"Cor de esperança" percorre o país de julho a setembro
“Cor de Esperança” é uma exposição de pintura itinerante que visa alertar, sensibilizar e consciencializar o público em geral...

A exposição “Cor de Esperança” contará com 18 obras de estudantes da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP). Cada pintura reflete uma interpretação única e emotiva da luta e resiliência dos doentes hematológicos, destacando a importância do apoio emocional e psicológico no tratamento destas condições. As obras foram criadas tendo como ponto de partida testemunhos de doentes hematológicos com causa oncológica. Através da arte, esta iniciativa procura motivar e apoiar todos os que lutam contra uma doença hematológica, oferecendo-lhes uma mensagem de esperança e solidariedade.

A artista Cristina Troufa, originária do Porto e licenciada em pintura pela FBAUB, aceitou o mesmo desafio e juntou-se a esta iniciativa com a inclusão de uma obra de arte da sua autoria.

"Cor de Esperança" é uma iniciativa de consciencialização promovida pela Amgen, em colaboração com a FBAUP, e com o apoio da Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL), a Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) e a Sociedade Portuguesa de Hematologia (SPH). Estas instituições têm desempenhado um papel crucial no apoio aos doentes e na promoção da investigação e tratamento das doenças hematológicas em Portugal.

"Acreditamos que a arte tem o poder de transformar e inspirar, e com 'Cor de Esperança' pretendemos não só sensibilizar o público para as doenças hematológicas, mas também proporcionar um momento de reflexão e solidariedade", afirmou Filomena Sousa, diretora médica da Amgen Biofarmacêutica. "Estamos honrados em colaborar com a FBAUP e contar com o apoio da APLL, APCL e SPH, para juntos transmitirmos uma mensagem de força e esperança."

Para Domingos Loureiro, Professor Auxiliar e Diretor da Licenciatura em Artes Plásticas da FBAUP, “é uma honra colaborar nesta iniciativa, que além de sensibilizar a sociedade para estas doenças, mostra como a arte pode ser um elemento essencial na motivação e apoio aos doentes e suas famílias. A arte, com sua capacidade de criar empatia e promover a esperança, desempenha um papel crucial neste esforço conjunto.”

“É, para nós, um enorme orgulho estarmos envolvidos nesta iniciativa 'Cor de Esperança', que simboliza mais do que uma exposição. Trata-se de um movimento que une a ciência e a arte para criar impacto na sociedade. Estamos confiantes de que esta iniciativa inspirará muitos e reforçará a importância do apoio comunitário e de solidariedade para com todos os que enfrentam doenças hematológicas.”, refere Manuel Abecasis, presidente da APCL.

De acordo com Isabel Barbosa, presidente da APLL, “é com entusiasmo que nos envolvemos nesta iniciativa que reforça a missão da APLL em oferecer um suporte abrangente aos doentes, além de promover a educação na área das doenças hematológicas”, e acrescenta que “estamos esperançados de que esta exposição oferecerá ainda conforto e ânimo a todos que estão a viver com estas doenças.”

“Na SPH, estamos comprometidos em promover a excelência na prevenção, diagnóstico, tratamento e na investigação das doenças hematológicas. A nossa participação nesta iniciativa reflete o nosso empenho em apoiar não só os avanços científicos e clínicos, mas também as abordagens holísticas que contribuem para o bem-estar emocional e psicológico dos doentes.”, declarou Ana Luísa Pinto, Secretária-Geral da SPH.

De julho a setembro, a exposição “Cor de Esperança” passará ainda pelas cidades da Covilhã, Castelo Branco, Faro e Lisboa.

As doenças hematológicas podem ter uma causa benigna, como as anemias, e outras de causa oncológica (neoplásica). Existem cerca de 100 doenças do sangue com causa oncológica, sendo as mais frequentes os linfomas (47%), as leucemias (23%), o mieloma múltiplo (17%) e outras menos frequentes, a síndrome mielodisplásica, síndromes mieloproliferativas (11%) e outras doenças do sangue ainda mais raras como a Macroglobulinemia de Waldenstrom (2%).

Candidatos têm até 31 de agosto para submeter trabalhos
Os candidatos à 21ª edição do Prémio BIAL de Medicina Clínica têm até 31 agosto para submeterem as suas obras de investigação...

Promovido pela Fundação BIAL, o Prémio BIAL de Medicina Clínica tem um valor de 100 mil euros e pretende galardoar uma obra intelectual original, de índole médica, com tema livre e dirigida à prática clínica, que represente um trabalho com resultados de grande qualidade e relevância. O trabalho vencedor terá publicação em primeira edição exclusiva impressa e/ou digital.

Além da obra premiada, poderão ainda ser atribuídas Menções Honrosas (no máximo duas) no valor de 10 mil euros cada.

José Melo Cristino, Presidente do Júri, sublinha a relevância deste galardão no incentivo à investigação na área da medicina clínica: “Representa um dos mais antigos e prestigiados galardões na área da Saúde em Portugal, pelo que esperamos receber candidaturas de elevada qualidade e relevância científica com aplicabilidade na comunidade”.

Ao longo das edições realizadas, este Prémio acompanhou a evolução e as tendências da Medicina, tendo distinguido diversos trabalhos no âmbito das doenças civilizacionais, genética, medicina molecular, imagiologia, terapêuticas substitutivas e regenerativas, entre muitos outros. Na última edição, que teve a cerimónia de entrega em 2023, foram premiadas obras sobre autismo, tumores cerebrais e hipertensão arterial.

Desde a sua instituição, o Prémio BIAL analisou 703 obras candidatas e mobilizou 1823 investigadores, médicos e cientistas de 21 países. Em 20 edições, distinguiu 108 trabalhos de 310 autores, tendo sido editadas e distribuídas gratuitamente aos profissionais de saúde 43 obras premiadas, num total de mais de 326.000 exemplares.

“O Prémio BIAL de Medicina Clínica tem procurado dar notoriedade aos profissionais de saúde de língua portuguesa que realizam um trabalho de excelência, quer pela expressão pecuniária do prémio, quer pela distribuição gratuita à classe médica portuguesa da 1ª edição impressa e/ou digital da obra premiada”, refere Luís Portela, Presidente da Fundação BIAL.

Para além de José Melo Cristino (Faculdade de Medicina – U. Lisboa), o Júri inclui Jaime Branco (Faculdade de Ciências Médicas | Nova Medical School - U. Nova de Lisboa), Miguel Castelo-Branco (Faculdade de Ciências da Saúde - U. Beira Interior), Henrique Cyrne Carvalho (Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar - U. Porto), João Forjaz de Lacerda (Faculdade de Medicina - U. Lisboa), Helena Leitão (Faculdade de Medicina e Ciências Biomédicas - U. Algarve), José Miguel Pêgo (Escola de Medicina - U. Minho), Carlos Robalo Cordeiro (Faculdade de Medicina - U. Coimbra) e Amândio Rocha Sousa (Faculdade de Medicina - U. Porto).

Dermatologia
Com a chegada do verão, é essencial redobrar os cuidados com a pele para protegê-la dos efeitos noci

Cuidar da pele no verão exige uma rotina adaptada às condições climáticas desta estação. A proteção solar é imprescindível, assim como a hidratação constante e a limpeza adequada. Escolher os produtos certos e evitar aqueles que podem causar danos são passos essenciais para manter a pele saudável e radiante durante os meses mais quentes. Eis alguns cuidados essenciais: 

1. Proteção Solar

A proteção solar é fundamental para prevenir queimaduras, envelhecimento precoce e cancro de pele, estando recomendado: 

  • Uso de protetor solar, que deve ser adaptado "à pele em questão". De acordo com Alexandra Osório, que tem pele mista a oleosa deve optar por um protetor solar oil-free. Já quem tem uma pele madura ou seca, deve optar por um formato creme. "Os jovens e os homens gostam do protetor com toque seco", revela a especialista em Dermatologia Estética. 

"O protetor solar mineral deve ser usado em crianças até aos 2 anos; e nos doentes com doenças auto-imunes na pele", acrescenta. 

  • Uso de Protetor solar de largo espectro, com um fator de proteção solar (FPS) 50 que proteja contra raios UVA e UVB. O protetor solar deve ser aplicado generosamente 30 minutos antes da exposição ao sol e a cada 2 horas, ou após nadar ou suar.
  • Uso chapéus de abas largas, óculos de sol com proteção UV e roupas de tecido leve e de cor clara que cubram a maior parte da pele. "As crianças não se devem expor ao sol o dia todo", acrescenta a médica. 
  • Evitar a exposição solar direta, sobretudo, nas horas em que os raios solares estão mais fortes. Segundo Alexandra Osório deve "desfrutar do sol da manha até as 10:00 e depois das 16:00".

2. Hidratação

  • A pele tende a perder mais água no verão devido ao calor e ao suor. Para manter a hidratação deve consumir pelo menos 2 litros de água por dia, evitando "o álcool". De acordo com a especialista, também deve ter dar especial atenção à alimentação: opte por "comer comidas frescas e leves". 
  • Usar hidratantes leves: Preferir produtos à base de água ou gel, que são menos oleosos e mais adequados para o calor. Hidratantes com ácido hialurónico são excelentes para reter a humidade na pele. Os sprays de água termal podem ser também uma boa opção para refrescar e hidratar a pele ao longo do dia.

3. Limpeza adequada

  • No verão, a pele pode ficar mais oleosa devido ao aumento da produção de sebo. Por isso recomenda-se que recorra ao uso de produtos de limpeza suaves, mas que sejam específicos para o seu tipo de pele. E esfoliação deve ser moderada, evitando produtos agressivos que possam irritar a pele. 

Cuidados específicos e produtos a evitar

De acordo com Alexandra Osório há ainda cuidados especiais a ter nesta época do ano, como: 

  • "não usar cremes fotossensíveis ou que tenham constituintes fotossensíveis  - retinol e derivados, acido glicólico, acido lático – nem de manhã nem de dia"; 
  • "quem tem alergia ao sol, quem tem lúpus ou toma medicação crónica, deve usar protetor solar em forma de cápsula, para a pele produzir mais pigmento e esse ser libertado para a pele circundante desde a primeira exposição solar"; 
  • Atenção as lesões de acne – "há pessoas em que o acne melhora – devido ao maior número de banho de água salgada e a exposição solar - mas, em outras, agrava-se. Em caso de agravamento, deve evitar a exposição solar prolongada e usar protetor solar oil-free".
  • "Pele com manchas e sardas – são peles envelhecidas e fotossensíveis. A melhor forma de evitá-las é não se esquecer do protetor solar. Essas lesões são benignas, não evoluem para o cancro de pele, entretanto, recomenda-se avaliação pelo dermatologista para diferenciá-las de lesões suspeitas, que merecem uma avaliação mais detalhada". 
 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Conferência "Cancro: o presente e o futuro da deteção precoce"
A Roche vai realizar a conferência "Cancro: o presente e o futuro da deteção precoce", no próximo dia 1 de outubro,...

O ponto de partida será a apresentação dos resultados do estudo “Perceções dos portugueses sobre o cancro e deteção precoce", realizado em parceria com a GFK/Metris, cujo foco é aferir o conhecimento da população sobre o rastreio e a deteção precoce no cancro e  a relevância que lhe atribuem, bem como a identificação dos desafios inerentes a dois tipos de cancro: cólon e reto e pulmão.

No caso do rastreio do cancro do cólon e reto, pretende-se avaliar os eventuais constrangimentos que resultam numa baixa cobertura populacional e fraca taxa de adesão, bem como refletir sobre soluções que permitam cumprir os objetivos nacionais traçados para 2030, patentes na Estratégia Nacional de Luta Contra o Cancro.

Já em relação à deteção precoce do cancro do pulmão, será discutida a possível implementação e respetivo impacto de um rastreio organizado no Serviço Nacional de Saúde, caso Portugal siga as recentes recomendações da União Europeia.

São 5 as iniciativas selecionadas que serão premiadas com 5.000 euros cada
A Teva acaba de lançar as candidaturas à quarta edição dos Prémios Humanizar a Saúde. As inscrições podem ser submetidas até 30...

Os Prémios Humanizar a Saúde visam reconhecer o trabalho de projetos que promovem a melhoria da qualidade de vida dos doentes. Os Prémios terão em conta que as iniciativas selecionadas contribuem com valor ético para o sistema de saúde, proporcionando um ambiente e tratamento mais afetivo, próximo e humano, e que, a longo prazo, conduzem a uma melhoria da qualidade dos cuidados e do tratamento dos doentes.

A nova edição dos prémios irá mais uma vez reconhecer o trabalho de cinco iniciativas selecionadas com o valor de 5.000 euros cada. O valor será atribuído ao candidato em formato de donativo para o desenvolvimento da atividade. Esta quarta edição eleva para 20 o número de iniciativas já premiadas, com donativos no valor total de 100.000 euros.

"Estamos convencidos de que as iniciativas que procuram a excelência nos cuidados dão sentido ao que chamamos ‘Humanização dos Cuidados de Saúde’, contribuindo assim para valores éticos e valores de humanidade e proximidade aos próprios cuidados. O nosso compromisso é continuar a dar-lhes visibilidade para que, juntos, possamos fazer da humanização outra parte dos cuidados de saúde e cumprir a nossa máxima de assegurar que as pessoas tenham uma melhor qualidade de vida do ponto de vista mental e emocional. Assim, com estes prémios reconhecemos o trabalho conjunto de profissionais de saúde, doentes, familiares, cuidadores e administração para descobrir novas possibilidades e soluções que melhorem a vida quotidiana de todos", explica Marta Gonzalez Casal, Diretora Geral da Teva Portugal.

Os interessados devem enviar as suas candidaturas através do site da empresa: https://www.teva.pt/humanizing-health/.

Iniciativas galardoadas na III edição

No ano passado, foram atribuídos prémios num total de 25.000 euros às seguintes iniciativas: “Programa de visitas de palhaços a hospitais com serviços oncológicos pediátricos”, da Operação Nariz vermelho, uma iniciativa que pretende contribuir para a humanização e melhoria da experiência de internamento e qualidade de vida das crianças durante a hospitalização de longa duração para tratamento de cancro; “Palhaços d’Opital”, pioneira na Europa a levar o trabalho e missão dos Doutores Palhaços a adultos e com foco nos idosos, em ambiente hospitalar que tem como missão a valorização e a dignificação da pessoa mais velha; “Sol de Afectos”, da SOL – Associação de Apoio às Crianças Infetadas pelo VIH/SIDA, tem como objetivo a criação de um espaço para os progenitores/cuidadores compartilharem as suas vivências, sejam elas em relação à doença dos seus filhos, tratamento, dificuldades e conquistas no processo de habilitação da criança; “Unidade Móvel – Saúde de Proximidade”, da Liga dos Amigos do Centro de Saúde de Alfândega da Fé, pretende dar continuidade aos serviços de apoio e cuidado domiciliário desenvolvidos nas aldeias do concelho de Alfândega da Fé; “Projeto Casulo”, da Associação Calioásis – Centro de bem-estar para crianças, jovens e suas famílias afetados pelo cancro, que visa a criação de um jardim no internamento do serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital de Coimbra, com o objetivo de melhorar o bem-estar e a saúde física e mental das crianças, adolescentes e seus cuidadores ali internados.

Abegão Pinto é o mais jovem e o primeiro português a assumir o cargo
O médico português Abegão Pinto, professor de Oftalmologia na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL), foi...

Esta eleição marca um passo significativo na sua carreira, após quatro anos no cargo de secretário-geral, e culminará, na reunião agendada para 2026, na eleição do professor da FMUL para a presidência da Sociedade.

Abegão Pinto destaca a importância da Sociedade Europeia de Glaucoma, descrevendo-a como a "principal sociedade na especialidade de glaucoma na Europa". Com cerca de mil membros, congrega todas as sociedades europeias e nacionais da área, tendo por missão "encontrar as melhores soluções para preservar a qualidade de vida dos doentes com glaucoma, dentro de um sistema de saúde sustentável".

Além disso, a Sociedade é reconhecida pela elaboração de orientações gerais, gestão de várias task forces, incluindo as dedicadas a streamings e cirurgias, e pela formação de internos.

O professor de Oftalmologia na FMUL, e responsável pelo departamento de Glaucoma da Unidade Local de Saúde de Santa Maria, refere “a satisfação e responsabilidade que o novo cargo implica”. Além disso, sublinha que outra professora da FMUL, Filomena Ribeiro, é atualmente presidente da Sociedade Europeia de Cirurgia Refrativa e Catarata, e frisa: “Estes cargos refletem a nossa dedicação e o empenho da clínica universitária de oftalmologia da FMUL em alcançar elevados padrões de excelência”.

 
Palhaçaria hospitalar e intervenções lúdicas
Fundada para transformar vidas através da arte da palhaçaria hospitalar e intervenções lúdicas, a Soul Alegria, um negócio com...

Entre 2021 e 2023, a Soul Alegria realizou visitas remotas – através de videoconferência – à Alzheimer Portugal, na Madeira, levando alegria a doentes de Alzheimer. Motivados pelo sucesso deste projeto, pretendem agora estabelecer uma equipa local em Portugal, oferecendo serviços online e presenciais. “Estamos à procura de empresas patrocinadoras e parcerias para viabilizar a expansão para Portugal. Com o apoio certo, podemos levar a nossa filosofia para mais pessoas, especialmente em unidades de saúde, públicas ou privadas”, afirma Clerson Pacheco, fundador da Soul Alegria e palhaço Dr. Miojo.

Ao contrário de outras iniciativas similares, a Soul Alegria concentra-se principalmente em adultos. “O nosso acompanhamento é 360º. Queremos comunicar com todas as pessoas que estão no hospital. Além de interagir com os pacientes e os seus acompanhantes, também nos preocupamos com os profissionais de saúde. Procuramos oferecer apoio emocional em momentos cruciais, como quando os pacientes recebem resultados de exames ou durante sessões de quimioterapia. Nesses momentos delicados, as nossas 'brincadeiras' são cuidadosamente planeadas, e contamos com uma equipa bastante sensível ao contexto – o nosso objetivo é tornar as situações mais leves. As pessoas ficam muito agradecidas por conseguirem desligar-se do que estão a passar.” afirma Clerson Pacheco.

Além das atividades hospitalares, a Soul Alegria também trabalha com o mundo empresarial com um portfólio de serviços inovadores que combinam diversão e terapia. "Com a pandemia, sentimos a necessidade de expandir os nossos serviços para o formato remoto, alinhando-nos com a realidade do mundo corporativo. A verdade é que ainda há uma grande carência de sorrisos nas grandes empresas. Já colaboramos com mais de 15 empresas de diversos setores, como TI, contabilidade, seguros, design e indústria, entre outros."

Entre as opções oferecidas estão a Ginástica LaborClown, o Curso de Comunicação Lúdica e os Workshops de Motivação. Cada um dos serviços é projetado para promover o bem-estar e a produtividade dos colaboradores de forma criativa e envolvente.

O grande diferencial da empresa é o serviço “Visitas Especiais com Drs Palhaços”, onde colaboradores que estão a passar por momentos delicados podem participar em sessões individuais online com profissionais especializados. Este serviço procura proporcionar apoio emocional e um alívio do stress através de técnicas de clownterapia, criando um ambiente de trabalho mais saudável e harmonioso.

Em relação aos serviços serem prestados também à distância, Clerson Pacheco indica que “as pessoas esquecem que estão a interagir com um tablet e concentram-se totalmente nos nossos jogos e conversas. A nossa equipa é altamente qualificada, pois os colaboradores e utentes podem passar da gargalhada ao choro numa única sessão, exigindo que tenhamos as ferramentas de improviso adequadas para lidar com essas emoções”.

A Soul Alegria nasceu da transformação pessoal do fundador, Clerson Pacheco, que encontrou um novo propósito na palhaçaria hospitalar após um período de estagnação e perda pessoal. Inspirado por uma frase de uma música brasileira, decidiu "emprestar a sua vida para quem quer viver". Desde então, a Soul Alegria é uma organização que se dedica a promover eventos e atividades que visam espalhar a felicidade e o bem-estar.

 
Sociedade Portuguesa de Pneumologia lança campanha de sensibilização
No âmbito do Dia Mundial do Cancro do Pulmão, que se assinala a 1 de agosto, três comissões de trabalho da Sociedade Portuguesa...

“Para o alcance dos melhores resultados clínicos é necessário o contributo, envolvimento e dedicação de várias especialidades, em todos as fases, desde a prevenção, diagnóstico precoce, tratamento, nas suas diferentes modalidades. Medicina Geral e Familiar, Pneumologia, Radiologia, Anatomia Patológica, Cirurgia Torácica, Oncologia, Radio-Oncologia, Biologia Molecular, Cuidados Paliativos, e muitas outras áreas, não menos importantes, como psicologia, apoio nutricional, apoio social, por exemplo”, explicam Gabriela Fernandes e Margarida Dias, representantes da comissão de Pneumologia Oncológica da SPP.

No entanto, a prevenção está nas mãos de TODOS nós. Cada cidadão pode escolher não consumir produtos de tabaco. Os decisores políticos têm nas suas mãos a tomada de medidas antitabágicas eficazes e, assim como outras como ode controlo das emissões de gases para a atmosfera. Às empresas cabe-lhes adotar mecanismos de redução da libertação de agentes poluentes para o ambiente e por estratégias de proteção dos seus trabalhadores. As escolas devem, desde cedo, incluir programas de promoção de saúde dirigidos aos alunos. “Todos os intervenientes são importantes”, sublinham Gabriela Fernandes e Margarida Dias. “Fomentar políticas fortes antitabágicas, não excluindo as novas formas de consumo de nicotina, nem as exposições ambientais e profissionais deletérias; informar e educar sempre e em qualquer oportunidade, para os fatores de risco e sintomas de alerta; educar toda a população; prevenir por todas entidades responsáveis; e cuidar com equidade, garantindo o acesso ao rastreio, ao diagnóstico precoce, ao tratamento mais adequado, mais preciso e atempado” são medidas que podem ajudar a minimizar o impacto do cancro do pulmão.

Em Portugal, segundo os dados mais recentes do Registo Oncológico Nacional, este é o segundo tipo de cancro mais frequente e, também, a primeira causa de morte por cancro, correspondendo a uma em cada cinco mortes por neoplasia. O tabagismo continua a ser o principal fator de risco de desenvolvimento da doença, sendo responsável por cerca de 80% dos casos. Porém, “existem outros fatores, nomeadamente a exposição ocupacional a asbestos, radão, arsénio, a combustão de biomassa e fatores genéticos. De realçar que 20% dos casos ocorrem em não fumadores”, pelo que, o facto de um indivíduo não fumar, não deve excluir um potencial diagnóstico”.

Diagnóstico precoce

Quando diagnosticado precocemente, o cancro do pulmão tem maior hipótese de cura, podendo a taxa de sobrevivência aos 5 anos superar os 90%. Do ponto de vista do diagnóstico, “as técnicas endoscópicas têm um papel central para caracterizar o cancro do pulmão. A broncofibroscopia é o exame mais utilizado, permitindo a visualização da traqueia e brônquios nas suas várias divisões, realizar biópsias e colheitas de vários produtos, e até ter intuito terapêutico nalgumas lesões muito iniciais. A ecoendoscopia (EBUS) é uma modalidade mais recente que permite também visualizar e puncionar estruturas que não se veem, como os gânglios linfáticos, o que é fundamental para estadiar o cancro antes de decidir a terapêutica”, explica José Pedro Boléo Tomé, em representação da Comissão de Trabalho de Técnicas Endoscópicas da SPP, reforçando o papel do pneumologista de intervenção na execução neste tipo de procedimentos. Segundo o especialista, “tem havido avanços tecnológicos importantes, por exemplo no recurso a técnicas de navegação, que permitem atingir pequenos nódulos periféricos que não são acessíveis e representam quase sempre fases iniciais do cancro. A combinação destas várias técnicas tem melhorado muito os resultados e pode vir a permitir no futuro tratar e destruir estes nódulos, de forma muito pouco invasiva”.

As técnicas pneumológicas acompanham todo o percurso do doente, quer nas fases de diagnóstico e estadiamento, que cada vez são mais completas e precisas, quer no decurso do tratamento, em que pode ser necessário obter mais material, estudar novas mutações genéticas do tumor ou esclarecer novas lesões, ou em fases mais avançadas e paliativas, em que não sendo curativas melhoram a qualidade de vida e previnem complicações. Esta abordagem pode ser endoscópica na árvore brônquica, mas também na cavidade pleural, ou até em outras lesões fora do tórax.

Tratamento cirúrgico do cancro do pulmão

“A cirurgia acompanha os doentes nos vários momentos ligados ao diagnóstico de cancro do pulmão. Está disponível desde o início, com cirurgias de estadiamento e de diagnóstico, quando não obtido de outra forma. No que diz respeito à sua função terapêutica, é o pilar do tratamento dos doentes com cancro do pulmão em fases precoces, podendo ser considerada em casos localmente avançados quando associada a outras modalidades de tratamento (terapêutica multimodal) e nas fases mais avançadas pode ser um recurso para alívio sintomático dos doentes na tentativa de lhes reestabelecer qualidade de vida ou torná-los aptos a se submeterem a outro tipo de terapêuticas”, explicam Carolina Torres e Sara Lopes.

De acordo com as representantes da Comissão de Trabalho de Cirurgia Torácica da SPP, a cirurgia não é a única modalidade terapêutica com potencial curativo, contudo, “tem a vantagem de ser a única que oferece, no mesmo momento, vários benefícios: a remoção do tumor, em si, e dos gânglios linfáticos regionais, permitindo não só tratar removendo como fornecer mais material para estudo anatomopatológico, o que pode fornecer novas informações e completar o estadiamento da forma mais precisa possível. Assim sendo, a decisão dos tratamentos que se seguem a este procedimento com potencial curativo, é feita em conhecimento perfeito da fase da doença”.

O objetivo primário da cirurgia é “a remoção total do tumor, inclusive de estruturas vizinhas que possam estar associadas, bem como a remoção radical dos gânglios linfáticos regionais. Porém, este objetivo é indissociável de um outro: da manutenção de qualidade de vida. Podemos dizer que, atualmente, o equilíbrio entre esses dois parâmetros são o verdadeiro desafio do cirurgião”, descrevem Carolina Torres e Sara Lopes. Para tal, acrescentam, “além de avaliar a extensão das estruturas a ressecar, temos de ter os nossos doentes muito bem estudados do ponto de vista funcional (cardio-respiratório, nutricional, entre outros) e escolher a abordagem que mais se adequa clinicamente, que na maioria dos casos, será a cirurgia vídeo-toracoscopica (minimamente invasiva) que é atualmente o gold standard. Outra opção dentro da cirurgia minimamente invasiva é a cirurgia robótica que tem a vantagem de uma visualização 3D e uma exponenciação da precisão cirúrgica que podem facilitar a dissecção. A cirurgia convencional (“aberta”) tem ainda também um papel importante, nos casos em que outra abordagem não permita concluir com segurança e especificações da cirurgia oncológica.

A par da evolução da técnica cirúrgica, outras modalidades terapêuticas têm permitido melhores resultados de sobrevivência e de qualidade de vida dos doentes com cancro do pulmão. Desde logo a redução do consumo de produtos de tabaco, nomeadamente em países economicamente mais desenvolvidos, o rastreio do cancro do pulmão, que tem permitido diagnósticos mais precoces e uma redução da mortalidade, e o desenvolvimento de tratamentos sistémicos mais eficazes tais como a imunoterapia e de terapêuticas dirigidas a alterações específicas dos tumores.

 
Acreditação ESMO
As Unidades de Cuidados Paliativos do Hospital CUF Tejo e do Hospital CUF Porto voltaram a ser distinguidas como Centros...

Atribuída pela terceira vez consecutiva, esta acreditação é a mais prestigiante a nível europeu, nesta área de cuidados. O Programa de Acreditação “ESMO Designated Centers” certifica que as equipas multidisciplinares das Unidades de Cuidados Paliativos do Hospital CUF Tejo e do Hospital CUF Porto prestam cuidados altamente diferenciados às pessoas com cancro, em todos os estadios da doença e em linha com as melhores práticas internacionais. Esta premissa permite-lhes obter o estatuto de centros de referência na prática integrada de Cuidados Paliativos e Oncologia.

Segundo Luísa Pereira, Coordenadora da Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital CUF Tejo, “em casos de doença oncológica, os Cuidados Paliativos permitem prevenir e aliviar o sofrimento físico, psicológico, social e familiar associados ao cancro e aos próprios tratamentos. Tanto para os doentes, como para os seus familiares e cuidadores, é fundamental que esta opção esteja disponível ao longo de todo o percurso da doença, e não apenas quando deixa de haver tratamento curativo.”

Carolina Monteiro, Co-coordenadora da Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital CUF Porto, acrescenta que “a identificação precoce de doentes em situação de doença grave e progressiva, acompanhada de sofrimento e limitações, que podem beneficiar de cuidados de saúde integrados, permite obter ganhos ao nível da autonomia, conforto, dignidade e qualidade de vida, extensíveis àqueles que lhes são mais próximos”.

No Hospital CUF Tejo e no Hospital CUF Porto, a equipa de Cuidados Paliativos dedicada aos doentes oncológicos, aos seus familiares e cuidadores compreende profissionais e especialistas de várias áreas, como Medicina Interna, Oncologia, Psicologia, Nutrição, Fisioterapia, Imagiologia, Enfermagem, da Consulta da Dor, entre outros. Os doentes podem ser referenciados e admitidos em qualquer momento, sempre que necessitem deste tipo de cuidados.

As duas Unidades de Cuidados Paliativos obtiveram as primeiras acreditações em 2015 e 2018, respetivamente. Já anteriormente renovada, a reobtenção desta acreditação reforça o compromisso da CUF com a qualidade clínica e a humanização dos cuidados prestados aos doentes.

Associação presente em quatro cidades do circuito com stand de atividades
A Daiichi-Sankyo Portugal apoia a Pulmonale – Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão na parceria que...

“O pulmão é essencial para o desempenho de um ciclista”, refere a Pulmonale.  Este é o mote da parceria entre a Associação e a Volta a Portugal que, na edição de 2024, vai contar com um stand, onde estão presentes os principais patrocinadores.

O stand vai contar com algumas atividades, incluindo bicicletas estáticas.

“A parceria com a Volta a Portugal está alinhada com os objetivos da Associação em aconselhar, apoiar e difundir informação. A presença da Pulmonale é muito importante para colocar o cancro do pulmão na ordem do dia, dar a conhecer a doença e sensibilizar cada vez mais pessoas para o rastreio, refere Isabel Magalhães, presidente da Pulmonale.

A Pulmonale vai estar presente em quatro cidades do circuito: 29 de julho na Guarda, 30 de julho em Bragança, 31 de julho em Vila Real e a 1 de agosto no Porto.

A 1 de agosto, último dia da presença da Pulmonale no evento, assinala-se ainda o Dia Mundial do Cancro do Pulmão.

Para a Daiichi Sankyo Portugal é extremamente relevante estar associada a estas iniciativas com o propósito de apoiar as associações de doentes que apoiam doentes oncológicos, os seus familiares e/ou cuidadores, com o objetivo de melhorar a sua qualidade de vida e bem-estar.

A Volta a Portugal é considerada o maior evento anual desportivo realizado em Portugal, estima-se que passem pelo evento cerca de dois milhões de pessoas durante os 11 dias de prova.

 
Campanha apela à doação de sangue
Sob o mote “Braços dados por uma boa causa”, o Grupo Mundicenter, em parceria com o Instituto Português do Sangue e da...

A ação decorre nos dias 30 de julho e d 1 de agosto no Oeiras Parque e no Strada Outlet. De 1 a 3 de agosto é a vez do Braga Parque acolher a iniativa. 

Durante este período, a população de Oeiras, Odivelas e Braga, assim como outros visitantes dos shoppings, é incentivada a participar nesta iniciativa solidária e a contribuir com um gesto altruísta e generoso, que pode salvar vidas. Para a dádiva de sangue, é necessário ter entre 18 e 65 anos – sendo o limite de idade para a primeira doação os 60 anos –, pesar mais de 50kg e manter um estilo de vida saudável.

Por serem espaços de grande afluência, os centros comerciais são locais ideais para sensibilizar a população para a importância da doação de sangue. Assim, o Grupo Mundicenter e o IPST reforçam, novamente, o seu objetivo em alertar para a necessidade de manter as reservas de sangue em níveis adequados e promover a saúde da população. Esta ação solidária é a oportunidade única para todas as pessoas fazerem a diferença e contribuírem para o bem comum da comunidade.

Prevenir e controlar a Doença Venosa Crónica
A Doença Venosa Crónica (DVC) é uma disfunção das paredes e válvulas das veias das pernas que dificu

Os primeiros sinais e sintomas de Doença Venosa Crónica (DVC) – sensação de pernas pesadas e cansadas, a dor, o inchaço nas pernas e nos pés - que se agravam com o calor e com longos períodos na posição de pé ou sentada, são frequentemente percecionados como normais. Ainda que estas queixas criem desconforto e incapacidade, limitando tarefas do dia a dia, são maioritariamente desvalorizadas.

Os doentes devem procurar um profissional de saúde sempre que suspeitem que estão perante uma situação de DVC. O alívio dos sintomas e a melhoria da qualidade de vida são os principais objetivos do tratamento.

Sabe-se que, em Portugal, a DVC afeta 35% da população adulta, com maior incidência nas mulheres a partir dos 30 anos (7 em cada 10 mulheres com mais de 30 anos sofre de DVC), sendo preocupante que uma grande parte das pessoas afetadas não procure ajuda médica. “Os doentes devem estar atentos e não ignorar os primeiros sintomas e sinais visíveis. Por ser muitas vezes valorizada tardiamente, esta doença acaba por afetar a sua qualidade de vida, com um impacto social e económico significativo, pelo que o tratamento adequado e atempado é essencial”, salienta Joana Amaral, médica de Medicina Geral e Familiar.

“Esta patologia afeta as paredes e válvulas das veias das pernas e dificulta a circulação do sangue para o coração. Uma das formas de prevenir e controlar a DVC é reajustar o estilo de vida através da adoção de medidas higieno-dietéticas que ajudam a promover a circulação venosa”, recomenda a especialista.

A DVC é uma doença crónica e evolutiva, que exige vigilância e cuidados médicos continuados, por isso é fundamental que os doentes adaptem o seu estilo de vida e passem a adotar, no seu dia a dia, algumas medidas para ajudar a controlar esta patologia.

6 medidas que promovem a circulação venosa

  • Praticar exercício físico como caminhadas, ciclismo ou natação;
  • Evitar estar longos períodos de pé ou sentado;
  • Evitar saltos altos ou rasos (a altura recomendada é de 3 a 4 cm);
  • Prevenir o excesso de peso;
  • Evitar o uso de roupa apertada;
  • Procurar lugares frescos e evitar as exposições ao calor (sol, depilação com cera, banhos quentes e sauna).

Quanto ao tratamento, este depende da situação de cada doente e da gravidade dos sintomas, pelo que deve ser adaptado caso a caso, podendo incluir medicamentos venoativos, compressão elástica, ou até mesmo intervenções cirúrgicas. A compressão e a medicação são medidas habitualmente prescritas de forma contínua, mas deve sempre avaliar a situação com o seu médico. 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
4.ª edição da Campanha “O Cancro do Pulmão Não Tira Férias”
Apesar do investimento e do conhecimento gerado com os avanços científicos, o cancro do pulmão continua a ser um grave problema...

A importância de conhecer os fatores de risco - como o tabagismo ativo ou passivo; exposição a amianto ou radão; exposição a poluição, agentes químicos ou radioativos; história familiar de doença oncológica -   e poder atuar mais precocemente na deteção da doença são o mote da campanha deste ano.

De acordo com os dados do Globocan, em 2022, esta doença afetou mais de dois milhões de pessoas em todo o mundo, tendo roubado 1,8 milhões de vidas. Em Portugal, no mesmo ano, contabilizaram-se cerca de 6.000 novos casos e 5.000 mortes associadas ao cancro do pulmão, que é o 4.º com maior incidência, mas o 1.º em número de mortes.

“Habitualmente, os sintomas são inespecíficos e tardios”, confirma Cláudia Vicente, Coordenadora do Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias da APMGF (GRESP). “A literacia da população é muito importante para esta poder estar desperta para os fatores de risco, história familiar e sintomas.”

Ainda que na maioria das situações não exista sintomatologia associada até que a doença se desenvolva, há sinais a ter em atenção, como tosse que não passa ou que piora, tosse com sangue, dor no peito que geralmente piora com respiração profunda, rouquidão, perda de apetite, perda inexplicável de peso, falta de ar ou cansaço.

Manter um estilo de vida saudável e ter atenção reforçada aos fatores de risco é essencial quando se fala no cancro do pulmão, sobretudo para contrariar o cenário atual: “é a doença oncológica com maior mortalidade associada, em grande parte pelo facto de a maioria dos diagnósticos ocorrerem em estádio avançado da doença, em que apesar dos avanços significativos no tratamento desta patologia, os resultados são ainda modestos”, afirma Isabel Magalhães, presidente da Pulmonale (Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão).

O rastreio é uma ferramenta essencial para diagnosticar a doença precocemente pelo que é o foco de sociedades médicas e associações de doentes desta área.

“No momento, ainda não existe em Portugal um programa de rastreio, embora exista já muito debate e o esforço das sociedades científicas em emitir posições e mesmo propostas para que se dê início ao rastreio do cancro do pulmão”, refere Cláudia Vicente.

“O rastreio do cancro do pulmão realizado através de Tomografia Axial Computorizada de baixa dose demonstrou efetividade, nomeadamente nos grandes estudos realizados (National Lung Screening Trial e Estudo Nelson), reduzindo a mortalidade em pelo menos 20% ao possibilitar o diagnóstico em estádios iniciais”, acrescenta Isabel Magalhães.

Dada a relevância deste tema, existe um projeto piloto para o rastreio apresentado publicamente, bem como às autoridades de saúde, pela Pulmonale.

“Além do tabagismo ativo e passivo, há vários outros fatores de risco associados ao desenvolvimento do cancro do pulmão. Podem ser fatores de risco ambientais como exposição ao radão, substâncias químicas ou poluição do ar. Por outro lado, relacionados com a pessoa, podemos citar a história familiar, patologia respiratória prévia e estilo de vida”, confirma Cláudia Vicente.

“Em Portugal, a combinação desses fatores, pode explicar o aumento do número de casos de cancro do pulmão. A alteração do estilo de vida, cada vez mais urbano, com menos exercício e alterações de hábitos alimentares associadas à poluição do ar em áreas urbanas e a exposição a substâncias químicas em determinados ambientes de trabalho pode estar a contribuir para o aumento do cancro do pulmão. Além disso, o aumento da esperança de vida e o envelhecimento da população também podem estar a levar a um maior número de casos, já que o risco de cancro do pulmão aumenta com a idade”, reforça a especialista.

No que diz respeito aos desafios associados à jornada do doente com cancro do pulmão, Isabel Magalhães alerta para “uma falta de equidade que urge alterar. O cancro do pulmão é uma patologia complexa, cujo tratamento deveria ocorrer em centros de referência, seguindo guidelines atualizadas e com tempos máximos de resposta para cada etapa da jornada do doente. O que se constata é a existência de diferentes realidades, com as consequências que daí advêm para os doentes”.

Há ainda a salientar o papel dos cuidados de saúde primários que, segundo Cláudia Vicente, “pela sua proximidade à população, podem intervir a vários níveis. Por um lado, podem atuar na desabituação tabágica, um dever de todos os profissionais de saúde” assim como na “promoção de um estilo de vida saudável – exercício e alimentação equilibrada.”. Sobre o tema dos rastreios, a especialista refere que “devem passar pela colaboração multidisciplinar entre as várias especialidades, onde a Medicina Geral e Familiar deve estar envolvida no reconhecimento e acompanhamento dos doentes”.

A campanha “O Cancro do Pulmão Não Tira Férias” é uma iniciativa da AstraZeneca, em parceria com a Associação Careca Power, Associação Nacional das Farmácias (ANF), Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), Grupo de Estudos de Doenças Respiratórias da APMGF (GRESP), Pulmonale e Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP), e com o apoio da Rede Expressos.

Curso para médicos e profissionais de saúde
A NOVA Medical School já abriu as inscrições para a Formação Avançada em Genética e Genómica na Clínica. O curso, que decorre...

Dada a rápida evolução desta área e a escassez de oferta formativa, este curso destaca-se como um dos mais completos em toda a Europa. O estudo da genética, especialmente no que diz respeito ao cancro, é fundamental para compreender a origem de diversas doenças. Esta formação responde a essa necessidade emergente, capacitando os profissionais de saúde para interpretar e aplicar informações genómicas na prática clínica, melhorando assim a prestação de cuidados aos doentes. Além disso, conta com um corpo docente altamente especializado, tanto nacional como internacional.

A genómica é uma área em rápida evolução com implicações diretas nos cuidados clínicos e que enfrenta desafios significativos devido ao rápido desenvolvimento de novas ferramentas e metodologias genómicas.

A falta de compreensão e integração adequada da informação genómica na prática clínica pode aumentar a distância entre o laboratório e o atendimento ao paciente. Num contexto em que a medicina de precisão e personalizada ganha cada vez mais importância, torna-se ainda mais relevante apostar na formação em Genética e Genómica.

O curso aborda temas como novas metodologias de sequenciação, o futuro da análise genómica, a sequenciação clínica, a bioinformática e a medicina personalizada.

A Formação Avançada em Genética e Genómica na Clínica conta com uma redução no valor da propina para os primeiros inscritos. As inscrições estão abertas até ao dia 30 de agosto e podem ser efetuadas no site da NMS.

Impacto sobre o bem-estar psicológico
A amamentação pode influenciar significativamente o bem-estar psicológico de uma nova mãe de várias

A amamentação é um momento íntimo de conexão entre mãe e filho. Para algumas mulheres, essa conexão pode fortalecer os laços emocionais e proporcionar uma sensação de realização e satisfação. A autoestima também pode ser influenciada na medida em que para algumas mães, a capacidade de amamentar com sucesso pode aumentar a autoestima e a confiança, proporcionando uma sensação de realização e competência. Por outro lado, a pressão social e as expetativas em torno da amamentação podem criar stress e ansiedade em algumas mulheres. Sentimentos de culpa ou inadequação podem surgir se a amamentação não for bem-sucedida ou se a mãe enfrentar dificuldades.

Surge também o cansaço e a exaustão, já que a amamentação pode ser fisicamente exigente, especialmente nas primeiras semanas após o parto. Isto pode contribuir para o cansaço e a exaustão, afetando o bem-estar psicológico. Outro fator relevante é o isolamento social, pois a necessidade de amamentar com frequência pode levar as mães a se sentirem isoladas socialmente. Por fim, se a amamentação não for bem-sucedida, a mãe pode experimentar frustração, preocupação e até mesmo sentimentos de fracasso. Isso pode afetar negativamente o seu bem-estar psicológico, especialmente se ela se sentir julgada por outras pessoas ou se internalizar sentimentos de inadequação.

A amamentação é frequentemente descrita como um momento especial para criar uma ligação entre a mãe e o recém-nascido. Existem várias maneiras pelas quais a amamentação pode contribuir para essa ligação, nomeadamente através do contacto físico; da libertação de hormonas como a ocitocina que desempenham um papel importante na regulação emocional; interação visual e emocional; alimentação e cuidado.

No entanto, é importante ressaltar que a amamentação não é a única maneira de criar uma ligação emocional com o recém-nascido. O vínculo entre mãe e filho pode ser fortalecido por meio de outras formas de cuidado, como o contato pele a pele, o banho do bebé, o cuidado durante a troca de fraldas e a interação amorosa e atenciosa no dia a dia.

Se uma mãe não puder ou optar por não amamentar, isso não significa necessariamente que a ligação com seu filho será afetada. Existem muitas maneiras alternativas de criar uma ligação emocional saudável e forte, incluindo o envolvimento atencioso e amoroso nos cuidados diários do bebé, o contato físico, a comunicação verbal e não verbal, e o tempo de qualidade passado juntos.

Enquanto profissional já acompanhei mães de recém-nascidos profundamente desorganizadas pela pressão social e dos próprios profissionais de saúde para a amamentação. Isto gera nas mães um sentimento de obrigatoriedade na amamentação, acreditando que os seus filhos não serão tão saudáveis ou não desenvolverão o mesmo vínculo caso não sejam amamentados. Gera-se um sentimento de fracasso e insucesso que as pode levar a deprimir e, isso sim, condiciona a funcionalidade enquanto mãe para cuidar do seu bebé. Será mais grave uma mãe deprimida e ansiosa do que uma mãe que não consegue amamentar. Sei de algumas histórias de mulheres a quem lhes é pedido para não amamentarem em público. Por um lado, ainda se considera uma zona do corpo com uma componente sexual e que não deveria ser exposta dessa forma. Todavia, há também outra leitura das coisas. Este tabu está mesmo associado à forma como olhamos a maternidade e a amamentação, como uma coisa íntima, que não deve ser exposta aos olhares de todos.

Nós somos o resultado da sociedade onde crescemos e as nossas crenças moldam o nosso comportamento. É importante referirmos que a mulher não tem que amamentar em público se não se sentir confortável. Este momento é visto por muitas mulheres como algo especial, íntimo e, por isso, querem vive-lo de forma mais íntima, não pretendendo expor-se publicamente nesse momento especial que é delas. De igual modo, muitas mulheres procura o conforto e serenidade para amamentar e ligar-se aos seus filhos. Isto acaba por ser difícil quando há muita gente. Não acho que haja uma causa única, pois também se relaciona com a vivência que as mães escolhem ter para a sua maternidade.

Já houve fases em que se considerou que a suplementação dos bebés era muito importante. Neste momento privilegia-se a amamentação materna. E como em tudo, o que foge à norma em determinada fase da sociedade é mal visto. Decidir não amamentar, no momento atual, é mal visto, é visto como egoísmo. Todavia, amamentar é uma opção das mães. Amamentar a todo o custo, apenas porque ouvimos que é o correto, pode deixar as mães em situações emocionais muito complicadas.

É preciso eliminar os discursos atuais, facilmente veiculados através das redes sociais, e que nos dizem constantemente o que temos que fazer, as dicas para alcançar alguma coisa, o quão maus somos quando não o conseguimos ou como parece fácil para outros. Amamentar é normal, mas não amamentar também o é. São escolhas com as quais as mães têm que estar confortáveis. Não criticar, não replicar modelos, ser uma ajuda efetiva. A maternidade e a amamentação são processos individuais, não generalizemos.

À semelhança da história do menino, do velho e do burro, das Fábulas La Fontaine, façamos o que fizemos sempre seremos criticados. Por isso, as decisões devem ser tomadas de acordo com aquilo que fizer sentido para cada pessoa e com as suas capacidades físicas e emocionais.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia 27 de julho
As pessoas com diagnóstico de Doença Inflamatória Intestinal e suas famílias deparam-se com complexas exigências na gestão...

Os cuidados de Enfermagem dirigidos às necessidades das pessoas com Doença Inflamatória Intestinal (DII), encontram hoje desafios que exigem uma reflexão partilhada sobre diferentes domínios como a formação, a investigação, as políticas e a práxis. Tanto a Doença de Crohn como a Colite Ulcerativa requerem cuidados de enfermagem essenciais para garantir uma qualidade de vida adequada e o controlo dos sintomas da doença.

No evento vão participar Cândida Cruz (Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino), de Clarisse Maia (enfermeira da Unidade Local de Saúde São João no Porto), de Samuel Fernandes (médico gastroenterologista na Unidade Local de Saúde de Santa Maria em Lisboa), entre muitos outros. Haverá várias mesas redondas sobre: Adesão ao regime terapêutico e switch na administração da terapêutica; Inovação no tratamento da DII; Consultas de Enfermagem à Pessoa com Doença Inflamatória Intestinal; Cuidando da Mente e do Corpo na DII, entre outros temas.

Para debater estes e outros aspetos a Escola de Enfermagem (Porto) da Universidade Católica Portuguesa no Porto, realiza dia 27 de julho, a partir das 8h45, o 1º Seminário de Cuidados de Enfermagem à Pessoa com Doença Intestinal Inflamatória, com o objetivo de promover o diálogo entre vários atores que intervêm no tratamento, na investigação, nos cuidados de gestão da saúde e da doença e da formação dos enfermeiros.

 
Dia Mundial das Hepatites Virais | 28 julho
A velocidade com que a humanidade vive o quotidiano é alucinante.

Grandes têm sido os esforços encetados para a erradicação das Hepatites B e C, capazes de evoluir para a cronicidade e de causar cirrose e cancro do fígado. Apesar disso, a cada 30 segundos uma pessoa morre vítima de alguma complicação relacionada com as hepatites. Um dos principais passos para a mitigação destas doenças foi a criação da vacina contra a hepatite B pelo cientista Dr. Baruch Blumberg nascido precisamente nesta data e vencedor do Prémio Nobel devido a esta importante descoberta. Não obstante, a nível mundial, menos de 50% das crianças são vacinadas nas primeiras 24h de vida, como se preconiza. Muitos grupos de risco, como os viajantes, os doentes com doenças hepáticas crónicas ou sob imunossupressão, não estão também vacinados. A vacinação é altamente eficaz na prevenção da doença e os seus riscos são desprezíveis pelo que é fundamental uma aposta numa cobertura vacinal mais universal.

A hepatite C não dispõe de vacina, mas temos neste momento ao nosso dispor fármacos de elevada potência e com efeitos secundários mínimos, capazes de prevenir as complicações acima mencionadas quando a administrados antes do desenvolvimento de doença hepática significativa, nomeadamente fibrose avançada e cancro do fígado. Dos dados disponíveis, sabemos que nos últimos anos a comunidade médica e civil em Portugal tem sido capaz, através de esforços consideráveis para chegar às populações mais vulneráveis, de manter um número de tratamentos constante, impedindo os riscos para o doente individual e mitigando o contágio.

Apesar de estas duas formas de hepatite serem as que têm merecido mais atenção dada as suas complicações potenciais, neste dia, é meu desejo deixar também uma palavra sobre a hepatite A e E. A primeira, de transmissão fecal oral, tem sido responsável por alguns surtos em Portugal na última década, sem mortalidade significativa associada, mas com morbilidade importante e por vezes necessidade de internamento. Está disponível também a vacinação contra esta doença pelo que esta deve ser considerada a todos os grupos de risco ou a quem o desejar. A hepatite E, endémica na Europa neste momento, é uma preocupação sobretudo em grávidas e em doentes imunodeprimidos (doentes com doenças oncológicas, com doenças autoimunes, transplantados, etc). Nos países subdesenvolvidos, transmite-se sobretudo por via fecal oral e não evolui par a cronicidade mas é capaz de produzir uma mortalidade de até 25% nas grávidas. Na Europa, a doença é sobretudo transmitida através de carne porco ou javali malcozinhada e pode evoluir para formas crónicas nos doentes mais vulneráveis e até causar falência hepática aguda. O consumo destes produtos deve ser evitado, sobretudo em doentes com os fatores de risco já mencionados.

A variabilidade das hepatites virais não nos deve confundir ou paralisar. É hora de agir e felizmente temos já disponíveis algumas armas de alta eficácia para diminuir a morbimortalidade destas doenças. A primeira e talvez a mais importante, será sempre a informação!

 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Para responder à procura de emigrantes e turistas
A MALO CLINIC reforçou a disponibilidade das suas operações em Faro, Coimbra e Funchal de forma a responder à procura de...

Os principais países de residência dos clientes internacionais dos meses de verão são Suíça, Angola, Inglaterra, França e Luxemburgo. Os clientes procuram os serviços da MALO CLINIC para todo o tipo de intervenções, desde situações de urgência até à colocação de implantes e à cirurgia de reabilitação fixa total com recurso à técnica All-on-4®.

A aposta na inovação permitiu à MALO CLINIC desenvolver a técnica All-on-4® ao longo dos anos, sendo o desenvolvimento mais recente o novo procedimento MALO CLINIC All-on-4® com Workflow Totalmente Digital. Conjugando tecnologias de imagiologia, design de produto e impressão 3D, o novo processo permite diminuir em mais de metade o tempo das cirurgias de reabilitação fixa total com recurso à técnica All-on-4®. Ou seja, uma operação que antes durava entre 5 e 7 horas pode agora ser realizada em apenas 2h30 horas a 3h00 horas e com o paciente a poder ter as próteses provisórias colocadas e estar pronto a mastigar.

Carne cultivada pode gerar até 92% menos emissões de gases com efeito de estufa
A empresa francesa Gourmey apresentou um pedido de autorização aos reguladores da UE para o seu foie gras cultivado – marcando...

O pedido da Gourmey acontece quase exatamente um ano após a Aleph Farms ter solicitado aos reguladores suíços e britânicos a venda da sua carne de bovino cultivada. Na sequência de avaliações de segurança, dois produtos de frango cultivado foram aprovados para venda nos EUA em 2023, e as entidades reguladoras autorizaram a venda de carne cultivada em Singapura em dezembro de 2020.

O que é a carne cultivada?

Uma investigação revista por pares mostra que a carne cultivada pode gerar até 92% menos emissões de gases com efeito de estufa e até 94% menos poluição atmosférica, e pode utilizar até 66% menos água do que a carne convencional.

Uma vez que também pode exigir até menos 90% de terra, a carne cultivada poderia complementar a agricultura sustentável, abrindo espaço para abordagens mais respeitadoras para com a natureza e aumentando a segurança alimentar na Europa ao reduzir a dependência de culturas cultivadas no estrangeiro para alimentar os animais. Esta carne pode também ser produzida sem antibióticos, ajudando a reduzir o risco de resistência antimicrobiana.

Um inquérito recente realizado pela YouGov e encomendado pelo Good Food Institute Europe revelou que 69% dos consumidores portugueses acredita que, após a carne cultivada passar pelo sólido processo regulamentar da UE, os consumidores devem decidir se pretendem ou não comê-la. Outros 64% concordam que, se a carne cultivada entrar no mercado, deve também ser produzida em Portugal, para que a economia portuguesa possa beneficiar disso.

O processo regulatório da UE

Antes de um produto de carne cultivada poder ser vendido na Europa, tem de ser aprovado pelas entidades reguladoras da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA). A autorização prévia à comercialização da carne cultivada é regida pelo regulamento relativo a novos alimentos, que constitui um dos enquadramentos de segurança alimentar mais sólidos do mundo.

Assim que os reguladores da UE aprovarem um produto de carne cultivada, este pode ser vendido nos 27 países da UE. O processo de aprovação incluirá uma avaliação exaustiva e baseada em evidências relativas à segurança e ao valor nutricional da carne cultivada, e estima-se que demore pelo menos 18 meses.

Assim, o foie gras cultivado da Gourmey será avaliado ao abrigo deste regulamento da UE relativo a novos alimentos. O enquadramento de autorização exaustivo e baseado em provas também permite considerar os potenciais impactos sociais e económicos do alimento em questão. A Comissão Europeia e os Estados-Membros têm um papel a desempenhar no processo de aprovação, juntamente com os peritos científicos da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, a fim de garantir que as decisões de autorização são representativas e mantêm a adesão de todas as partes interessadas.

“É fantástico ver que foi apresentado o primeiro pedido de venda de carne cultivada na UE. Isto demonstra que a inovação alimentar pode coexistir com as nossas tradições culinárias, proporcionando aos consumidores um foie gras fabricado de uma forma que pode reduzir os impactos ambientais e as preocupações com o bem-estar dos animais, apoiar o investimento e criar empregos com futuro garantido,” comentou Seth Roberts, Senior Policy Manager do The Good Food Institute Europe. “Os peritos podem agora começar a trabalhar, utilizando um dos processos regulamentares mais rigorosos do mundo, para avaliar a segurança e as qualidades nutricionais da carne cultivada.”

Dia dos Avós | 26 de julho
No Dia dos Avós, é oportuno refletir sobre a importância fundamental de cuidar daqueles que tanto cu

Os avanços contínuos na área da saúde têm contribuído significativamente para o aumento da esperança de vida e para o crescente número de idosos saudáveis e ativos. Este fenómeno não só altera a demografia da sociedade, como também redefine os papéis familiares e a dinâmica entre gerações.

A família desempenha um papel essencial no desenvolvimento e na estruturação da vida dos seus membros. Neste contexto, os avós assumem um papel crucial como pilares de apoio nas dimensões social, emocional, prática e material. Para muitas famílias, os avós não são apenas figuras de afeto e sabedoria acumulada ao longo dos anos, têm um papel ativo no quotidiano, ajudando em tarefas como ir buscar as crianças à escola, acompanhar durante atividades extracurriculares ou apoiar nos estudos.

À medida que a vida avança, é natural que ocorra uma inversão nos papéis dentro da família. Os filhos e netos, que anteriormente eram cuidados, muitas vezes tornam-se os cuidadores dos elementos mais velhos da família. Este ciclo de cuidado sublinha a importância das relações intergeracionais e dos benefícios mútuos que estas proporcionam.

Para os netos, a presença dos avós não só oferece amor e apoio incondicional, mas também abre portas para a aprendizagem e desenvolvimento pessoal através da transmissão de valores e experiências. Para os avós, envolver-se na vida dos netos pode significar um propósito renovado, estimulação cognitiva e emocional, além de promover um envelhecimento ativo e saudável.

Promover um envelhecimento ativo e saudável é crucial para o bem-estar das pessoas idosas. Isso inclui práticas como a socialização regular para combater a solidão e promover o bem-estar emocional, exercício físico e mental para manter a saúde física e cognitiva, e a adoção de uma atitude preventiva através de avaliações de saúde regulares e acesso a cuidados médicos e psicológicos quando necessário.

Ressaltamos aqui a importância de cuidar daqueles que assumem o papel de cuidadores informais, muitas vezes os próprios avós. Estes desempenham um papel crucial no cuidado aos mais velhos da família, enfrentando desafios emocionais e físicos significativos. Criar medidas de apoio que ofereçam estratégias de gestão emocional, suporte prático e momentos de descanso é fundamental para garantir que estes cuidadores possam desempenhar o seu papel de forma eficaz e sustentável.

O Dia dos Avós é uma ocasião para celebrar não apenas a sabedoria e o amor dos mais velhos, mas também para reconhecer a importância vital das relações familiares intergeracionais. Ao valorizar e apoiar estas conexões, estamos a investir no bem-estar de todas as gerações e a construir uma sociedade mais inclusiva e solidária.

 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

Páginas