“Temos forçosamente de aumentar a adesão ao tratamento”, apela Jorge Polónia
Há um novo “plano” europeu para melhorar os cuidados de saúde às pessoas com hipertensão arterial, um dos principais fatores de...

O MASTER plan foi desenvolvido pela Sociedade Europeia de Hipertensão, no âmbito das Orientações de 2024. O documento tem como um dos principais autores Jorge Polónia, professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e Especialista Europeu nesta área.

Publicado no European Journal of Internal Medicine, o principal objetivo deste novo plano é aumentar a adesão dos doentes aos tratamentos e combater a “inércia médica” na hora de receitar os medicamentos.

“O diagnóstico e controlo da hipertensão arterial têm obrigatoriamente de melhorar. Temos forçosamente de aumentar a adesão ao tratamento, promover a literacia dos doentes e facilitar a prescrição”, apela Jorge Polónia.

Como sublinha, “a hipertensão arterial é o principal fator de risco modificável das principais causas de morte e morbilidade em todo o mundo. Apesar da qualidade das ferramentas disponíveis para o seu controlo, a percentagem de doentes controlados continua a ser inferior a 40%”.

Ao traçar as orientações e avanços mais recentes de modo “resumido” e “eminentemente prático”, este plano promete “facilitar a abordagem centrada em cada doente” e o “reforço da interação doente-profissional de saúde”.

De acordo com Jorge Polónia, a abordagem da hipertensão arterial na prática clínica deve ser “individualizada”, com especial atenção ao idoso acima dos 80 anos de idade. Nestes casos, explica, é fundamental “individualizar a estratégia com base em fatores como a sua autonomia, fragilidade, dependência e estado cognitivo”.

Outro destaque deste MASTER plan é o papel atribuído às “novas tecnologias interativas de registo e de avaliação do diagnóstico e da resposta à terapêutica”, bem como à autoavaliação por parte dos doentes, algo que exigirá uma grande aposta no aumento da literacia em saúde da população.

Pretende-se ainda simplificar a prescrição, promover o acesso a estratégias de prevenção e tratamento e envolver os vários profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas, entre outros) no seguimento do doente.

Além de professor catedrático da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Jorge Polónia é investigador do CINTESIS@RISE, especialista e consultor sénior de Hipertensão na Unidade de Hipertensão do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, e especialista europeu de Hipertensão Clínica, tendo sido igualmente coautor das Guidelines de 2013, 2018 e 2023 da Sociedade Europeia de Hipertensão.

Em associação com a Missão Samburu da Egaz Moniz School of Health and Science
O Centro Óptico Santa Luzia, parte integrante da rede Institutoptico, associou-se à ação humanitária Missão Samburu, através da...

A missão humanitária internacional da Egaz Moniz School of Health and Science, coordenada pelos médicos dentistas André Mariz de Almeida e Catarina Martinho, estará presente em duas regiões do Quénia, Samburu e Nairobi, até 20 de agosto, tendo como objetivo prestar apoio humanitário e suporte básico de vida a mais de 3000 crianças e adultos.

A doação de óculos graduados pelo Centro Óptico Santa Luzia representa um complemento essencial a esta missão, permitindo que muitas pessoas retomem as suas atividades diárias e assegurem, assim, a sua subsistência.

Os óculos doados, recolhidos junto dos clientes da ótica e cuidadosamente recondicionados, foram enviados para o Quénia, onde serão distribuídos gratuitamente por pessoas que não têm acesso a este tipo de equipamento, permitindo que melhorem a sua qualidade de vida.

Muitas destas pessoas enfrentam dificuldades para encontrar trabalho e garantir meios para a sua subsistência e da sua família, devido à falta de visão, pelo que este é um dos problemas urgentes que esta ação pretende mitigar.

Inês Caçador, responsável do Centro Óptico Santa Luzia, afirma: “Acreditamos que a visão é um direito fundamental e que todos devem ter acesso a cuidados de saúde desde o primeiro momento de necessidade. Ao doar estes óculos, estamos não só a disponibilizar um equipamento complementar de saúde, mas também a possibilitar uma vida melhor para essas pessoas, enquanto envolvemos os nossos clientes nesta missão. É com grande satisfação que nos unimos à Missão Samburu nesta causa tão nobre e esperamos que esta iniciativa inspire outras empresas a seguirem o nosso exemplo".

André Mariz de Almeida, Responsável da Missão Samburu, refere: “Um dos pedidos que mais me marcou na preparação desta missão foi quando me pediram óculos usados. Quando não há nada, quando ter saúde é ter o que comer no próprio dia, os olhos e a visão são um luxo. O privilégio de testemunhar alguém que não vê o suficiente para sobreviver, conseguir ver tudo à sua volta por ter colocado uns óculos doados, que estavam fechados numa gaveta é de uma gratidão indescritível. Todos os dias desta missão me emocionei com a vida dada pelos óculos que trouxemos de Portugal para o Quénia, para Samburu. Achamos sempre que conseguimos fazer mais, parece-nos tão pouco o que fazemos, para quem não tem nada, o pouco é o mundo. Asanti sana, muito obrigado a todos”.

Candidaturas até 30 de setembro
As candidaturas ao “Prémio Ricardo Jorge de Saúde Pública 2024”, atribuído pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo...

Segundo a informação publicada no site oficial do INSA, este prémio, no valor de 25 mil euros, "visa distinguir o melhor trabalho apresentado a concurso, e que cumpra critérios como o mérito e relevo científicos, a natureza inovadora do trabalho e/ou o desenvolvimento de novas metodologias, o impacto no ambiente e na sociedade e o potencial para promover conhecimento e inspirar mudanças na Saúde Pública". 

Podem candidatar-se a este Prémio todas as pessoas singulares, nacionais ou estrangeiras, que apresentem trabalhos inéditos e satisfaçam os requisitos previstos no Regulamento do Prémio. A entrega do Prémio e respetivo diploma irá decorrer durante a sessão solene organizada no âmbito das celebrações do 125.º aniversário do INSA, que se vai realizar dia 12 de novembro, no auditório da Fundação Champalimaud, em Lisboa. Esta sessão contará com uma breve comunicação sobre o trabalho premiado.

O Júri do “Prémio Ricardo Jorge de Saúde Pública 2024”, presidido por Alexandre Quintanilha, conta atribuir ainda até duas menções honrosas. O Júri do Prémio é ainda constituído por Kamal Mansinho, Lèlita da Conceição dos Santos, Luísa Romão, Maria da Graça Freitas, Miguel Castanho e Válter Fonseca.

 
Opinião
A par do processo de expansão tecnológica, a forma como comunicamos e nos relacionamos alterou-se de

A tecnologia veio para ficar e não lhe podemos fugir, por isso, é quase obrigatório que nos ajustemos a ela e que retiremos dela benefícios. As redes sociais desempenham um papel importante até em termos profissionais, sendo um recurso importante na forma como as empresas se relacionam e comunicam com os seus clientes ou até como realizam os seus processos de recrutamento.

Se por um lado, esta facilidade de acesso e comunicação parece ser uma enorme vantagem, permitindo manter laços mesmo quando se está longe ou reviver amizades antigas, por outro lado, parece ter trazido também um vazio, configurando um paradoxo. A socialização e o contacto direto foram gradualmente substituídos pelas conversas, reuniões, jogos e até consultas online. Isto faz com que aparentemente estejamos rodeados de pessoas quando na prática estamos sozinhos e fechados no nosso mundo.

Na população mais jovem, este impacto parece fazer-se sentir ainda com mais intensidade. Têm sido observadas dificuldades no relacionamento interpessoal e na socialização, parecendo existir uma perda de competências nesse domínio. Por exemplo, no campo amoroso e afetivo, quando existe interesse em se aproximar de alguém, usar a via online parece mais fácil, contudo, depois surge a dificuldade em fazer esta aproximação numa situação real. As competências de socialização encontram-se muitas vezes diminuídas, sendo que, as interações virtuais acabam por reforçar a manutenção destes comportamentos de isolamento. Nesta população é comum haver uma rede social com muitos “amigos”, mas na realidade, esse jovem estar muitas vezes isolado.

Além do isolamento, há outro aspeto que tem gerado preocupação e que se prende com a comparação, induzindo nas pessoas um sentimento de inferioridade, motivado pela discrepância entre aquilo que cada um tem ou é e aquilo que é observado nas redes sociais. Este comportamento tem vindo a ser associado a um agravamento de quadros depressivos e de ansiedade, sendo um fenómeno que tem implicações severas na autoestima e no autoconceito das pessoas.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dirigido à população
A Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia (SPOT), em parceria com a Medtronic e a Campanha “Josephine explica a...

“Este é o primeiro webinar dirigido ao público em geral, criado com o objetivo de promover a literacia em saúde junto da população. Focado na escoliose pediátrica, oferece uma oportunidade única para esclarecer dúvidas sobre a doença e destacar a importância da sua deteção precoce, essencial para um tratamento eficaz e para o bem-estar das crianças”, explica João Gamelas, Presidente da SPOT.

O programa inclui palestras de especialistas de renome na área da Ortopedia: Prof. Doutor Nuno Alegrete, do Hospital CUF Porto, que iniciará a sessão com “Conceitos básicos da escoliose”; Dr. Ricardo Almeida, do Hospital de Curry Cabral, que abordará “A importância da deteção precoce da escoliose”, e Dr.ª Maria Pia Monjardino, do Serviço de Ortopedia Pediátrica do Hospital Pediátrico de Coimbra, que discutirá “Sinais de alarme que possam ser identificados pelo público em geral”.

De seguida, serão apresentados testemunhos de pais que passaram por essa experiência, além da participação de Mário Martins, professor de Educação Física, que desempenhou um papel importante no diagnóstico precoce de um aluno.

O evento culminará com um debate entre todos os participantes, promovendo uma troca de ideias enriquecedora sobre como melhorar a deteção precoce da escoliose.

A participação neste webinar é gratuita, mas as inscrições são limitadas.

Inscreva-se em: https://zoom.us/webinar/register/WN_1wCGhHPLQFa4rcVNXcqK8A#/registration

 
Número de biofarmacêuticas com produtos de connected health prontos a serem comercializados aumentou seis vezes
A maioria das empresas do setor de Life Sciences, tanto biofarmacêuticas como techmeds, já têm soluções de connected health...

Embora cerca de metade das organizações inquiridas acredite que os seus esforços na área da connected health evoluíram e aprofundaram-se, a maioria admite que faltam recursos para assegurar a gestão robusta dos dados. O estudo conclui igualmente que não existe ainda uma estrutura, standards e ferramentas comuns para suportarem o tratamento de dados na área de connected health, apesar de se verificar uma abordagem mais madura tanto a nível de estratégia, como de planeamento.

Thorsten Rall, Global Life Sciences Industry Leader da Capgemini, declarou a este propósito, “as organizações do setor de life sciences, através das biofarmacêuticas e das techmeds, estão a fazer progressos reais para aproveitarem ao máximo o potencial oferecido pela connected health. Desbloquear o poder dos dados na saúde e aproveitar as possibilidades disponibilizadas por tecnologias inovadoras, tais como IA generativa, são prioridades que estão no centro desta revolução impulsionada pela connected health. Estes aspetos podem contribuir de forma decisiva para acelerar o desenvolvimento de medicamentos/tratamentos, melhorar o atendimento aos pacientes e promover a inovação na prestação dos serviços e cuidados de saúde. Desta forma, o estabelecimento de estruturas robustas e baseadas em dados, será fundamental para garantir que os dados estão acessíveis e são fiáveis, que se criam os alicerces indispensáveis à análise avançada de IA e se promove a geração do conhecimento necessário para reinventar a área da saúde."

Soluções de Connected health aumentam nas biofarmacêuticas e nas techmeds

O estudo também conclui que desde 2021 o número de biofarmacêuticas com produtos de connected health prontos a serem comercializados aumentou seis vezes. Ainda que, neste contexto os cuidados preventivos e o exercício físico continuem a ser as principais prioridades para a maioria das biofarmacêuticas, está a ser dada uma ênfase crescente a áreas que eram anteriormente negligenciadas, como, por exemplo o diagnóstico e a monitorização. A oncologia, a imunologia e a cardiologia são agora os principais focos da maioria das biofarmacêuticas. Simultaneamente, áreas emergentes como a saúde mental, os diabetes, a obesidade e a dermatologia, também têm apresentado um crescimento exponencial desde 2021. A connected health é também uma prioridade para as techmeds, com três em cada quatro das empresas inquiridas a disponibilizarem ou/e a desenvolverem este tipo de produtos. As principais áreas de aposta são as soluções de saúde digitais e os dispositivos wearables.

Implementação de dados e IA em ascensão

De acordo com o estudo nos últimos três anos, as biofarmacêuticas fizeram igualmente progressos consideráveis no aproveitamento da inteligência artificial (IA), no machine learning (ML) e na cloud. As biofarmacêuticas que usam IA para análise preditiva de dados em tempo real de produtos de connected health quase duplicaram desde 2021, passando de 24% para 46%. O estudo também refere que mais de dois quintos (42%) possuem uma plataforma cloud para integrar dados provenientes de múltiplas fontes.

No entanto, apenas uma minoria das organizações do setor de life sciences inquiridas no âmbito do estudo referiu possuir as competências técnicas adequadas, como por exemplo realidade virtual/realidade aumentadas (AR/VR) e IA generativa. Para preencher esta lacuna, quase dois terços das organizações admitiram que preferem melhorar as competências das suas atuais equipas, contra 56% que consideram preferível contratar novos talentos para resolver esta questão.

Ampla variedade de casos de uso de IA generativa está a ser testada

A IA generativa tem o potencial de agregar valor ao longo de toda a cadeia de valor da saúde, incluindo nas áreas da investigação, do desenvolvimento clínico, das operações, da regulamentação, da conformidade, da comercialização e das operações pós-lançamentos. Neste contexto, o estudo revela que atualmente mais de metade das organizações inquiridas já está a testar IA generativa nas interações com pacientes e profissionais de saúde. Estão também a ser testadas aplicações de IA para produzir dados sintéticos, analisar dados existentes, automatizar documentação e relatórios, gerir fornecedores, criar produtos e identificar locais para ensaios clínicos.

Embora o segmento de connected health apresente novas oportunidades para o setor, é imperativo que as organizações de life sciences definam uma visão clara e adaptem as suas ofertas às necessidades específicas dos cuidados de saúde e do bem-estar, para poderem proporcionar um impacto efetivo, conclui o estudo. Por outro lado, investir no desenvolvimento de uma infraestrutura de dados escalável, segura e compatível com o enquadramento legal e fortalecer a colaboração com outras partes interessadas no ecossistema também permitirá gerar valor que seja tangível para todos os intervenientes.

Iniciativa da Mamãs sem Dúvidas
No dia 13 de agosto, entre as 21h00 e as 22h30, a “Mamãs Sem Dúvidas” vai promover o “EGO – Especial Grávida Online”, um evento...

O evento inicia-se com uma sessão subordinada ao tema “Como sei que estou em trabalho de parto?”, que será dinamizada por Joana Gomes, enfermeira parteira. Esta apresentação permitirá desmistificar e esclarecer questões que as futuras mamãs possam ter aquando da aproximação do trabalho de parto.

Segue-se a intervenção de Diana Santos, formadora do Laboratório BebéVida, que abordará o tema “Células Estaminais: Um Potencial de Cura”. A sessão destacará os benefícios da criopreservação das células estaminais do cordão umbilical, uma prática crucial para o tratamento de diversas doenças graves, como certos tipos de cancro e doenças genéticas, assim como as inovações e os potenciais benefícios para a saúde futura do bebé e da sua família.

O último momento deste evento será dinamizado por Cláudia Boticas, enfermeira especialista em Saúde Materna e Obstetrícia, que abordará o tema “Os cuidados do primeiro mês com o bebé”. A apresentação oferecerá dicas valiosas sobre como cuidar de um recém-nascido.

Além de adquirirem conhecimento, os participantes têm a oportunidade de concorrer a um cabaz especial, para os pais e para o bebé, que inclui um peluche Babiage, uma Ecografia Emocional, um Kit Travel com produtos Uriage e um Ninho Doomoo. A pessoa vencedora será anunciada no dia 14 de agosto, no perfil de Instagram da Mamãs Sem Dúvidas (@mamassemduvidas).

A inscrição para o evento é gratuita, mas obrigatória, podendo ser efetuada através do seguinte link: https://mamassemduvidas.pt/especial-gravida-online/ 

 
Atividade física na férias
Com a chegada do mês de agosto e das férias, as idas à praia tornam-se parte da rotina de vários por

1. Corrida na areia

Correr na areia é um excelente exercício cardiovascular que fortalece os músculos das pernas e melhora a resistência. A irregularidade da superfície da areia desafia o corpo, aumentando a intensidade do treino.

Dica: Corra descalço para fortalecer os pés e os tornozelos e desfrutar da sensação da areia.

2. Prancha

A prancha é um exercício de corpo inteiro que trabalha o core, os braços e as pernas. A superfície instável da areia intensifica o trabalho dos músculos estabilizadores.

Como fazer: Deite-se de bruços e apoie-se nos antebraços e pontas dos pés, mantendo o corpo alinhado. Segure a posição por 30 a 60 segundos.

3. Agachamentos

Os agachamentos são ótimos para fortalecer os músculos das pernas e glúteos. Fazer este exercício na areia adiciona uma camada extra de dificuldade, exigindo mais equilíbrio e coordenação.

Como fazer: Fique de pé com os pés afastados na largura dos ombros. Agache-se empurrando os quadris para trás e dobrando os joelhos, depois volte à posição inicial.

4. Flexões

As flexões são um exercício clássico que fortalece os músculos do peito, ombros e tríceps. A areia torna o exercício mais desafiador devido à instabilidade do solo.

Como fazer: Deite-se de bruços com as mãos na areia, ligeiramente afastadas na largura dos ombros. Empurre o corpo para cima até os braços estarem totalmente estendidos, depois volte à posição inicial.

5. Burpees

Os burpees são um exercício de alta intensidade que combina cardio e força, trabalhando vários grupos musculares de uma vez. Perfeito para quem quer um treino completo e rápido.

Como fazer: Comece de pé, agache-se e coloque as mãos na areia, pule os pés para trás entrando na posição de prancha, faça uma flexão, pule de volta para a posição de agachamento e salte explosivamente para cima.

“O mais importante é que, mesmo nas férias, as pessoas se mantenham ativas. Estes exercícios são simples e projetados para aproveitar o ambiente natural da praia, não requerendo equipamentos especiais, proporcionando, assim, um treino eficaz e revigorante”, afirma Daniel Galindo, Diretor do Departamento de Experience & Innovation do VivaGym.

 
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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
BIOMEET 2024 decorre de 30 de setembro a 1 de outubro
A Associação Portuguesa de Bioindústria (P-BIO) organiza mais uma edição do BIOMEET, que decorre de 30 de setembro a 1 de...

O BIOMEET 2024, integrado nas comemorações da Semana Europeia da Biotecnologia de 2024, vai contar com um programa diversificado e focado no avanço da biotecnologia, potenciando oportunidades de networking entre os participantes. O evento dirige-se a profissionais, investigadores, empreendedores, investidores, decisores políticos e entidades públicas ligadas ao setor das Ciências da Vida e Biotecnologia em Portugal.

Ao longo dos dois dias de evento, serão abordados temas como o investimento; partilhas de experiências de financiamento e exits em biotecnologia; o impacto dos novos alimentos, rações e ingredientes para o mercado; potencial biotecnológico dos recursos marinhos portugueses; inovação no campo das Doenças Raras: barreiras e desafios; bem como levar para o mercado produtos inovadores na área da saúde.

Este ano, há também uma novidade: o concurso Pitch Competition #BIOMEET24, uma competição para futuros projetos empresariais ou start-ups nas áreas da Ciências da Vida e Biotecnologia. O pitch dos concorrentes será feito durante o evento e o vencedor ganhará um prémio monetário no valor de 1.000€ (mil Euros), recebendo também a oferta da 1ª anuidade de quota da P-BIO, referente ao ano de 2025, e o acesso gratuito à rede de mentores da P-BIO – BioMentors Club.

Saúde Oral
Abcessos dentários e dor estão entre os principais problemas dentários associados à XLH, ou Raquitis

O raquitismo hipofosfatémico ligado ao X é uma condição genética rara que afeta o metabolismo do fósforo, um mineral importante para a formação e manutenção dos ossos e dentes. "Os problemas bucais mais comuns no paciente XLH são a formação de abcessos dentários e, como consequência, a desvitalização desses dentes", começa por explicar Camila Brodbeck, especialista em medicina dentária e mãe de uma menina com XLH. "Pela deficiência do cálcio no organismo, esses dentes ficam mais frágeis e com uma parede mais fina",  tornando-os assim, "mais sucetíveis a infiltração de bactérias e como consequência à formação dos abcessos", acrescenta, admitindo, no entanto, que "quando a Luísa foi diagnosticada não nos foi alertado sobre os problemas de saúde oral relacionados com a XLH". 

No seu caso, Luísa nunca apresentou qualquer queixar a este nível. "Por ser mais suscetível a estes problemas, eu tento explicar a importância de cuidar dos dentes", sublinha a mãe, Camila. "A Luísa nunca foi resistente à escovagem dos dentes. Sempre procurei introduzir coisas lúdicas, como escovas que ela goste, pasta com um sabor agradável", revela explicando que o fio dentário "também faz parte da rotina da Luísa, desde sempre". 

"Além de escovar e cuidar dos dentes dela, eu tento explicar tudo o que acontece se ela não escovar: como as bactérias podem estragar os nossos dentes. Também sabe que a escovagem da noite é a mais importante", acrescenta revelando o truque que faz com que garanta uma boa rotina de saúde oral: "deixo-a escovar sozinha primeiro, para ganhar destreza e confiança, depois eu escovo para finalizar". 

"Utilizar pastas com índice de flúor adequado (acima da 1100 ppm)" é ainda um dos principais cuidados a ter em conta. Posta em prática esta rotina, Camila adianta que quanto à alimentação "não há restrições". 

Em todo o caso, observa que continuará a ter "preocupações quanto às fragilidades relacionadas à XLH que, mesmo com todos os cuidados, não conseguimos evitar, devido aos níveis de cálcio no organismo. Mas, estarei sempre atenta e informada para dar uma melhor qualidade de vida à Luísa". 

Como mãe, aconselha aos pais que procurem "profissionais interessados na particularidade desta doença, que procurem estar sempre informados e estudem a patologia".  "As consultas de rotina são muito importantes" sublinhando que não se deve procurar ajuda apenas "quando algo já não vai bem". 

"As consultas desde cedo são importantes para os pais e para a familiarização das crianças com o dentista e o ambiente odontológico", afirma. 

A Luísa tem 5 anos e 7 meses e faz tratamento à XLH desde os 2 anos e 4 meses. "Já são mais de 3 anos de tratamento", revela a mãe adiantando que a "Luísa nunca apresentou grandes alterações por ter iniciado o tratamento cedo".  Atualmente, ela tem uma vida "completamente normal, ativa e sem dores".

 
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Francisco Miranda Rodrigues quer melhorar a acessibilidade dos doentes às consultas
O Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), Francisco Miranda Rodrigues, disse ser necessário reforçar o número de...

“É necessário reforçar o número de psicólogos nestes serviços, que atendem pessoas que estão numa situação vulnerável”, afirmou o Bastonário, depois de visitar o Instituto Português de Oncologia do Porto.

"Tanto a administração como os psicólogos reconhecem que, apesar de ter havido algum crescimento do número de Psicólogos, este é ainda insuficiente para que possa ser dada uma resposta atempada e regular (sem intervalos de tempo longos) aos doentes”, explicou.

O Bastonário, que esteve acompanhado pela vice-presidente Sofia Ramalho, recordou ainda a importância de haver uma “janela temporal” para que a intervenção seja efetiva. “Não é igual o apoio ser prestado agora ou daqui a seis meses”.

Francisco Miranda Rodrigues elogiou ainda a “forma exemplar” como funciona o apoio do serviço de Psicologia nos cuidados paliativos no IPO do Porto, onde os recursos humanos estão adequados às necessidades de doentes e familiares. “Ali não há espera. A resposta é dada na mesma semana em que é feito o pedido, é prestado serviço domiciliário aos utentes e é feito o acompanhamento aos familiares em luto, tal como acontece no serviço de pediatria”.

“Nos cuidados paliativos, as condições físicas são também muito boas, mas o mesmo não acontece fora dos paliativos, onde as condições precisam nitidamente de ser melhoradas e o serviço debate-se com a necessidade de mais espaço para a atividade clínica e investigacional”, concluiu.

Dia 7 de agosto
Cuidar da saúde mental das mães é fundamental para o seu bem-estar e o da sua família. Por isso, o próximo evento das Conversas...

Após o parto, o corpo da mulher experiência várias alterações hormonais que causam um grande instinto de proteção. Estas alterações, juntamente com a exaustão física do parto e das noites mal dormidas com um recém-nascido, podem provocar alguns desafios para a mulher, como os babyblues. Em situações mais graves pode levar à depressão pós-parto, que se estima afetar entre 10 a 15% das mães.

Nesta sessão, a psicóloga clínica especializada na área perinatal, Carmen da Silva, vai identificar as diferenças entre babyblues e depressão pós-parto, dois fenómenos característicos do puerpério, explicando como podem os familiares apoiar as mães nestes momentos desafiantes.

A segurança do bebé é também motivo de preocupação por parte das grávidas e recém-mamãs. Por isso, a enfermeira parteira Isabel Ferreira vai estar presente para dar a conhecer formas de garantir que tanto o bebé como a grávida estão em segurança durante as viagens de automóvel.

Para terminar, a sessão vai também contar com a presença da conselheira em células estaminais da Crioestaminal Joana Gomes, que vai partilhar as características únicas destas células que têm o potencial de substituir células que vão morrendo no nosso corpo ao longo da vida e reparar tecidos danificados.

As inscrições gratuitas estão disponíveis na plataforma.
Opinião
A Enfermagem contemporânea encontra-se num ponto de viragem, onde a integração da tecnologia está a

Historicamente, a tecnologia utilizada na prática de Enfermagem foi desenvolvida por profissionais de outras áreas, como médicos e engenheiros biomédicos. A participação dos enfermeiros no desenvolvimento tecnológico tem sido limitada, resultando numa lacuna na inovação específica para a Enfermagem. A teoria da Competência Tecnológica como Cuidado em Enfermagem, proposta por Locsin, sugere que enfermeiros proficientes em tecnologia podem compreender melhor a pessoa e prestar cuidados mais personalizados e eficientes.

O conceito do "Enfermeiro-Inovador", surge para caracterizar o profissional que não apenas utiliza tecnologias, mas também participa ativamente na sua criação e desenvolvimento. Estudos referem que enfermeiros-inovadores possuem características distintas, como pensamento crítico, envolvimento emocional positivo e capacidade de trabalhar em equipa. Além disso, a colaboração interdisciplinar com profissionais de engenharia é essencial para o desenvolvimento de tecnologias que atendam às necessidades específicas da pessoa, dos profissionais de saúde e do próprio ambiente.

Com a crescente integração da tecnologia na Enfermagem, surgem questões éticas e de segurança de dados, que precisam de ser cuidadosamente consideradas. A colaboração entre Enfermagem e engenharia deve assegurar que as inovações tecnológicas respeitem a dignidade, privacidade e segurança da pessoa. Sendo que, as novas tecnologias devem ser desenvolvidas com uma compreensão comum dos princípios éticos, para garantir que beneficiem a pessoa sem comprometer os seus direitos.

Assim, pode-se afirmar que a tecnologia e a inovação são componentes fundamentais para o futuro da Enfermagem. A formação de enfermeiros-inovadores e a colaboração interdisciplinar, com engenheiros e outros profissionais, são passos essenciais para o desenvolvimento de tecnologias que melhorem a prática e os cuidados prestados. Ao abraçar a criatividade tecnológica e enfrentar os desafios éticos, a Enfermagem pode continuar a evoluir, estando na origem de cuidados cada vez mais eficientes, efetivos e personalizados.

Referências: 
Bahari, K., Talosig, A. T., & Pizarro, J. B. (2021). Nursing Technologies Creativity as an Expression of Caring: A Grounded Theory Study. Global Qualitative Nursing Research, 8, 2333393621997397. https://doi.org/10.1177/2333393621997397 
Locsin, R. C. (2017). The Co-Existence of Technology and Caring in the Theory of Technological Competency as Caring in Nursing. The Journal of Medical Investigation: JMI, 64(1.2), 160–164. https://doi.org/10.2152/jmi.64.160 
 
Nota: 
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Investigação
Cientistas da Mayo Clinic estão a utilizar a inteligência artificial (IA) e a aprendizagem automática para analisar exames de...

O EEG, um exame com mais de um século durante o qual uma dúzia ou mais de eléctrodos são ligados ao couro cabeludo para monitorizar a atividade cerebral, é frequentemente utilizado para detetar a epilepsia. Os seus resultados são interpretados por neurologistas e outros especialistas treinados para identificar padrões entre as ondas irregulares do teste.

Numa nova investigação publicada na revista Brain Communications, cientistas do Programa de Inteligência Artificial em Neurologia da  Mayo Clinic (NAIP) demonstram como a IA pode não só acelerar a análise, mas também alertar os especialistas que analisam os resultados dos testes para padrões anormais que são demasiado subtis para serem detetados pelos humanos. A tecnologia demonstra o potencial para um dia ajudar os médicos a distinguir entre as causas de problemas cognitivos como a doença de Alzheimer e a demência por corpos de Lewy. A investigação sugere que os EEGs, que estão mais amplamente disponíveis, são mais baratos e menos invasivos do que outros testes para avaliar a saúde do cérebro, podendo ser uma ferramenta mais acessível para ajudar os médicos a identificar precocemente os problemas cognitivos dos doentes.

"No EEG, há muita informação médica nessas ondas cerebrais sobre a saúde do cérebro", afirma o autor sénior, David T. Jones, neurologista e diretor do NAIP. "Sabe-se que estas ondas podem abrandar e ter um aspeto um pouco diferente em pessoas com problemas cognitivos. No nosso estudo, queríamos saber se podíamos medir e quantificar com precisão este tipo de abrandamento com a ajuda da IA".

Para desenvolver a ferramenta, os investigadores recolheram dados de mais de 11.000 pacientes que foram submetidos a EEGs na  Mayo Clinic ao longo de uma década. Utilizaram a aprendizagem automática e a IA para simplificar padrões complexos de ondas cerebrais em seis características específicas, ensinando o modelo a descartar automaticamente certos elementos, como dados que devem ser ignorados, a fim de se concentrar em padrões característicos de problemas cognitivos como a doença de Alzheimer.

"Foi notável a forma como a tecnologia ajudou a extrair rapidamente padrões de EEG em comparação com as medidas tradicionais de demência, como os testes cognitivos à cabeceira, os biomarcadores de fluidos e as imagens cerebrais", explica Wentao Li, coautor principal do artigo, que conduziu a investigação com o NAIP enquanto era residente em neurologia comportamental na Mayo Clinic.

"Atualmente, uma forma comum de quantificar padrões em dados médicos é através da opinião de especialistas. E como é que sabemos que esses padrões estão presentes? Porque um perito diz que eles estão lá", diz Jones. "Mas agora, com a IA e a aprendizagem automática, não só vemos coisas que os especialistas não conseguem ver, como também podemos quantificar com precisão aquilo que eles conseguem perceber."

A utilização do EEG para detetar problemas cognitivos não substituiria necessariamente outros tipos de exames, como a ressonância magnética ou a tomografia por emissão de positrões (PET). Mas, com o poder da IA, o EEG poderá um dia proporcionar aos profissionais de saúde uma ferramenta mais económica e acessível para o diagnóstico precoce em comunidades onde o acesso a clínicas especializadas ou a equipamento especializado é difícil, como nos meios rurais, segundo Jones.

"É muito importante detetar precocemente os problemas de memória, mesmo antes de serem óbvios", alerta Jones. "Ter o diagnóstico correto numa fase inicial ajuda-nos a proporcionar a perspetiva correcta e o melhor tratamento para o doente. Os métodos que estamos a analisar podem ser uma forma mais rentável de identificar pessoas com perda de memória ou demência precoce em comparação com os testes actuais, como a análise do líquido cefalorraquidiano, testes de glicose cerebral ou testes de memória."

Segundo Jones, são necessários mais alguns anos de investigação para continuar a testar e validar as ferramentas. No entanto, afirma que a investigação demonstra que existem formas de utilizar os dados clínicos para incorporar novas ferramentas no fluxo de trabalho clínico, de modo a atingir o objetivo dos investigadores de introduzir novos modelos e inovações na prática clínica, melhorar as capacidades das avaliações existentes e expandir estes conhecimentos para fora da Mayo Clinic.

"Este trabalho exemplifica o trabalho de equipa multidisciplinar para fazer avançar a investigação translacional de base tecnológica no domínio da saúde", afirma Yoga Varatharajah, coautor principal do artigo e colaborador de investigação do NAIP quando o trabalho foi concluído.

 
Dia 10 de agosto
A “Mamãs Sem Dúvidas” vai dinamizar mais uma edição do evento online “Barrigas Ativas”, no próximo dia 10 de agosto, às 10h30....

Subordinado ao tema “Treino Diário para Grávidas”, a ação estará a cargo de Joana Pereira, Personal Trainer e especialista em Exercício na Gravidez e Pós-Parto, que irá partilhar estratégias eficazes para manter uma rotina de exercício físico segura durante a gravidez, com benefícios físicos e mentais para as futuras mamãs, como o fortalecimento da musculatura, a melhoria da postura e flexibilidade.

A prática de exercício físico durante a gravidez pode contribuir, ainda, para a redução de dores, inchaço e produção da hormona do stress (cortisol), que é prejudicial tanto para a grávida como para o bebé.

A inscrição para o evento é gratuita, mas obrigatória, podendo ser efetuada através do seguinte link:  https://mamassemduvidas.pt/ciclo/.

 
FMUP avalia efeitos de gorduras e açúcares na adolescência
As dietas hipercalóricas são normalmente associadas a uma variedade de doenças, incluindo a obesidade e a diabetes, mas nem...

De acordo com o trabalho publicado no International Journal of Molecular Sciences, “o consumo prolongado de dietas altamente calóricas, com elevado teor de gorduras saturadas e açúcares refinados, induz neuroinflamação, provoca alterações no sistema GABAérgico e interfere significativamente na formação de novos neurónios, mesmo na ausência de aumento considerável de peso”.

Esta investigação, realizada em modelo animal, permitiu analisar os mecanismos moleculares que podem explicar os efeitos do consumo crónico de dietas ricas em gordura e açúcar no cérebro em desenvolvimento. O trabalho incidiu sobre uma região específica do cérebro, a formação do hipocampo, fundamental para os processos de aprendizagem e memória e para a regulação das emoções, e que é também uma das regiões mais suscetíveis aos desequilíbrios nutricionais.

“Os nossos dados mostram que os problemas cognitivos e de ansiedade, associados ao consumo de dietas hipercalóricas, podem estar relacionados com o aumento da neuro-inflamação e/ou redução da neurogénese e da expressão de determinadas proteínas do sistema GABAérgico na formação do hipocampo”, explica Bárbara Mota, investigadora da FMUP.

Os resultados mostram claramente que alguns neurónios do hipocampo são particularmente vulneráveis às dietas hipercalóricas, pelo menos na fase da adolescência, o que poderá explicar problemas na aprendizagem espacial e na memória, bem como o aumento dos níveis de ansiedade.

De acordo com a primeira autora deste estudo, estes resultados “consolidam as evidências de que a adolescência é um período extremamente vulnerável à alimentação” e enfatizam a importância de identificar os mecanismos subjacentes às alterações na memória e ansiedade.

Na sequência deste estudo, a equipa de investigação pretende agora prevenir os efeitos negativos das dietas hipercalóricas no hipocampo, através do uso de alimentos ricos em compostos antioxidantes, que fazem parte da dieta mediterrânica, bem como através da administração de dois fármacos utilizados como tratamento de primeira-linha na diabetes mellitus tipo 2.

Além de Bárbara Mota (FMUP/RISE-Health), este estudo tem como autores outros investigadores da FMUP, nomeadamente Ana Rita Brás, e investigadores FMUP/RISE-Health, nomeadamente Leonardo Araújo-Andrade, Ana Silva, Pedro Pereira, bem como Dulce Madeira e Armando Cardoso como coordenadores. 

 
12.ª edição do “MostrART” regressa ao Estação Viana Shopping
O Estação Viana Shopping inaugura hoje mais uma edição do MostrART, que este ano incentiva a uma reflexão sobre a temática da ...

A mostra reúne o trabalho de 30 artistas que, através de ilustração, fotografia, arte digital, modelação 3D, música e até crochet mostram de que forma a Saúde Mental é uma componente essencial do bem-estar individual e social. Localizada no Piso 2, a exposição, que conta com a colaboração da associação cultural e artística ArtMatriz, incentiva à promoção e conscientização da saúde mental em todas as idades e fases da vida através da arte visual, para uma sociedade mais sana, consciente e inclusiva.

Esta é a 12.ª edição deste festival de arte que todos os anos apresenta um tema da atualidade que promove a reflexão, tendo já apresentado exposições sobre igualdade de género, violência doméstica, bullying, o futuro e meios de comunicação social, animais, entre outras.

“Sabemos que a arte pode desempenhar um papel muito importante na promoção da saúde mental e que desmistificar esta tema tão complexo contribuiu para fortalecer os indivíduos e a comunidade. Ações como o MostrART reforçam a nossa missão de proximidade à comunidade, com oferta de experiências relevantes que unem cultura a um propósito”, refere José Duarte Glória, diretor do Estação Viana Shopping.

Estas edições têm vindo a contar com a participação de artistas de todo o mundo, numa demonstração de disponibilidade da comunidade artística nacional e internacional para promover o alerta e mudança de mentalidades.

Este programa está integrado na iniciativa “Cultura no Centro”, o projeto da Sonae Sierra para apoiar artistas e entidades culturais de todo o país através dos Centros geridos pelo grupo.

 
Erasmus Mundus Joint Master Degree em Biologia do Envelhecimento (IMAgein)
A Universidade de Coimbra irá acolher um novo mestrado Erasmus Mundus Joint Master Degree em Biologia do Envelhecimento ...

O IMAgein reúne o conhecimento de cinco universidades europeias, acolhendo polos de excelência em investigação e programas académicos em biologia do envelhecimento, nomeadamente: Université Côte d’Azur (parceiro coordenador), Universidade de Coimbra, Universidade de Colónia, Universidade de Sevilha e Sorbonne Université.

De acordo com João Peça, docente do DCV e coordenador local deste novo mestrado, «este consórcio vai permitir a formação avançada no campo da biologia do envelhecimento, da futura geração de cientistas, investigadores translacionais e profissionais do setor privado. O IMAgein irá capacitar os alunos para se tornarem a próxima geração de líderes na investigação e indústria da Biologia do Envelhecimento, implementando soluções inovadoras para os desafios societais do século XXI», acredita.

Na Universidade de Coimbra, participam investigadores e docentes da FCTUC, Faculdade de Farmácia e Faculdade de Medicina, assim como do Centro de Neurociências e Biologia Celular e do Instituto Multidisciplinar do Envelhecimento.

Os estudantes do IMAgein (25 por edição) farão parte de um grupo selecionado que irá trabalhar com investigadores líderes no campo, em pelo menos duas universidades do consórcio.

O MBCM, o mais antigo mestrado em Portugal desta área, é amplamente reconhecido pelo caráter inovador, internacionalização e excelência dos ramos de Especialização em Biomedicina e Neurobiologia. O MBCM integra também o programa Erasmus Mundus em Neurociências (NEURASMUS), desde 2011.

A equipa que colaborou na elaboração da candidatura IMAgein inclui João Peça, coordenador do MBCM, Emília Duarte e Carlos Duarte, do DCV/ FCTUC.

 
Calor e humidade pode afetar saúde da flora vaginal
O verão é sinónimo de temperaturas mais altas, idas à praia, dias inteiros na piscina, festas e perí

A saúde íntima afeta o seu conforto e a sua qualidade de vida. Para viver o verão com mais saúde e confiança, há sete cuidados que deve seguir:

  • Usar roupas adequadas – É fundamental utilizar roupa pouco apertada e roupa interior de algodão que permita a ventilação e ajude a manter a zona íntima seca. Evite os tecidos sintéticos que retêm a humidade, favorecendo infeções.
  • Evitar o uso de roupa molhada por longos períodos – Depois de tomar banho, fazer exercício físico, nadar ou ir à sauna é importante limpar e secar cuidadosamente a região íntima, bem como trocar de roupa íntima, biquíni ou fato de banho.
  • Cuidar da alimentação e beber bastante água – Beber água é essencial para manter a hidratação do corpo e aumentar o fluxo urinário que contribuiu para a eliminação de bactérias. O recomendado é beber pelo menos dois litros de água por dia. Em simultâneo, deve consumir alimentos ricos em probióticos, como iogurte natural, que ajudam a manter o equilíbrio da flora vaginal.
  • Escolher lubrificantes apropriados – Nas relações sexuais recomenda-se o uso de lubrificantes à base de água, sem perfume, de forma evitar a alteração do pH vaginal e reduzir o risco de infeções.
  • Usar preservativo – Os preservativos não só ajudam a prevenir doenças sexualmente transmissíveis, como também reduzem o risco de infeções por criarem uma barreira física.
  • Urinar após a relação sexual – Urinar ajuda a expulsar quaisquer bactérias que possam ter sido empurradas para a uretra durante a relação sexual, por isso, este é um passo essencial para diminuir o risco de infeções urinárias e, consequentemente, infeções vaginais.
  • Manter uma higiene adequada – Use água morna e um gel de higiene íntima diária, sem perfume e especialmente formulado para proteger e cuidar da zona íntima. Evite lavar o interior da vagina, pois ela faz a sua autolimpeza naturalmente.

Em média, três em cada quatro mulheres terá candidíase vaginal pelo menos uma vez na vida e uma em cada duas experienciará pelo menos uma recorrência desta infeção.1 Contudo, não há motivo para alarme pois a maioria das doenças vaginais (candidíase ou vaginose bacteriana) podem ser tratadas facilmente com recurso a medicamentos, cremes, géis, cápsulas moles ou comprimidos vaginais. Além dos antifúngicos, existem também suplementos alimentares que ajudam no equilíbrio íntimo feminino e contribuem para a manutenção das mucosas normais, incluindo a mucosa vaginal, e para a proteção das células contra as oxidações indesejáveis.

Estas patologias caracterizam-se por alguns sintomas como o aumento do fluxo de corrimento vaginal, odor, prurido (vulgo, comichão) e desconforto, mas apesar da semelhança nos sintomas, requerem tratamentos diferentes.

 
Referências:
[1] Antifúngicos Bayer. Saúde Íntima Feminina. Disponível em: https://www.antifungicos.bayer.pt/saude-intima-feminina
Fonte: 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Doença Gastrointestinal
A diarreia do viajante é uma condição comum, mas evitável.

Causas

A diarreia do viajante é, geralmente, causada pela ingestão de alimentos ou água contaminados com microrganismos patogénicos. Entre os principais, encontram-se:

  • Bactérias:

Escherichia coli enterotoxigénica (a conhecida E. coli) é a causa mais comum.

Salmonella, Shigella e Campylobacter também são frequentes.

  • Vírus:

Norovírus, rotavírus e adenovírus podem ser responsáveis por surtos de diarreia.

  • Parasitas:

Giardia lamblia, Entamoeba histolytica e Cryptosporidium.

A contaminação ocorre, sobretudo, em regiões onde o saneamento básico e as práticas de higiene alimentar são inadequadas, como certas regiões da América Latina, África, Ásia e Oriente Médio.

Sintomas

Os sintomas da diarreia do viajante variam de leves a graves. 

Sintomas leves a moderados:

  • Fezes soltas e aquosas
  • Cãibras abdominais
  • Náuseas
  • Vómitos ocasionais
  • Febre baixa

Sintomas graves:

  • Desidratação severa
  • Febre alta
  • Sangue nas fezes
  • Dor abdominal intensa
  • Incapacidade de manter líquidos

Tratamento

O tratamento da diarreia do viajante envolve medidas para aliviar os sintomas e prevenir complicações.

  • Hidratação:

A reidratação oral é crucial. Soluções de reidratação oral (SRO) contendo sais e glicose são recomendadas.

Em casos graves, pode ser necessária a reidratação intravenosa.

  • Antidiarreicos:

Medicamentos como loperamida podem ser utilizados para reduzir a frequência das evacuações. No entanto, devem ser usados com cautela e por curtos períodos.

  • Antibióticos:

Em casos moderados a graves, podem ser prescritos antibióticos, sobretudo se houver suspeita de infeção bacteriana.

  • Probióticos:

Embora a sua utilização ainda seja tema de discussão entre a comunidade médica, os probióticos podem ajudar a restaurar a flora intestinal saudável. 

Medidas preventivas

A prevenção da diarreia do viajante envolve práticas de higiene rigorosas e alguns cuidados no consumo de alimentos e ingestão de água:

  • Beba apenas água engarrafada ou fervida.
  • Evite beber bebidas com gelo, a menos que seja feito com água segura.
  • Prefira bebidas gaseificadas seladas.
  • Consuma alimentos bem cozinhados e ainda quentes.
  • Evite frutas e vegetais crus, a menos que possam ser descascados por si.
  • Evite alimentos à de venda ambulante.
  • Lave frequentemente as mãos com água e sabão, especialmente antes de comer e após ir à casa de banho.
  • Use desinfetante para as mãos quando não tive disponibilidade de água e sabão 
  • Consulte um médico antes da viagem sobre vacinas recomendadas para a região de destino.
 
Referências bibliográficas: 
Diarreia do Viajante. Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar. 
Diarreia do Viajante. Manual MSD. 
Diarreia do Viajante. Ordem dos Farmacêuticos. 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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