Orçamento do Estado
O ministro da Saúde revelou hoje que o seu ministério vai ter mais dinheiro em 2018, mas que o valor a mais não irá contemplar...

Adalberto Campos Fernandes falava aos jornalistas no final da sessão de abertura I Convenção de Alimentação Coletiva e antes de se dirigir para a reunião do Conselho de Ministros que hoje irá debater o Orçamento do Estado para 2018 (OE2018).

Segundo o ministro, no próximo ano está previsto haver mais dinheiro para o sector da Saúde, para continuar a aposta no reforço dos recursos humanos, na valorização do seu trajeto profissional, no investimento tecnológico e no acesso aos medicamentos de qualidade.

Questionado sobre a possibilidade de o OE2018 contemplar todas as reivindicações dos profissionais do setor, o ministro respondeu que não, embora esclarecesse que as considera legítimas.

“É legítimo o que é pedido”, disse o governante, acrescentando que “mal está um país no qual os governos atendem a tudo o que é pedido”.

A propósito da greve dos médicos, marcada para dia 11, Adalberto Campos Fernandes disse que algumas reivindicações destes profissionais irão ser atendidas, mas não todas.

“Faremos o que é possível fazer”, garantiu o responsável da pasta da saúde, adiantando que os portugueses serão os primeiros a saber até onde o Governo foi, para mostrar que “não há má vontade da parte do Governo”.

Ministro da Saúde
Os portugueses vão consumir este ano menos 4.225 toneladas de açúcar graças à taxação de bebidas açucaradas, que levou a...

Adalberto Campos Fernandes falava na sessão de abertura da 1.ª Convenção de Alimentação Coletiva, que decorre em Lisboa, durante a qual sublinhou o sucesso desta taxação que, mais do que os impostos arrecadados, fez com que os portugueses ingerissem menos açúcar.

O sucesso da iniciativa levou o Governo a iniciar um trabalho de busca por outros caminhos, com vista ao combate ao excesso de gordura e sal em alimentos problemáticos, embora o ministro não tenha adiantado quais os alimentos visados nem a forma como a medida será aplicada.

"A matéria está a ser preparada", disse aos jornalistas à margem da convenção, acrescentando que gostaria que o caminho passasse pela autorregulação.

"Não queremos prejudicar o bom momento que a economia vive", disse, elogiando a atitude da indústria, que, perante a taxação dos seus produtos, "adaptou-se e gerou novos produtos mais saudáveis".

Investigadores preocupados
Crescimento da classe média é identificado pelos investigadores como um dos factores que mais contribui para o aumento da...

A mudança de hábitos alimentares em África está a criar uma crise de obesidade, com a população de classe média a comprar alimentos nos supermercados ao invés de alimentos que cultivam, defende o grupo de especialistas em agricultura e alimentos, Malabo Montpellier. 

Um relatório do Malabo Montpellier alerta que a obesidade se está a tornar um desafio significativo para governos, agências e setor privado em países africanos, ao mesmo tempo que enfrentam uma crise de desnutrição, conta o Guardian. 

“África está atrasado na epidemia de obesidade, mas com um rápido crescimento”, disse Joachim von Braun, professor de economia da Universidade de Bonn e co-presidente do grupo de especialistas, ao jornal britânico. 

Os diabetes também estão em ascensão, sublinham. O crescimento da classe média foi identificado pelos investigadores como um dos factores que mais contribui para o aumento da obesidade.

Segundo os investigadores, verifica-se um aumento de obesidade nos países africanos mais ricos, nomeadamente, entre pessoas com níveis mais elevados de educação e mulheres.

O grupo apela a que os governos reconheçam a obesidade como uma forma de desnutrição. Globalmente, existem 41 milhões de crianças com idade igual ou inferior a cinco que estão acima do peso ou obesas, recorda o Guardian.

EMA
Bruxelas já terminou a análise às 19 candidaturas dos países que querem acolher a Agência Europeia do Medicamento (EMA).

A Comissão Europeia publicou durante este fim de semana o relatório com a avaliação a cada uma das candidaturas, de acordo com os seis critérios pré-definidos, como as condições dos edifícios da futura sede da EMA, os acessos ou até mesmo a oferta de escolas para os filhos dos funcionários.

Cabe agora aos governos dos 27 Estados-membros reunir para debater o parecer da Comissão Europeia e votar as candidaturas, que será decisiva para escolher o novo destino da EMA. O primeiro encontro dos 27 governos está marcado para esta sexta-feira.

A EMA está sedeada em Londres mas a saída do Reino Unido da União Europeia implica uma nova localização para a Agência Europeia do Medicamento.

Portugal está representado pelo Porto, que está a competir com Amesterdão, Atenas, Barcelona, Bona, Bratislava, Bruxelas, Bucareste, Copenhaga, Dublin, Helsínquia, Lille, Malta, Milão, Sofia, Estocolmo, Viena, Varsóvia e Zagreb.

De acordo com os pressupostos da candidatura portuguesa, há três edifícios que podem acolher a sede da EMA: o Palácio dos Correios, nos Aliados, o Palácio Atlântico, na Praça D. João I, ou novas instalações na Avenida Camilo Castelo Branco. E de acordo com a nota da Comissão Europeia Portugal dá “o compromisso geral de cumprir com o calendário necessário para garantir a continuidade” dos trabalhos da EMA sendo previsível que os edifícios estarão disponíveis “no máximo em janeiro de 2019”.

No entanto, esta conjuntura pode não ser suficiente para seduzir os trabalhadores da EMA que têm a opção de escolha se querem sair de Londres. De acordo com o “Politico”, foi feita uma sondagem aos 900 trabalhadores da EMA e 81% indicou Amesterdão como sendo a opção preferida, entre as 19 cidades na corrida.

Assistência Hospitalar
Dois estudantes de medicina e cinco trabalhadores de um hospital venezuelano foram detidos na segunda-feira pela divulgação nas...

"Funcionários do CICPC - polícia científica - e do SEBIN - serviço de inteligência- chegaram ao hospital Pastor Oropeza de Barquisimeto (estado Lara, oeste do país) a dizer que investigavam a origem das fotografias e levaram sete pessoas", disse à agência de notícias France Presse Andrés Colmenares, coordenador da organização Funpaz.

No fim de semana foram divulgadas nas redes sociais fotografias de mulheres nuas em trabalho de parto nas cadeiras de metal da sala de espera do hospital.

Colmenares afirmou que os agentes dos corpos de segurança detiveram cinco trabalhadores do hospital e dois estudantes da Universidade Lisando Alvarado de Barquisimeto na condição de "interrogados, sem qualquer tipo de ordem assinada por algum juiz ou procurador".

A Federação Farmacêutica Venezuelana (Fefarven) denunciou em setembro que o setor farmacêutico da Venezuela está a passar por "graves" dificuldades económicas e que as farmácias registam 85% de escassez de medicamentos.

Desde há três anos que na Venezuela são cada vez mais frequentes as queixas da população de dificuldades para conseguir produtos básicos, medicamentos no mercado local, assim como no que toca à assistência hospitalar.

Dieta pouco saudável é uma das causas
Um estudo da Organização Mundial de Saúde concluiu que, em todo o mundo, 60 a 90% das crianças em idade escolar sofre de cáries...

Cerca de 60 a 90% das crianças em idade escolar sofrem de cáries dentárias, um problema que atinge quase todos os adultos, conclui um estudo da Organização Mundial de Saúde. A análise realça ainda que, mundialmente, 30% das pessoas entre os 65 e os 74 anos já não possui dentes naturais.

Entre os fatores de risco para as cáries dentárias, a doença não contagiosa mais comum no mundo, estão "uma dieta pouco saudável, o tabagismo, o abuso do álcool e uma fraca higiene oral, bem como desigualdades sociais", afirma Miguel Pavão, fundador da organização não governamental Mundo a Sorrir.

A escovagem dentária com pastas fluoretadas é, segundo o especialista, a forma mais eficaz e económica de prevenir a cárie dentária, mas "é preciso que os cuidados de saúde oral cheguem a todas as pessoas, o que ainda está longe de acontecer".

Em Portugal, no âmbito do Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral (PNSO), os cheques-dentista abrangem desde o ano passado jovens de 18 anos que já tinham beneficiado deste apoio e que tinham concluído o plano de tratamentos aos 16 anos. Este alargamento do PNSO passou também a abranger os infetados com VIH/sida.

As crianças e jovens portadores de deficiência que precisam de sedação para tratar dos dentes passaram igualmente a ter acesso a cheques-dentista, podendo ser tratados nos serviços de estomatologia dos hospitais.

Atualmente, o cheque-dentista abrange crianças de 7, 10, 13 e 15 anos que frequentem as escolas públicas, idosos com complemento solidário, grávidas e portadores de VIH. O programa dos cheques-dentista existe desde 2008.

ANCC alerta
A Associação Nacional dos Cuidados Continuados alerta que há já várias unidades a entrar em rutura financeira e que estas não...

As unidades de cuidados continuados integrados estão a ser aproveitadas pelo Estado para receber doentes com problemas mais complexos, devido à necessidade de libertar camas nos hospitais, avança o ‘Jornal de Notícias’. A Associação Nacional dos Cuidados Continuados (ANCC) alerta que há já várias unidades a entrar em rutura financeira e que estas não conseguem fazer o acompanhamento devido a todos os pacientes.

“O Estado está a querer transformar estas unidades numa espécie de hospitais baratos”, explicou ao ‘JN’ José Bourdain, presidente da ANCC, que vai ser esta quarta-feira ouvido na Comissão de Saúde. “Há doentes que morrem no caminho [entre o hospital e a unidade] porque estão instáveis. Não é todos os dias, mas isso acontece”, disse.

José Bourdain refere ainda que há unidades de cuidados continuados com dificuldades financeira, devido ao congelamento dos preços das diárias há seis anos, enquanto os salários mínimos e a taxa social única aumentaram. Acrescenta ainda que há repetidos atrasos nos pagamentos dos subsistemas de saúde e de algumas administrações regionais de saúde.

“O valor que nos pagam já é insuficiente e nem esse recebemos”, denuncia o presidente da ANCC. José Bourdain chama ainda à atenção para o facto de faltarem mecanismos para libertar as vagas ocupadas por utentes que já não necessitam de cuidados médicos, mas cujas famílias se recusam a levá-los de volta para casa, causando o congestionamento dos serviços prestados.

Investigação Biomédica
Sangue, osso, saliva e tumores estão reunidos em milhares de amostras guardadas no biobanco do Instituto de Medicina Molecular ...

Criado há seis anos, o biobanco do iMM não é um simples armazém de coleções de amostras biológicas, é mais do que isso, nas palavras de um dos codiretores, Sérgio Dias.

Trata-se de uma estrutura que, ao recolher e guardar essas amostras, pretende facilitar o trabalho dos cientistas com "interesse por investigação biomédica", possibilitando-lhes ter acesso "a uma quantidade de amostras que lhes permita fazer comparações para estudos mais completos", disse à Lusa.

O biobanco reúne não só amostras biológicas - como sangue, osso, saliva, soro, urina, ADN, líquido de cartilagens e tecidos tumorais - de pessoas saudáveis, mas também de doentes. E nas doenças, as mais variadas, incluem-se cancros, doenças reumatológicas e doenças neurológicas, como demências, Parkinson e Alzheimer.

Ao todo, enumerou Sérgio Dias, são mais de 160 mil amostras doadas por mais de 15 mil pessoas.

O número deverá crescer em 30 e 31 de outubro, dias para os quais o Fundo iMM-Laço convida as pessoas, doentes ou não, a doarem no Instituto de Medicina Molecular uma pequena amostra de sangue para efeitos de investigação do cancro da mama, fim para o qual o fundo foi criado em 2015.

Sérgio Dias explicou que o iMM promove regularmente campanhas de recolha de amostras de sangue em empresas, associações e mesmo na Faculdade de Medicina de Lisboa, à qual o instituto está agregado, para ter "controlos saudáveis" de amostras biológicas.

No caso de doentes, as amostras são recolhidas sobretudo em hospitais, por proposta de um médico, que depois é apreciada por uma comissão ética.

As coleções de material biológico são codificadas com um número distinto, para salvaguardar a identidade do seu dador, e 'arrumadas' em caixas conservadas em arcas congeladoras ou em contentores com azoto líquido, respetivamente a -80ºC e a -196ºC.

A localização das amostras é determinada por um 'software' específico, que regista igualmente a sua informação clínica, e ao qual apenas técnicos do biobanco têm acesso.

Há amostras que foram recolhidas há cinco anos, mas a ideia, segundo o codiretor do biobanco Sérgio Dias, é potenciar o seu uso o mais depressa possível, quer por investigadores portugueses quer estrangeiros, que são quem procura os serviços do biobanco.

Face ao "crescimento exponencial, muito rápido", das coleções, a meta, de futuro, será ter novas instalações, que atualmente funcionam no iMM, na Faculdade de Medicina de Lisboa.

Idosos internados
A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) confirmou hoje a ocorrência de um surto de gastroenterite num lar de idosos...

Em comunicado enviado à agência Lusa, aquele organismo refere que se encontra em curso a investigação epidemiológica promovida pelos delegados de saúde Regional e da Unidade de Saúde Pública do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Mondego, no sentido de identificar o agente e veículo da doença.

"A investigação efetuada até ao momento permite suspeitar de exposição a agente patogénico, com período de incubação médio superior a seis horas, eventualmente veiculado por alimentos", lê-se na nota.

A ARSC adianta que foram enviadas para o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge amostras de alimentos para análise.

De um total de 130 residentes no lar, 25 apresentavam "sintomatologia ligeira, com predominância de diarreia moderada e vómitos".

"Tinham, em média, 86 anos de idade, compreendida entre os 68 e os 96 anos, e foram observados por uma equipa do INEM que se deslocou ao lar, tendo sido transportados para os serviços de urgência do Centro Hospital e Universitário de Coimbra", refere o comunicado.

Até ao momento, de acordo com a ARSC, 20 doentes já tiveram alta, permanecendo ainda cinco em observação, "sem apresentarem sintomatologia preocupante".

Protocolo de formação
O Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), da Universidade do Porto, vai reforçar a formação e investigação em...

Em comunicado, a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) esclarece que o protocolo tem em vista incluir a área dos Cuidados Paliativos na “formação no ensino pré-graduado, nomeadamente no Mestrado Integrado de Medicina” do ICBAS, “dando continuidade ao Plano Estratégico definido para o biénio 2017-2018”.

“O investimento em formação específica e na dinamização do ensino na área dos Cuidados Paliativos é fulcral para a prestação de um serviço qualidade, pelo que este protocolo com o ICBAS reforça a componente formativa e de investigação”, observa numa nota de imprensa aquele instituto, também ligado ao Centro Hospitalar do Porto (CHP).

As áreas de colaboração neste domínio “vão contemplar a formação pré-graduada, no sentido de serem incluídos no Mestrado Integrado em Medicina novos conteúdos de medicina paliativa”, descreve o ICBAS.

A par disso, pretende-se a “promoção de formação ao nível das pós-graduações, mestrados ou programas doutorais em medicina paliativa e a investigação em Cuidados Paliativos”.

“Este protocolo insere-se no cumprimento do programa do Governo para a saúde, que estabelece como prioridade aperfeiçoar a gestão dos recursos humanos, promovendo uma melhoria da articulação entre as funções assistenciais, de ensino, de formação pré e pós-graduada e de investigação em universidades e a adequação da oferta educativa ao nível do ensino superior às necessidades de profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, descreve o ICBAS.

Já a ARS–N destaca que, “segundo a estimativa da Organização Mundial de Saúde, anualmente mais de 40 milhões de pessoas necessitam de Cuidados Paliativos em todo o mundo”.

A mesma organização “reconhece a eficiência e custo-efetividade de diversos modelos de organização de Cuidados Paliativos no alívio do sofrimento”, refere a ARS–N, acrescentando que, “na posse desta informação, o atual Governo consignou esta área no seu programa, estabelecendo como uma das prioridades melhorar a qualidade dos cuidados de saúde e reforçar o poder do cidadão no SNS”.

A assinatura do protocolo entre o ICBAS e o Ministério da Saúde está marcado para quarta-feira, às 09:30, no Salão Nobre do Hospital de Santo António.

Durante a cerimónia, será assinalado o 6.º aniversário da Equipa Inter-Hospitalar de Suporte de Cuidados Paliativos do CHP.

“Esta equipa desempenha uma função muito relevante na formação em Cuidados Paliativos dos profissionais do centro hospitalar e dos centros de saúde e no apoio a doentes adultos vulneráveis, com situação clínica complexa e com sofrimento, nomeadamente no caso de doenças crónicas avançadas oncológicas e não oncológicas, internados no Centro Hospitalar do Porto”, descreve a instituição.

Ambientalistas alertam
A seca levou a uma redução da eletricidade produzida a partir das barragens e à necessidade de recorrer às centrais térmicas,...

"A seca está a ter um efeito dramático nas emissões de dióxido de carbono associadas à produção de eletricidade", afirma a Associação Sistema Terrestre Sustentável Zero, em comunicado.

A associação quantificou as emissões associadas à produção de eletricidade entre janeiro e setembro de 2017, concluindo que se atingiu "cerca de 24 milhões de toneladas de dióxido de carbono, um aumento de 5,7 milhões de toneladas em relação ao mesmo período do ano passado (+31%)".

Perante esta situação, os ambientalistas defendem ser essencial o investimento em eficiência energética, o encerramento próximo das centrais térmicas a carvão, e a aposta nos recursos renováveis para produção de eletricidade, principalmente solar e eólico.

A Zero analisou dados da Redes Energéticas Nacionais (REN) para a produção de eletricidade em Portugal continental entre janeiro e setembro deste ano e as suas consequências para a sustentabilidade no uso de recursos e emissões de gases com efeito de estufa, que contribuem para as alterações climáticas.

A produção de eletricidade através das grandes barragens desceu 59% na comparação com o mesmo período do ano passado e o recurso a centrais térmicas aumentou 61%.

Ao mesmo tempo, a contribuição das fontes renováveis para a produção de eletricidade recuou 23,3% - 71% para 47,7% -, ou seja, "até final de setembro, menos de metade do consumo de eletricidade foi assegurado por fontes renováveis", realça a Zero. Em 2016, recorda, a produtibilidade hidroelétrica foi 66% acima da média, enquanto 2017 está com valores 43% abaixo.

As consequências em termos de emissões de gases de efeito de estufa "são verdadeiramente dramáticas", alertam os ambientalistas, já que a produção de eletricidade tem de ser garantida em grande parte pela queima de combustíveis fósseis, em particular nas centrais a carvão, de Sines e do Pego, e nas de ciclo combinado a gás natural (que mais que duplicaram o total da sua produção: +225% em relação ao mesmo período de 2016).

Tendo em conta a continuação e agravamento da situação de seca, "as emissões tenderão a aumentar", conclui a Zero.

Numa análise realizada há dois meses pela associação, é referido que, 2017, "com os efeitos da seca na produção de eletricidade e com grandes áreas ardidas, muito provavelmente este será um dos anos com maiores emissões em Portugal desde o início da década".

A quantidade de água armazenada em setembro voltou a descer em todas as bacias hidrográficas de Portugal continental, na comparação com agosto, segundo o Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH).

Das 60 albufeiras monitorizadas pelo Sistema, três apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 23 têm disponibilidades inferiores a 40% do total.

Estudo
Um investigador de uma universidade na Nova Zelândia vai fazer um ensaio clínico para confirmar que os cães podem detetar de...

O ensaio passa por dar amostras de saliva humana aos cães para eles as farejarem. Os animais têm um dispositivo que contabiliza o tempo que cada um demora a cheirar cada amostra.

Demorar mais tempo em determinada amostra significará uma indicação positiva da doença

“A doença tem uma elevada taxa de mortalidade, por isso qualquer pequena diferença pode salvar vidas”, afirmou Tim Edwards, citado pela própria universidade num comunicado publicado no seu site.

O investigador, especialista em comportamento animal, recebeu 30 mil dólares neo-zelandeses (18,3 mil euros) para levar a cabo o ensaio clínico com os cães.

 

Maus hábitos alimentares e estilo de vida estão na origem do problema
Quando pensamos em fígado, as hepatites são as doenças que se destacam. Mas estas não são as mais frequentes, confirma Arsénio...

Um problema que, juntamente com outros, vai estar em destaque nas XI Jornadas do NEDF, que se realizam a 6 e 7 de outubro em Viana do Castelo, um encontro que fomenta o debate entre os participantes, “a atualização de conhecimentos e a formação dos médicos internos”.

“Ao contrário das hepatites virais, cujo número tenderá a baixar, e da doença hepática alcoólica, que continua a ser um problema entre nós mas que não tem aumentado em número de casos, prevê-se que o fígado gordo, resultante de maus hábitos alimentares e do estilo de vida moderno, seja cada vez mais frequente”, refere Arsénio Santos.

 Um aumento que não surpreende, uma vez que, acrescenta, “há uma relação direta entre os excessos da alimentação moderna, o estilo de vida sedentário e o aumento da incidência de fígado gordo. Este aumento tem também relação direta com o aumento do número de casos de obesidade, de diabetes e de dislipidemia, todas elas causa de fígado gordo. E a nossa capacidade para diminuir o número de casos destas doenças, e para as combater, passa essencialmente pela educação das pessoas para fazerem uma alimentação mais saudável, com menor consumo de gorduras e hidratos de carbono e maior ingestão de vegetais, e para adotarem estilos de vida menos sedentários, com atividade física regular”.

O presente e o futuro das hepatites será outro dos temas em discussão. Um presente que, garante o especialista, “é já muito gratificante, pois temos tratamentos que, embora dispendiosos, são muito eficazes e muito bem tolerados, tanto para a hepatite B como para a C. Quanto ao futuro, a erradicação destas doenças poderá ainda demorar algumas décadas mas é lícito esperar, nos próximos anos, uma diminuição drástica do número de novos casos de infeção e a médio prazo a redução do número de complicações destas doenças”.

Para os internistas, as doenças do fígado vão continuar a ser um desafio, mais ainda porque, tendo em conta que estes especialistas “abordam a pessoa doente de uma forma global, estão em situação privilegiada para continuar a diagnosticar, tratar e acompanhar os doentes hepáticos, pois as doenças do fígado não existem isoladamente, tendo frequentemente implicações sistémicas”.

Arsénio Santos reforça que este é um trabalho que os médicos internistas querem continuar a fazer, mas chama a atenção para outro objetivo importante dos que se têm dedicado às doenças hepáticas: “que a nível da Ordem dos Médicos seja reconhecida essa diferenciação de alguns internistas. Durante anos, lutamos pela criação de uma Competência em Hepatologia a que pudessem aceder especialistas provenientes de áreas diversas. Como parece que, neste momento, tal não é possível, por ter sido, há alguns anos, criada a subespecialidade de Hepatologia no seio da Especialidade de Gastrenterologia, parece que a única alternativa será a criação de algo semelhante a que os internistas possam também aceder. Se assim é, que seja esse o caminho mas que se resolva em breve, pois esta indefinição já se arrasta há muito tempo”.

Importância da imunização
Época da gripe foi muito intensa no hemisfério Sul. Direção-Geral da Saúde recomenda vacinação dos grupos de risco, em especial...

A campanha de vacinação contra a gripe arrancou na segunda-feira. Este ano há 1,4 milhões de doses disponíveis no Serviço Nacional de Saúde (SNS), mais 200 mil do que na época passada.

Os responsáveis da Direção-Geral de Saúde (DGS) insistem na importância da imunização dos cidadãos dos grupos de risco, como idosos, doentes crónicos e profissionais de saúde.

Este ano o alerta é ainda reforçado devido à intensidade da época da gripe dos últimos meses no hemisfério Sul, nomeadamente na Austrália.

"Foi uma gripe muito intensa, houve muitos casos e mais mortalidade", sublinha a subdiretora-geral da Saúde, Graça Freitas, citada pelo jornal Público.

Somadas às que estão à venda nas farmácias (e que são comparticipadas em 37% pelo Estado), são mais de dois milhões de doses disponíveis para os portugueses e residentes em Portugal.

Novo dispositivo médico
Existiam já várias aplicações para telemóvel para controlar a fertilidade, mas nenhuma tinha a chancela do Infarmed. Isso mudou...

A notícia é avança pelo jornal Público. Chama-se Natural Cycles, foi aprovada em fevereiro pela União Europeia (UE) e registada como dispositivo médico em agosto pelo  Infarmed, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.

A ideia nasceu na cabeça da sueca Elina Berglund, uma cientista e física que desenvolveu um algoritmo para controlar o seu ciclo menstrual e determinar os dias férteis e inférteis, a partir da medição da temperatura do corpo que baixa nos dias em que a mulher ovula. O passo seguinte foi desenvolver uma aplicação para o telemóvel.

Como funciona?

Todas as manhãs, antes de se levantar da cama, a utilizadora deve medir a temperatura do corpo e inserir a informação na aplicação, que mostra a verde os dias em que não está fértil — e pode ter relações sexuais sem engravidar — e a vermelho os dias em que existe o risco de gravidez. Nesses dias, a mulher deve optar pela abstenção sexual ou o uso de preservativo.

Segundo a cientista, a aplicação também pode ser utilizada para ajudar a planear uma gravidez.

Berglund diz que já há, em todo o mundo, 400 mil utilizadoras, cerca de mil em Portugal. A subscrição da aplicação tem um custo mensal de 8,99 euros ou uma anuidade de 64,99 euros.

Os estudos até agora conduzidos pela Natural Cycles indicam que o controlo da fertilidade através desta app é seguro e tão eficaz como a pílula.

Infarmed
Vários conjuntos de perfusão usados com as bombas de insulina da empresa Medtronic estão a ser recolhidos do mercado por terem...

Segundo o Infarmed, “estas situações, que ocorreram pouco depois da substituição dos conjuntos de perfusão, podem ser causadas pelo derrame de fluidos (insulina, álcool ou água) durante o processo de purga/preenchimento do cateter, levando ao bloqueio da membrana do conjunto de perfusão”.

O Infarmed aconselha os utilizadores de bombas de insulina da Medtronic a verificarem junto da empresa se os conjuntos de perfusão que utilizam pertencem aos lotes afetados e a seguirem as indicações dadas relativamente à recolha e à troca do material.

Para a substituição dos conjuntos afetados, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde aconselha os utilizadores a contactarem o centro de tratamento que atribui os sistemas ou a entidade onde habitualmente os compram.

“Não é necessária a devolução dos conjuntos de perfusão afetados, devendo proceder-se à sua eliminação” sublinha.

A sobredosagem de insulina pode provocar hipoglicemia, implicar a necessidade de intervenção médica e, em situações extremas, constituir risco de vida.

Segundo o Infarmed, os conjuntos de perfusão abrangidos por esta recolha “serão substituídos por outros que possuem uma membrana produzida num material novo e melhorado” que reduz significativamente este risco.

Quaisquer incidentes ou outros problemas relacionados com estes dispositivos devem ser notificados à Unidade de Vigilância de Produtos de Saúde do Infarmed.

Alternativas hospitalares
Os utentes que aguardam por uma cirurgia vão ser contactados pelo serviço “SNS 24” que os ajudará a escolher outra instituição...

A informação foi avançada à agência Lusa por Ricardo Mestre, da direção da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), organismo do Ministério da Saúde que está a implementar um conjunto de medidas com vista a agilizar o acesso dos utentes ao Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O responsável anunciou que, já a partir de outubro, os utentes que estão à espera de uma cirurgia num hospital público e que atingiram os tempos máximos de resposta garantidos vão receber um cheque-cirurgia ou uma nota de transferência (entre hospitais do SNS), que vai começar a ser desmaterializada, passando a ser enviada por SMS ou email.

No caso dos utentes que não dispõem destas formas de comunicação, o cheque ou a nota continuarão a ser enviados em papel.

Através de contacto telefónico, o SNS 24 irá informar o utente das alternativas que existem em outros hospitais públicos, bem como as soluções no setor privado e social.

O objetivo da medida é “poupar tempo”, podendo a cirurgia ser marcada através desse contacto telefónico, evitando assim a deslocação do utente ao hospital para a marcação da operação, mediante apresentação do cheque ou da nota.

“Queremos uma atitude pró-ativa para ajudar o utente a tomar decisões”, disse.

Ao nível das consultas, a aposta passa pelo recurso a instrumentos como a telemedicina, estando a ser estendida a todos os hospitais e centros de saúde a possibilidade dos médicos de família enviarem informação, incluindo fotografias, ao médico hospitalar, na área da dermatologia.

Segundo Ricardo Mestre, entre 50 a 70% dos casos atendidos desta forma, nas instituições de saúde que a disponibilizam, dispensam uma consulta hospitalar.

A livre escolha dos utentes continua a aumentar, sendo já 240 mil os utentes que, entre junho de 2016 e 24 de setembro deste ano, optaram por uma primeira consulta de especialidade fora do seu hospital de residência.

A este propósito, Ricardo Mestre revelou que, até final deste ano, será realizada uma avaliação às razões que estão na origem da escolha de outro hospital, bem como o motivo que leva os utentes a optarem pela sua instituição de residência.

Materiais perigosos
Os deputados analisam hoje a proposta do partido os Verdes para realizar um levantamento das instalações de empresas com...

O projeto-lei será aplicável às empresas que têm trabalhadores em instalações localizadas em território nacional e pretende obter o conhecimento acerca daquelas que têm amianto, uma substância cancerígena usada na construção e já proibida.

O Partido Ecologista os Verdes (PEV) pretende alargar às empresas as regras já existentes para edifícios públicos, como escolas ou hospitais, tendo já sido elaborada uma lista e retirado amianto de alguns deles.

O Governo decidiu que a remoção do amianto em edifícios públicos deve ser feita até 2020, abrangendo mais de 4.200 imóveis.

O PEV entende que "não pode haver discriminação entre o valor da saúde daqueles que trabalham no setor público e dos que trabalham no setor privado", por isso, além do levantamento, defende a necessidade de encontrar a melhor solução para salvaguardar condições de saúde e segurança no trabalho.

O ponto de partida da proposta é não permitir a utilização de materiais que contenham fibras de amianto na construção ou requalificação de edifícios, instalações e equipamentos empresariais.

Segundo a proposta, que entrou na Assembleia da República, em julho, a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) elabora, com as organizações representativas dos trabalhadores e com as associações patronais, um plano para a identificação de todas as empresas que contêm materiais com amianto nos edifícios e instalações onde exercem atividade.

O plano deverá estar concluído no prazo de um ano, sendo remetido ao Governo e ao parlamento, e devendo a lista obtida ser tornada pública.

Os trabalhadores das empresas em que for detetado algum edifício com amianto devem receber informação sobre o assunto.

Será tarefa da ACT decidir quais os edifícios que devem ser submetidos a monitorização regular e aqueles que devem ser sujeitos a ações corretivas, incluindo a remoção das fibras de amianto, nos casos em que tal seja devido.

Para identificar as empresas que funcionam em edifícios com amianto e para empreender as ações corretivas necessárias, "o Governo promove as condições, os apoios e os esclarecimentos necessários para efeitos de candidaturas a fundos comunitários, tendo em conta um objetivo de elevado interesse ambiental e de saúde e segurança no trabalho", refere a proposta de diploma.

Os materiais com amianto só se tornam perigosos se estiverem degradados, havendo o risco de a substância ser libertada para o ar e a exposição continuada à inalação de partículas gera um risco associado a doenças como o cancro.

Além das coberturas, é possível encontrar amianto em pavimentos, tetos falsos e revestimentos de condutas de edifícios.

O amianto é uma fibra mineral natural, abundante na natureza, com propriedades físicas e químicas como resistência mecânica às altas temperaturas, durabilidade, facilidade de ser trabalhada como um tecido, e com baixo custo, por isso, foi muito utilizada na construção até aos anos 90.

A partir de 1999, uma diretiva comunitária veio determinar a proibição da utilização deste material, tendo sido transporta para a legislação nacional em 2005.

Saúde Sénior
A ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, sublinhou que o envelhecimento ativo e...

"Como é que melhoramos a qualidade de vida as pessoas? As respostas tradicionais já não são suficientes para lidar com o problema" do envelhecimento, notou Maria Manuel Leitão Marques, que falava durante a abertura oficial do Active and Assisted Living Forum, evento focado nas tecnologias em torno de envelhecimento ativo e que decorre este ano em Coimbra.

Para a ministra, as mudanças demográficas que ocorreram em Portugal nas últimas décadas representam "um enorme desafio para Portugal", para a sua administração, mas também para as universidades, empresas e organizações do setor social.

Segundo a membro do Governo, os agentes - públicos e privados - têm de ser "inovadores e procurar novas respostas", cuja inovação não precisa de ser apenas tecnológica, mas também "social".

"Temos que lidar com o problema através de uma resposta multidisciplinar, combinando diferentes capacidades e também diferentes políticas públicas, da ciência à cultura, da saúde à educação", defendeu Maria Manuel Leitão Marques, que fez o seu discurso em inglês.

De acordo com a ministra, é preciso os diferentes níveis da administração pública trabalharem "juntos e cooperarem muito mais", bem como garantir um envolvimento dos agentes privados e sociais para garantir uma mudança.

O fórum realiza-se no Convento São Francisco, onde vão ser apresentadas tecnologias que estão a ser desenvolvidas para o mercado do envelhecimento ativo e saudável.

São esperados cerca de 750 participantes, a maioria estrangeiros, e serão apresentadas mais de 20 tecnologias em torno do envelhecimento ativo.

A edição do fórum em Coimbra é organizada pelo Instituto Pedro Nunes, com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Município de Coimbra, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e Universidade de Coimbra.

Estudo
Um grupo de investigadores espanhóis descobriu que não comer, ou comer muito pouco, ao pequeno-almoço duplica o risco de...

Segundo o estudo, conduzido pelo Centro Nacional de Investigações Cardiovasculares Carlos III (CNIC), em parceria com o Banco Santander, e publicado hoje na revista do Colégio Americano de Cardiologia, este é um problema independente dos fatores de risco habituais, como o tabagismo, colesterol alto ou o sedentarismo.

Os investigadores observaram mais de 4.000 pessoas de meia-idade, com recurso a tecnologias de imagem avançadas, durante seis anos, com o objetivo de caracterizar a prevalência e a progressão das lesões ateroscleróticas latentes e subclínicas.

No estudo, intitulado “Progressão e deteção precoce da aterosclerose”, foi analisada a relação entre três padrões de pequeno-almoço e a presença de placas ateroscleróticas (depósitos gordurosos nas paredes das artérias) em indivíduos assintomáticos.

Segundo o grupo de investigadores, liderado por Valentín Fuster, diretor-geral do CNIC, a análise de imagens determinou a presença de placas em territórios vasculares distintos: as artérias carótida e femoral, a aorta e as artérias coronárias.

As mesmas imagens mostraram 1,5 vezes mais placas ateroscleróticas nas artérias dos participantes que ingeriram menos de 5% da Ingestão Diária de Calorias Recomendada (duas mil calorias), em comparação com os participantes que tomavam um pequeno-almoço rico em energia (mais de 20% da dose diária recomendada).

Em algumas regiões vasculares, o número de placas era até 2,5 vezes maior nos participantes que não tomaram ou comeram muito pouco ao pequeno-almoço, mas estas diferenças, como explica Irina Uzhova, uma das autoras, são independentes da presença de fatores de risco cardiovasculares e hábitos alimentares pouco saudáveis.

Os resultados sugerem também que saltar o pequeno-almoço é um indicador de hábitos de vida pouco saudáveis mais gerais, associados a uma maior prevalência de aterosclerose generalizada.

Estudos anteriores já tinham demonstrado que a dieta, em termos de qualidade nutricional e padrões alimentares adquiridos, é um alvo importante em estratégias para prevenir doenças cardiovasculares.

Porém, José Luis Peñalvo, co-autor, ressalva que este é o primeiro estudo que fornece pistas diretas para uma associação entre padrões de pequeno-almoço diferentes e a presença de lesões ateroscleróticas, captadas através de ultrassonografia vascular.

“Precisamos de marcadores de risco mais antecipados e mais precisos para as fases iniciais da aterosclerose que nos permitirão melhorar estratégias para prevenir enfartes do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais e mortes súbitas”, considera outro dos autores do estudo, Antonio Fernández-Ortiz, adiantando que “estes últimos resultados contribuem de forma definitiva para alcançar esse objetivo”.

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