Boehringer Ingelheim assinala Dia Mundial do Sorriso com iniciativa nacional
Muito mais do que um gesto, sorrir é a linguagem universal da felicidade, com um poder transformador. Por tudo isto os...

São já, ao todo, 10 as histórias infantis fruto do talento e dedicação dos voluntários da empresa, algumas em colaboração com sociedades científicas e serviços hospitalares, que têm como objetivo inspirar e educar os mais pequenos através de contos que abordam, de forma leve e divertida, temas relacionados com a saúde. Um projeto que nasce do desejo de tocar os corações das crianças, educando-as e fortalecendo os laços entre a comunidade e os profissionais de saúde.

"Promover a literacia em saúde é um compromisso que levamos muito a sério. Queremos que as nossas histórias não só informem, mas inspirem as crianças a adotarem hábitos saudáveis desde cedo," afirma Vanessa Jacinto, Head of Market Access & Public Affairs da Boehringer Ingelheim Portugal. "Aproveitamos o Dia Mundial do Sorriso porque conhecemos bem o poder de um sorriso e é isso que desejamos com esta iniciativa: que as crianças possam sorrir e sentirem-se bem”, acrescenta.

Ao lado dos mais de 40 colaboradores da Boehringer Ingelheim vão estar também os parceiros da Associação Empresários pela Inclusão (EPIS), uma parceria já de longa data, a Operação Nariz Vermelho e outros voluntários, que vão abdicar do seu tempo por esta causa, como alguns membros de sociedade científicas e da Ordem dos Médicos.

Na mesma data, mas antes de dormir, os contos do BI Inspiring Stories também serão lidos por voluntários da Associação Nuvem Vitória, que, todas as noites se dedica a contar histórias a crianças internadas em hospitais, proporcionando conforto e alegria às que precisam se afastar de seus ambientes familiares devido a questões de saúde.

O grande objetivo e resultado que se espera desta ação é que, através destas histórias, se transmitam valores, que as crianças aprendam sobre importância de hábitos saudáveis, mas também como podem ajudar os seus familiares e se sintam emocionalmente apoiadas durante momentos desafiadores, como o tempo passado em hospitais ou em centros de apoio.

 
Dia 3 de outubro
O Projeto Saúde Mental 360º Algarve, promovido pela Plataforma Saúde em Diálogo e apoiado pela Fundação Belmiro de Azevedo e...

A segurança dos medicamentos é um pilar fundamental da saúde pública. É necessário consciencializar a população para a importância do uso seguro dos medicamentos, assim como para o papel do indivíduo na sua promoção, nomeadamente através da notificação de suspeitas de reações adversas a medicamentos.

Esta sessão visa sensibilizar os participantes para o uso responsável da medicação, contribuindo ainda para a segurança do medicamento. A dinamização fica a cargo de Margarida Espírito Santo, farmacêutica, professora na Universidade do Algarve e Presidente do Conselho Científico da Unidade de Farmacovigilância do Algarve e Baixo Alentejo, e Maria Joaquina Poeiras, diretora técnica da Farmácia Pinto, localizada em Loulé.

“É cada vez mais importante investir na literacia em saúde e capacitar os cidadãos para navegarem no sistema de saúde, de forma a poderem tomar decisões de forma responsável”, sublinha Ricardo Valente Santos, psicólogo e gestor do projeto Saúde Mental 360º Algarve, acrescentando que “a literacia em saúde contribui não só para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, como também para a sustentabilidade do sistema de saúde”.

As sessões informativas “Saúde em Dia” pretendem esclarecer a população algarvia sobre importantes temas relacionados com a área da saúde e prevenção e gestão da doença, através de uma comunicação simples e objetiva que desmitifica alguns conceitos. Para isso, contam com o importante apoio de profissionais de saúde e de associações de doentes associadas à Plataforma Saúde em Diálogo, que se juntam nesta missão de promover a qualidade de vida e o bem-estar da comunidade idosa do Algarve.

A iniciativa é gratuita e aberta ao público em geral.

 
Iniciativa da Liga Portuguesa Contra o Cancro tem o apoio da AstraZeneca
A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) já anunciou os vencedores do Prémio de Jornalismo 2023 que elege os melhores trabalhos...

Nesta edição, que viu duplicar o número de candidaturas, a LPCC distinguiu “Cancro do Pulmão - O Vilão Silencioso” de Mariana de Almeida Nogueira, da revista Visão Saúde, como o melhor trabalho na categoria Imprensa e “Inês” de Abel Ricardo Paranhos de Amorim, do Porto Canal, como a melhor peça audiovisual.

A cerimónia oficial de entrega do Prémio de Jornalismo 2023 teve lugar no passado dia 27, pelas 13h00, no Clube de Jornalistas e contou com a presença dos vencedores das diferentes categorias e De alguns membros do júri, do qual fazem parte Marçal Grilo (Presidente do Júri); Maria do Céu Machado, Professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e Presidente da Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa; Pedro Pita Barros, Professor de Economia da Nova School of Business and Economics da Universidade Nova de Lisboa; António Granado, jornalista e co-coordenador do mestrado em Comunicação de Ciência na Universidade Nova de Lisboa e Dulce Neto, Editora Executiva do Observador.

Puderam concorrer ao Prémio de Jornalismo da LPCC 2023 todos os jornalistas habilitados com carteira profissional e que tivessem publicado trabalhos na área de oncologia, em língua portuguesa, num meio de comunicação nacional, entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2023.

O Prémio de Jornalismo da Liga Portuguesa Contra o Cancro pretende valorizar o trabalho dos jornalistas e dos meios de comunicação social na área da oncologia, cujo papel na sensibilização e informação das comunidades é muito importante tanto para a prevenção e diagnóstico, como no tratamento e desenvolvimento científico sobre a doença. Em Portugal, e de acordo com a Organização Mundial de Saúde, o cancro é responsável por mais de 33 mil óbitos anuais, tendo-se registado, em 2022, mais de 69 mil novos casos.

 
Opinião
O envelhecimento da população, fruto da menor natalidade e do aumento da esperança de vida, torna os

Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam para aumentos marcados da população idosa no mundo e em especial na Europa, onde a média de idade da população é a mais alta do mundo e onde se prevê um aumento da população com mais de 65 anos de 14% para 25%, entre 2010 e 2050. Correspondendo a população idosa a cerca de ¼ da população, a Europa começa a ser designada por grey continent (o continente cinza).

Há um longo caminho a percorrer para que os idosos vivam mais anos com qualidade de vida.

O envelhecimento envolve mudanças fisiológicas e ambientais, que podem afetar os níveis de funcionalidade, atividade e participação dos cidadãos, gerando no indivíduo idoso necessidades específicas, que vão ao encontro dos cuidados de saúde prestados pela especialidade de Medicina Física e de Reabilitação.

A Reabilitação Geriátrica é realizada por uma equipa de vários profissionais sob coordenação do médico fisiatra e constitui um conjunto de intervenções diagnósticas e terapêuticas, cujo objetivo é a recuperação da capacidade funcional ou a melhoria da capacidade funcional residual em pessoas idosas com deficiência ou incapacidade.

Este declínio funcional ligado à idade necessita de uma abordagem global, com um plano de intervenção individualizado, dirigido a temáticas específicas do idoso como, por exemplo, a prevenção e tratamento da sarcopénia (fraqueza muscular) e o recondicionamento ao esforço (com o incentivo da prática de exercício físico terapêutico que é considerado “o comprimido mágico do século XXI”); a prevenção de quedas e de fraturas ósseas de fragilidade; a reabilitação cognitiva; a reabilitação do pavimento pélvico e da incontinência; a abordagem das alterações da deglutição; sem esquecer o domínio da integração ativa na sociedade e família, evitando ao máximo o isolamento e a imobilização.

A Reabilitação Geriátrica pretende, assim, intervir no sentido de potenciar o bem-estar e a autonomia dos idosos assim como a manutenção de um estilo de vida ativo.

Neste Dia Internacional do Idoso, a APMFR destaca o papel da Medicina Física e de Reabilitação que, com o seu trabalho e dedicação, promove a saúde dos idosos. Saiba mais sobre a APMFR em www.apmfr.pt

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
A propósito da 79.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas
No âmbito da 79.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, a Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP)...

A APDP continua a alertar para a necessidade crítica de fortalecer as estratégias de prevenção primária, promovendo hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de atividade física desde a infância. No entanto, a prevenção secundária, através do diagnóstico precoce, é também fundamental para evitar complicações e reduzir o impacto da doença.

As doenças crónicas, como a diabetes, impactam negativamente a saúde das populações e o desenvolvimento económico das nações. Em Portugal, segundo os dados do Observatório Nacional da Diabetes 2023, estima-se que mais de um milhão de pessoas vivem com diabetes, um número alarmante impulsionado por fatores genéticos, ambientais e sociais.

“É cada vez mais urgente acabar com a visão de que a diabetes é uma doença provocada pelo estilo de vida, sem considerar a sua complexidade, a influência da genética, dos ambientes obesogénicos e o impacto das desigualdades sociais”, realça José Manuel Boavida, Presidente da APDP. “A prevenção secundária, isto é, o diagnóstico precoce das doenças ou dos seus estadios anteriores tem de ser uma prioridade para Portugal, que tem falhado nesta matéria”.

Portugal, assim como grande parte do mundo, enfrenta desafios na implementação de programas eficazes de rastreio e diagnóstico precoce da diabetes. A APDP defende a criação de uma abordagem nacional coordenada, que integre unidades de saúde, autarquias, organizações comunitárias e outros agentes sociais, garantindo acessibilidade e cobertura a toda a população.

“A integração dos cuidados é fundamental na resposta às doenças crónicas, ainda mais numa doença tão complexa como a diabetes. Atualmente, mais de 40% dos portugueses entre os 20 e os 79 anos vivem com diabetes ou pré-diabetes. É importante continuarmos a abordar a forma como a evolução do tratamento e também a melhor compreensão da doença têm melhorado a vida das pessoas com diabetes. Mas é urgente investir para detetar e tratar a diabetes de forma mais precoce”, defende João Filipe Raposo, diretor clínico na APDP.

A comunidade internacional reunida na Assembleia Geral das Nações Unidas tem a responsabilidade de agir, promovendo o acesso à prevenção, diagnóstico precoce e cuidados de saúde de qualidade para todos. Investir na prevenção da diabetes é investir num futuro mais saudável e sustentável para todos.

Data assinala-se a 29 de setembro
“O seguro morreu de velho.

No Dia Mundial do Coração, que se celebra a 29 de setembro, o Núcleo de Estudos de Prevenção e Risco Vascular (NEPRV) da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) relembra a importância da prevenção das doenças cardiovasculares, a principal causa de morte em Portugal. Patologias como o Enfarte Agudo do Miocárdio e o Acidente Vascular Cerebral podem ser prevenidas através de pequenas mudanças nos hábitos diários e da deteção precoce de fatores de risco, como hipertensão, diabetes, colesterol elevado, tabagismo, obesidade, sedentarismo e stress.

A adoção de uma alimentação equilibrada, rica em frutas, legumes e alimentos com baixo teor de gordura e sal, a prática de pelo menos 30 minutos de atividade física por dia, a evicção de tabaco, a higiene do sono e o acompanhamento médico regular são medidas simples que podem ter um impacto significativo na saúde do coração.

Porém, a prevenção não é apenas uma responsabilidade individual, também depende de políticas públicas que promovam a saúde cardiovascular. Campanhas de sensibilização, o incentivo a hábitos saudáveis nas escolas e nos locais de trabalho, e o acesso facilitado a rastreios são fundamentais.

Neste Dia Mundial do Coração, convidamos todos a refletirem sobre a sua saúde cardiovascular e a tomarem medidas para a proteger.

Aproveitem este dia para dar o primeiro passo rumo a um coração mais saudável, promovendo a longevidade e uma melhor qualidade de vida.

E lembrem-se: “O seguro morreu de velho”.

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
3ª Reunião sobre Patologia e Cirurgia Orbitária
Em outubro, a Unidade da Órbita do Hospital CUF Descobertas e a CUF Academic Center organizam a 3.ª Reunião sobre Patologia e...

O objetivo da reunião é debater, de um ponto de vista multidisciplinar, os mais recentes avanços nesta área, para melhorar os cuidados médicos e cirúrgicos prestados aos doentes. Para tal, o programa do evento conta com um painel de oradores nacionais e internacionais reconhecidos no tratamento de doenças da órbita entre os quais, Marco Sales, Coordenador da Unidade de Cirurgia Oculoplástica e de Órbita do Hospital Universitário Ramon y Cajal e membro do Departamento de Oculoplástica do IMO Madrid;  Richard Allen, cirurgião oculoplástico e Professor na Dell Medical School da Universidade do Texas, em Austin e  Geoffrey Rose, Consultor Honorário do Moorfields Eye Hospital e Investigador Sénior do NIHR Biomedical Research Centre do Instituto de Oftalmologia de Londres.

Isam Alobid, Coordenador da Unidade Multidisciplinar de Cirurgia da Base do Crânio no Hospital Clínic de Barcelona e Professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Barcelona.

Entre os destaques da 3.ª edição desta reunião, contam-se: um debate sobre a abordagem cirúrgica das doenças da órbita, do ponto de vista da Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Neurocirurgia; uma palestra sobre inovação e diferenciação no tratamento das principais patologias da órbita; discussões sobre os avanços das técnicas cirúrgicas e um debate sobre como lidar com complicações. O evento culmina com a possibilidade de assistir a uma cirurgia da órbita ao vivo.

A 3ª Reunião sobre Patologia e Cirurgia Orbitária está marcada para o dia 5 de outubro, entre as 9h00 e as 18h30, no auditório do Hospital CUF Descobertas e destina-se a médicos, internos e enfermeiros. A inscrição é obrigatória e deve ser feita através deste link, onde também está disponível para consulta o programa completo do evento.

 
Evento decorre em Coimbra dia 27 e 28 de setembro
A Sociedade de Hematologia e Oncologia Pediátrica (SHOP) realiza, hoje e amanhã, a sua XXXI Reunião Anual, em Coimbra, juntando...

O evento destaca o POPCARE (Paediatric Oncology Precision Care Platform), umabiniciativa inovadora, que visa estabelecer uma Plataforma de Medicina de Precisão em Oncologia Pediátrica. Este projeto, coordenado pelo IPATIMUP, promove a colaboração entre centros de referência, laboratórios e associações, facilitando o uso de terapias direcionadas e a criação de um Molecular Tumour Board para otimizar diagnósticos e decisões terapêuticas. Outro objectivo é promover a comunicação e o acesso à informação para pacientes, famílias e o público em geral. Atualmente, estão em estudo características moleculares de pacientes com tumores sólidos, permitindo que alguns já beneficiem de tratamentos personalizados.

A importância dos ensaios clínicos na oncologia pediátrica também será abordada, uma vez que são cruciais para o desenvolvimento de novos tratamentos. A participação em estudos internacionais oferece uma valiosa oportunidade para acumular dados e melhorar os cuidados. No entanto, é fundamental destacar os desafios enfrentados em Portugal, onde a falta de especialistas dedicados e a priorização de estudos da indústria farmacêutica dificultam a inclusão de crianças em ensaios clínicos.

O encontro reunirá um vasto número de especialistas nacionais e internacionais, incluindo a presença de associações de pais como a ACREDITAR, evidenciando a necessidade de um esforço conjunto para melhorar as condições de tratamento e qualidade de vida das crianças.

Por fim, a reunião inclui um curso dedicado à formação de jovens pediatras, garantindo que as novas gerações estejam preparadas para enfrentar os desafios da especialidade.

28 e 29 de setembro
A Associação Nacional de Estudantes de Medicina (ANEM) promove, amanhã e domingo (28 e 29 de setembro), a 11ª edição do...

O futuro do Serviço Nacional de Saúde será um dos temas centrais da discussão que abordará também questões como “saúde em meio prisional”, “edição genética de embriões humanos”, saúde mental” e “o impacto da inteligência artificial na prática da medicina”, entre outros assuntos relevantes para o futuro da medicina.

A iniciativa conta com oradores de referência como João Eurico da Fonseca, Diretor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, Miguel Oliveira da Silva, Professor Catedrático de Ética Médica na Faculdade de Medicina de Lisboa, Ana Aguiar, Investigadora no Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, Edson Oliveira, Investigador e Educador em Medicina Aeroespacial, Guilherme Silva Bernardo, Primeiro Tenente, médico naval e Mestre em Medicina Subaquática e Hiperbárica, António Vaz Carneiro, Professor Catedrático da Faculdade de Medicina de Lisboa, Mara Freitas, Presidente da Comissão de Ética para a Saúde  e Francisco Goiana da Silva, consultor contratado do Escritório Regional Europeu da Organização Mundial da Saúde, entre muitos outros.

A Presidente da ANEM, Rita Ribeiro, abre a 11ª edição do Congresso Nacional de Estudantes de Medicina, um espaço de partilha de conhecimento e de ideias entre os estudantes de Medicina e os melhores profissionais especializados nas diferentes áreas. “Queremos, acima de tudo, olhar de forma holística e integrada para o futuro da Medicina e compreender todas as questões que afetarão a sua evolução, afirma a Presidente da Associação Nacional de Estudantes de Medicina.

Iniciativa decorre no domingo
A Sociedade Portuguesa de Cardiologia com o apoio da Amgen Biofarmacêutica realiza no próximo domingo, no Parque da Paz, em...

No âmbito do Dia Mundial do Coração e enquadrado na campanha de disease awareness “Na Rota do Enfarte”, a ação “Faz Mira ao Colesterol” desafia os participantes a estarem atentos à importância de manterem hábitos de vida saudáveis que promovam a manutenção de artérias limpas. Num painel com balões amarelos, que representam a deposição de colesterol, os participantes devem "rebentar" esses balões e alcançar uma artéria saudável. Esta atividade oferece uma experiência divertida e visual sobre a importância da monitorização dos valores de colesterol para prevenir doenças cardiovasculares consequentes.

Adicionalmente, no mesmo local também será possível realizar uma experiência de realidade virtual imersiva, onde os participantes poderão embarcar numa "viagem" pelo sistema circulatório humano. Através desta tecnologia, os visitantes terão a oportunidade única de observar, em tempo real, o efeito que o colesterol exerce nas artérias. Além de divertida e diferenciadora, a iniciativa é educativa, permitindo que o público entenda, de forma simples, o impacto do colesterol no corpo humano e a importância de o manter sob controlo, contribuindo para o aumento da literacia em saúde na área cardiovascular.

“O Dia Mundial do Coração é para nós uma oportunidade de recordar a todos o contributo individual que devemos ter na prevenção das doenças cardiovasculares. O conhecimento e controlo dos valores do colesterol são fundamentais na prevenção destas doenças. Atividades como estas representam formas simples e didáticas de informar a população e de como todos podemos e devemos promover hábitos de vida saudáveis e estar atentos à monitorização da nossa saúde”, esclarece Hélder Pereira, presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia.

As ações inserem-se num evento que conta com a organização, entre outras entidades, da Câmara Municipal de Almada onde também é possível fazer uma caminhada do Cristo Rei até ao Parque da Paz e rastreios.

 
Investigadores da FMUP confirmam relação
A exposição de crianças e adolescentes às redes sociais está significativamente associada ao aumento do risco de comportamentos...

Investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) examinaram dezenas de estudos realizados em diferentes regiões do mundo, nomeadamente nos EUA, Reino Unido e China, e concluíram que essa ligação é clara, embora não se possa falar numa relação de causa-efeito.  

De acordo com os autores, tem-se assistido a um aumento dos casos de crianças e adolescentes que infligem danos a si próprios de forma intencional, através, por exemplo, de cortes, arranhões ou pancadas, habitualmente em zonas do corpo acessíveis e fáceis de esconder, como pulsos, braços, barriga e pernas.

Considerados como um problema de saúde pública na adolescência, estes comportamentos autolesivos são “um mecanismo para aliviar emoções negativas e difíceis de lidar (como raiva ou ansiedade), expressar angústia, autopunir-se ou, mais raramente, punir outras pessoas”, surgindo cada vez mais cedo.

Paralelamente, tem crescido o uso das redes sociais, como o TikTok e o Instagram, o que alterou o modo como os jovens se relacionam entre si e com o mundo que os rodeia, a partir de idades cada vez mais precoces.

Publicado no Journal of Affective Disorders Reports, este trabalho concluiu que, em geral, existe uma associação entre a exposição às redes sociais e comportamentos autolesivos em crianças e jovens entre os 9 e os 24 anos de idade, quer num contexto de internamento psiquiátrico, quer na comunidade.

Este resultado aponta para um “efeito de contágio social” “e de “imitação” das redes sociais no comportamento dos mais novos, com crianças e jovens a assumirem que seguiam plataformas online com “posts” de automutilações antes de também o fazerem. No entanto, essa causalidade não pode ser, para já, generalizada.

“A possibilidade de um efeito de contágio permanece uma questão em aberto, assim como a causalidade da associação entre redes sociais e comportamentos autolesivos”, ressalvam.

No futuro, os autores sugerem que são necessários estudos que analisem as experiências e as perspetivas das crianças e dos jovens ao longo do tempo, de modo a perceber, por exemplo, se a automutilação ocorre antes ou depois de assistirem ou de participarem em conteúdos do género nas redes sociais.

Além disso, entendem que é preciso complementar o autorrelato das crianças e jovens com recurso à tecnologia disponível, de modo a rastrear o tempo objetivamente gasto por estes nas redes sociais e estudar a importância do número de horas de exposição e o papel do género.

Além de Luís Guilherme Spínola e de Irene Carvalho, da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), este estudo contou com a participação de Cláudia Calaboiça, do Centro de Psicologia da Universidade do Porto (CPUP).

Fatores de risco comuns e caminhos para a prevenção
As Doenças Cardiovasculares (DCV) e as Doenças Neurodegenerativas (DND) partilham vários fatores de

As doenças cardiovasculares afetam o sistema circulatório, ou seja, o coração e os vasos sanguíneos. As mais frequentes incluem hipertensão, doença coronária isquémica, insuficiência cardíaca, arritmias (como a fibrilação auricular), acidentes vasculares cerebrais (AVC) e tromboembolismo pulmonar. Quase todas são causadas por um processo chamado aterosclerose, ou seja, a formação de placas de gordura e cálcio no interior das artérias, dificultando a circulação sanguínea. As doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de um terço das mortes a nível global. Em Portugal, estima-se que causem cerca de 35 mil mortes por ano.

Já as Doenças Neurodegenerativas resultam da degradação e morte progressiva das células nervosas, os neurónios. Dependendo da função desses neurónios, estas doenças podem manifestar-se de várias formas, como alterações no movimento ou perda das capacidades cognitivas. As mais comuns são a Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Esclerose Múltipla, Esclerose Lateral Amiotrófica, Doença de Huntington e a Paramiloidose. Estima-se que, no mundo, existam cerca de 55 milhões de pessoas com demência, das quais 200 mil vivem em Portugal. Segundo a Organização Mundial de Saúde, este número poderá mais do que duplicar até 2050, com 139 milhões de casos de demência previstos.

O avanço da idade é, sem dúvida, o maior fator de risco para o surgimento destas doenças, que estão entre as principais causas de morte em todo o mundo. A doença coronária isquémica lidera como a principal causa de mortalidade global, seguida pelo AVC, enquanto a Doença de Alzheimer ocupa o 7º lugar. Nos países desenvolvidos, estas patologias figuram no top 3 das causas de morte.

Nos últimos anos, outros fatores de risco começaram a surgir, como o impacto das condições socioeconómicas, a fragilidade social, a iliteracia em saúde, a poluição ambiental, doenças inflamatórias crónicas, algumas infeções agudas e crónicas, problemas de saúde mental e distúrbios do sono. Todos estes fatores podem aumentar o risco tanto de doenças cardiovasculares como de neurodegenerativas.

Apesar dos avanços nas terapias, a melhor forma de combater continua a ser a prevenção, através da adoção de um estilo de vida saudável. Assim, é recomendado praticar exercício físico regular (30 minutos, 5 dias por semana) e adotar uma alimentação equilibrada, com maior consumo de frutas, vegetais, fibras e peixe, e reduzindo a ingestão de açúcar, sal e gorduras. Manter um peso saudável (Índice de Massa Corporal abaixo de 25 kg/m²), controlar a pressão arterial (<140/90mmHg), o colesterol e os níveis de açúcar no sangue, evitar o tabaco e o consumo excessivo de álcool são igualmente fundamentais. Além disso, manter-se social e intelectualmente ativo ao longo da vida, bem como gerir a depressão e o stress, também pode ajudar a prevenir estas doenças.

Embora a ligação entre as doenças cardiovasculares e neurodegenerativas ainda não esteja completamente esclarecida, sabe-se que prevenir os fatores de risco partilhados pode ser a chave para reduzir a incidência de ambas.

 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo internacional publicado na The Lancet
Um estudo internacional publicado na prestigiada revista científica The Lancet, que envolveu uma rede de colaboração de mais de...

A investigação revela que os dois indicadores – IMC e WHtR – podem ajudar a diferenciar pessoas com ou sem diagnóstico de hipertensão, alertando, no entanto, para as diferenças existentes em diferentes regiões do mundo na análise deste problema de saúde.

Foram analisados dados de 837 estudos epidemiológicos anteriores, referentes a cerca de 7,5 milhões de pessoas adultas, com idades compreendidas entre os 20 e os 64 anos de idade, oriundas de 181 países, para compreender a associação entre o IMC e a relação cintura-estatura, entre os anos de 1990 e 2023.

O IMC é uma medida que usa informações do peso e da altura, em função da idade, e que pode ajudar a identificar problemas relacionados com a desnutrição e/ou obesidade. Já o WHtR utiliza informações sobre o perímetro da cintura e estatura para analisar a distribuição de gordura e, consequentemente, o potencial risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. 

A investigação foi realizada pela rede de cientistas da área da saúde NCD Risk Factor Collaboration, em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS), e coordenada pelo Imperial College London. Contou com a participação de três investigadores da Universidade de Coimbra (UC): do docente da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, Aristides Machado-Rodrigues; da docente do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia e coordenadora do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS), Cristina Padez; e da docente do Departamento de Geografia e Turismo e investigadora do CIAS e do Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território, Helena Nogueira.

O estudo revela que “o Índice de Massa Corporal pode ser usado como um indicador com precisão moderada a elevada para a diferenciação de pessoas adultas jovens e de meia-idade, com maiores e menores quantidades de adiposidade abdominal”. Os investigadores da UC explicam que, no entanto, “para o mesmo valor de IMC, as pessoas do Sul da Ásia, da América Latina e das Caraíbas, bem como da região da Ásia Central, Médio Oriente e do Norte de África, apresentam valores do rácio cintura/estatura mais elevados comparativamente às outras regiões do globo”.

Estas informações podem, futuramente, “justificar valores de corte diferenciados de rastreio se, ao nível dos cuidados de saúde primários, forem considerados limites específicos de adiposidade abdominal em função do sexo e da região geográfica”, avançam Aristides Machado-Rodrigues, Cristina Padez e Helena Nogueira.

O artigo científico General and abdominal adiposity and hypertension in eight world regions: a pooled analysis of 837 population-based studies with 7·5 million participants está disponível em https://www.thelancet.com/journals/lancet/article/PIIS0140-6736(24)01405-3/fulltext

Primeiro episódio já se encontra disponível
A Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade NOVA de Lisboa (ENSP NOVA) acaba de lançar o primeiro episódio do “Lado B da...

Numa linguagem informativa, mas descontraída, a literacia em saúde vai ser abordada de uma forma positiva e construtiva, com o objetivo de analisar em que medida pode verdadeiramente transformar a gestão individual da saúde e consequente o seu impacto na vida de cada um. Em cada episódio os convidados, cujos percursos profissionais estão intimamente relacionados com as temáticas em foco, partilham exemplos, narrativas e caminhos.

O primeiro episódio do “Lado B da Literacia”, com o título “Literacia em saúde na era dos porquês”, propõe um olhar global sobre o conceito de literacia em saúde, reforçando a sua importância individual e social. Conta com a participação de Ana Escoval (Administradora Hospitalar e Investigadora do CHRC - ENSP), Miguel Arriaga (Diretor da Direção de Prevenção de Doenças e Promoção da Direção Geral da Saúde) e Paulo Santos (Médico Especialista em Medicina Geral e Familiar).

"É com grande entusiasmo que a ENSP NOVA vê nascer este projeto, que cimenta a importância de a academia trabalhar em proximidade com a comunidade e que reforça o trabalho que temos vindo a desenvolver nesta área, em diferentes cursos e projetos. Consideramos fundamental que comunidade científica encontre novas formas de comunicar e partilhar ciência, o que se torna ainda mais determinante numa era em que o mundo digital nos aproxima e que pode ser verdadeiramente uma ferramenta impulsionadora das transformações de que precisamos. No Lado B da Literacia procuramos explorar temas menos óbvios da Literacia em Saúde, com uma visão mais intimista e reflexiva de assuntos sobre os quais é premente refletir e em cada episódio um diálogo sincero sobre estas temáticas com verdadeiro conhecimento de causa. O resultado são conversas enriquecedoras e construtivas, de partilhas e ideias”, esclarece Ana Rita Pedro, investigadora da ENSP NOVA e anfitriã do projeto.

Ao longo de 12 episódios, serão várias as temáticas abordadas, desde a capacitação para um uso adequado dos serviços de saúde, o papel da literacia em saúde na área da saúde mental e bem-estar, o acesso a informações de saúde em populações vulneráveis, o papel dos media na informação sobre saúde, entre outros, terminando nos desafios e oportunidades que o futuro nos reserva.

Entre os convidados contam-se profissionais diferenciados de diferentes áreas como: Adalberto Campos Fernandes (ex-ministro da saúde), Carmen Garcia (enfermeira e influenciadora também conhecida como “A Mãe Imperfeita”), Carlos Oliveira (Presidente da ADEXO – Associação Portuguesa de Pessoas que vivem com obesidade), Conceição Calhau (docente, nutricionista e escritora do livro “Deixemo-nos de Tretas”); Manuel Magalhães (médico e criador da página de Instagram “o pediatra”), Ricardo Baptista Leite (médico, docente, ex-deputado), Sónia Dias (Diretora da Escola Nacional de Saúde Pública); Constantino Sakellarides (especialista em Saúde Pública), entre muitos outros.

O podcast surge integrado no projeto “Saúde que Conta”, uma iniciativa da ENSP NOVA com o apoio da Lilly Portugal, que, desde 2011, aborda temas com impacto na comunidade, nos custos em saúde e na economia, contribuindo para uma maior informação, acompanhamento, apoio e literacia em saúde.

O Lado B da Literacia encontra-se disponível em https://open.spotify.com/show/1kl3ed8maEGoSnLZ9HBzOZ e é lançado um novo episódio a cada quinta-feira, às 21h00.

Especialistas do Think Tank + Longevidade apresentam relatório com recomendações de políticas públicas
O projeto +Longevidade, um think thank dedicado ao impacto da vacinação no adulto coordenado pelo laboratório de investigação...

De acordo com dados obtidos por esta iniciativa que reuniu um conjunto multidisciplinar de mais de 20 especialistas de vários segmentos do ecossistema de saúde, Portugal é um dos poucos países da União Europeia (UE) onde ainda não existe uma estratégia abrangente de vacinação especificamente dirigida ao adulto – seja por via de um calendário vacinal isolado ou integrado no programa de vacinação nacional, ou por via da narrativa de comunicação e sensibilização dirigida à população. Um cenário que se reflete não só no facto de este ser o quarto país onde a população idosa tem menos anos de vida saudáveis após os 65 anos, como também se traduz numa despesa que, se forem projetados para Portugal dados de países similares, se poderá exprimir em 245 milhões de euros em custos diretos e indiretos para tratar patologias preveníveis por vacinação como a Doença Pneumocócica, Gripe, HPV, Herpes Zoster (Zona) e Vírus Sincicial Respiratório (VSR).

Em resposta a este cenário, e tendo em consideração a evidência que comprova que a vacinação no adulto traz ganhos em saúde e económicos para o país, o think tank +Longevidade propõe uma maior aposta e atenção política à prevenção por vacinação, em vésperas da apresentação do Orçamento do Estado para 2025, através de uma amplificação do atual Programa Nacional de Vacinação (PNV), com o propósito de incluir um calendário vacinal dirigido à faixa etária do adulto, bem como de reforçar e destacar a narrativa preventiva ao longo da vida e as indicações vacinais dirigidas à população mais velha e vulnerável. Ao mesmo tempo, os especialistas deste think tank recomendam que seja otimizada a cobertura vacinal nos adultos através da identificação dos pontos de check-up ou de sensibilização e incentivo à vacinação que possam ser reforçados dentro e fora da rede de cuidados de saúde.

Outra das ambições elencadas nas recomendações propostas pelo projeto +Longevidade passa por incentivar uma maior capacitação do sistema de saúde para dar resposta aos desafios vacinais, em especial através do reforço da intervenção das Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC) e das Unidades de Saúde Pública (USP) no contexto da rede de cuidados primários, com vista a implementação de recursos e mecanismos orientados para o incentivo à adesão da população adulta à vacinação. A definição de novos modelos de avaliação e financiamento público é também apontada como uma medida fundamental, sendo necessário que estes sejam adaptados à natureza específica das vacinas com indicação para adultos, potencialmente alinhados com indicadores de cobertura, ganhos em saúde e qualidade de vida. Neste âmbito, sugere-se ainda que haja um reforço de cooperação entre o INFARMED e a Direção-Geral da Saúde (DGS) na avaliação de cada vacina.

Por fim, o novo relatório demonstra igualmente a necessidade de se salvaguardar o compromisso da população adulta com a vacinação. São propostas, entre outras medidas, a implementação de campanhas de comunicação e de sensibilização que eduquem os cidadãos para os benefícios alargados e multidimensionais das vacinas em idade adulta, bem como a segmentação populacional das narrativas e linhas de ação, com o objetivo de alinhar a estratégia de atuação com as necessidades de diferentes grupos populacionais.

Os especialistas responsáveis por este projeto apelam à ação por parte dos decisores políticos, profissionais de saúde e da sociedade em geral para a adoção de uma abordagem proativa na vacinação do adulto.

Segundo explicou o ex-ministro da Saúde Luís Filipe Pereira na sessão de apresentação das 21 recomendações do projeto +Longevidade no Parlamento, “a prevenção é dos aspetos mais pobres ao nível das políticas de saúde”, referindo mesmo que “dos mais de 15 mil milhões que temos para a saúde, apenas 1 a 2% de valores são gastos em prevenção, o que me leva a concluir que temos aqui uma importante área de intervenção e investimento, por forma a garantir a proteção da população”.

Neste contexto, Rita Sá Machado, atual Diretora-Geral da Saúde, destaca que “a vacinação continua a ser uma prioridade para a DGS”, destacando que “a vacinação nos adultos já é parte do Programa Nacional de Vacinação, mas estamos a fazer pareceres e novas propostas, para a podermos expandir e alargar com base na melhor evidência científica”. A par disto, a representante deste organismo público termina a intervenção a salientar a inovação na área das vacinas: “Temos de poder contemplar e incluir esta progressão impressionante, para nos juntarmos a parceiros europeus, e fazermos revisões em matéria daquilo que é a inovação que está lá fora.”

Nos últimos tempos, o tópico da vacinação no adulto tem vindo a ganhar destaque na política de saúde. Exemplo disso é a campanha de vacinação contra a Gripe e COVID-19 que arrancou na semana passada, e que este ano conta com o alargamento da vacina de alta dose contra a Gripe em pessoas com idade igual ou superior a 85 anos.

Outra das temáticas em debate, na antevisão da apresentação do Orçamento do Estado para 2025, é a possível introdução da vacina contra o Herpes Zoster (Zona) no PNV. Em julho deste ano, a DGS informou que estaria a avaliar a introdução desta vacina que já faz parte dos programas públicos de diversos países europeus.

Para Francisco George, presidente da Sociedade Portuguesa de Saúde Pública e chairman deste projeto, “é preciso assegurar a cobertura vacinal equitativa da população-alvo, incluindo as pessoas mais vulneráveis e que precisam de ser imunizadas”. E acrescenta: “O Estado, que já financia múltiplas ações de vacinação destinadas a adultos, tanto vacinas fornecidas gratuitamente a grupos de risco, como outras que são comparticipadas, terá, necessariamente, que garantir o desenvolvimento da Vacinação no Adulto, através do Orçamento de Estado. Aliás, é sabido que os custos são compensados pelos resultados obtidos pela imunização: menos hospitalização, menos admissões em cuidados intensivos, e menos despesas com medicamentos”.

Visual Thinking apresenta assistente virtual, em colaboração com a Microsoft
A Visual Thinking acaba de apresentar o assistente virtual baseado em Inteligência Artificial (IA) generativa direcionado...

Com base no mais recente modelo GPT-4o, suportado por uma base de conhecimento com mais de 750 documentos, este assistente inteligente vai permitir aos profissionais desta ciência colocar perguntas sobre boas práticas e obter respostas imediatas, possibilitando-lhes uma melhoria na tomada de decisões, assim como maiores níveis de produtividade e otimização do tempo e recursos, uma vez que passam a despender menos tempo a procurar informações e mais tempo focados nos seus clientes e noutras tarefas de maior valor acrescentado.

Outra das potencialidades deste assistente está no facto de estar preparado para interagir em diferentes línguas, tornando-o uma ferramenta inclusiva e acessível para todos os profissionais, independentemente do idioma que utilizem.

Com o intuito de responder a estas necessidades, este assistente recorre a uma sofisticada tecnologia de IA generativa, que utiliza algoritmos avançados de processamento de linguagem natural (NLP) para interpretar e responder com precisão, mesmo a questões mais complexas. Ao mesmo tempo, o sistema está programado para realizar atualizações contínuas que permitam a integração das informações mais recentes da OPP, garantindo que as respostas estejam sempre alinhadas com as últimas regulamentações e melhores práticas.

De acordo com Manuel Dias, National Technology Officer da Microsoft Portugal, “este assistente virtual é um excelente exemplo do enorme potencial da IA generativa nos mais diversos sectores e atividades do nosso dia a dia. Na Microsoft, acreditamos que a IA tem o poder de transformar a forma como trabalhamos e interagimos. No campo da saúde, o potencial vai muito mais além, abrindo caminhos para o desenvolvimento de soluções inovadoras, que capacitam os profissionais com mais conhecimento e acesso à informação, e, no final, melhoram a prestação de cuidados de saúde à população”.

Já Estela Bastos, CEO da Visual Thinking, refere que “esta solução representa uma verdadeira revolução na forma como os Psicólogos acedem e utilizam o conhecimento no seu dia a dia. A nossa colaboração com a OPP e a Microsoft permitiu-nos criar uma ferramenta que responde de forma imediata às necessidades dos profissionais, eliminando barreiras de tempo e até mesmo de idioma. Estamos confiantes de que terá um impacto significativo na eficiência dos psicólogos. Com esta ferramenta, os psicólogos têm ao seu dispor um assistente virtual que os apoia no seu trabalho diário".

Este assistente virtual vai estar assim disponível para os psicólogos através de uma área reservada no website da OPP. Esta integração vai proporcionar um acesso seguro e eficiente, em conformidade total com os regulamentos de privacidade de dados.

Para Francisco Miranda Rodrigues, Bastonário da OPP, “a inteligência artificial generativa é um facto incontornável para o exercício da profissão. A questão não é essa, mas sim quem a utiliza para ser um melhor profissional e quem não o faz podendo começar a sentir uma desvantagem competitiva. Por isso a OPP decidiu que era estratégico, desde já, trabalhar este tema, mesmo em termos de desenvolvimento de aplicações para os psicólogos. Começamos com este projecto que não substitui em nada os nossos profissionais, mas apoia-os, auxilia-os, deixando sempre a última palavra e decisão e responsabilidade nas suas mãos. É um assistente. E é só o início. E este projecto não tem paralelo em organizações de psicologia a nível mundial. A ciência psicológica, que esteve na base da criação destes LLM da IA generativa, tem de ter também uma profissão na linha da frente da sua utilização”.

Saúde Animal
Os coelhos são, geralmente, animais dóceis e amigáveis.

“Os coelhos são animais que vemos cada vez em maior número nos lares portugueses. São muito inteligentes, afetuosos e curiosos, sendo um membro muito interativo da família, e é isto que os torna interessantes. Mas cuidar de um coelho como animal de companhia pode ser muito desafiante. Exigem cuidados particulares e uma vigilância apertada, pois tratando-se de espécies presa tendem a ocultar os sintomas de doença. Conhecer a natureza deste animal e os cuidados que exige ajuda a tornar esta relação mais saudável”, refere Susana Mendes, médica veterinária do AniCura Alma Hospital Veterinário.

Garantir ao coelho um ambiente seguro e confortável é fundamental. Os coelhos são animais muito ativos e devem ter espaço para se movimentar, saltar e correr. “Não devem ser mantidos em gaiolas fechadas. Idealmente devem viver soltos numa divisão ou área da casa preparada de forma segura para eles. Em alternativa, poderão ser mantidos em cercados. As gaiolas podem ser mantidas abertas, com compartimento para a alimentação e WC. São animais asseados, e o fundo da gaiola deve ser revestido por material fofo de forma a proteger as patas, mas os pellets de madeira ou papel devem ser mantidos apenas dentro do WC. Este alojamento deve ficar numa zona tranquila da casa, bem ventilada, com temperatura amena e luz natural. É crucial ter especial atenção a fios, cabos, têxteis e outros objetos que possam roer”.

Os coelhos são animais que carecem de tempo para interagir e brincar diariamente, o que pressupõe que os cuidadores avaliem a sua disponibilidade e condições antes de optarem por um coelho como animal de companhia.

“As consultas de aconselhamento pré-aquisição são úteis neste planeamento. Apelo também à adoção destes animais a partir de associações, ao invés da compra”, acrescenta.

Quanto à alimentação, a médica veterinária lembra que “precisam de uma dieta equilibrada, composta maioritariamente por feno Timóteo, sempre disponível e essencial para o desgaste dentário e saúde intestinal, uma quantidade moderada de vegetais frescos e ração homogénea de alta qualidade em quantidade calculada para o seu peso e idade”.

A saúde do coelho também deve ser vigiada com regularidade. A médica veterinária refere que “os coelhos são animais suscetíveis a problemas de saúde como o sobrecrescimento dentário, otites, neoplasias, certas doenças infeciosas e alterações gastrointestinais, por isso, é importante conhecer bem os hábitos do animal de estimação, de forma a detetar alterações subtis que poderão ser os primeiros sinais de doença. Um cuidador vigilante conseguirá agir rapidamente quando notar algo incomum”.

Check-ups semestrais são essenciais para detetar sinais de doença antes de se tornarem graves, e as vacinas são essenciais. Os coelhos devem ser vacinados contra a mixomatose e a doença viral hemorrágica (tipo 1 e tipo 2). A transmissão destas doenças é feita por vetores, por exemplo, picada do mosquito, pelo que mesmo coelhos de interior são suscetíveis de as desenvolver. Na maioria dos casos são doenças fatais e a vacinação é essencial. Outro tema importante é a esterilização de fêmeas, uma vez que a incidência de adenocarcinoma uterino chega a 79,1% em coelhas entre os 5 e 6 anos de idade. A castração dos machos pode ser útil em casos de alterações comportamentais e stress reprodutivo. É recomendável fazer estes procedimentos a partir dos 8-10 meses de idade, de forma a permitir o normal desenvolvimento do animal na fase de crescimento.

De uma forma geral, os coelhos podem ser excelentes animais de estimação para quem tem disponibilidade e tempo para dedicar-lhes. A prevenção é a melhor aliada de forma a garantir qualidade de vida e prevenir problemas. Com os cuidados de saúde e bem-estar adequados, um coelho pode ter uma esperança de vida longa, até 15 anos.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Grupo investe mais de 10 milhões de euros na Maia
A Lusíadas Saúde continua a expandir a sua rede nacional de cuidados de saúde, com o anúncio da Clínica Lusíadas Maia. Com um...

Criada de raiz e com abertura estimada para o primeiro semestre do próximo ano, a nova Clínica, no concelho da Maia, no distrito do Porto, irá dispor de uma área total de cerca de 2.000 metros quadrados. Esta unidade será ainda um marco importante para a economia da região, contribuindo para a criação de cerca de 120 novos postos de trabalho.

Nos próximos meses, a Lusíadas Saúde estará a transformar o espaço, no qual será disponibilizada uma oferta clínica diferenciada e um conjunto alargado de várias áreas de especialidade. A Clínica Lusíadas Maia terá, entre outras especificidades, mais de 20 gabinetes de consulta, meios complementares de diagnóstico e terapêutica, uma sala de gastroenterologia, uma área de imagiologia de última geração e uma sala de pequena cirurgia.

Segundo Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde, “esta nova unidade na Maia, a mais recente novidade de um plano estratégico de expansão, visa atender as necessidades clínicas dos portugueses e, consequentemente, reduzir as assimetrias regionais no acesso da população aos cuidados de saúde. A nossa expansão no Norte do País é, assim, mais um passo firme nesse compromisso de a Lusíadas Saúde estar cada vez mais próxima dos portugueses, independentemente da sua localização”.

Com o investimento nesta nova unidade, a Lusíadas Saúde expande a sua rede de cuidados e reforça a sua posição como um dos principais grupos privados de saúde em Portugal. Desde setembro do ano passado, o Grupo abriu as portas de novas unidades de Norte a Sul do País – nomeadamente do Hospital Lusíadas Santa Maria da Feira, do Hospital Lusíadas Vilamoura, e do Hospital Lusíadas Monsanto – anunciou a criação de outras – o Hospital Lusíadas Paços de Ferreira, o Hospital Lusíadas Campera, e, agora, a Clínica Lusíadas Maia - e em fevereiro deste ano lançou a marca HeyDoc, contando com uma rede de mais de 30 clínicas de medicina dentária.

No GreenPark Lisboa
A Escola Superior de Enfermagem São Francisco das Misericórdias (ESESFM) inaugurou oficialmente as novas instalações, no dia 25...

Desde 2008 no Palácio dos Condes de Redondo, a ESESFM conhece agora um novo espaço. O evento de inauguração contou com a presença de membros da direção, corpo docente, estudantes e representantes da comunidade académica e profissional.

“É um dia que vai ficar na história desta instituição e é, sobretudo, mais um passo que contribui para a diferenciação da Escola. As novas instalações são uma mais-valia para todos”, afirma a Diretora da Escola, Elsa Gonçalves.

Destacando a importância da inauguração da infraestrutura para a instituição e para a comunidade académica, Elsa Gonçalves desvenda que “as novas instalações são perfeitas, modernas e com tecnologia de ponta, prontas para servir os estudantes de enfermagem”. A conclusão deste período “significa imenso para toda a comunidade da ESESFM, uma vez que já existia essa necessidade”, finaliza.

A Escola Superior de Enfermagem São Francisco das Misericórdias (ESESFM) é uma instituição de referência no ensino da enfermagem em Portugal e faz parte do Grupo Autónoma. As novas instalações renovam o compromisso da Escola e do Grupo com a criação de um ambiente propício ao desenvolvimento académico e profissional dos seus estudantes e com a melhoria contínua dos cuidados de saúde.

O spot televisivo vai estar no ar a partir de 1 de outubro na SIC
Na semana em que se assinala o Dia Mundial da Retina (29 de setembro), a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) e o Grupo...

Sob o mote ‘Vê tortas as linhas direitas? Procure o seu médico oftalmologista’, a campanha consiste num spot televisivo, que vai ser transmitido a partir de 1 de outubro na SIC. O objetivo é alertar os portugueses para o risco de perda de visão causada pela DMI e reforçar a importância do diagnóstico precoce para retardar a progressão da doença. A iniciativa visa ainda demonstrar que, com um simples autoteste, é possível detetar sinais precoces da doença e procurar logo um médico oftalmologista. A campanha conta com o apoio da Bayer, das Farmácias Portuguesas (ANF), da Novartis, da Roche e da Shamir.

A DMI afeta a mácula, uma pequena área central da retina responsável pela visão central nítida, essencial para atividades diárias, como ler, conduzir e reconhecer o rosto das pessoas. Esta condição é responsável por 8,7% de todos os tipos de cegueira no mundo. No entanto, é possível fazer o autorrastreio em casa, utilizando a grelha de Amsler, que está disponível no site www.testeasuavisao.pt.

A grelha de Amsler é um teste oftalmológico simples e eficaz que permite detetar alterações na visão, como linhas onduladas, manchas cegas (escotomas) ou áreas de visão borradas, que podem ser sinais iniciais de DMI ou outras condições maculares.

Além da campanha televisiva, a SPO e o GER vão promover outras ações de sensibilização associadas ao Dia Mundial da Retina (29 de setembro) e ao Dia Mundial da Visão (13 de outubro). Entre elas estão a divulgação de conteúdos nas redes sociais da SPO e do GER, a distribuição de mupis em dez hospitais e clínicas do país, a divulgação da campanha nas redes da ANF, a presença de materiais digitais e informações dirigidas a utentes de risco nas farmácias, e a publicação de um artigo sobre DMI no site www.farmaciasportuguesas.pt e Revista Saúda.

 

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