesta ação coordenada pela Interpol, em conjunto com a Organização Mundial das Alfândegas (OMA), o Permanent Forum of International Pharmaceutical Crime (PFIPC), Heads of Medicines Agencies Working Group of Enforcement Officers (WGEO).

A operação visou o combate aos medicamentos falsificados e ao alerta para os perigos associados à compra destes medicamentos através da internet.

Além dos 400 detidos, foram apreendidos em todo o mundo mais de 25 milhões de unidades de medicamentos falsificados, potencialmente letais, e com um valor estimado de 51 milhões de dólares (cerca de 42,6 milhões de euros).

Da ação resultaram 1.058 investigações, foram suspensos mais de 3.000 anúncios de produtos farmacêuticos ilícitos através de plataformas de redes sociais e encerrados 3.584 websites.

De acordo com o comunicado, “entre os medicamentos contrafeitos e ilegais destacaram-se os suplementos dietéticos, medicamentos para a dor, para a epilepsia, disfunção erétil, antipsicóticos e produtos na área na nutrição”.

A operação focou-se ainda na “venda ilícita de opioides (medicamentos para a dor) e, em particular, na substância fentanyl, que é um narcótico poderoso que tem sido associado a milhares de ‘overdoses’ e mortes em todo o mundo nos últimos anos, na sequência de vendas ilícitas”.

“Após esta operação foram fechados inúmeros sites de venda exclusiva deste medicamento, prossegue a nota do Infarmed.

A operação focou-se ainda na venda de dispositivos médicos ilícitos, como aparelhos e implantes dentários, seringas, preservativos, tiras-teste de uso clínico e equipamentos cirúrgicos, tendo sido recuperados dispositivos ilícitos no valor de meio milhão de dólares (418 mil euros).

As intervenções no terreno também resultaram na apreensão de 1,2 toneladas de comprimidos para a disfunção erétil no Vietnam.

Nas ações desenvolvidas pelas entidades portuguesas, foram controladas 7.363 encomendas, das quais 79 foram apreendidas durante a semana em que decorreu a operação.

“Através do conjunto de encomendas apreendidas foi possível impedir a entrada em Portugal de 6.686 unidades de medicamentos ilegais com um valor estimado de 13.551 dólares (cerca de 11.337 euros)”, segundo o Infarmed.

O diretor executivo dos Serviços Policiais da Interpol, Tim Morris, referiu que, "com a existência de cada vez mais pessoas a comprar todos os dias produtos online, incluindo medicamentos, os criminosos estão a explorar esta tendência para fazer lucros, pondo a vida de pessoas em risco neste processo”.

“O facto de ainda vermos resultados tão fortes ao fim de dez anos da Operação Pangea demonstra que as vendas online de medicamentos ilícitos continuam e têm aumentado, desafiando a lei e as autoridades reguladoras”, prosseguiu.

Estudo
Cientistas portugueses descobriram, num estudo com ratinhos, o mecanismo celular que pode explicar a falta de memória em...

O estudo, conduzido por investigadores do Instituto de Medicina Molecular (iMM) de Lisboa e das universidades Nova de Lisboa e de Gotinga, na Alemanha, revelou que uma proteína que se acumula no cérebro de doentes de Parkinson, a alfa-sinucleína, interage com uma outra proteína, a PrP, que funciona como um sensor, gerando alterações nas funções dos neurónios (células cerebrais) ligados à memória.

Ao administrarem uma droga da família da cafeína a ratinhos com excesso de alfa-sinucleína, a equipa de Luísa Lopes (iMM) e Tiago Outeiro (Universidade de Gotinga e Centro de Estudos de Doenças Crónicas da Universidade Nova de Lisboa) verificou, em testes de comportamento, que os défices de memória reverteram.

"Os animais tinham mais facilidade em encontrar pistas" do que os que não eram tratados com o fármaco, disse à Lusa a investigadora do iMM Luísa Lopes.

Tiago Outeiro precisou que o medicamento atua numa outra proteína, os recetores de adenosina A2A, que medeiam a interação entre as proteínas alfa-sinucleína e PrP.

"Se inibirmos os recetores A2A, evitamos o sinal tóxico emitido pela alfa-sinucleína para a PrP", afirmou.

O investigador adiantou que o próximo passo do trabalho será caracterizar a interação entre as proteínas alfa-sinucleína e PrP, para "desenhar fármacos" que bloqueiem esta interação, e os seus efeitos na memória e na capacidade cognitiva, para os testar em ratos e macacos.

Segundo Tiago Outeiro, as terapias disponíveis para a doença de Parkinson apenas tratam disfunções motoras (tremores, dificuldade em andar e rigidez dos músculos são alguns dos sintomas).

Com o avançar da doença, surgem défices de memória e cognitivos e demência.

Os resultados do estudo foram publicados na revista científica Nature Neuroscience.

ESEnfC
“Como transformar a institucionalização em lugar de vida” constitui o mote para o encontro de amanhã. Na quarta-feira,...

A Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) realiza, amanhã e depois (dias 26 e 27 de setembro), o II Encontro Humanitude e III Conferência Internacional Cuidar com Humanitude, iniciativas de divulgação científica complementares que reúnem o contributo de instituições sociais, académicas e de saúde que têm vindo a implementar a metodologia de cuidado Humanitude em países como a França, o Japão e Portugal.

O programa do II Encontro Humanitude (dia 26 de setembro) começa pelas 9h10 – nas instalações da ESEnfC no Polo A (Avenida Bissaya Barreto) –, com a mesa-redonda “Desafios do envelhecimento: como transformar a institucionalização em lugar de vida e de vontades”, logo após um breve momento de boas-vindas a cargo do professor Paulo Queirós, coordenador da Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Fundamental da ESEnfC, no âmbito da qual decorrem estas ações, que estão também inseridas no projeto estruturante inscrito na Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem sob o título “Implementação da Metodologia de Cuidado Humanitude”.

Também no mesmo dia, será realizado um workshop, dinamizado por Philippe Crône, formador Humanitude e fundador, em França, do “Instituto Gineste- Marescotti (IGM) Animation”, que ajudará a refletir sobre como conceber um projeto de atividades adaptado a cada pessoa, promotor do sentimento de utilidade e do respeito pelos seus desejos e vontades.

Já na III Conferência Internacional Cuidar com Humanitude (dia 27 de setembro), que pretende ser um espaço de partilha de experiências e pontos de vista, os autores da metodologia de cuidado Humanitude, Yves Gineste e Rosette Marescotti, juntamente com Miwako Honda, diretora do Departamento de Investigação Geriátrica em Tóquio (Japão), e com os responsáveis pela sua implementação em unidades de cuidados, exporão saberes, experiências e resultados obtidos. O objetivo é refletir conjuntamente sobre a necessidade de uma mudança de cultura de cuidados nas instituições de saúde.

Nesta III Conferência Internacional Cuidar com Humanitude será, ainda, apresentado o livro “Higiene e conforto: da tarefa a um cuidado especializado”.

No âmbito da conferência, será ainda apresentado o livro “Higiene e conforto: da tarefa à Metodologia de Cuidado Humanitude”.

Mais informações sobre o programa destas iniciativas podem ser consultadas no sítio do evento na Internet, em www.esenfc.pt/event/confhumanitude2017.

Direção-Geral da Saúde
A subdiretora-geral da Saúde garantiu hoje que os percevejos não representam perigo para a saúde pública, mas recomendou a quem...

“Percevejos sempre houve. Há umas alturas em que há mais e outras menos”, afirmou Graça Freitas aos jornalistas no final da apresentação da campanha de divulgação do Programa Nacional de Vacinação (PNV), que decorreu na Escola Básica 2,3 Patrício Prazeres, em Lisboa.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) tem conhecimento de vários casos de percevejos detetados em habituações de Lisboa, nomeadamente utilizadas para alojamento local, confirmando relatos hoje noticiados pelo jornal i.

Segundo a subdiretora-geral da Saúde, os casos que a DGS tem conhecimento estão já a ser resolvidos e essa resolução passa pelo recurso a empresas de desinfestação e os devidos cuidados de higiene posteriores.

“O nosso conselho é que nas situações de alojamento em que isso exista contactem uma empresa profissional para uma desinfestação a sério e depois sigam os conselhos dessa empresa no que diz respeito aos cuidados de higiene, de limpeza e arejamento”, afirmou.

Graça Freitas assegura que “não há risco para a saúde pública, até porque o bicho não tem esse impacto negativo na saúde”.

“Não é agradável, não é um bom indicador de higiene”, disse, recordando que esta “não é uma situação nova. Agora há é mais circulação de pessoas e sabe-se mais”.

Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas
A Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas inicia em outubro, no Porto e em Braga, uma avaliação da eficácia do seu...

Isabel Barbosa contou que, à boleia de uma bolsa de cidadania concedida este ano pela farmacêutica Roche, a Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL) vai fazer incidir o programa nas duas cidades onde, desde 2015 tem em curso o seu programa de intervenção psicológica e exercício físico em doentes oncológicos, os seus familiares e cuidadores.

Segundo Isabel Barbosa, o programa apresentava insuficiências pois "não havia capacidade para ser feita a devida avaliação e estudar a adesão dos doentes bem como promover a sua recuperação psicológica", razão pela qual o apoio da farmacêutica "vai permitir colmatar essa lacuna".

A bolsa permitirá apoiar 100 doentes e familiares nas duas cidades, num auxílio que até poderá chegar a mais pessoas "caso consigam envolver mais estagiários de psicologia no desenvolvimento dos inquéritos", revelou a responsável da associação.

No Porto, o programa vai iniciar-se a 04 de outubro, no Monte Aventino, e estende-se até ao final do ano letivo, enquanto em Braga, onde decorrerá no Estádio 1.º de maio, continuará até agosto, uma vez que no Minho a APLL conta com a colaboração dos monitores da autarquia.

Nas instalações do Monte Aventino, os professores são alunos da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP) sendo coordenadoras Sónia Remontes de Carvalho, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e Paula Santos, da FADEUP.

Em Braga, a APLL conta com a colaboração da câmara e hospital de Braga.

No dia 30 de setembro, data da apresentação do programa, o antigo diretor do Instituto de Medicina Legal do Porto José Eduardo Pinto da Costa fará na FADEUP uma palestra subordinada ao tema "A imagem do corpo do doente oncológico".

Direção-Geral da Saúde
A vacina contra a gripe vai ser este ano pela primeira vez gratuita para os bombeiros e diabéticos, tendo o Estado adquirido 1...

De acordo com a subdiretora geral da Saúde, Graça Freitas, o alargamento da gratuitidade das vacinas contra a gripe levou em conta os riscos que o frio representa para os diabéticos, nomeadamente de descompensação, sendo por isso recomendada esta medida profilática.

No caso dos bombeiros que prestam assistência na saúde, a medida visou proteger os próprios e aqueles que assistem e que se encontram com uma saúde mais debilitada.

Os 1,4 milhões de vacinas que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) adquiriu custaram ao Estado 3,4 milhões de euros.

Os diabéticos e os bombeiros juntam-se, assim, a um conjunto alargado de pessoas para quem a vacina contra a gripe já era gratuita: com 65 ou mais anos, institucionalizadas, integradas na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, apoiadas no domicílio, internadas em unidades de cuidados de saúde primários e em hospitais do SNS com patologias crónicas e condições para as quais se recomenda a vacina.

A medida já era igualmente gratuita para pessoas em diálise, submetidas a transplante de células precursoras hematopoiéticas ou de órgãos sólidos, a aguardar transplante, sob quimioterapia, com trissomia 21 e fibrose quística.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) pretende aumentar a população vacinada contra a gripe, sendo o seu objetivo principal aumentar os grupos de risco cobertos pela profilaxia.

Além das vacinas administradas gratuitamente, a quem é recomendada a vacina pode fazê-lo adquirindo-a na farmácia. O SNS comparticipa em 37% o seu valor, cabendo ao utente em média três euros.

Graça Freitas falava aos jornalistas no final da sessão de apresentação da campanha de divulgação do Programa Nacional de Vacinação (PNV) que decorreu no auditório da Escola Básica 2,3 Patrício Prazeres, em Lisboa.

Perante vários alunos do terceiro ciclo do ensino básico, Graça Freitas explicou os benefícios das vacinas, tendo recebido da parte dos estudantes um conhecimento que a agradou.

“A vacina é um direito, como a água potável, mas também é um dever, um ato de responsabilidade e de solidariedade”, disse.

No final da sessão, Graça Freitas convidou os alunos a serem “embaixadores das vacinas”, o qual foi prontamente aceite pelos estudantes.

Tabagismo causa 12 mil mortes todos os anos
Mais do que uma doença, o tabagismo é uma dependência.
Cigarro partido ao meio

De acordo com o último relatório divulgado pela Direção-Geral da Saúde sobre prevenção e controlo de tabagismo, em Portugal o tabaco continua a ser uma das principais causas de morte, estimando-se que, todos os dias, morram mais de 32 pessoas em consequência do seu consumo.

Cancro, doenças respiratórias e circulatórias associadas ao tabagismo são a causa de 12 mil mortes anuais.

No entanto,  e apesar de todas as campanhas e alertas a respeito dos malefícios do tabaco, muitos são os que teimam em colocar a vida em risco. “Apesar de a maioria dos fumadores estar consciente de que o tabaco é responsável por muitas doenças, acredita que nada lhe acontecerá”, começa por dizer Paula Rosa, da Comissão de Trabalho de Tabagismo da Sociedade Portuguesa de Pneumologia.

De acordo com esta especialista, o fumador tem muita dificuldade em aceitar que tem uma dependência. “Ouvimos frequentemente os fumadores dizer: «eu acho que não sou viciado na nicotina», «eu tenho é vício de boca», «eu não engulo o fumo», «eu fumo por prazer» ou «eu fumo para estar entretido»”, justifica.

Por outro lado, saber que irá experienciar alguns sintomas associados à privação da nicotina, é meio caminho para não ter vontade de parar de fumar.

Por isso, a especialista afirma que é importante, em primeiro lugar, o fumador aceitar “sem medo que tem uma dependência que precisa tratar”.


"Os fumadores muitas vezes não procuram ajuda porque lhes parece que isso é sinal de fraqueza", diz a especialista da Sociedade Portuguesa de Pneumologia

“Depois, recomendo que escolha um prazo para parar completamente de fumar, um prazo que deve ser curto”, adianta revelando que vários estudos demonstram, precisamente a este respeito, que a forma mais eficaz de lidar com a dependência é parar completamente. “É como «desligar» a dependência! Há muitos mitos sobre parar de fumar de repente: ouve-se muita gente dizer que não se pode fazer, que é muito perigoso, no caso das grávidas diz-se que faz muito mal ao bebé, mas nada disto é verdade!”, afiança a Paula Rosa. “O que faz mal é fumar e a paragem abrupta desencadeia apenas a síndrome de abstinência”, assegura referindo que, caso esta seja difícil de tolerar, pode ser tratada. “O tratamento dura em média dois meses, o hábito de fumar, se não for interrompido, dura a vida toda”, afirma a médica especialista.

Este tratamento inclui a aprendizagem de estratégias que ajudam a resistir ao cigarro e, caso seja necessário, pode incluir a utilização de alguns fármacos. “Com frequência os fumadores tomam um medicamento que alguém lhe indicou ou que compraram na farmácia e dizem que não funcionou. Isto acontece porque o fumador está à espera que o medicamento lhe tire a necessidade e a lembrança de fumar, como num passe de mágica. Mas não é assim que funciona”, adverte a médica.

Na realidade, estes medicamentos, ao controlarem os sintomas da privação da nicotina, tiram a necessidade de fumar. No entanto, a lembraça de fumar permanece. “Eu costumo explicar aos fumadores que precisar do cigarro é diferente de lembrar-se de fumar: precisar é ficar ansioso, irritado, com dificuldade de concentração, ter taquicardia ou sensação de mal-estar quando não se pode fumar, lembrar-se é apenas a associação mental do cigarro a certas rotinas do fumador”, revela, pelo que é muito frequente a recaída nos ex-fumadores.

É que, mesmo depois de deixar de fumar, e mesmo sem sintomas de privação, os ex-fumadores lembram-se do seu hábito e “tendem a pensar que já conseguem controlar a vontade de fumar, mas não conseguem!”

Por fim, a pneumologista recomenda que decida qual a estratégia que vai utilizar para deixar de fumar. “Se sentir que para parar de fumar precisa de ajuda, recomendo que o faça!”, diz.

De acordo com Paula Rosa, uma percentagem significativa de fumadores precisa de apoio para resistir à privação do cigarro, que pode ser muito difícil de suportar. “Os fumadores muitas vezes não procuram ajuda porque lhes parece que isso é sinal de fraqueza”, revela.

Por isso, seja firme. “Não  se zangue consigo, zangue-se com o cigarro”, aconselha a pneumologista.  

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65% das crianças em Portugal, entre os 2 e os 10 anos, não cumpre a recomendação internacional da Organização Mundial de Saúde...

Segundo o referido estudo, o grupo etário dos 6 aos 7 anos foi o que reportou um maior consumo de fruta e de legumes inferior às recomendações com uma percentagem de 68,2%.

O estudo também observou as diferenças regionais relativamente à ingestão de fruta e legumes, tendo observado que a Região dos Açores apresentou a maior percentagem de crianças com consumo inferior às recomendações com 84,7%, seguindo-se a Região do Algarve com 78,2%, a Região da Madeira com 69,8%, a Região de Lisboa e Vale do Tejo com 66,8%, as Regiões do Norte e do Alentejo ambas com 63,4% e por fim a Região Centro com 62,5%.

Os investigadores concluíram que 85,8% dos alunos almoça diariamente no refeitório da escola e que mais de metade desses alunos (54,5%) que refere não incluir legumes no prato também não chega a atingir a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a ingestão de pelo menos 2 porções de legumes por dia.

Por outro lado, os dados demonstram também que as crianças obesas são as que menos legumes ingerem, com uma prevalência de 38,3% de consumo inferior às recomendações.

Mudanças nos hábitos dos alunos participantes no projeto “Heróis da Fruta”
A equipa de investigadores da Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI), analisou os efeitos da implementação da 6ª edição do projeto “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável” nas alterações de hábitos alimentares dos alunos participantes.

Comparando os dados iniciais, com os recolhidos após as 12 semanas de participação no projeto “Heróis da Fruta” observou-se que globalmente 41,9% das crianças aumentou o seu consumo diário de fruta.

Para além disso, observou-se que 43,3% das crianças terminaram a sua participação no projeto com um consumo de fruta de acordo com as recomendações, correspondendo a uma subida de 12,2% comparativamente com os hábitos de consumo que mantinham no momento inicial do projeto.

Todas as regiões verificaram um aumento da prevalência de crianças a reportarem consumir três ou mais porções de fruta após a implementação do projeto, tendo sido a Região do Algarve a registar a maior subida com uma percentagem de aumento de 17,3%. Seguindo-se a Madeira com um aumento de 15,4%, o Norte com 15%, Lisboa e Vale do Tejo com 12,4%, o Centro com 10,6%, os Açores com 10% e finalmente o Alentejo com 8,3%.

De notar ainda que a Região dos Açores apresentava a maior percentagem de crianças com um consumo de fruta inferior às recomendações no momento inicial com 88,2% e que a Região Norte registou a maior percentagem de crianças com consumo de fruta de acordo com as recomendações no final da sua participação no projeto com uma prevalência de 45,2%.

Metodologia do Estudo
Esta investigação da APCOI foi realizada junto dos alunos participantes na 6ª edição do projeto “Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável” no ano letivo 2016-2017. A recolha de dados, através da aplicação de um questionário antes e depois das 12 semanas de intervenção do projeto, foi reportada à APCOI pelos professores e decorreu entre os dias 16 de outubro de 2016 e 20 de janeiro de 2017. A amostra global deste estudo é composta por 17.698 crianças com idades compreendidas entre os 2 e os 10 anos de 388 estabelecimentos de ensino pertencentes a 139 concelhos dos 18 distritos continentais e das duas regiões autónomas: Açores e Madeira.

Inscrições abertas para a 7ª edição do projeto “Heróis da Fruta2
Depois do sucesso obtido no último ano letivo, já estão a decorrer as inscrições para a 7ª edição do projeto «Heróis da Fruta – Lanche Escolar Saudável» que pretende continuar a melhorar os hábitos alimentares das crianças nas escolas.

“Comer legumes para aumentar os super poderes” é o tema do ano da 7ª edição do projeto, refere Mário Silva, presidente e fundador da APCOI e acrescenta “Tendo em conta as impressionantes estatísticas de sucesso obtidas nos anos letivos anteriores em relação ao aumento do consumo de fruta nas crianças participantes, será muito interessante estender estes resultados positivos aos legumes e conseguir pôr as crianças portuguesas a comer mais saladas e vegetais no prato, ao almoço e ao jantar, todos os dias”.

A adesão à 7ª edição do projeto “Heróis da Fruta” é gratuita e está disponível para jardins de infância, escolas de 1º ciclo do ensino básico, bibliotecas escolares e ATL's, públicos ou privados, sendo apenas necessária uma inscrição através do endereço www.heroisdafruta.com ou do telefone 210 961 868 até ao dia 13 de outubro de 2017.

Governo
O Ministério da Saúde espera concluir, até final do ano, a renovação do equipamento informático dos cuidados primários, com...

Em comunicado, o gabinete do Ministério liderado por Adalberto Campos Fernandes disse que adquiriu mais de 12 mil computadores de secretária no âmbito do objetivo da modernização informática dos cuidados de saúde primários e, que desde final de 2016, têm sido distribuídos e instalados em agrupamentos de centros de saúde, tendo por base “critérios de antiguidade e necessidades mais prementes”.

“Os primeiros novos equipamentos informáticos foram entregues à ARS Centro. As distribuições mais recentes, feitas à ARS Algarve com 300 computadores, e à ARS Norte que recebeu 2.100 equipamentos em setembro, revelam que o processo está em curso, prevendo-se a sua conclusão até ao final deste ano”, lê-se no comunicado divulgado.

O Ministério da Saúde diz que esta renovação do parque informático dos cuidados de saúde primários visa cumprir uma promessa de Governo de transformação digital na saúde, tendo o equipamentos sido adquirido ao abrigo do Código de Contratos Públicos.

ASAE
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica apreendeu seis toneladas de queijo amanteigado por suspeitas de adição de água...

Em comunicado, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) refere que a Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal (UNIIC) instaurou na última semana um processo-crime contra a genuinidade, qualidade e composição de género alimentício.

O processo foi instaurado após a confirmação em laboratório da presença de peróxido de hidrogénio (água oxigenada) em leite cru de ovelha utilizado como matéria-prima para a confeção do queijo apreendido.

Fonte oficial da ASAE explicou que "a adição de água oxigenada tem como principal objetivo ocultar a má qualidade higiénica do leite".

O valor das 6.500 unidades de queijo apreendido ronda os 35 mil euros.

Donald Trump
O Presidente dos EUA responsabilizou John McCain pela incapacidade em revogar o Obamacare, após a oposição do senador pelo...

Donald Trump participou em Huntsville (Alabama) numa ação de campanha do senador Luther Strange, que na próxima terça-feira vai a votos contra o ex-juiz Roy Moore nas primárias republicanas naquele estado.

O Presidente norte-americano disse que durante a anterior tentativa republicana de revogar o Obamacare em julho, os seus assessores deram-lhe uma lista com os nomes de dez senadores republicanos, os quais teria de pressionar para conseguir levar avante a sua iniciativa.

"John McCain não estava na lista, pelo que isso foi algo inesperado. Francamente terrível", disse Trump perante milhares de apoiantes.

O senador John McCain informou na sexta-feira que não vai votar a favor da proposta republicana que visa revogar a lei de acesso aos cuidados de saúde assinada pelo anterior presidente, Barack Obama, a designada ObamaCare.

Divulgada através de comunicado, a decisão deste senador republicano representa um golpe fatal na intenção do seu partido, que deve ser apresentada no Senado na próxima semana.

O republicano, eleito pelo Estado do Arizona, afirmou que não pode apoiar a proposta do seu partido, porque “juntos, republicanos e democratas, conseguem fazer melhor”.

Apesar da oposição do veterano senador pelo Arizona, Trump garantiu que "em última instância" os republicanos vão conseguir revogar o Obamacare.

Os republicanos apresentaram esta semana a sua enésima tentativa para aprovar um projeto de lei que desmantele a atual lei de saúde impulsionada pelo ex-presidente Barack Obama.

McCain anunciou na sexta-feira a sua oposição a essa proposta de lei, redigida pelos Bill Cassidy e Lindsey Graham.

As propostas anteriores apresentadas pelos conservadores pressupõem deixar entre 22 e 32 milhões de pessoas sem seguro médico nos próximos dez anos, segundo a agência do Congresso para o Orçamento (CBO, na sigla em inglês).

Dificuldades económicas
A Federação Farmacêutica Venezuelana (Fefarven) denunciou na sexta-feira que o setor farmacêutico da Venezuela está a passar...

"A situação é bastante crítica, sobretudo no último degrau da cadeia, que são as farmácias (...) o problema não é a distribuição, é um problema de abastecimento", disse aos jornalistas o presidente da Fefarven.

Segundo Freddy Ceballos, parte do problema deve-se a que o Governo "não estimula a produção" local de medicamentos" e "não consegue entender que são precisas matérias-primas" para fabricar os medicamentos, pelo que se avizinha uma crise de fármacos.

Por outro lado está também a descida periódica do número de unidades de medicamentos que é importada.

"Quando baixa de 740 milhões de unidades para 264 milhões, isso reflete a escassez que estamos vivendo", afirmou.

Segundo aquele responsável na Venezuela existe uma farmácia para cada sete mil habitantes e no último ano pelo menos 70 farmácias foram à falência, "e a situação continua piorando".

Por outro lado os laboratórios farmacêuticos "estão a trabalhar abaixo de 50% da capacidade" que têm para fabricar medicamentos, porque o Governo venezuelano não autoriza o acesso do setor a dólares para as importações, na sequência do sistema de controlo cambial que desde 2013 vigora no país e que impede a livre obtenção local de moeda estrangeira.

"Desde outubro do ano passado que não autorizam dólares preferenciais para a indústria farmacêutica", frisou.

Desde há três anos que na Venezuela são cada vez mais frequentes as queixas da população de dificuldades para conseguir produtos básicos e medicamentos no mercado local.

Também há críticas de que alguns medicamentos chegam ao país a preços excessivamente altos tendo em conta os salários locais.

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