Em 2015
A Luz Saúde registou um resultado líquido de 21,8 milhões de euros em 2015, uma subida homóloga de 20% face ao lucro de 18,1...

"Em 2015, a Luz Saúde manteve a sua trajetória de crescimento, quer a nível do segmento de cuidados de saúde privados quer do segmento de cuidados de saúde públicos, e realizou investimentos estratégicos para o seu crescimento futuro", lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O grupo destacou o aumento dos rendimentos operacionais consolidados em 5,5% face a 2014, para 423,6 milhões de euros, que traduzem um crescimento de 6,2% no segmento privado e de 3,4% no segmento público.

Já os custos operacionais subiram 5,3% para 362,9 milhões de euros no ano passado.

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ascendeu a 60,7 milhões de euros no ano passado, contra 57 milhões de euros em 2014.

A Luz Saúde realçou também o investimento de 18,8 milhões de euros feito no último ano, dos quais 11,6 milhões de euros representam investimento na expansão da capacidade no Hospital da Luz e na Clínica de Oeiras, bem como a aquisição de um imóvel em Vila Real para o desenvolvimento de uma nova unidade.

A empresa liderada por Isabel Vaz (que se chamava Espírito Santo Saúde até ter sido adquirida pela Fidelidade ao Grupo Espírito Santo no final de 2014) sublinhou ainda que a partir de 19 de janeiro último o Hospital Privado de Guimarães e o Clihotel de Gaia passaram a ser explorados por si.

Ainda em relação aos resultados de 2015, a Luz Saúde apontou para a redução da dívida líquida em 18,7 milhões de euros (-9% do que no final de 2014) para 187,3 milhões de euros.

Guillermo Castillo
A Ipsen (Euronext: IPN; ADR: IPSEY), grupo biotecnológico internacional dirigido a especialistas, acaba de nomear Guillermo...

Neste novo cargo, Guillermo Castillo estará responsável pela condução da nova visão estratégica empresarial para Portugal e Espanha, impulsionando o posicionamento da empresa nas áreas da neurologia, da endocrinologia e da urologia-oncologia.

Para Guillermo Castillo, Diretor-Geral e Administrador da Ipsen em Portugal e Espanha, “Estou muito satisfeito com este cargo numa região que representa novos desafios para a empresa. A Ipsen tem uma longa história em Espanha e em Portugal e estou convencido de que vamos conseguir concretizar os objetivos de crescimento da empresa na região, oferecendo aos pacientes soluções inovadoras para doenças debilitantes”.

Para Etienne de Bois, vice-presidente de Operações na América Latina, Ibéria e Médio Oriente, “É com enorme satisfação que dou as boas-vindas a Guillermo Castillo. Estou convencido de que a sua vasta experiência irá acrescentar muito valor à nossa empresa num momento em que a Ipsen está a reforçar a sua oferta para melhor responder aos seus pacientes”.

Castillo chega à Ipsen Pharma depois de mais de 20 anos na indústria farmacêutica, ao longo dos quais ocupou diferentes cargos de elevada responsabilidade, tanto a nível nacional como internacional (Espanha, Europa, Austrália…) nas áreas da investigação, market access, marketing, vendas e desenvolvimento de negócio.

Entre 2010 e 2013 Castillo foi Diretor-Geral da Grünenthal Pharma em Portugal e em Espanha. Na Alemanha foi nomeado vice-presidente sénior da Grünenthal GmbH Europa e, em 2015, vice-presidente sénior dos Departamentos de Marketing e Market Access para a Europa e a Austrália. Guillermo Castillo é licenciado em Farmácia e tem um MBA (Master in Business Administration) pela escola de negócios ESADE.

Na Europa
Portugal é o segundo país da Europa com a mais elevada taxa de mortalidade padronizada por pneumonia, colocando o país “mal na...

De um conjunto de 23 países europeus da OCDE, Portugal apenas é ultrapassado pela Eslováquia, que surge como o Estado com maior taxa de mortalidade por pneumonia.

No relatório da Direção-Geral da Saúde apresentado em Lisboa, as pneumonias surgem como a principal causa de mortalidade respiratória.

Apesar disto, abaixo dos 65 anos há evidência de uma redução da taxa padronizada de mortalidade de 23,5% de 2009 para 2013.

No seu conjunto, as doenças respiratórias são a quinta principal causa de internamento e a primeira causa de mortalidade intra-hospitalar.

Quanto aos internamentos, a pneumonia foi responsável por 40 mil episódios e 74% dos casos são de pessoas com mais de 65 anos.

Por comparação, a doença pulmonar obstrutiva crónica leva a cerca de nove mil internamentos num ano.

Para reduzir as taxas de mortalidade e internamentos por pneumonia, os responsáveis do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias pretendem aumentar os níveis de vacinação contra a gripe, sobretudo nas pessoas com mais de 65 anos.

Apesar disso, a taxa de vacinação tem tido aumentos constantes, situando-se em 2015 já nos 65% nos idosos.

Também o aumento da cobertura da vacina pneumocócica – que é esperada com a inclusão no Plano Nacional de Vacinação – deverá ter impactos na redução da mortalidade por pneumonia.

Quanto aos encargos com medicamentos, as doenças respiratórias – excluindo o cancro do pulmão – levaram a gastos de 213 milhões de euros em 2014, o que dá uma média superior a 580 mil euros por dia.

O relatório da DGS deteve-se ainda numa análise comparativa por regiões, concluindo que as Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores apresentam “valores muito elevados” de mortalidade.

“A Região Autónoma da Madeira destaca-se pela negativa, com taxas muito elevadas de mortalidade. Também a Região Autónoma dos Açores se destacou em 2013, por ter sido a única região nacional onde se registou um aumento da taxa de mortalidade padronizada”, indica o documento.

A coordenadora do Pograma Nacional para as Doenças Respiratórias admite que não são completamente conhecidas as razões para estes valores mais elevados.

Contudo, Cristina Bárbara lembra que no universo populacional dos Açores e da Madeira um acréscimo ligeiro de óbitos aumenta logo de forma significativa as taxas de mortalidade.

Além disso, os Açores têm elevados níveis de tabagismo e de cancro do pulmão, logo é de crer que também tenham maior prevalência de problemas respiratórios.

Também presente na sessão de apresentação do relatório, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, aconselha a que esta discrepância regional seja investigada para se apurarem as causas.

A partir da próxima semana
As câmaras expansoras para os doentes respiratórios passam a ser comparticipadas em 80% a partir do dia 16 de março, revelou a...

As câmaras expansoras, frequentemente usadas no auxílio do tratamento da asma infantil, têm sido reconhecidas como tendo mais benefícios do que os nebulizadores (ou máquinas de vapores).

O Estado passa a comparticipar o preço das câmaras expansoras aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que apresentem prescrição médica. O valor da comparticipação corresponde a 80% do preço, não podendo exceder os 28 euros.

A comparticipação fica limitada a uma câmara expansora por utente e por cada período de um ano.

Esta comparticipação já tinha sido decidida e publicada a respetiva legislação em agosto, mas só agora entrará em vigor.

Cristina Bárbara, coordenadora do programa Nacional para as Doenças Respiratórias, lembra que até há dois ou três anos havia “uma prescrição elevadíssima de aspiradores de secreções”, por exemplo, sendo este um método que pode provocar infeção respiratória.

Impedindo-se a comparticipação dos aspiradores de secreções – que eram muito usados pela população idosa – conseguiu-se um decréscimo de internamentos por doença respiratória.

Além disso, os peritos querem evitar o recurso a nebulizações em aerossóis, considerada uma prática pior do que as câmaras expansoras.

“Uma criança com uma infeção viral numa urgência, e que está com aqueles vapores todos em nebulização, afeta todas as outras crianças que estão à volta. Por isso é considerado uma pior prática”, exemplificou a responsável, indicando ainda que também “em casa aqueles aparelhos de aerossóis são o maior meio de cultura de bactérias”.

Governo quer
O Governo pretende que todos os agrupamentos dos centros de saúde realizem espirometrias, exame de diagnóstico essencial para a...

Na sessão de apresentação do relatório sobre Doenças Respiratórias relativo a 2015, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, disse que durante este primeiro semestre do ano ainda vão ser avaliadas as experiências das administrações regionais de saúde quanto às espirometrias.

A espirometria é um exame não invasivo e indolor que permite avaliar a função dos pulmões e a quantidade de ar que entra e sai.

O relatório da Direção-Geral da Saúde refere como evidente a “muito baixa” taxa de utilização de espirometrias para o diagnóstico da doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).

O número de pessoas inscritas para realizar o diagnóstico teve um aumento de 280% entre 2011 e 2014, mas “o valor absoluto é ainda extremamente baixo”.

Estima-se que o número de doentes com DPOC em Portugal ronde os 700 mil, mas só cerca de 100 mil estarão diagnosticados.

Cristina Bárbara, responsável do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias, frisa que a espirometria é um exame simples - embora tenha de ser executado por um técnico habilitado – e de baixo custo, estimando-se que cada espirometria custe seis euros. Já o custo total de um diagnóstico de DPOC rondará os 20 euros (já incluindo custos com recursos humanos, consumíveis e equipamentos).

Para o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, a generalização das espirometrias deve ser feita nos cuidados de saúde primários, embora em Portugal subsistam por enquanto três modelos: centrado nos centros de saúde, hospitalar ou convencionado.

Também Cristina Bárbara defende que a modalidade ideal é o doente realizar o exame no centro de saúde, aumentando a sua adesão e acessibilidade.

“Fazer no convencionado, por exemplo, é um fator limitativo de acessibilidade do doente ao exame. O que se defende portanto é que as espirometrias estejam in loco no centro de saúde”, justificou a responsável.

O Algarve apresenta os mais baixos níveis de recurso à espirometria para diagnóstico de doença pulmonar obstrutiva crónica, com as autoridades a considerarem preocupante a fraca capacidade de diagnóstico destas doenças respiratórias nas regiões algarvia e alentejana.

A fraca realização de espirometrias aponta para uma “enorme probabilidade” de internamentos evitáveis associados à DPOC, explica a Direção-geral da Saúde (DGS).

Em 2014, a percentagem de doentes com diagnóstico de DPOC confirmada por espirometria nos centros de saúde foi de 6,2% no Alentejo e de 3,5% no Algarve, bem abaixo dos 9,3% de média de Portugal Continental.

Além de se situarem abaixo da média, o Alentejo e o Algarve tiveram redução de percentagens de diagnósticos por espirometria entre 2012 e 2014. Já nas regiões Norte, Centro e de Lisboa e Vale do Tejo tem havido um aumento, apesar de “muito discreto”.

Associação Portuguesa de Insuficientes Renais
Este ano, o Dia Mundial do Rim é subordinado ao tema "Doença Renal na Criança – Agir cedo para prevenir!" Como é...

Sabendo que 1 em cada 10 portugueses sofre algum grau de insuficiência renal, é importante alertar para a importância da saúde renal e detetar os seus problemas precocemente. A APIR estará em diversos pontos do país com ações de rastreio da diabetes e da hipertensão, consideradas as duas principais causas da entrada em insuficiência renal.

1. Coimbra

10h00 – 17h00
Praça do Comércio – Junto à Igreja de S. Tiago
Realização de rastreios com medição da tensão arterial, da glicémia e colesterol. Entrega de folhetos informativos. 

Escola EB1 Montes Claros
Sessão de Educação para a Saúde para cerca de 275 alunos do 1º Ciclo alusiva ao tema da Doença Renal na Criança: Agir Cedo para Prevenir. 

2. Faro

10h00 - 23h00
Fórum Algarve
Realização de rastreios com medição da tensão arterial e da glicémia. Entrega de folhetos informativos. 

3. Funchal

10h00 - 17h00
Placa Central da Avenida Arriaga
Realização de rastreios com medição da tensão arterial e da glicémia. Entrega de folhetos informativos. 

Dia 12/3/2016
Restaurante The Rose Garden (Hotel The Cliff Bay)
Workshop de Culinária para Doentes em Diálise 

Dia 13/3/2016
Livramento
1ª Corrida da Região Autónoma da Madeira "Pela Saúde dos Nossos Rins" 

4. Lisboa

10h00 - 23h00
Spacio Shopping, Olivais
Realização de rastreios com medição da tensão arterial e da glicémia. Entrega de folhetos informativos. 

5. Porto

11h00 – 19h00
Estação de Metro da Trindade
Realização de rastreios com medição da tensão arterial e da glicémia. Entrega de folhetos informativos. 

6. Praia da Vitória (Ilha Terceira)

9h30
Largo da Luz
Realização de rastreios com medição da tensão arterial e da glicémia. Entrega de folhetos informativos. 

15h00
Escola Profissional da Praia da Vitória
Palestra
Lanche-convívio 

7. Santarém

10h00 – 17h00
Jardim da Liberdade
Realização de rastreios com medição da tensão arterial e da glicémia. Entrega de folhetos informativos. 

8. Setúbal

10h00 - 17h00
Praça do Bocage
Realização de rastreios com medição da tensão arterial e da glicémia. Entrega de folhetos informativos.

Eurodeputados aprovam
Os eurodeputados aprovaram um quadro comum para a distribuição de fruta e leite nas escolas, num orçamento previsto de 250...

Com o objetivo também de aproximar os mais novos dos produtos locais e quando há 22 milhões de crianças com excesso de peso na União Europeia, as novas regras foram aprovadas por 584 votos a favor, 94 contra e 32 abstenções.

O novo regime, que junta dois programas, deverá simplificar procedimentos administrativos, reduzir encargos e vai começar a ser implementado em agosto do próximo ano.

Na sessão plenária de terça-feira, a decorrer em Estrasburgo (França), os membros do Parlamento Europeu aprovou ainda novas regras para a prevenção e o controlo de doenças animais.

O novo regulamento coloca enfoque na prevenção, vigilância das doenças, investigação e uma maior cooperação entre profissionais, donos de animais de companhia e autoridades.

Apesar de não conter especificamente regras acerca do bem-estar animal, esta legislação reconhece, pela primeira, vez uma relação entre a saúde animal, o bem-estar animal e a saúde humana.

Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma
A Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma realiza na quarta-feira no Porto uma conferência sobre “A dor e os...

Em declarações, a hematologista e presidente da Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma (ADL), Fátima Ferreira, disse que o objetivo deste plano de ação é ajudar os doentes “que se sentem perdidos com os seus medos, que se sentem angustiados, que não são capazes de falar com o médico, porque não querem tomar medicamentos com receio de ficarem dependentes e dos efeitos laterais”.

“Vamos desmistificar isso, dizendo-lhes que há muitas opções, muitas vezes é preciso antecipar aquilo que vão ser os feitos laterais para que os doentes possam aderir à terapêutica, e falar de coisas muito básicas, como por exemplo, quando a pessoa tem dor o melhor é não esperar e tratá-la antes de entrar na fase pior, porque aí a medicação já não vai atuar como deveria”, frisou.

Segundo a especialista, “em 90% dos casos pode-se controlar a dor, depois há uma parte ínfima de situações muito particulares que é mais difícil, mas que, mesmo nessas situações, os doentes não podem perder a esperança porque há técnica e locais a que podem recorrer”.

Fátima Ferreira alertou ainda para a necessidade de informar os doentes oncológicos de que muitos medicamentos são fornecidos gratuitamente nos hospitais.

“Muitas vezes há doentes que não tem recursos económicos para comprar os medicamentos, mas muitos desses medicamentos são fornecidos gratuitamente aos doentes oncológicos e é preciso que eles saibam disso e que os reivindiquem. Este é um aspeto que muitas vezes é desconhecido pelo médico que segue o doente”, acrescentou.

A presidente da ADL salientou a existência de “legislação que já os beneficia em relação aos custos de medicamentos na dor oncológica”.

“O que não faz sentido é ficar com dor, angustiado, sozinho e deprimido, à espera que a dor passe. Não deve ser assim”, frisou.

Segundo a especialista, é cada vez maior o número de doentes hemato-oncológicos (com cancros do sangue: leucemias, linfomas, mielomas e outros) que ultrapassa a fase aguda da doença e consegue que a situação evolua para a cronicidade atingindo um patamar de “normalidade” na sua vida pessoal, profissional e familiar.

O tratamento da dor e sofrimento crónicos associados ao cancro “requerem equipas médicas multidisciplinares com conhecimentos teóricos e práticos em diferentes áreas (oncologia, hemato-oncologia no caso dos cancros do sangue, anestesia, cuidados paliativos e psiquiatria) que trabalhem em conjunto com enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais para a melhoria da qualidade de vida do doente”, salientou.

Referiu também a existência de terapias complementares (alternativas) que podem ajudar a controlar a dor e o sofrimento das pessoas com cancro nomeadamente a osteopatia, acupuntura e o Reiki.

A conferência “A Dor e os cancros do sangue” vai realizar-se quarta-feira à tarde no Auditório do Centro de Investigação Médica da Faculdade Medicina da Universidade do Porto, com entrada livre e gratuita.

Bragança anuncia
A Unidade Local de Saúde do Nordeste anunciou que vai se realizada nesta região uma cirurgia “inédita a nível nacional com uma...

A intervenção cirúrgica está marcada para quarta-feira, no Serviço de Ortopedia do Hospital de Macedo de Cavaleiros, que integra esta unidade de saúde do distrito de Bragança, e que se tem destacado a no país no desenvolvimento de próteses para tratamento de patologias relacionadas com a idade avançada.

A prótese que irá ser colocada, quarta-feira, pela primeira vez num paciente “diferencia-se de todas as outras pelo facto de ser criada a partir de um modelo 3D (três dimensões) do tornozelo onde a mesma vai ser implantada”, como explicou, em comunicada a Unidade Local de Saúde (ULS) do Nordeste.

A conceção da prótese tem, segundo ainda a explicação, “por base uma TAC - Tomografia Computorizada - efetuada previamente ao membro do doente a operar”.

“Esta técnica permite uma precisão maior ao nível da intervenção cirúrgica comparativamente com a técnica convencional, tendo em conta que é realizada com recurso ao alinhamento por referências anatómicas e por controlo visual”, informou aquela entidade.

De acordo com a entidade responsável pela saúde na região, esta nova prótese “apresenta assim ganhos efetivos em saúde para o doente intervencionado, traduzindo-se numa clara melhoria da sua qualidade de vida”.

A operação decorrerá no bloco operatório da unidade Hospitalar de Macedo de Cavaleiros, onde está concentrado o Serviço de Ortopedia que tem também sido escolhido, nos últimos tempos, para dar formação a cirurgiões de outros países.

O tratamento de patologias associadas à idade avançada da população do distrito de Bragança deu à Unidade de Ortopedia de Macedo de Cavaleiros experiência e visibilidade internacional.

Uma multinacional da área da ortopedia escolheu a equipa de Macedo de Cavaleiros para mostrar a profissionais de outros países a técnica da aplicação de uma prótese do joelho que resolve o problema da artrose provocada pelo desgaste da articulação devido à idade.

O serviço ambiciona “evoluir para uma academia com centro de treino e formação de cirurgias do joelho para especialistas”.

A experiência da Ortopedia de Macedo de Cavaleiros, que realiza em média por ano 250 artroplastias do joelho, já serviu também para a evolução dos aparelhos melhorados com os contributos da equipa local composta por cerca de 60 profissionais, onze dos quais são cirurgiões.

Ministro da Saúde revela
O Estado vai comparticipar a totalidade do valor dos medicamentos inovadores para o tratamento da Hepatite C em doentes...

A conclusão do processo de avaliação da parte do organismo que regula o setor do medicamento foi revelada pelo ministro da Saúde, em declarações aos jornalistas no final da sua intervenção numa conferência em Lisboa sobre “Sustentabilidade na Saúde”.

Em causa estão medicamentos para insuficientes renais, nomeadamente os que se encontram a fazer hemodiálise, e que estão igualmente infetados com a hepatite C, cuja comparticipação pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem estado a ser avaliada, nomeadamente pelo Infarmed.

Até à conclusão deste processo, mais de 80 doentes receberam os fármacos através de pedidos de autorização de utilização especial (AUE), submetidos pelos hospitais ao Infarmed.

Fonte do Infarmed disse que o processo de avaliação com vista à comparticipação do medicamento está concluído.

Segundo o ministro da Saúde, as conclusões das negociações serão anunciadas em breve.

Este ano
As famílias vão este ano gastar menos 22 a 24% em taxas moderadoras, relativamente ao ano anterior, anunciou o ministro da Saúde.

Adalberto Campos Fernandes falava aos jornalistas no final da sua intervenção na 5ª Conferência TSF/Abbvie, que decorre em Lisboa, este ano subordinada ao tema “Sustentabilidade na Saúde”.

Esta redução da despesa a cargo das famílias portuguesas com as taxas moderadoras vai dever-se à redução do seu valor, mas também à isenção do seu pagamento para doentes referenciados através da Linha Saúde 24.

Os doentes referenciados pelos centros de saúde, que até agora não pagavam taxa moderadora nos hospitais, vão continuar isentos, mas também não pagarão as taxas referentes aos exames complementares.

Questionado sobre o início destas medidas, o ministro explicou que as mesmas entrarão em vigor assim que for promulgado o Orçamento do Estado para 2016.

Segundo Adalberto Campos Fernandes, as medidas irão resultar numa poupança para os utentes na ordem dos 22 a 24%.

Segundo um estudo da escola de gestão de informação da Universidade Nova de Lisboa, hoje apresentado na Conferência TSF/Abbvie, cerca de nove por cento de consultas no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e 15% de urgências terão ficado por realizar porque os utentes não tinham dinheiro para as pagar.

O estudo concluiu que 8,9% de consultas nos centros de saúde e nos hospitais em 2015 não foram realizadas por causa da barreira do preço das taxas moderadoras.

A análise revela ainda que cerca de 15% de episódios de urgências acabaram por não ocorrer também devido ao fator preço das taxas moderadoras, tendo ficado por fazer mais de 5% de exames de diagnóstico.

Caso não fosse o entrave das taxas moderadoras, teria havido em 2015 um acréscimo de 2,8 milhões de consultas nos centros de saúde, de 1,2 milhões de consultas de especialidade hospitalar e 1,1 milhões de episódios de urgência.

Em 2015
Cerca de 9% de consultas no Serviço Nacional de Saúde e 15% de urgências terão ficado por realizar porque os utentes não tinham...

O estudo da escola de gestão de informação da Universidade Nova de Lisboa concluiu que 8,9% de consultas nos centros de saúde e nos hospitais em 2015 não foram realizadas por causa da barreira do preço das taxas moderadoras.

A análise revela ainda que cerca de 15% de episódios de urgências acabaram por não ocorrer também devido ao fator preço das taxas moderadoras, tendo ficado por fazer mais de 5% de exames de diagnóstico.

Caso não fosse o entrave das taxas moderadoras, teria havido em 2015 um acréscimo de 2,8 milhões de consultas nos centros de saúde, de 1,2 milhões de consultas de especialidade hospitalar e 1,1 milhões de episódios de urgência.

Aliás, de acordo com inquéritos representativos da população feitos a mais de 500 pessoas, o estudo mostra que só 35% da população portuguesa considera o valor das taxas moderadoras adequado, com a grande maioria a percecioná-lo como elevado.

Já em relação aos medicamentos, metade da população considera o seu preço adequado, mas ainda assim mais de 14% dos inquiridos optou por não comprar algum fármaco prescrito devido ao seu custo.

O coordenador do projeto Sustentabilidade na Saúde 3.0, Pedro Simões Coelho, considera também relevante que quase metade dos cidadãos considerem o seu estado de saúde “menos do que bom”.

Há 43% de inquiridos que consideram que o seu estado de saúde afeta negativamente a sua qualidade de vida, 45% diz que afeta as suas tarefas diárias e 46% diz mesmo que o estado de saúde lhe provoca dor/mau estar ou criar ansiedade/depressão.

Dos inquéritos realizados nos primeiros dois meses deste ano sempre em relação a 2015, mais de metade das pessoas faltou ao trabalho ou às aulas por motivos de saúde .

Os dias faltados por doença correspondem a perdas de dois mil milhões de euros relativos a salários.

Em média, os inquiridos faltaram 5,4 dias num ano ao trabalho por motivo de doença, mas os cuidados prestados no Serviço Nacional de saúde terão permitido reduzir 2,2 dias o número de tempo de absentismo por cada português.

O estudo da Universidade Nova de Lisboa cria ainda um índice de sustentabilidade do SNS, com base na qualidade, na atividade e na despesa.

Segundo Pedro Simões Coelho, entre 2014 e 2015 o índice mostra uma estabilização, com um ligeiro aumento da atividade acompanhado por um ainda mais ténue aumento da despesa e por uma estabilização da qualidade.

Em Coimbra
Um spray para estancar hemorragias é uma das ideias apoiadas pelo programa de aceleração Ineo Start, em Coimbra, que conta este...

Um spray para estancar hemorragias, uma plataforma digital para a prevenção da depressão pós-parto, uma ‘start-up' dedicada à compra e venda de manuais escolares, um rato "sensorizado" capaz de medir o stress do utilizador do computador ou um colete para ciclistas com um sistema de luzes que se aciona automaticamente são algumas das ideias que participam este ano no programa de aceleração Ineo Start, que termina na sexta-feira.

O programa é uma parceria entre a júnior empresa jeKnowledge da Faculdade de Ciências, o Instituto Pedro Nunes (IPN) e a Universidade de Coimbra (UC) e, desde 2010, já envolveu mais de 1.000 pessoas, 200 delas empreendedores, e 85 projetos, registando uma taxa de sobrevivência de 75%, disse à agência Lusa Carlos Cerqueira, do IPN.

Entre os projetos apoiados este ano, está o "Super Aid", um produto que "será um spray ou uma pomada para estancar hemorragias de forma rápida e prática", explanou Carlos Cerqueira.

A ideia de negócio surgiu a partir de resultados de investigação "promissores" na UC, que agora são "transformados em produto", estando a ser pensada a sua aplicação "em unidades de emergência médica", mas também em praticantes de desportos radicais.

A criação de uma plataforma de prevenção da depressão pós-parto, que junta uma equipa de psicologia com informáticos, ou uma start-up que se quer focar na criação de um espaço ‘online’ de compra e venda de manuais escolares são outras das ideias a serem desenvolvidas no Ineo Start.

Neste programa, parte das ideias de negócio surgem a partir de trabalhos desenvolvidos em contexto de investigação.

Exemplo disso é uma equipa que está a ser apoiada no Ineo Start para desenvolver um "rato sensorizado", capaz de monitorizar as capacidades cognitivas, o stress e a perda de memória de trabalhadores seniores, sublinhou Carlos Cerqueira.

"O rato poderá ajudar as pessoas a serem mais proativas na prevenção", realçou, referindo que o produto também poderá ser utilizado por "jogadores de computadores".

O Diretor do Departamento de Valorização do Conhecimento e Inovação do IPN apontou ainda para o "LEDViser", um projeto de alunos que ainda estão na faculdade e que desenvolveram a ideia no âmbito de uma cadeira.

O produto consiste na criação de um colete com sistema de luzes incorporado para ciclistas que, apenas a partir dos movimentos do corpo, o colete automaticamente aciona "um pisca ou indica que o ciclista vai travar".

O Ineo Start, com uma duração de quatro semanas, termina na sexta-feira, com a apresentação dos projetos a uma plateia "de investidores e potenciais parceiros".

A fase de entrada no mercado "é decisiva", salientou Carlos Cerqueira, referindo que ao longo de quatro semanas os participantes receberam formação na criação de propostas de valor, marketing e gestão de finanças, bem como em comunicação com clientes e investidores.

Uma das empresas mais conhecidas que já participou no Ineo Start é a doDOC, o primeiro projeto português a entrar no programa de aceleração americano Techstars.

Direção-Geral da Saúde
As doenças respiratórias matam uma média superior a 30 pessoas por dia em Portugal, mas a mortalidade tem decaído desde 2012,...

O número de óbitos por doenças respiratórias foi tendo aumentos quase constantes entre 2007 e 2012, mas em 2013 assistiu-se a um decréscimo de 10% em relação ao ano anterior, com um total de 12.611 mortes.

Em 2014 voltaram a registar-se menos mortes, num total de 12.147, mais de 6.200 em homens e cerca de 5.800 nas mulheres.

Dentro das doenças respiratórias, as pneumonias são as patologias que mais mortes provocam, contribuindo com 46% para a mortalidade respiratória. Ainda assim, a taxa padronizada de mortalidade por pneumonias registou uma redução de 23,5% em 2013 em comparação com dados de 2009.

Tem decrescido igualmente a taxa padronizada de mortalidade por bronquite, enfisema pulmonar e outras doenças pulmonares obstrutivas crónicas.

Já a asma, que tradicionalmente tem taxa de mortalidade reduzida, não tem sofrido variações significativas desde 2007.

Em termos comparativos com outros países europeus, Portugal apresenta uma das mais elevadas taxas de mortalidade padronizada por pneumonia, mas uma das mais reduzidas por asma e doença pulmonar obstrutiva crónica.

As doenças respiratórias crónicas, que constituem a terceira causa de morte em Portugal depois das cardiovasculares e do cancro, são a quinta principal causa de internamento e a primeira causa de mortalidade intra-hospitalar.

Como principais recomendações, o relatório “Doenças respiratórias em números – 2015” sugere o aumento da taxa de cobertura vacinal contra a gripe, sobretudo acima dos 65 anos, incrementar a taxa de cobertura para a vacina contra as infeções pneumocócicas e melhorar a acessibilidade à terapêutica da cessação tabágica após a alta para todos os fumadores internados por doenças respiratória.

Em França
A morte de uma pessoa e as lesões cerebrais irreversíveis em vários voluntários foram provocadas pela molécula desenvolvida...

A morte de uma pessoa e as lesões cerebrais irreversíveis em vários voluntários podem ter sido provocadas por uma molécula desenvolvida pela Bial e testada pela Biotrial em Rennes, França, adianta um grupo de especialistas que aponta para um efeito cumulativo das doses administradas.

"O elemento comum entre as vítimas é a molécula" BIA 10-2474, produzida pelo grupo farmacêutico português Bial, concluiu na segunda-feira Dominique Martin, diretor-geral da Agência Nacional de Segurança dos Medicamentos (ANSM) francesa.

Seis voluntários que participaram no teste clínico de fase 1 desta substância analgésica foram hospitalizados em janeiro em Rennes. Um deles acabou por morrer. Quatro dos sobreviventes ficaram com lesões cerebrais irreversíveis. Apenas um dos voluntários não apresenta qualquer tipo de sequelas graves, escreve o Sapo.

Os especialistas encarregados da investigação notam o "carácter surpreendente e inédito" deste acidente, lê-se no relatório preliminar publicado na segunda-feira.

Os investigadores realçam que alguns voluntários tinham uma idade relativamente avançada para este tipo de testes (até 49 anos) e que alguns apresentavam fatores de risco que deveriam ter sido suficientes para descartá-los dos testes.

Os especialistas apontam ainda para o "efeito ligado à dose acumulada" da molécula testada, dada a "a ausência de toxicidade" nos outros voluntários que "receberam uma dose única até 100 mg" ou "administrações repetidas de 10 vezes 20 mg", ou seja uma dose acumulada de 200 mg.

As pessoas hospitalizadas receberam 250 a 300 mg no total. Os especialistas julgam "problemática" a administração de uma dose diária de 20 mg. Para eles, as progressões nas doses deveriam ter sido "mais razoáveis e prudentes".

Em declarações enviadas por e-mail, escreve o Sapo, a BIAL indica que "o Comité cientifico considera que os estudos pré-clínicos foram realizados de acordo com as orientações existentes, tal como os ensaios de toxicidade, considerando que nenhuma toxicidade (quer central quer periférica) comparável com a ocorrida no acidente de Rennes, aconteceu em animais, apesar do uso de 4 diferentes espécies".

"O Comité Cientifico identifica diferentes hipóteses de explicação para o sucedido, cuja análise está em curso e que serão objeto de futura discussão do referido comité", explicou ainda.

Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária
Os acidentes rodoviários provocaram 73 mortos nos dois primeiros meses do ano, menos seis do que em igual período de 2015, mas...

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), que reúne dados da PSP e da GNR, adianta que, entre 1 de janeiro e 29 de fevereiro, ocorreram 21.205 acidentes rodoviários, mais 1.966 do que no mesmo período de 2015, quando se registaram 19.239.

Segundo a ANSR, os 21.206 acidentes provocaram 73 vítimas mortais, menos seis do que em janeiro e fevereiro de 2015, escreve o Sapo.

O maior número de mortos ocorreu nos distritos de Lisboa (12), Aveiro (nove) e Setúbal (oito).

Já no distrito de Viana do Castelo não se registou qualquer vítima mortal.

A ANSR indica também que, nos dois primeiros meses do ano, ficaram gravemente feridas 306 pessoas, menos uma do que em igual período de 2015.

Os feridos ligeiros aumentaram ligeiramente este ano, tendo sofrido ferimentos ligeiros 6.045 pessoas, mais 579 do em que 2015.

Os dados da ANSR dizem respeito aos mortos cujo óbito ocorreu no local do acidente ou a caminho do hospital.

Dia Internacional da Mulher
Cabeleireiras e maquilhadores voluntários vão juntar-se hoje, Dia Internacional da Mulher, para um dia de destaque da beleza...

A iniciativa é do Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC). Vai sensibilizar doentes oncológicos do Instituto Português de Oncologia de Coimbra (IPOC) e do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) para a importância de cuidarem da sua imagem, escreve o Sapo.

Cabeleireiras e maquilhadoras voluntárias vão estar durante o dia nas unidades de saúde de Coimbra, onde a LPCC tem voluntariado hospitalar, a mostrar como diminuir algumas das marcas que a doença oncológica deixa no corpo, no cabelo e mesmo nas unhas.

Encorajar o doente oncológico a cuidar da sua imagem tanto contribui para reduzir os efeitos físicos colaterais da doença e dos tratamentos, como representa um importante cuidado psicológico que o doente deve ter.

A pensar nisso, o Núcleo Regional do Centro da LPCC tem o projeto Espaço Imagem que promove ensinamentos, presta apoio gratuito de corte e tratamento de perucas, venda de materiais a custos reduzidos e em condições preferências para doentes carenciados.

Um Salão de Cabeleireiro e Maquilhagem estará instalado no Hotel de Doentes do IPOC, de manhã, das 10h00 às 12h30, e à tarde, entre as 14h30 e as 17h00. No Hospital de Dia de Oncologia e Radioterapia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), das 9h30 às 13h00, decorrem sessões de maquilhagem e cuidados com a imagem.

Especialista alerta
São tão baratos que não nos deixam pensar duas vezes. Mas os óculos falsificados ou sem selo de garantia podem representar um...

Os óculos escuros provocam a dilatação da pupila, e, caso não tenham lentes com filtros para os raios ultravioleta UVA e UVB, deixam a visão mais exposta à radiação.

O alerta é do Conselho Argentino de Oftalmologia, depois de um recente e anormal aumento de casos de perda de visão ou visão danificada registados no país, escreve o Sapo.

"Os raios ultravioleta afetam a pele e, logicamente, os olhos, produzindo desde irritações passageiras a tumores malignos", diz o médico Ernesto Ferrer, ex-presidente e assessor do Comité Executivo do Conselho Argentino de Oftalmologia.

"Nos olhos, essa radiação afeta a conjuntiva, produzindo irritação e tumores na córnea, cristalino e retina", comenta em declarações à BBC.

Ernesto Ferrer alerta que as crianças também devem usar óculos de sol adequados para a sua idade quando estão na praia, ao ar livre ou em locais expostos à radiação ultravioleta. "Pessoas de todas as idades devem proteger-se da radiação, principalmente os mais sensíveis: crianças e pessoas mais velhas", refere o especialista.

As lentes devem ser adequadas ao meio: as dos óculos de sol para a neve têm de ser diferentes das usados para a areia da praia, porque a radiação é diferente. E segundo o médico, os "óculos de sol, mesmo que não tenham graduação, devem ser comprados em locais apropriados como as óticas", pois só aqui é possível exigir os selos de garantia de qualidade.

Para o especialista, é fundamental que as pessoas se exponham o mínimo possível ao sol e também fiquem atentas aos índices de raios ultravioleta divulgados diariamente pelas agências de meteorologia dos países.

12º Congresso da Sociedade Portuguesa de Diabetologia
As pessoas com diabetes têm um risco duas vezes maior de vir a sofrer de um episódio de doença cardiovascular do que a...

“As pessoas com diabetes têm um risco acrescido de sofrer de doença cardiovascular, continuando este risco a aumentar exponencialmente depois de o diabético ter um evento cardiovascular, como por exemplo um enfarte do miocárdio ou um AVC. Nestes casos, o risco passa a ser quatro vezes maior e não apenas duas”, explica Pedro Matos, cardiologista e membro da Sociedade Portuguesa de Diabetologia.

Segundo o Diário Digital, o especialista alerta para a diferença dos sintomas da doença cardiovascular no doente diabético: “Nas pessoas com diabetes, os sintomas da doença cardíaca podem ser diferentes e mais insidiosos. Nem sempre ocorrem os habituais sinais de alarme, como a angina ou a dispneia, devido à presença frequente de neuropatia autonómica, uma complicação da diabetes nem sempre identificada.”

“Para tentar prevenir episódios cardiovasculares, os doentes diabéticos devem ser rigorosos no controlo da pressão arterial e do colesterol, nunca descurando a importância do controlo da glicémia e a modificação do estilo de vida através de uma alimentação saudável e prática de atividade física regular”, conclui.

A relação entre a diabetes e a doença cardiovascular é um dos temas que estará em destaque no 12º Congresso da Sociedade Portuguesa de Diabetologia, um evento que vai juntar mais de 1000 especialistas, de renome nacional e internacional na área da diabetes, entre os dias 17 e 20 de Março, no Tivoli Marina Hotel, em Vilamoura.

Estudo
Investigadores descobriram uma associação entre o histórico de abuso (físico, sexual ou emocional) na infância ou na juventude...

O trabalho, realizado na Universidade de Toledo, em Ohio, nos EUA, incluiu dados de quase 14.500 pessoas de 24 a 32 anos, dos quais 14% sofriam desse tipo de dor de cabeça, que também inclui náusea e sensibilidade à luz.

Os resultados, escreve o Diário Digital, mostraram que indivíduos que sofreram algum tipo de abuso na juventude foram 55% mais propensos a sofrer de enxaqueca.

Entre os que tinham a doença, 61% relataram alguma forma de abuso na infância. Já entre os que não tinham enxaqueca, 49% afirmaram ter sido abusados.

Os autores ressalta, contudo, que o estudo não comprovou causa e efeito – ou seja, são necessárias mais pesquisas para entender melhor a ligação entre enxaqueca e abuso.

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