Diabetes
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal volta a abrir as portas da sua Cozinha Dietética, na Escola da Diabetes em...

Ministrados por um Chef e uma nutricionista, os cursos de cozinha da Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP), retomam a partir do próximo dia 12 de outubro, na Escola de Diabetes em Lisboa, onde será possível aprender mais sobre o valor nutricional dos alimentos e aprender como fazer receitas saborosas e saudáveis.

“Os cursos de cozinha da APDP são abertos a pessoas com ou sem diabetes. O Chef orienta os participantes na cozinha, a confecionar as receitas, enquanto a nutricionista esclarece sobre as vantagens dos alimentos e das técnicas de confeção utilizadas. No fim, todos provam o que cozinharam num ambiente informal e de aprendizagem mútua”, refere Joana Oliveira, coordenadora dos Cursos de Cozinha APDP.

Cada curso é dedicado a um tema diferente, mas todos pretendem ensinar estratégias para comer de forma saudável, escolher melhor os alimentos e desmistificar os mitos que envolvem a alimentação.

São quatro os temas dos Cursos de Cozinha que a APDP irá realizar, com horários mensais que alternam entre o pós-laboral e o laboral, com receitas práticas e originais – Pratos de Baixo Índice Glicémico, Pequenos-almoços e lanches, Menu Completo e Doces quase sem Açúcar.

Calendário dos cursos para 2017:

Menu Completo - 12Out das 17h30 às 19h30
Pequenos-almoços e lanches - 26Out das 10h30 às 12h30
Pratos de Baixo Índice Glicémico - 09Nov das 17h30 às 19h30
Doces Quase sem Açúcar - 14Dez das 17h30 às 19h30

As inscrições para os Cursos de Cozinha da APDP têm um custo de 25€ e são feitas através do email [email protected] ou através do telefone 213 816 101. Os cursos terão lugar na Escola da Diabetes (Rua do Sol ao Rato, n.º11, Lisboa). Os interessados que queiram mais informações deverão aceder ao site www.apdp.pt

Inquérito
As famílias de crianças com cancro têm uma redução de proventos mensal superior a 500 euros, com quase dois terços dessas...

O inquérito foi promovido pela Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro, que fez primeiro um trabalho de reflexão junto de pais e técnicos sobre as principais dificuldades na área da oncologia pediátrica, posteriormente avaliadas junto das famílias no inquérito nacional.

“Os resultados deste inquérito demonstram a necessidade de adequação das políticas sociais que protegem as famílias de crianças e jovens com cancro, de forma a criar melhores condições de adaptação às exigências dos tratamentos e da sobrevivência”, diz a Acreditar no documento que divulga os resultados do trabalho.

O inquérito, a que responderam 419 pessoas, destaca na área da segurança social o facto de as famílias terem uma média de “diferencial negativo” de 539 euros mensais, resultado de um aumento de despesas de 254 euros após o diagnóstico e uma diminuição das receitas de 285 euros.

A alimentação, as deslocações e a medicação estão na origem do aumento das despesas, com a diminuição das receitas a relacionar-se com as baixas e o desemprego.

“No apoio escolar, o dado mais relevante é o de que 63,5% das crianças e jovens não terem beneficiado de apoio individual e/ou ao domicílio”, diz-se no documento a que a Lusa teve acesso, no qual se acrescenta ainda como dado relevante que 89% das famílias considera que o prazo para assistência à criança/jovem deve poder ser superior a 04 anos.

A Acreditar lembra que cerca de 400 crianças em cada ano são diagnosticadas com cancro, algo que tem “um impacto imediato e disruptivo” na família. O tratamento pode ir até três anos.

Além do sofrimento e do impacto físico e psicológico nas crianças, a família é confrontada com um rombo financeiro imediato que engloba os custos diretos mas também as despesas de deslocação ao centro oncológico, os cuidados com a alimentação, os suplementos alimentares e os medicamentos complementares, lembra também a associação.

A Acreditar foi criada em 1994 como “uma rede de partilha e de afetos feita de crianças, jovens, pais e amigos” e que tem como missão “tratar a criança ou o jovem com cancro” e “não só o cancro na criança ou no jovem”, promovendo a sua qualidade de vida e da família.

Relatório
A Organização Mundial da Saúde apelou para um maior esforço no combate às doenças não transmissíveis, a maior causa de morte no...

Num relatório ontem divulgado sobre doenças não transmissíveis, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que não estão a ser feitos os esforços suficientes para reduzir em um terço a taxa de mortalidade prematura por doenças não transmissíveis até 2030.

“Houve alguns progressos (…) mas eles foram limitados”, disse aos jornalistas o diretor do departamento de prevenção de doenças não transmissíveis da OMS, Douglas Bettcher.

Sublinhando que são necessárias “ações urgentes”, o responsável advertiu: “A janela de oportunidade para salvar vidas está a fechar-se”.

As doenças não transmissíveis matam em cada ano mais de 40 milhões de pessoas, das quais 15 milhões têm entre 30 e 70 anos. Mais de 80% destes casos chamados “prematuros” acontecem em países com rendimento baixo ou médio.

Segundo a OMS esta “epidemia é alimentada pela pobreza, (…) o comércio de produtos prejudiciais à saúde, a urbanização rápida e o aumento populacional”.

As doenças cardiovasculares são responsáveis pelo maior número de mortes dentro das não transmissíveis, 17,7 milhões por ano, seguidas do cancro, com 8,8 milhões, das doenças respiratórias, 3,9 milhões e da diabetes, 1,6 milhões.

Para medir a eficácia do controlo das doenças não transmissíveis em cada país, a OMS estabeleceu 19 metas, entre elas o aumento do preço do tabaco e políticas para reduzir a ingestão de sal e para promover o aleitamento materno.

O relatório indica que a Costa Rica e o Irão são os dois países com maior sucesso porque alcançaram 15 dos 19 objetivos. Seguem-se o Brasil, a Bulgária, a Turquia, o Reino Unido, a Finlândia, a Noruega, a Arábia Saudita e a Tailândia.

Seis países ainda não alcançaram nenhum dos objetivos: Angola, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Sudão do Sul, São Tomé e Micronésia. A lista mostra que dos seis, quatro pertencem à Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa.

Portugal está bem classificado mas não está entre os melhores por falhas ainda no que diz respeito a medidas para combater o consumo de tabaco e do álcool e na promoção de uma alimentação mais saudável.

O Brasil, em terceiro lugar, bem como os restantes países com mais sucesso que se lhe seguem aplicaram 13 das 19 medidas. Em África nenhum país cumpriu mais de oito.

Na vida quotidiana a redução do risco de desenvolver uma doença não transmissível consegue-se com a diminuição do consumo de açúcar, sódio e sal, e a eliminação das gorduras saturadas e de bebidas com alto conteúdo de açúcar, além da opção por uma vida ativa e não sedentária.

As medidas requerem uma atitude pessoal mas também políticas públicas, essenciais para restringir ou proibir a promoção da chamada “fast food” entre as crianças. Esta é uma das medidas menos aplicada pelos países em geral, segundo a OMS.

Diz a organização que a indústria do tabaco foi a mais agressiva nos esforços para travar as leis de redução do tabagismo, embora também a indústria alimentar tenha procurado limitar o alcance de eventuais restrições.

Maior causa de morte no mundo
A Organização Mundial de Saúde fez soar o alarme sobre as doenças não transmissíveis, a maior causa de morte no mundo, instando...

No seu primeiro relatório de avaliação após o estabelecimento desses objetivos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que “o mundo não está no bom caminho para atingir o objetivo” de reduzir em um terço, no período 2015-2030, a taxa de mortalidade prematura devido a doenças não transmissíveis.

Alguns países não adotaram mesmo quaisquer medidas nesse sentido, entre os quais Angola, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, alertou a OMS.

“Houve alguns progressos [desde a última avaliação, há dois anos], mas foram reduzidos”, declarou à imprensa o médico Douglas Bettcher, diretor do Departamento de Prevenção das Doenças Não Transmissíveis da OMS.

De acordo com o relatório da agência especializada das Nações Unidas, os países que mais fizeram nesta matéria foram a Costa Rica e o Irão, que concretizaram 15 dos 19 objetivos.

Em terceiro lugar, surge o Brasil, com 14, à frente da Bulgária, da Turquia, do Reino Unido, da Finlândia, da Noruega, da Arábia Saudita e da Tailândia, que cumpriram 13 dos objetivos.

No fim da lista, juntamente com Angola, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, estão outros três países que não cumpriram qualquer dos objetivos da OMS: Guiné Equatorial, Sudão do Sul e Micronésia.

“A janela de oportunidade para salvar vidas está a fechar-se”, advertiu, sublinhando que “são necessárias ações urgentes”.

As doenças não transmissíveis matam anualmente mais de 40 milhões de pessoas, 15 milhões das quais com idades entre os 30 e os 70 anos.

Mais de 80% dessas mortes ditas “prematuras” ocorrem em países com baixo e médio rendimento ‘per capita’, segundo a OMS, que explica que esta “epidemia é alimentada pela pobreza, o comércio de produtos que prejudicam a saúde, a urbanização rápida e o crescimento da população”.

As doenças cardiovasculares são responsáveis pelo maior número de mortes devidas às doenças não transmissíveis, 17,7 milhões por ano, seguidas do cancro (8,8 milhões), das doenças respiratórias (3,9 milhões) e da diabetes (1,6 milhões).

Para medir a eficácia da luta contra estas doenças em cada país, a OMS definiu 19 objetivos ou indicadores, entre os quais o aumento do preço do tabaco, a adoção de políticas nacionais para reduzir o consumo de sal e a promoção do aleitamento materno.

Direito à autodeterminação
A proposta de lei que estabelece o direito à autodeterminação da identidade de género e expressão de género e o direito à...

A lei sobre identidade de género apresentada pelo Governo será debatida em plenário em conjunto com os projetos de lei do Bloco de Esquerda e do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN) que também consagram o direito à autodeterminação de género.

A proposta de lei elimina alguns requisitos presentes no atual procedimento de reconhecimento jurídico da identidade de género, designadamente a exigência de apresentação de um relatório que comprove o diagnóstico de perturbação de identidade de género.

Assim, deixa de ser necessário um relatório médico para a mudança no registo civil, sendo ainda alargada a possibilidade do pedido a pessoas a partir dos 16 anos (atualmente a idade mínima é de 18 anos).

A lei consagra também o regime da identidade de género no que respeita à previsão do reconhecimento civil das pessoas intersexo (pessoa que nasce com uma anatomia reprodutiva ou sexual que não se encaixa na definição típica de sexo feminino ou masculino).

Estabelece ainda “o direito à proteção das características sexuais primárias e secundárias das pessoas, fazendo depender do seu consentimento expresso e esclarecido, qualquer tratamento e intervenção cirúrgica, farmacológica ou de outra natureza que implique modificações ao nível do corpo ou das suas características sexuais”.

É também proibida qualquer discriminação em função do exercício do direito à identidade de género e expressão de género e do exercício do direito à proteção das características sexuais.

A lei, segundo o Governo, pretende “tornar Portugal um país mais respeitador dos direitos humanos” das pessoas transexuais, transgénero e intersexuais, “estabelecendo procedimentos que garantam uma maior qualidade de vida e uma maior inclusão de um grupo social que é frequentemente alvo de discriminação, estigma e violência”.

O BE também reconhece o direito à autodeterminação de género, defendendo que, a partir dos 16 anos, deve ser reconhecido a qualquer pessoa o direito à autodeterminação de género.

O projeto de lei dos bloquistas defende o reconhecimento jurídico do género a pessoas estrangeiras residentes em Portugal e reconhece as alterações de registo do nome e sexo efetuadas noutros Estados ou por sentença judicial estrangeira.

Defende ainda que o acesso aos tratamentos farmacológicos e intervenções cirúrgicas devem ser assegurados pelo Serviço Nacional de Saúde.

A proposta do PAN vai também no sentido de se “respeitar a autodeterminação e a autonomia das pessoas transgénero”, eliminando a obrigatoriedade da entrega do relatório médico, e atribuir “a legitimidade a menores, acompanhados pelos seus representantes legais ou pelo Ministério Público, para requerer judicialmente a alteração do registo civil, que será decidida caso a caso”.

“Ao conceder o direito à autodeterminação de género, o Estado estará a quebrar impedimentos e oposições” criadas com a atual legislação”, contribuindo para “eliminar discriminações e para assegurar o pleno usufruto da cidadania” a todas as pessoas.

Risco para a saúde
A Quercus pediu hoje que Portugal altere a sua posição e seja favorável à alteração da legislação europeia para reduzir os...

A União Europeia (UE) "tem estado a caminhar no sentido de alterar a legislação, [para] ser mais amiga do ambiente, por um lado, e, por outro, ser mais protetora do que consumimos,e quer alterar a legislação dos fertilizantes agrícolas", disse hoje à agência Lusa Carla Espinhal, da associação ambientalista Quercus.

"Pretende reduzir os níveis de cádmio utilizados", defendendo a escolha de fosfatos que não contenham aquele metal ou que tenham menos, e de fertilizantes orgânicos, explicou.

Segundo os ambientalistas, "todos os Estados-membros estão a favor dessa legislação, menos seis, incluindo Portugal", uma posição que consideram "infundamentada", pedindo, por isso, que o país a altere e defenda a adoção das novas regras.

Carla Espinhal insiste no alerta de que o fosfato usado nos fertilizantes agrícolas "contém níveis de cádmio muito superiores ao desejável" e lembra que vários estudos da Organização Mundial de Saúde e da Agência Europeia de Segurança Alimentar provam que esta substância "é um metal pesado e é cancerígeno e faz mal", chegando aos consumidores através dos alimentos.

Portugal "não está de acordo" com estas mudanças e diz que iriam "levar a que a UE dependesse da compra de fosfatos à Rússia, o que não é verdade", já que países como Jordânia, Rússia, Israel ou África do Sul têm fosfato com "níveis reduzidos ou mesmo isentos de cádmio", defendeu a ambientalista.

Quanto ao argumento de Portugal de que não usar fosfatos vindos do Norte de África iria ter "implicações socioeconómicas muito negativas" para aqueles países, a Quercus responde: "acima de tudo temos de defender os interesses dos nossos consumidores e dos nossos filhos".

Acrescenta que a Comissão Europeia põe a hipótese de financiar a extração do cádmio do fosfato comprado na região africana.

Portugal também alega que os níveis de cádmio nos solos portugueses são reduzidos, que a ambientalista diz não saber se corresponde à verdade, mas também que se tem de “pensar global" e o Governo "não pode pensar só nos consumidores portugueses, até porque a maior parte dos produtos que consumimos não vêm de Portugal", alertou Carla Espinhal.

A proposta da UE visa uma redução gradual dos níveis de cádmio nos fosfatos utilizados nos adubos e fertilizantes e tem de ser discutida no Parlamento Europeu, estando prevista uma votação para outubro, e no conselho dos ministros europeus.

O cádmio é um metal pesado e vários estudos demonstram a potencial perigosidade para o consumo humano deste elemento, associado a várias doenças, tais como a disfunção renal e a descalcificação óssea para além de ser classificado como cancerígeno, relata a Quercus.

A Lusa solicitou esclarecimentos ao Governo e aguarda uma resposta.

Comunicado Associação Internacional de Adoçantes
Resultados de um estudo apresentado na reunião anual da EASD por Young et al. não são suportados por um conjunto de estudos...

Em resposta a um comunicado de imprensa 1  emitido à luz da apresentação de um novo estudo de Young et al. na 53.ª reunião anual da Associação Europeia para o Estudo da Diabetes (EASD), a Associação Internacional de Adoçantes (ISA) gostaria de chamar a atenção para a evidência esmagadora, inclusive proveniente de estudos realizados pela mesma equipa de investigação australiana, que mostram que os adoçantes de baixas calorias não afetam o controlo da glicose.

De forma surpreendente, este comunicado de imprensa “esqueceu-se” de relatar os resultados de um número considerável de estudos publicados pelos mesmos autores2, que consistentemente não verificaram qualquer impacto dos adoçantes de baixas calorias na regulação da glicemia.

Para além disso, a evidência coletiva de estudos humanos bem desenhados confirma que os adoçantes de baixas calorias não afetam negativamente o controlo glicémico em indivíduos saudáveis e em pessoas com diabetes, por exemplo, ao afetar a secreção total de insulina, a absorção de glicose e/ou a utilização de glicose por efeito direto ou através dos efeitos nas incretinas (hormonas intestinais).3

De facto, o efeito benéfico dos adoçantes de baixas calorias na glicose pós-prandial é reconhecido também pela alegação de saúde autorizada na Europa, na sequência do parecer científico da EFSA4: “O consumo de alimentos com adoçantes de baixas calorias em vez de açúcar induz um menor aumento da glicose no sangue após o seu consumo em comparação com alimentos ou bebidas contendo açúcares”.

Os adoçantes de baixas calorias não podem aumentar o risco de diabetes, enquanto, pelo contrário, quando usado em vez de açúcar podem ser uma estratégia útil para pessoas com diabetes, para as quais o controlo glicémico é fundamental. Algo que está em consonância com o facto de os adoçantes de baixas calorias não contribuírem com hidratos de carbono para a dieta. Nas orientações de 2017 dos “Standards of Medical Care in Diabetes”5, a Associação Americana de Diabetes confirma que "os adoçantes não nutritivos têm o potencial de reduzir a ingestão global de calorias e de hidratos de carbono".

Para as pessoas com diabetes, os adoçantes de baixas calorias utilizados em alimentos e bebidas, bem como os adoçantes de mesa, usados como parte de uma dieta saudável, são uma opção que pode ajudar no controlo da glicose6 e oferecer escolhas alimentares mais amplas, proporcionando o prazer do gosto doce sem elevar os níveis de glicose no sangue.

 

Referências: 

1 Press Release, Diabetologia. “Small study suggests consuming large amounts of artificial sweeteners may increase risk of developing type 2 diabetes”: “Small study suggests consuming large amounts of artificial sweeteners may increase risk of developing type 2 diabetes”

2 Wu et al. Diabetes Care, 2013; Wu et al. Am. J. Clin. Nutr. 2012; Ma et al. Br J Nutr. 2010; Ma et al. Am J Physiol Gastrointest Liver Physiol, 2009

3 Grozt et al. Regulatory Toxicology and Pharmacology 2017; Bryant and McLaughlin Physiol Behav 2016; Romo-Romo et al. PLoS ONE 2016; Bryant et al. Eur J Clin Nutr. 2014; Brown et al. Nutr Res 2011; Renwick and Molivary. Br J Nutr 2010; Grotz et al. J Am Diet Assoc, 2003

4 EFSA Scientific opinion on the substantiation of health claims related to intense sweeteners. EFSA Journal 2011; 9: 2229

5 ADA® 2017 Standards of Medical Care in Diabetes. Diabetes Care 2017; 40 (S1): S33-S43  

6 Gardner C, et al. Nonnutritive sweeteners: current use and health perspectives: a scientific statement from the American Heart Association and the American Diabetes Association. Diabetes Care. (2012) Aug;35(8):1798-808.  

Nova arma terapêutica
Uma equipa do Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva do Centro Hospitalar São João, do Porto, anunciou hoje ter realizado...

A intervenção em causa é realizada por meio de técnica endoscópica na região frontal e é dirigida aos chamados ‘trigger points’, isto é, pontos desencadeantes das crises dolorosas.

Segundo António Costa Ferreira, cirurgião responsável pela operação, citado em comunicado do Hospital de São João, esta intervenção “está indicada em doentes que não respondem aos vários tratamentos com medicamentos ou nas situações em que os efeitos adversos desses medicamentos são tão significativos que impedem a sua utilização”.

A técnica consiste em “seccionar os músculos situados na região frontal do crânio (corrugador e procerus), e libertar os nervos adjacentes, nomeadamente o nervo supraorbitário e supratroclear (situados na parte superior do olho), com técnica endoscópica. A estimulação desses nervos era o fator desencadeante das cefaleias. A cirurgia é realizada através de três pequenas incisões (15 milímetros) localizadas no couro cabeludo, com anestesia geral e obriga a internamento de apenas um dia (one day surgery)”, explica o cirurgião.

De acordo com o especialista, esta nova “arma terapêutica é promissora e pode ser aplicável num número elevado de doentes com significativa melhoria da qualidade de vida. Está descrito, na escassa literatura já disponível, que mais de 80% dos doentes operados ficaram curados ou descrevem uma melhoria em termos de redução da frequência de crises ou da intensidade dos sintomas”.

A utente submetida a esta técnica, afirmou que “há 25 anos que não estava dois meses sem tomar analgésicos e sem cefaleias”, sublinhando que esta intervenção “mudou” a sua vida.

A equipa que fez pela “primeira vez” em Portugal esta operação foi composta por António Costa Ferreira (cirurgião principal), Inês Insua Pereira (cirurgião principal), Antónia Trigo Cabral (anestesista), Jorge Carvalho (cirurgião ajudante), Sérgio Teixeira (cirurgião ajudante), Paula Martins (enfermeira instrumentista), Joana Monteiro (enfermeira de anestesia) e Patricia Vieira (enfermeira circulante).

De acordo com os dados disponibilizados, a enxaqueca atinge cerca de 12% da população mundial, com uma incidência maior na quarta década de vida e mais frequentemente nas mulheres. Estima-se que a prevalência ao longo da vida seja entre 11 e 32% em vários países. As cefaleias são consideradas a 19.ª doença mais debilitante a nível mundial.

Exposição a matéria tóxica
Antigos trabalhadores da extinta Empresa Nacional de Urânio (ENU) que vivem na Urgeiriça, no concelho de Nelas, realizam na...

Numa moção, os antigos trabalhadores da ENU – que durante décadas foi responsável pela exploração das minas de urânio em Portugal - referem que são “evidentes os perigos da exposição aos valores de radão a que determinados moradores da Urgeiriça estão expostos”, por terem “comprado a sua habitação à ENU/Estado”.

Uma vez que está “por realizar a leitura radiológica para assim os moradores ficarem a saber quais os níveis de radiação que as suas casas podem conter” e que foi dado um prazo, já ultrapassado, "para que os trabalhos, quer de recuperação, quer de medição, se iniciassem”, decidiram realizar uma vigília.

Para os moradores, está em causa um crime, “tendo em conta que são conhecidos pela EDM (Empresa de Desenvolvimento Mineiro) e pelo Governo os riscos” para a saúde a que estão sujeitos.

Os moradores que são antigos trabalhadores da ENU querem “que sejam de imediato iniciados os trabalhos de recuperação das casas já referenciadas” e “que se inicie de imediato a leitura de radiação das casas que ainda não foram analisadas”.

Como estas reivindicações não foram, “de imediato”, atendidas, a Associação dos ex-trabalhadores das Minas de Urânio vai apresentar, "em nome dos moradores da Urgeiriça, uma queixa-crime junto do Procurador da República e do Tribunal dos Direito Humanos”, acrescentam.

A vigília realiza-se junto às antigas instalações da ENU.

Principais dificuldades
Especialistas portugueses e espanhóis partilharam hoje algumas das principais dificuldades no combate às demências,...

Na primeira sessão da cimeira internacional Alzheimer Global Summit, que decorre até sexta-feira na Fundação Champalimaud, em Lisboa, coorganizada pela Fundação Rainha Sofia, de Espanha, o presidente do Conselho Nacional de Saúde Mental, António Leuschner, começou por lamentar que a demência, que classificou de “um dos problemas maiores”, não mereça a atenção que deveria.

“Os que sentem os sintomas, ou os que têm familiares com a doença, são os que estão hoje mais sensibilizados para a doença”, afirmou.

O especialista em psiquiatria referiu que existe hoje “uma luz ao fundo do túnel” em relação às demências, nomeadamente sobre o seu caminho “indefinidamente crescente”, o que se deve “a fatores preventivos ou retardadores do aparecimento dos sinais.

Para António Leuschner, as demências têm “implicações sócio sanitárias” que não devem ser ignoradas, tendo estas doenças deixado de ser há muito apenas um problema de saúde.

Por esta razão, defendeu um incremento da aliança entre as pastas da saúde e da segurança social, para uma resposta mais eficaz.

Maria do Rosário Zincke dos Reis, que tem sido um dos principais rostos da divulgação da doença de Alzheimer em Portugal, na vertente da sociedade civil, traçou o diagnóstico das demências, começando por lamentar que estas não sejam ainda “uma prioridade nacional de saúde pública em Portugal”.

Entre as várias faltas que encontrou, constam a ausência de uma campanha de sensibilização nacional, um plano nacional de apoio ou mais equipamento para as pessoas afetadas.

Segundo Maria do Rosário Zincke dos Reis, a informação sobre como lidar com a doença é escassa, nomeadamente no interior do país e nos meios mais rurais.

“Ainda não há a figura do tutor nacional, pelo que as pessoas afetadas ficam desprotegidas.

Para o futuro, a antiga presidente da Associação Portuguesa dos Familiares dos Doentes de Alzheimer, hoje designada como Alzheimer Portugal, defendeu uma maior aposta nos cuidados de saúde primários, com equipas multidisciplinares que prestem cuidados no domicílio.

“Queremos a definição do percurso de cuidados específicos para a doença”, disse.

Maria do Rosário Zincke dos Reis chamou a atenção para o facto de 9% das pessoas afetadas pela doença em Portugal ter menos de 65 anos.

De Espanha, Pablo Martínez-Lage trouxe um diagnóstico com algumas lacunas para preencher, mas idênticas dificuldades, nomeadamente dos doentes em aceder à informação, como os tratamentos disponíveis.

O neurologista apresentou vários dados sobre a doença em Espanha, onde em 2014 existiam 700 mil pessoas com demências, um número que subirá para dois milhões em 2050, “se nada for feito”.

Pablo Martínez-Lage partilhou que uma quantidade significativa de pessoas a quem foi diagnosticada uma deterioração cognitiva primária, que poderá ser sinal de doença, recusou fazer mais testes e, assim, obter a confirmação da demência.

Para Maria do Rosário, esta situação pode ser sinal da falta de informação o que levará os doentes a não querer saber mais, por pensarem que mais nada há a fazer.

Neste sentido, Pablo Martínez-Lage divulgou outros dados que indicam que uma das queixas apontadas pelos doentes vai no sentido de não terem recebido informação sobre tratamentos na altura em que receberam o diagnóstico.

No entanto, quando questionados, os médicos garantem que prestaram toda a informação sobre terapias disponíveis e outros tratamentos.

O neurologista lamentou que os médicos nos cuidados de saúde primários não disponham de mais tempo para alertar para a doença, reconhecendo que os cinco minutos que dispõem para as consultas, ou 15 minutos no caso dos especialistas, não chega para tudo.

A conferência que decorre até sexta-feira vai contar com mais de 80 especialistas mundiais, entre os quais dois laureados com o Nobel da Medicina (2004 e 2014).

O que é a MCESV
A Microscopia de Campo escuro (MCESV) é um termo genérico que designa o exame microscópico d

Através de uma análise rápida, simples e sem dor, é possível avaliar a morfologia do seu sangue e correlacionar com o seu estado de saúde e envelhecimento. As variações na quantidade e qualidade das células sanguínea, nas próprias células e de outros componentes do sangue, (incluindo micróbios) e sua morfologia, refletem alterações de um  estado  normal  de  saúde,  fornecendo  indicações sobre que fatores podem estar implicados na origem e/ou causa de problemas de saúde dos pacientes.

Entre 1970 e 1980, esta análise qualitativa do sangue, o exame microscópico de campo escuro foi considerado uma excelente ferramenta para identificação de microrganismos parasitários, como o agente da sífilis, Trepanema pallidum (1) e bactérias orais associadas a periodontite e abscessos (2),(3).

O campo escuro funciona com base na observação do objeto a partir de luz dispersa, sem luz direta no condensador do microscópio, produzindo-se um objeto brilhante contra um fundo preto. O olho humano é sensível apenas ao brilho e cor, por isso o campo escuro constitui uma mais valia por emitir uma imagem contra um campo que intensifica o contraste.

A avaliação sanguínea por microscopia de campo escuro é uma ponderosa ferramenta e bem aceite e bem fundamentada. O estudo da morfologia das células sanguíneas em sangue vivo, e outros elementos do sangue e a fisiologia do sangue vivo é fundamental para entender o início, a causa e progressão de doenças

Assim, MCESV é uma examinação ao microscópio do sangue vivo que permite observar os desvios da morfologia “normal” relativamente ao tamanho, tipo, forma, cor e atividade das células sanguíneas e correlacionar com e desequilibro bioquímicos doenças e estado de saúde. Alterações na qualidade do sangue permitem identificar toxicidade, químicos, microrganismo e funções fisiológicas.

Profissionais mais experientes conseguem através da análise do sangue avaliar o estado de saúde geral do paciente e estabelecer relação entre o que é identificado no sangue.

O impacto das terapias instituídas deve ser avaliado através de nova análise do sangue determinando as alterações obtidas na qualidade da amostra.

Como funciona?

• O sangue do paciente é colhido corretamente para uma lâmina de microscópio limpa e  observado  em  Microscopia  de Campo Escuro na presença do paciente;

• São observadas  a  morfologia, dimensão,  forma,  cor, depósitos de gordura e outros elementos existentes no sangue;

• Os  desvios  da  morfologia  “normal”  são debatidos de acordo com as doenças já identificadas;

• Os  protocolos  de  tratamentos  são  estabelecidos  em linha  com  as  observações  efetuadas  as  suas indicações e o feed-back do paciente;

• Prescrever ao paciente um  regime  dietético  e suplementos  baseado  nas  observações  efetuadas e no feed-back do paciente. O impacto destas medidas é avaliado em futuras avaliações do sangue vivo.

A Microscopia de Campo Escuro abriu caminho para novas teorias

O microscópio de sangue vivo em campo escuro (MCESV), é uma técnica usada e desenvolvida por vários pesquisadores ao longo dos anos, como Robert Bradford e Henry Allen, Hemaview, Dr. Michael Coyle. Vários outros cientistas como, Antoine Béchamp, Gaston Naessens, Günther Enderlein, Royal Raymond Rife, Emanuel Ravici e muitos outros, chegaram a conclusões muito diferentes sobre a causa da doença que ainda hoje são aceites ou desconhecidas, contrariando a teoria de Pasteur, que defendia o monomorfismo em que microrganismos são imutáveis e o terreno envolvente não interessava na sua origem. Para Pasteur, os microrganismos não alteram a sua morfologia, pressupondo um meio definido (infeção). Contrariamente, a teoria do Pleomorfismo, os microrganismos alteram a sua morfologia, para se adaptarem ao meio (simbiose).

Béchamp  foi  o  primeiro  a  publicar  dados  sobre  a microscopia  de  campo  escuro com  sangue  vivo  no  seu livro “O Terceiro Composto do Sangue”. Segundo Béchamp, a célula não é a unidade mais pequena e básica de vida, mas sim pequenas partículas coloidais a que chamou microzimas, que vivem dentro das nossas células e que sob determinadas condições (TERRENO), podem evoluir para vírus, bactérias e mesmo organismos superiores (leveduras e fungos) 

Enderlein, Naessens, Reich, prosseguiram o trabalho de  Béchamp,  para  o  qual  contribuíram  principalmente no que respeita a microrganismos.  Hansen-Pruss,  Hoekstra,  Bradford,  Coyle  e  outros também  alargaram  as  descobertas  de  Béchamp, incidindo  principalmente  nas  células  e  elementos sanguíneos.

Prof. Gunther Enderlein foi sem dúvida o grande impulsionador desta técnica. Este microbiologista - 1872 (Leipzig) – 1968 (Hamburgo), dedicou 65 anos da sua vida na investigação do ciclo de vida dos microrganismos, com base no estudo e observação do sangue vivo com ajuda do Microscópio de Campo Escuro “Darkfield”.Descoberta do ciclo de vida dos micróbios dentro do nosso organismo (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, tecidos, sangue e linfa) e o seu relacionamento com o aparecimento, desenvolvimento, e causa de numerosas doenças crónicas degenerativas.

O desenvolvimento desta técnica permitiu que Enderlein descobrisse que todas as células vivas contêm um certo tipo de microrganismos a que chamou de Endobionte.

Segundo Enderlein: “A doença é o  desenvolvimento  ascendente  do endobionte  para  formas  parasitárias  de  valência  superior,  com  o seu  próprio  metabolismo  que  envenena  o  metabolismo  do  seu hospedeiro.” E, “As variações na quantidade de  células  sanguínea,  nas  próprias  células  (e de  outros componentes  do  sangue,  incluindo  micróbios)  e  sua  morfologia, refletem  alterações  de  um  estado  normal  de  saúde,  fornecendo  indicações sobre que fatores podem estar implicados na origem e causa de problemas de saúde dos pacientes.”

Eis alguns dos dados científicos que Enderlein nos deixou:

1. A célula não é a mais pequena forma de vida, mas sim o Protite (fase mais primitiva dos

Microrganismos.)

2. A prova científica da capacidade pleomórfica dos microrganismos.

3. O sangue não é estéril mas parasitado por outras formas de vida.

4. Microrganismos apatogénicos podem  transformar-se em patogénicos quando são forçados a evoluir dentro do seu ciclo biológico, devido a alterações (pH) no ambiente onde vivem (terreno).

5. A prova que microrganismos simples em evoluir dentro do seu ciclo biológico para formas mais complexas, como é o caso de bactérias e fungos.

6. Doença no homem, significa perda de simbiose ou distúrbios simbióticos em relação à flora microbiana que habita nas suas células.

7. Microorganismos patogénicos podem reverter a sua evolução patogénica, invertendo o seu ciclo biológico e retornando às suas fases primitivas apatogénicas.

O desenvolvimento do Endobionte foi designado por Enderlein, como um “monstro de várias cabeças”. O seu desenvolvimento patológico pode seguir diversos caminhos, designados por eixos patológicos, originando e criando quadros clínicos múltiplos associados a diferentes doenças: tumores, doenças cardiovasculares, autoimunes, diabetes, doenças crónicas das vias respiratórias e tracto gastrointestinal.

O tempo tem vindo a dar razão a Enderlein, senão vejamos:

• As drogas “maravilhosas”, nomeadamente os antibióticos e Estatinas, têm vindo a revelar a sua fraca eficácia terapêutica e efeitos indesejados.

• A tuberculose está de volta.

• Os microrganismos têm vindo a evoluir e a ganhar resistência aos antibióticos. Candidíases.

• Os efeitos tóxicos dos antibióticos sobre o fígado e intestinos.

• As defesas dos seres humanos cada vez mais debilitadas.

• Aparecimento de novas doenças infeciosas (Sida, Ébola).

• Continua a não existir uma causa para doenças crónicas degenerativas como:

cancro e autoimunes

O que mudou nos últimos 50 anos

A medicina mudou nos últimos 50 anos, o que justifica também uma mudança na abordagem aos tratamentos:

• Atualmente a capacidade de “Regulação” orgânica diminuiu.

• Atualmente os paciente têm as funções intestinal e imunitária diminuídas.

• A capacidade de reconstrução celular decresceu significativamente.

Esta mudança justifica também uma alteração na abordagem aos tratamentos:

 Uma terapia eficaz tem que obrigatoriamente incluir várias fases de tratamento:

• Desintoxicação e restauração da regulação orgânica.

• Normalização da função intestinal e imunitária.

• Regeneração e reconstrução celular e tecidular

Assim como a abordagem deve ser totalmente diferente relativamente às Doenças crónicas:

• As doenças são cada vez mais crónicas

• As doenças são cada vez mais, causadas por toxicidade e por efeitos secundários dos diversos medicamentos prescritos (Antibióticos, Estatinas, etc.) o que destrói a flora intestinal.

• As doenças são cada vez mais de origem viral ou por deficiências nutricionais

• Assistimos ao aumento na incidência de doenças oncológicas e neurológicas

 

(1) Creighton, E.T. (1978) U.S. Dept Health and Human Services, Venereal Disease
(2) 
Offenbacher, S et al (1988) J Clin Periodontol 15, 53.
(3) 
Spivak (1982) Arch Intern Med 142, 2111

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
O excesso de emissões de dióxido de nitrogénio – um produto cancerígeno – de motores diesel, acima dos valores limite...

Essa é a conclusão a que chegaram os autores de um novo estudo realizado pelo Instituto Meteorológico Norueguês em cooperação com o Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados (IIASA, pela sigla em inglês) da Áustria e a Universidade da Tecnologia Chalmers da Suíça.

Num comunicado publicado hoje pelo IIASA é referido o escândalo da manipulação de dados sobre emissões de motores diesel que, após inicialmente ser revelado como um problema da Volkswagen, veio a descobrir-se que afeta vários fabricantes de automóveis.

A investigação concentrou-se no efeito dessas emissões excessivas na saúde dos europeus.

“Este novo estudo estima que por cada ano cerca de 10 mil mortes prematuras podem ser atribuídas a emissões de óxido de nitrogénio dos automóveis, carrinhas e veículos comerciais ligeiros de motores diesel”, explica o IIASA num comunicado hoje publicado.

Cerca de metade dessas mortes, ou seja, umas cinco mil, “devem-se ao facto de as emissões de óxido de nitrogénio (NOx) serem muito mais altas do que os valores limites estabelecidos”, acrescenta.

“Se as emissões dos automóveis diesel forem tão baixas como as de automóveis de gasolina, poderia ter-se evitado três quartos, ou 7.500 mortes prematuras”, afirma no comunicado Jens Borken-Kleefeld, especialista em transportes do instituto internacional.

Os cientistas recordam que, no total, “cerca de 425 mil mortes prematuras anuais associam-se aos níveis atuais de contaminação atmosférica” na região citada (União Europeia, Noruega e Suíça).

“Mais de 90% dessas mortes prematuras são causadas por doenças respiratórias e cardiovasculares relacionadas com a exposição a partículas finas”, das quais “o NOx é um percursor chave”.

A situação pirou nos últimos anos, já que “a proporção de carros a diesel na União Europeia aumentou até alcançar cerca de 50% da frota”, com atualmente mais de 100 milhões destes motores a circular na Europa, o que representa “o dobro do resto do mundo”.

E agora foi revelado que “as suas emissões de NOx são quatro a sete vezes mais altas” nas ruas ou estradas do que nos testes oficiais de certificação, indica o comunicado.

Alzheimer’s Global Summit
Mais de 80 especialistas mundiais começam hoje, em Lisboa, a debater a doença de Alzheimer e as demências de forma global,...

A cimeira internacional “Alzheimer’s Global Summit”, que começa hoje e se prolonga até sexta-feira, decorre na Fundação Champalimaud e é coorganizada pela Fundação Rainha Sofia, de Espanha.

Segundo os organizadores, o encontro tem como objetivo discutir e partilhar os recentes progressos em duas áreas distintas, mas complementares: a da intervenção terapêutica e a área de investigação sobre doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, Huntington e Parkinson.

A crise global da demência afeta mais de 50 milhões de pessoas no mundo e, até 2050, estima-se que este número possa quase triplicar.

A cimeira vai reunir cientistas internacionais de mais de 20 países.

Richard Axel e John O'Keefe, que receberam o Prémio Nobel da Medicina em 2004 e 2014, farão intervenções sobre neurologia e genoma e redes de cérebro essenciais para a construção de memórias.

De Portugal surgem oradores como o neurologista António Damásio, Prémio Príncipe das Astúrias para Investigação 2005, ou Rui Costa, investigador do Centro Champalimaud especialista em neurobiologia da ação e do movimento.

O encontro contará com a presença da Rainha Sofia de Espanha, do Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, do comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, com o diretor de saúde mental da Organização Mundial da Saúde, Shekkar Saxena, e com a presidente da Champalimaud, Leonor Beleza.

Estudo europeu
Os carros a gasóleo são piores para as alterações climáticas, não só poluindo mais como também emitindo mais gases com efeito...

A Federação Europeia de Transportes e Ambiente fez uma análise do ciclo de vida dos carros a gasóleo e dos carros a gasolina e comparou as emissões de dióxido de carbono (CO2).

Esta análise da Federação, a que pertence a associação ambientalista portuguesa Zero, conclui que há um maior impacto climático do gasóleo.

Esse maior impacto deve-se ao processo de refinação deste combustível, que tem um uso mais intensivo de energia, e ainda à necessidade de utilizar mais materiais na produção de motores mais pesados e complexos.

Também contribui para um maior impacto climático o facto de haver emissões mais elevadas do biodiesel misturado no gasóleo.

Os carros a gasóleo emitem ao longo da sua vida mais 3,65 toneladas de CO2 do que um equivalente a gasolina.

“Esta análise desacredita a afirmação dos fabricantes de automóveis de que carros a gasóleo são necessários para atingir os seus objetivos climáticos”, refere a associação Zero, parceira da Federação Europeia de Transportes e Ambiente, que realizou este estudo.

A Federação considera que, na Europa, o mercado automóvel “é distorcido a favor do gasóleo”, nomeadamente através de regulamentos “tendenciosos e impostos injustos”.

A quita de carros a gasóleo na Europa é de 50%, enquanto na China e nos Estados Unidos corresponde a 2% e 1%, respetivamente.

Dois anos depois do ‘dieselgate’ – com a descoberta de que alguns fabricantes de carros usavam um dispositivo para manipular as emissões de poluentes nos testes -, a Federação Europeia de Transportes e Ambiente alerta que existem “mais de 37 milhões de carros e carrinhas ilegalmente poluentes que circulam por toda a Europa”.

“É hora de os fabricantes de automóveis assumirem a responsabilidade pela limpeza e financiamento das medidas locais para combater a crise da poluição atmosférica urbana que em grande parte causaram”, argumenta a Federação.

Emoções
Espanha está há cinco anos a utilizar cães em doentes com Alzheimer, uma intervenção que conseguiu já benefícios a nível...

“Os objetivos principais que trabalhamos são a ativação de emoções positivas, a reminiscência, a promoção da afetividade e socialização”, explicou à agência Lusa a investigadora e terapeuta Elisa Pérez Redondo, responsável pela intervenção assistida com cães do Centro de Referência Estatal de Espanha dedicado a pessoas com demências.

Elisa Pérez Redondo vem esta semana a Lisboa partilhar a sua experiência na cimeira internacional sobre Alzheimer, que decorrerá a partir de segunda-feira na Fundação Champalimaud, em Lisboa.

Em resposta escrita à Lusa, a terapeuta adianta que os cães usados nesta intervenção com doentes com demência “têm uma educação e caraterísticas concretas” para desenvolver o trabalho, que é orientado por pessoas da área social e da saúde e que têm formação específica.

“O que torna única a intervenção assistida com cães é o benefício que consegue a nível afetivo e emocional, é o uso de cães como instrumento motivador, sempre complementado com os restantes tratamentos”, referiu Elisa Redondo.

Desde 2012 até agora, o Centro de Referência Estatal para o Alzheimer já desencadeou quatro investigações na intervenção com cães e, no total, recebeu mais de 120 doentes.

Os resultados dos estudos feitos mostram que durante a intervenção com os animais os doentes têm uma redução da tensão arterial, exibem menos comportamentos disruptivos e mostram condutas sociais e emocionais mais positivas.

Atualmente, está a decorrer uma outra investigação que compara os comportamentos emocionais e sociais dos doentes durante as terapias farmacológicas e o seu estado durante sessões individuais com um robot terapêutico e sessões com cães.

Os doentes a incluir na intervenção assistida com cães têm de ter afeto e um interesse passado por animais e não podem ter medo de cães nem alergias ou problemas de saúde que impeçam o contacto com animais.

Segundo Elisa Redondo, os objetivos gerais da terapia com cães passam por ativar as emoções positivas, fomentar a autoestima, melhorar a motivação e atenção, ampliar a estimulação sensorial e a socialização. Também se procura dar apoio na psicomotricidade fina e na coordenação motora.

A importância dos cães neste projeto estatal é tão central que os animais têm direito a apresentação no site da instituição. Atualmente, fazem parte deste projeto cinco cães: dois labradores, com sete e três anos, um golden retriever de quatro anos, um teckel de dois anos e um cão sem raça específica de cinco meses.

Telemonitorização
Os doentes que recebem cuidados respiratórios em casa vão passar a ser acompanhados à distância pelo centro de contacto do...

O presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), Henrique Martins, disse à agência Lusa que a prescrição dos cuidados respiratórios ao domicílio, que abrange mais de 120 mil doentes, vai passar no próximo mês a ser feita integralmente sem papel, sendo unicamente digital.

Atualmente, os doentes recebem a prescrição dos cuidados em papel e as empresas fornecedoras dos equipamentos (como ventiladores) vão depois a casa instalar os meios prescritos pelo médico. Toda a faturação é também ainda feita em papel.

A partir de outubro “tudo será conectado digitalmente, 100% sem papel”, notou Henrique Martins.

Na consulta, o médico vai passar a prescrever o tratamento de forma eletrónica. O contacto do fornecedor do equipamento escolhido pelo doente e o código de instalação são disponibilizados através de SMS, email ou guia de tratamento. Depois, é o cidadão que contacta o prestador para agendar a data de entrega do equipamento na sua casa.

Estes tratamentos não têm custos para o cidadão, sendo suportados pelo SNS, que gasta cerca de 30 milhões por ano nestes cuidados.

Entretanto, o centro de contacto do SNS (antiga linha Saúde 24) vai começar a fazer o acompanhamento dos doentes em cuidados respiratórios, verificando se há desvios nos tratamentos e se há necessidade de ligar ao doente.

Segundo Henrique Martins, a maioria destes doentes com equipamentos respiratórios em casa não é ainda monitorizada à distância, indo apenas às consultas médicas que são espaçadas no tempo consoante as necessidades.

De outubro até ao verão do próximo ano será implementada esta telemonitorização dos doentes com cuidados respiratórios em casa.

Marcação de consultas
Quase dois mil utentes marcaram, em menos de quinze dias, consultas para os seus médicos de família através do telefone do...

O centro de contacto do Serviço Nacional de Saúde possibilita desde dia 4 de setembro a marcação de consultas para o médico família através do telefone e tem recebido em média 150 chamadas por dia para este efeito, segundo dados avançados à Lusa pelo presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

O SNS 24, que veio substituir a linha Saúde 24, mantém o mesmo número telefónico (808 24 24 24), mas passou a integrar vários canais como internet, ‘smartphone’, aplicações móveis e área do cidadão do Portal do SNS.

Além da marcação de consultas nos médicos de família, a partir da próxima semana, o SNS 24 vai iniciar serviços informativos, para já dirigidos sobretudo às taxas moderadoras e também apoiando a campanha de vacinação contra a gripe, adiantou o presidente dos SPMS, Henrique Martins.

Uma das áreas em que os SPMS querem continuar a apostar este ano é a das teleconsultas, mas para isso é necessário reforçar a distribuição de ‘webcams’ e microfones nos hospitais e centros de saúde, tendo este ano sido distribuídos mais de 200 equipamentos.

De acordo com Henrique Martins, no primeiro semestre deste ano houve já tantas teleconsultas como em todo o ano de 2016, mas a intenção é incrementar.

O presidente dos SPMS diz que vão ser compradas mais 1.200 câmaras para hospitais e centros de saúde de modo a atingir 1.500 computadores aptos a teleconsultas no SNS.

Dados de diagnóstico
A cada três segundos há uma pessoa no mundo com diagnóstico de demência, um problema que atinge 50 milhões de pessoas e que se...

Os dados são do relatório mundial sobre a doença de Alzheimer de 2016 e são destacados pelo presidente da Alzheimer Portugal, José Carreira, a propósito da cimeira internacional sobre a doença que decorre esta semana na Fundação Champalimaud, em Lisboa.

As demências podem atingir 75,6 milhões de pessoas em 2030 e em 2050 chegar a mais de 130 milhões. A doença de Alzheimer representará entre 60 a 70% de todos os casos.

José Carreira diz que os dados sobre a doença em Portugal são oscilantes e apenas estimativas, mas apontam para mais de 180 mil pessoas com demências, 150 mil delas com Alzheimer, a forma de demência mais prevalente.

Muitos dos casos de demência não estão diagnosticados, uma realidade que afeta vários países desenvolvidos, estimando-se que quase metade dos casos possa não estar identificada.

“Um dos grandes problemas é a inexistência de diagnóstico ou o diagnóstico tardio. Duas a cada três pessoas sentem ainda que há pouca informação sobre demências”, refere o presidente da Alzheimer Portugal em declarações à agência Lusa.

Para a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer, a preocupação central em Portugal é ter um plano e uma estratégia nacional “com um envelope financeiro”.

“Sem financiamento torna-se difícil fazer alguma coisa no Serviço Nacional de Saúde ou no mundo associativo”, frisa, indicando que Portugal é dos poucos países da União Europeia sem uma estratégia nacional definida.

Um plano e uma estratégia devem contemplar os cuidados a prestar às pessoas com demência mas também os seus cuidadores, incluindo os apoios a quem cuida e às organizações que atuam nesta área.

As demências envolvem recursos financeiros elevados, nota José Carreira. Segundo estimativas internacionais, se a demência fosse um país seria a 18ª economia do mundo em termos orçamentais com o que se estima que serão os encargos até 2050 dos serviços nacionais de saúde e dos sistemas de proteção social.

Mais de 80 especialistas mundiais em doenças neurodegenerativas mundiais vão estar na próxima semana na Fundação Champalimaud, em Lisboa, a debater a doença de Alzheimer.

O encontro tem como objetivo discutir e partilhar os recentes progressos em duas áreas: a da intervenção terapêutica e a área de investigação.

Alerta IPMA
O arquipélago da Madeira apresenta hoje um risco ‘muito elevado’ de exposição à radiação ultravioleta (UV), enquanto o resto do...

De acordo com o Instituto, todas as regiões do continente e Açores estão hoje com risco ‘elevado’ de exposição à radiação UV, com exceção de Lisboa, que está com níveis ‘moderados’.

Para as regiões com risco 'muito elevado' e ‘elevado’, o IPMA recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, ‘t-shirt’, guarda-sol e protetor solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

No caso de risco ‘moderado’ são aconselhados óculos de Sol e protetor solar.

Os índices UV variam entre 1 e 2, em que o UV é 'baixo', 3 a 5 ('moderado'), 6 a 7 ('elevado'), 8 a 10 ('muito elevado') e superior a 11 ('extremo').

O IPMA prevê para hoje nas regiões do Norte e Centro do continente céu com períodos de muita nebulosidade, apresentando-se temporariamente muito nublado até meio da manhã, e tornando-se gradualmente pouco nublado no interior a partir da tarde.

Está também previsto períodos de chuva fraca ou chuvisco na região Norte e litoral da região Centro até ao início da manhã, mais frequente no Minho e Douro Litoral, onde será temporariamente moderada.

A previsão aponta ainda para vento fraco a moderado do quadrante oeste, subida da temperatura mínima, mais significativa na região Norte e pequena subida da temperatura máxima.

No sul prevê-se céu pouco nublado ou limpo, temporariamente muito nublado no litoral oeste e interior do Alentejo até meio da tarde, possibilidade de ocorrência de períodos de chuva fraca ou chuvisco no litoral oeste até final da manhã e vento fraco a moderado de noroeste, soprando durante a tarde, moderado e temporariamente de sudoeste na no sotavento algarvio.

Na Madeira prevê-se céu com períodos de muita nebulosidade e vento fraco a moderado do quadrante leste. No Funchal, as temperaturas vão variar entre 19 e 26 graus Celsius.

O IPMA prevê para os Açores períodos de céu muito nublado, aguaceiros e vento fraco a bonançoso.

Em Ponta Delgada (São Miguel) e Angra do Heroísmo (ilha Terceira) as temperaturas vão oscilar entre 21 e 25 graus e em Santa Cruz das Flores (Ilha das Flores) entre 21 e 26.

As temperaturas mínimas no continente vão variar entre 08 (Guarda) e 15 (Faro) graus Celsius e as máximas entre os 20 (Viana do Castelo e Guarda) e os 30 (Faro).

Cuidados de saúde primários
Mais de nove em cada dez centros de saúde não têm profissionais dedicados especialmente às demências, segundo um inquérito...

Os dados constam do documento “Bases para a Definição de Políticas Públicas na Área das Demências”, que esteve em consulta pública até sexta-feira e que pretende apresentar propostas para uma estratégia que enquadre os cuidados a prestar às pessoas com demência.

No inquérito feito nos cuidados primários de saúde foram recebidas mais de 670 respostas de várias unidades de 55 agrupamentos de centros de saúde.

Dessas respostas conclui-se que 91,6% das unidades não tem, nas equipas, elementos dedicados especialmente às demências, sendo que e 2,5% das unidades não responderam.

“Este dado sugere a premência de envolver mais diretamente os cuidados de saúde primários nesta área clínica”, referem os autores do documento, coordenado por António Leuschner e por Manuel Lopes.

Em declarações à agência Lusa, António Leuschner, do Conselho Nacional de Saúde Mental, destacou precisamente a necessidade de dar mais formação aos profissionais de saúde e também aos profissionais que lidam com idosos institucionalizados, como os que vivem em lares.

A necessidade de reforçar os cuidados de saúde primários é um dos pontos prioritários identificados pelos peritos, a par da colaboração entre centros de saúde e cuidados hospitalares.

“Existe ainda necessidade de dotar os profissionais de saúde e do setor social de conhecimentos sobre défice cognitivo e demências”, indicam os especialistas que elaboraram as bases para uma política na área das demências.

É ainda aconselhado que os currículos do ensino superior pré e pós-graduado dos profissionais de saúde e do setor social incluam temas associados à demência.

“O percurso de cuidados deve ser coordenado, considerando o doente integrado no seu meio familiar como centro de cuidados, complementado com o apoio informal possível e desejável”, refere o documento, que esteve um mês em consulta pública.

Os peritos consideram ainda que há “muito poucas” respostas sociais a nível nacional que tenham acordos de cooperação em vigor com o Instituto de Segurança Social e intervenção especializada na prestação de cuidados a pessoas com demência.

Foram identificados um lar e quatro centros de dia da Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer com cuidados especializados. Em 2013 foi criada uma unidade de cuidados continuados em Fátima, da iniciativa das Misericórdias e que é destinada a pessoas com demência.

Como recomendações essenciais, o psiquiatra António Leuscnher destaca a necessidade de se elaborar um plano ou estratégia para as demências em Portugal, embora o importante não seja nem o nome nem a designação que lhe é dada.

“Estou mais preocupado com o facto de haver efetivamente respostas concretas às pessoas e famílias que precisam de cuidados e de atenção especial e que têm muitas vezes de correr ‘Ceca e Meca’”, afirmou à Lusa.

Esse plano nacional terá de ser necessariamente ajustado às realidades regionais, com António Leuscnher a exemplificar que as necessidades de Castelo Branco, a região mais envelhecida do país, são diferentes das de Braga, o “distrito mais jovem”.

Mais de 80 especialistas mundiais em doenças neurodegenerativas vão estar na próxima semana na Fundação Champalimaud, em Lisboa, a debater a doença de Alzheimer, a mais prevalente entre as demências.

O encontro tem como objetivo discutir e partilhar os recentes progressos em duas áreas: a da intervenção terapêutica e a área de investigação.

As fundações Champalimaud e Rainha Sofia participam na organização do encontro, que contará com a presença da Rainha Sofia de Espanha, com o Presidente da República português, Marcelo Rebelo de Sousa, com o comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, com o diretor de saúde mental da Organização Mundial da Saúde, Shekkar Saxena, e com a presidente da Champalimaud, Leonor Beleza.

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