Entre 2014 e 2015
Entre abril de 2014 e dezembro de 2015 foram registados no Serviço Nacional de Saúde 99 casos de mutilação genital feminina....

A maior parte das vítimas destas práticas que atentam contra os direitos fundamentais das mulheres e põem em risco a sua saúde são da Guiné-Bissau e Guiné Conacri e todas residem na região de Lisboa e Vale do Tejo.

De acordo com um relatório da Direção- Geral da Saúde, os 99 registos foram introduzidos na Plataforma de Dados de Saúde (PDS) por profissionais que trabalham nas unidades da região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo e observaram estas mulheres em contexto de consultas, internamento, gravidez ou puerpério, escreve o Jornal de Notícias.

Atualmente estas mulheres têm em média 30 anos. Contudo, a maioria sofreu a mutilação genital ainda em criança. "Em 83 casos (84% do total da amostra) a idade média em que foi realizada foi de 5,9 anos, variando entre 1 e 28 anos", refere o documento. Em cinco casos foi registada como "desconhecida" a idade da realização da prática e em 11 foi registada a idade zero.

De acordo com os registos efetuados "todas estas práticas foram realizadas fora do país e nenhuma durante a estadia da família em Portugal", acrescentam os relatores.

Mais de 50% das mulheres foram submetidas a esta prática na Guiné-Bissau, Guiné-Conacri e Senegal, países onde está descrita uma elevada prevalência da mutilação genital feminina (96% na Guiné Conacri, 50% na Guiné-Bissau e 26% no Senegal).

Números que, segundo o relatório, condizem com a distribuição das comunidades imigrantes residentes em Portugal e a prevalência estimada da mutilação genital feminina nesses países.

Em relação ao tipo de mutilação encontrada, de acordo com uma classificação da Organização Mundial de Saúde, 34% eram do tipo I (remoção parcial ou total do clítoris), 62% do tipo II (remoção parcial ou total do clítoris e dos pequenos lábios, com ou sem excisão dos grandes lábios) e 4% do tipo III (estreitamento do orifício vaginal através da criação de uma membrana selante, pelo corte e aposição dos pequenos lábios e/ou dos grandes lábios, com ou sem excisão do clítoris). Foram registadas complicações em 41 mulheres, sendo as psicológicas as que têm maior frequência de registos, seguidas das de resposta sexual e obstétricas.

Para a Organização Mundial da Saúde, a mutilação genital feminina constitui uma grave violação dos direitos fundamentais da mulher, comprometendo a sua saúde, em particular a saúde sexual e reprodutiva, o bem-estar físico e psicológico.

São Brás de Alportel
Dois antropólogos da Universidade de Coimbra têm recorrido ao arquivo do antigo Sanatório de São Brás de Alportel, um dos...

A tuberculose, existente pelo menos desde o período neolítico e apontada como doença extremamente letal até à descoberta dos antibióticos, continua a ser difícil de identificar durante o estudo de esqueletos humanos de outras épocas, disse a investigadora Ana Luísa Santos, da Universidade de Coimbra.

“Quando estudamos esqueletos não temos evidências dos pulmões, mas os pulmões estão envolvidos pela caixa torácica e as costelas aparentemente têm algumas lesões que podem ser relacionadas com a tuberculose pulmonar”, observou a investigadora.

O trabalho é desenvolvido em parceria com Vitor Matos, que sublinhou a importância da consulta do arquivo do antigo sanatório: “É material que muito pouca gente tem a sorte de conseguir estudar e, nesse sentido, obviamente que os nossos colegas mostram sempre bastante interesse nesse tipo de materiais”.

A empresa de caminhos-de-ferro portugueses foi a responsável pela construção do Sanatório Carlos Vasconcelos Porto, inaugurado em setembro de 1918.

Foi o primeiro sanatório nacional privado, que servia exclusivamente os funcionários da empresa afetados com doenças do foro respiratório, em particular a tuberculose.

Os dois investigadores do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde da Universidade de Coimbra contam com dois trabalhos publicados a nível internacional em que se debruçam sobre o perfil dos doentes, a hospitalização, o tipo de tuberculose, as perdas de peso e a recuperação.

“Os trabalhos seguintes vão focar-se na localização das lesões precisamente para tentarmos perceber se a localização daquelas lesões que nós verificámos nos esqueletos coincidem com a localização descrita pelos médicos” e pelos registos existentes no arquivo, explicou Ana Luísa Santos.

O arquivo reporta-se ao período entre 1918 e 1993, em que aquela unidade de saúde passou por algumas mudanças, como por exemplo a criação de uma ala para doentes do sexo feminino e a transição para o Serviço Nacional de Saúde.

Após o seu encerramento em 2002 e antes da sua transformação no Centro de Medicina de Reabilitação do Sul, o edifício foi esvaziado e Cristina Fé Santos, que acompanhou o processo, contou que encontrou os arquivos quase esquecidos, em sacos de plástico, numa divisão.

Entre 2006 e 2007, a direção do Hospital de Faro decidiu incorporar o arquivo no arquivo geral do hospital, tornando-se num registo quase único a nível internacional explicou Cristina Fé Santos, autora do livro "Sanatório Carlos Vasconcelos Porto - Sanatório de uma empresa".

“Não é só a questão da curiosidade e de dar a conhecer, é também a questão de manter e preservar para que outros possam utilizar os documentos para futuros estudos nas mais várias linhas de investigação”, afirmou Cristina Fé Santos.

A diretora do Serviço de Gestão Documental, Marisa Caxias, explicou que o projeto de recuperação, tratamento e organização arquivística ainda está numa fase embrionária e não está “devidamente tratado e identificado pelo que o seu eventual interesse histórico, ou outro, apenas se pode alvitrar dada a sua data de produção”.

Segundo a responsável importa estabelecer critérios de reutilização da informação, confidencialidade e restrições de acesso com base em diretivas legais e pareceres das entidades competentes.

O projeto foi recentemente submetido à apreciação da administração do Centro Hospitalar do Algarve, da Secretaria Geral do Ministério da Saúde, da Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, da Comissão Nacional de Proteção de Dados e da Ordem dos Médicos - Secção Sul.

Ministro da Saúde
O Governo está a "procurar uma solução que procure autonomizar a ADSE", disse o ministro da Saúde, Adalberto Campos...

Em entrevista ao jornal i, Correia de Campos lembra que sempre foi contra a manutenção do sistema da ADSE dentro do Estado, que, em sua opinião, serve apenas para favorecer a medicina privada, que acusa de ser, em Portugal, "muito cartelizada e com preços excessivamente elevados".

O antigo ministro socialista da Saúde, adianta, na entrevista, não fazer sentido que os funcionários públicos sejam beneficiados com um sistema de saúde que não é igual para todos os portugueses, salientando que, desta forma, estão a ser divididos em duas castas.

"Não posso estar mais de acordo com o professor Correia de Campos (...)", disse o atual ministro da Saúde.

"Vamos cumprir o que está no programa do Governo que é procurar uma solução que procure autonomizar a ADSE com sustentabilidade económica e financeira e que tenha em conta aquilo a necessidade de respeitar as expectativas dos trabalhadores da administração pública e da função pública", disse Adalberto Campos Fernandes, que falava à margem do II Congresso do Serviço Nacional de Saúde (SNS) - Património de Todos.

Instado a responder a algumas das críticas e reivindicações de personalidades que discursaram na sessão da abertura do congresso, nomeadamente o presidente da Fundação para a Saúde, Constantino Sakellarides, o presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, o diretor-geral da Saúde, Francisco George, e o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, o ministro da Saúde concordou que as listas de 1.900 utentes por médico carecem de revisão.

"Nós, mais do qualquer outra entidade, temos a preocupação de qualificar a prestação de cuidados, dar condições aos médicos de família para terem tempo para ver os doentes. Infelizmente, temos uma grande carência de médicos de família no país. Esperamos a pouco e pouco ir melhorando. O caminho está a ser feito", disse.

Adalberto Campos Fernandes não quis avançar qualquer compromisso sobre esta matéria, defendendo que, em causa, não está uma "questão de compromisso" mas de "racionalidade, de bom senso e até de qualidade do exercício profissional".

"Temos de ajustar o número padrão de doentes que estão atribuídos na lista, àquilo que é a natureza desses doentes", resumiu.

Sociedade Portuguesa de Doenças Metabólicas
A equipa da investigadora Ana Paula Leandro está a procurar uma terapia para repor a proteína que, nos casos da doença rara...

Esta doença rara deve-se a um erro hereditário do metabolismo, que tem consequências graves no desenvolvimento das crianças, afetando cerca de um em cada 10 mil recém nascidos, estimando-se que em Portugal sejam entre 260 e 280 os casos identificados.

"Até há relativamente pouco tempo, a única terapia existente consistia numa restrição dietética tanto mais acentuada quanto o grau de severidade da doença" e os investigadores liderados por Ana Paula Leandro, do Grupo Metabolismos e Genética, da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, estão a procurar "uma nova abordagem para conseguir administrar a proteína que está deficitária".

O primeiro passo bem sucedido foi manter a proteína estável, como descreveu a cientista, agora vão ser testados modelos celulares para que se consiga chegar a tratamento baseado numa "terapia enzimática de reposição".

Esta doença rara, uma das diagnosticadas no "teste do pézinho" logo após o nascimento, resulta de um erro hereditário do metabolismo e tem consequências no desenvolvimento físico e cognitivo da criança, que podem ser mais ou menos graves, consoante o grau de severidade, se não for tratada.

A atribuição da bolsa anunciada no 12º International Symposium Sociedade Portuguesa de Doenças Metabólicas (SPDM), que decorreu em Coimbra, vai contribuir para o financiamento do trabalho destes investigadores que apoiam a Unidade de Doenças Metabólicas do Hospital de Santa Maria, um dos centros de referência para as doenças hereditárias do metabolismo, no diagnóstico e no acompanhamento das crianças portadoras dessas deficiências genéticas.

24 de março – Dia Mundial da Tuberculose
No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Tuberculose, que se assinala no próximo dia 24 de Março, a Associação Nacional de...

Em 2015, Portugal ficou pela primeira vez abaixo dos 20 casos registados por cada 100 mil habitantes, segundo os dados divulgados pela Direção-Geral da Saúde. Este ano o cenário volta a ser positivo, registando-se a diminuição do número de casos registados.

Contudo, é nas grandes cidades como Lisboa e Porto que se regista a mais elevada incidência de Tuberculose (TB), onde o controlo do tabagismo assume cada vez maior expressão na prevenção da doença. Outros fatores de risco são as doenças imunosupressoras, como a diabetes, os comportamentos aditivos e o HIV.

Para a Dra. Conceição Gomes, Presidente da Associação Nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias (ANTDR), apesar do atual cenário continuar a ser positivo face a anos anteriores, “A luta contra a Tuberculose tem de continuar, as estruturas que seguem doentes com Tuberculose devem ser reforçadas e a Sociedade Civil deverá ter um papel cada vez mais interativo. É necessário reforçar a prevenção, efetuando cada vez mais tratamento da tuberculose latente e sensibilizando a população para não fumar.”

A cada dia morrem 3 pessoas vítimas de tuberculose e outras 17 adoecem, em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial de Saúde, esta doença contagiosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis é considerada uma emergência mundial.

Semana da Luta Contra a Tuberculose – Programa

18 Março 2016Instituto Português de Reumatologia
9h30 – 10h30 - Sensibilização aos utentes do IPR sobre a Tuberculose
10h45 – 12h00 - Doenças Reumáticas e a Tuberculose

21 Março 2016Associação Ares do Pinhal Gabinete de Apoio Fixo (PSOBLE)
14h30 – 15h - Abertura
15h00 – 16h30 - Um Olhar sobre o Passado, Presente e Futuro - a TB e os Comportamentos Aditivos

22 Março 2016
Visita a um Estabelecimento Prisional
9h00 – 12h30 – Sensibilização para o problema da Tuberculose

23 Março 2016Fundação Portuguesa do Pulmão
14h30 – 15h00 - Abertura
15h00 – 16h30 - A Sociedade Civil e o seu papel na Luta contra a Tuberculose
Exposição conjunta de Pintura, Fotografia e Escultura – Inês Bravo, Felisbela Santos e Picote Rocha

18 a 24 Março 2016
Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal
Sensibilização aos Utentes diabéticos

20 de março - Dia Mundial da Saúde Oral
No Dia Mundial da Saúde Oral, este domingo, 20 de março, a Federação Dentária Internacional, numa iniciativa a que a Ordem dos...

Num estudo divulgado pela Federação Dentária Internacional (FDI), 40% dos inquiridos com doenças das gengivas sofriam de outras doenças crónicas.

A relação de patologias orais com doenças cardiovasculares, diabetes, infeções respiratórias, úlceras no estômago ou cancros como o oral, gástrico ou do pâncreas ou VIH/Sida é já reconhecida. Além disso, doenças periodontais, ou das gengivas, também podem estar associadas a casos de nascimentos prematuros e de recém-nascidos de baixo peso. 

Orlando Monteiro da Silva, bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas (OMD), salienta que “não há saúde sem saúde oral, mas infelizmente esta é uma realidade que ainda não é percecionada nem pela população nem pelos decisores. E pior é que não só não existe uma oferta de cuidados multidisciplinares integrada, como continuamos a gastar muito dinheiro no tratamento e a apostar pouco na prevenção”.

Para o bastonário da OMD “é imperativo que haja maior interligação entre os profissionais de saúde, e basta citar o caso dos diabéticos, que em Portugal são mais de um milhão, e das doenças periodontais ou das gengivas, cuja relação está amplamente demonstrada. O acompanhamento por um médico dentista dos diabéticos é essencial porque qualquer infeção na gengiva pode agravar substancialmente a diabetes”.

O acesso a cuidados de saúde oral em Portugal é restrito, com uma oferta residual no Serviço Nacional de Saúde para os adultos, o que dificulta ainda mais a ligação entre a saúde oral e a saúde em geral.

O Atlas da Saúde Oral compilado pela FDI mostra que em Portugal as crianças de 12 anos apresentaram, no período compreendido entre 1994 e 2014, uma melhoria significativa do número de cáries, sendo preocupante a expressão do cancro oral face aos restantes países Ocidentais.

Outro alerta do Atlas prende-se com as doenças periodontais, que em Portugal atingem 10 a 15% da população, uma percentagem mais elevada do que países como Espanha, França ou Reino Unido. 

Estudo
Nove em cada dez jovens internados nos centros educativos já tinham consumido álcool e drogas antes do internamento, segundo um...

As conclusões resultam de um inquérito sobre comportamentos aditivos em jovens internados nos centros educativos do país realizado pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) em parceria com a Direção-Geral de reinserção e Serviços Prisionais.

O estudo mostra que os jovens internados nos centros educativos têm prevalências de consumo e de consumo nocivo de bebidas alcoólicas e de substâncias ilícitas superiores às dos jovens que frequentam o ensino regular público.

Demonstrativo disso é o facto de 93% destes jovens já terem tomado bebidas alcoólicas e 89% já terem consumido drogas, sendo que no ano anterior ao internamento, 82% beberam álcool e 80% consumiram drogas.

No mês imediatamente anterior ao internamento, 72% dos jovens tinham consumido bebidas alcoólicas e 68% tinham-se drogado.

As bebidas alcoólicas preferidas por estes jovens são as espirituosas, seguidas da cerveja, enquanto a principal droga de eleição é a cannabis, seguida de estimulantes, como as anfetaminas e o ecstasy.

Assim, o inquérito revelou que um ano antes do internamento 74% beberam espirituosas, 66% beberam cerveja, 79% consumiram cannabis e 22% consumiram drogas estimulantes (13% consumiram estas drogas um mês antes de entrarem no centro).

O estudo destaca que a escolha das substâncias psicoativas feita por estes jovens não é muito diferente da que é feita pelos alunos do ensino regular. O que difere é sobretudo a prevalência de consumo, que é muito superior, principalmente no que respeita à cannabis.

O inquérito conclui que os jovens dos centros educativos têm uma prevalência de consumo de cannabis semelhante á das bebidas alcoólicas, sendo que no mês anterior ao internamento “pelo menos metade dos jovens” apresentava padrões de consumo de “risco acrescido”: consumo diário de cannabis (46%), beber até ficar “alegre” (53%), consumo “binge” - mais de cinco bebidas numa só ocasião para obter embriaguez rápida – (45%) e embriaguez (29%).

Mais de seis em cada dez internados assumiu que consumia mais do que uma substância na mesma ocasião, sobretudo álcool e canábis, e mais de metade já teve problemas relacionados com o consumo de álcool ou drogas, principalmente envolvimento em atos de violência, mas também problemas graves de rendimento na escola ou no trabalho, e problemas de comportamento em casa.

Apesar de se verificar uma “importante redução” de consumos com o início do internamento, 37% dos jovens admitiram que já consumiram álcool após o início do internamento e 36% que já consumiram droga.

No entanto é expressiva a diferença de consumos dentro e fora do internamento, avaliada através de alguns jovens que têm autorização de saída ao fim de semana, férias ou para frequência de escola/estágios.

Assim, concluiu-se que 34% haviam consumido bebidas alcoólicas fora do Centro Educativo, ao passo que dentro do centro apenas 10% o tinha feito. Por sua vez, 26% já haviam consumido drogas fora e 23% dentro.

Quanto a consumo mais recente, no último ano 26% dos jovens tomaram bebidas alcoólicas durante o internamento, e 34% consumiram substâncias ilícitas.

No último mês, foram 23% os jovens que consumiram álcool e 19% os que consumiram ilícitas, sendo que em internamento a cerveja e as espirituosas se mantêm como as principais bebidas alcoólicas ingeridas, enquanto o consumo de drogas se restringe à cannabis.

Estudo
Quase metade dos jovens internados em Centros Educativos cometeram os crimes que os levaram ao internamento por pura diversão,...

O inquérito sobre comportamentos aditivos de jovens internados nos seis centros educativos do país é um projeto desenvolvido pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD) em parceria com a Direção-Geral de reinserção e Serviços Prisionais.

Segundo o estudo, os principais crimes pelos quais os jovens cumprem a medida são o roubo, o furto e a ofensa à integridade física, sendo que a maioria (65%) cometeu pelo menos parte dos crimes sob o efeito de álcool ou drogas: 34% estiveram por vezes alcoolizados, 8% sempre e 45% estiveram por vezes sob o efeito de drogas, 15% sempre.

Quanto à motivação que os levou à prática dos crimes, 40% dos jovens referiram ter sido pela diversão ou adrenalina, 66% para a obtenção de dinheiro ou bens e 33% por causa das substâncias psicoativas (19% porque estavam sob o efeito de drogas ou álcool, 24% para conseguir comprar aquelas substâncias e 4% porque estavam a ressacar).

Os amigos têm alguma influência nestes comportamentos, já que 21% destes jovens admitem que roubam frequentemente quando estão na sua companhia e 11% fazem-no sempre.

O estudo caracterizou também os jovens quanto a fatores de risco para uso e abuso de álcool e drogas e criminalidade, revelando que a maioria viveu ruturas e transições na sua vida, como alterações na estrutura familiar, mudanças frequentes de casa ou de escola.

Antes do internamento os jovens já tinham chumbado, quase todos (95%) costumavam faltar às aulas, 86% já tinham sido suspensos ou expulsos, 70% não gostavam da escola e 16% consideravam que não tinha utilidade.

Quanto à esfera pessoal e familiar, a maioria (56%) admitiu recorrer a estas substâncias para lidar com situações difíceis, 28% identificaram um ou mais familiares próximos que se costumavam embriagar e 25% tinham elementos da família que consumiam drogas.

Relativamente à aceitação por parte da família destes comportamentos, um quarto dos jovens refere que os familiares próximos aceitam o seu eventual consumo de cannabis e 21% revelam que é aceite a embriaguez.

No que diz respeito às práticas de jogo, no último ano 83% dos jovens jogaram jogos eletrónicos sem dinheiro envolvido, mas 33% jogaram a dinheiro, não sendo esta prática permitida no Centro Educativo.

Os jogos praticados a dinheiro com mais frequência são os de cartas ou dados e os de apostas, de um modo geral no máximo uma vez por semana e envolvendo quantias inferiores a 10 euros.

O estudo indica ainda que um quinto dos jovens já teve problemas relacionados com o jogo, sobretudo envolvendo atos de violência (13%), sendo mais comuns nos jogadores a dinheiro.

O jogo sem dinheiro envolvido é permitido nos centros mediante o cumprimento de objetivos pedagógicos e em horários restritos.

No âmbito do relacionamento dos jovens com o centro educativo em que estão internados, mais de metade (57%) gosta da escola que frequenta atualmente, contra 30% que preferiam a escola anterior, e perspetivam-na como útil para aprender ou vir a ter um emprego.

Mais de metade dos jovens assume pretender mudar de vida após o internamento: 85% quanto à prática de crimes, 75% quanto ao consumo de álcool, 67% quanto ao consumo de drogas e 66% quanto ao jogo.

Mães D´Água
O movimento cívico Mães D´Água, que luta para que os hospitais públicos voltem a realizar partos na água, vai apresentar-se...

As Mães D´Água surgiram em 2014 por parte de um grupo de mães que tinham tido os seus partos na água no Hospital São Bernardo, em Setúbal, o único hospital público que teve esta opção, contou Mariana Falcato Simões, do movimento.

Após o encerramento deste serviço houve a vontade destas mães de lutar para que este reabrisse e trabalhar para que esta opção surgisse noutros hospitais a nível nacional, adiantou Mariana Falcato Simões.

“O parto na água existe em Portugal, em clínicas privadas e em partos domiciliares, mas desde o início que lutamos para que também possa ser possível nos hospitais públicos, porque sendo uma opção exclusiva do privado é muito cara e não está disponível para toda a gente”, sublinhou.

Segundo Mariana Falcato, o que deu força a estas mães para lutar para que outras mulheres pudessem ter esta opção foi as vantagens que tiveram para si e para o bebé ao parir na água e que “ficaram inscritas na sua pele”.

O movimento cresceu muito rapidamente, tendo elaborado em junho de 2014 uma petição pela Manutenção dos Partos na Água no Hospital de São Bernardo e a extensão desta opção a outros hospitais públicos, que reuniu mais de 4.900 assinaturas e foi debatida em plenário e apresentada à Comissão de Saúde.

“Apesar de ter sido bem aceite por quem nos ouviu, a verdade é que acabou por ser arquivada”, lamentou.

Mas as mães não baixaram os braços, continuaram a trabalhar e estão “muito presentes na internet a divulgar as vantagens do parto na água”, recebendo diariamente, no mínimo, dez mensagens de mulheres que querem saber onde se podem deslocar para realizar o parto na água.

“As mulheres estão disponíveis para ir a qualquer sítio do país porque querem parir na água, porque conhecem as vantagens e querem usufruir delas”, frisou.

Neste momento, existem utentes que querem ver surgir no Serviço Nacional de Saúde esta prática e o movimento já pediu um parecer à Direção-Geral da Saúde sobre esta possibilidade.

“Já fizemos o pedido à DGS para nos dar um parecer, enquanto utentes de saúde, acerca a existência de partos na água no Serviço Nacional de Saúde”, mas “ainda não obtivemos resposta e estamos a pressionar”, disse Mariana Falcato Simões.

O movimento escolheu o Dia Mundial da Água, que se assinala no sábado, para divulgar o seu trabalho, lançando um vídeo que demonstra “o poder da água no parto e o poder da mulher a parir na água”.

“O vídeo tem imagens de nascimentos na água, todos em Portugal, o que para nós é importante porque é assinalar que existe esta opção em Portugal”, salientou Mariana Falcato Simões.

A apresentação pública do movimento à sociedade conta com a presença de Bárbara Harper, fundadora do movimento internacional pelo parto na água Waterbirth International, que irá relembrar os benefícios da água no trabalho de parto.

No evento será também lançado oficialmente o website www.partonaagua.pt.

Qualidade do sono
Cerca de 70 por cento dos doentes renais crónicos sofrem de algum distúrbio do sono.

Para além de melhorar a concentração, preservar a memória ou aumentar a capacidade de aprendizagem, o sono é essencial para a produção de várias hormonas presentes no nosso organismo, contribuindo para a saúde e bem-estar geral.

Os doentes renais crónicos passam por períodos de grande ansiedade o que pode condicionar a qualidade do sono.

Na realidade, a par da restrição de líquidos e alimentos, das cãibras musculares, da medicação ou da incerteza sobre o seu futuro, por exemplo, os distúrbios do sono são um grande motivo de stress para estes doentes.

Sabe-se que cerca de 70 por cento das pessoas com doença renal crónica sofrem com alterações no seu padrão de sono.

As queixas mais comuns são a insónia, apneia do sono e síndrome de pernas inquietas.

Alguns dados mostram que a insónia afeta entre 19 a 71 por cento dos doentes submetidos a tratamento de substituição renal (hemodiálise ou diálise peritoneal). Ela caracteriza-se pela dificuldade em adormecer e piora com avançar da idade. Pode afetar o doente no início da noite, quando se vai para a cama e não se consegue adormecer, ou surgir a meio da noite, quando se acorda e há dificuldade em voltar a pegar no sono.

Embora não se conheçam, ainda, os mecanismos que levam a que este distúrbio seja responsável pelo aumento do número de mortes, a verdade é que tem sido associado ao aumento da taxa de mortalidade entre estes doentes.

Alguns estudos sugerem ainda que a altura do dia, em que se realiza o tratamento dialítico, influencia a qualidade do sono.

De acordo com alguns investigadores, a insónia afeta mais os doentes que fazem hemodialise de manhã.

As sestas realizadas durante os tratamentos podem, desta forma, ser responsáveis por esta condição.

Outros fatores como a utilização de fármacos que induzem o sono, ou fatores metabólicos como a uremia, anemia, hipercalcemia, dor óssea ou articular, ansiedade e depressão são apontados como a causa de insónia.

A Síndrome das Pernas Inquietas não é mais do que a necessidade incontrolável de mexer as pernas. Geralmente acompanhada de dor, cãibras, formigueiro ou tensão muscular, pode atingir até 15 por cento destes doentes, sobretudos mulheres.

Os sintomas surgem, habitualmente, em períodos de repouso obrigando a pessoa a levantar-se e caminhar para aliviar o desconforto, condicionando a vida do doente.

Deficiência de ferro, uremia, lesões neurológicas ou o uso de alguns medicamentos, como os antidepressivos, são apresentados como a causa para esta síndrome.

A Apneia do Sono, outro distúrbio frequente, consiste no bloqueio das vias aéreas respiratórias.

Os sintomas incluem roncos, pausas respiratórias, sono agitado, sudorese e noctúria (necessidade constante de urinar durante a noite).

Perda de memória, cansaço físico, diminuição da imunidade, risco de hipertensão, avc, obesidade e diabetes são algumas das consequências destas perturbações do sono.

Alguns conselhos para melhorar a qualidade do sono

  • Praticar exercício físico com regularidade;
  • Tomar um pequeno-almoço rico em hidratos de carbono (sobretudo pão escuro ou cereais integrais);
  • Acordar sempre à mesma hora;
  • Evitar as sestas;
  • Evitar a ingestão de açúcar depois das 18h;
  • Jantar 2 ou 3 horas antes de ir dormir;
  • Ir para a cama apenas quando tiver sono;
  • Não ver televisão no quarto e evitar usar o telemóvel neste espaço. 
Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
Amplamente prescrito às pessoas que sofrem de artrose, o paracetamol não permite aliviar de maneira eficaz as dores ou melhorar...

O estudo conduzido com base em 22 tipos de tratamentos - diferentes dosagens de paracetamol e sete medicamentos anti-inflamatórios - mostrou que o paracetamol não apresentava "eficácia clinicamente significativa" mesmo que seja "um pouco melhor" do que um placebo.

A artrose é uma doença inflamatória que gera dores, inchaços, atrofias e uma perda do funcionamento das articulações. Esta patologia atinge quase 10% dos homens e 18% das mulheres com mais de 60 anos.

O medicamento que se mostrou mais eficaz contra as dores ligadas à artrose foi, segundo o Sapo, o anti-inflamatório diclofenaco a uma dose de 150mg/dia, à frente de outros anti-inflamatórios como o ibuprofeno, o naproxeno e o celecoxibe.

Estes anti-inflamatórios não-esteróides (AINEs) não podem ser prescritos por longos períodos de tempo, já que possuem efeitos secundários significativos - problemas digestivos, cutâneos ou cardíacos.

"É por isso que o paracetamol normalmente é prescrito mais recorrentemente do que os anti-inflamatórios não-esteroides", comenta Sven Trelle, médico da universidade de Berna e autor do estudo.

O estudo consistiu em recuperar dados obtidos através de 60.000 pacientes que participaram nos testes clínicos cujos resultados foram publicados entre 1980 e 2015.

Hoje, na maior parte dos países, as recomendações centram-se na prescrição de paracetamol aos pacientes que sofrem de artrose e, caso seja necessário, um anti-inflamatório não-esteroide.

Num comentário anexado ao estudo, Nicholas Moore, do departamento de farmacologia da Universidade de Bordeaux, aponta que o "resultado não é completamente inesperado (...) a eficácia do paracetamol jamais foi estabelecida ou quantificada para as doenças crónicas e é provavelmente inferior ao que muitos imaginavam".

"A única preocupação é uma sobredose", ressaltou.

O paracetamol é muito tóxico para o fígado em caso de dosagem excessiva, mas pode também excecionalmente ter efeitos cutâneos ou hematológicos em doses mais fracas, escreve a agência de notícias France Presse.

Perguntas e respostas
Em vésperas de se assinalar mais uma Semana da Incontinência Urinária fique a saber a resposta a alg

O que é a incontinência urinária?
A incontinência urinária (IU) é uma situação patológica que resulta da incapacidade em armazenar e controlar a saída da urina. É caraterizada por perdas urinárias involuntárias que se apresentam de forma muito diversificada, desde fugas muito ligeiras e ocasionais, a perdas mais graves e regulares.

As mulheres são as mais afetadas pela IU. Atualmente, 33% das mulheres e 16% dos homens, com mais de 40 anos têm sintomas de incontinência, segundo dados da Associação Portuguesa de Urologia.

Quais são os fatores de risco?
Os fatores de risco podem ser intrínsecos, como é o caso da raça, da predisposição familiar ou de anormalidades anatómicas e neurológicas.  Podem ser fatores obstétricos e ginecológicos, de que são exemplo a gravidez, o parto e a paridade, os efeitos laterais da cirurgia pélvica (exemplo cancro da próstata) e radioterapia ou o Prolapso genital. Ou podem ser fatores promotores, como a Idade, as co-morbilidades, a obesidade, a obstipação, o tabaco, as atividades ocupacionais, a ITU, a menopausa ou a medicação.

Quais as causas?
As perdas de urina têm diferentes causas, que podem ser apenas um problema temporário ou um problema mais persistente.

Quais os números da IU em Portugal?

  • A incontinência urinária afeta 20% da população portuguesa com mais de 40 anos, o que significa que 1 em cada 5 portugueses acima dos 40 anos sofre de incontinência.
  • Estudos realizados na população portuguesa apontam para a existência de 600 mil incontinentes nos diferentes segmentos etários. Com o envelhecimento da população, a tendência será este número continuar a crescer.
  • Entre os 45 e os 65 anos a proporção de casos de incontinência urinária é de 3 mulheres para cada homem.
  • 50% das pessoas institucionalizadas sofrem de incontinência urinária.
  • Apenas 10% dos doentes recorrem ao médico por problemas de incontinência. Os restantes, recorrem à automedicação ou à autoproteção.
  • A taxa de cura da incontinência de esforço é de 90%.
  • A incontinência urinária está intimamente associada com o prolapso genital – 50% das mulheres (> 1 filhos). 

Problema de Saúde Pública com impacto socioeconómico
As perdas involuntárias de urina são extremamente comuns. No entanto, é um sintoma que define um problema de saúde pública, com um impacto social e económico considerável. Mesmo as mais pequenas perdas de urina têm implicações na qualidade de vida, atingindo o âmbito físico, social, sexual e psíquico, com repercuções a nível emocional. Segundo a International Continence Society (ICS), para além de ser um problema de saúde e de higiene, a perda de urina é uma situação com repercussões a nível social e pessoal.  Como se trata de um assunto que toca a intimidade da pessoa, a IU ainda é encarada como um tabu que condiciona a vida do doente a vários níveis: pessoal, familiar, social e laboral. Este problema pode conduzir a uma fuga do contacto social e ao isolamento, porque está sempre presente o medo e a vergonha de que os outros sintam o cheiro. Pode afetar também a relação conjugal, uma vez que a intimidade do casal é prejudicada.

Quais os tipos de IU?

Incontinência de esforço – Pequenas perdas de urina que acontecem quando o indivíduo se ri, tosse, espirra, faz exercício, se curva ou pega em algo pesado. Ocorre quando os músculos do pavimento pélvico estão enfraquecidos e existe uma pressão exercida sobre a bexiga. Nos homens este problema pode acontecer após prostatectomia radical (utilizado para tratamento do cancro da próstata). Como a próstata se encontra numa situação anatómica crítica (entre a bexiga e o esfíncter), a cirurgia pode danificar o esfíncter, provocando uma situação de incontinência de esforço. Mais prevalente em mulheres entre os 45 e 65 anos – decorre da fragilidade dos músculos pélvicos que suportam a bexiga e a uretra. Em alturas de maior esforço, como tossir, saltar, correr, espirrar e levantar pesos, a pressão abdominal aumenta e o esfíncter (válvula responsável pela retenção da urina na bexiga) perde a força e deixa escapar a urina. 

Incontinência por urgência ou imperiosidade – ocorre repentinamente, acompanhada de uma vontade súbita e intensa de ir à casa de banho - ou seja, acompanhada de um desejo súbito de urinar. A bexiga apresenta súbitas contrações, causando urgência em urinar.

Este tipo de incontinência pode estar relacionado com o envelhecimento e o avanço da idade, mas também surge em idades mais jovens, associado a doenças neurológicas ou muitas vezes sem causas identificáveis. O quadro de imperiosidade (urgência) da incontinência urinária é uma situação dramática, na medida em que condiciona o dia-a-dia das pessoas. Há doentes que se mantêm sempre atentos ao local onde há uma casa de banho e outros que, devido à aflição, traçam um roteiro dos sanitários por onde vão passar. Incontinência mista – combinação da incontinência de esforço com a incontinência de urgência. Incontinência por extravasamento – as perdas de urina acontecem quando a bexiga suporta grandes volumes de urina e a pressão do líquido é tão grande que ultrapassa a resistência uretral

Incontinência funcional – causada por incapacidade do doente, em casos de demência ou lesão neurológica grave, como por exemplo Alzheimer ou Parkinson.

Enurese noturna – perdas de urina durante o sono. É frequente em crianças, mas podem ocorrer também em idade adulta. 

Como se faz o diagnóstico?
O diagnóstico da incontinência urinária tem início no historial clínico do doente, que descreve em que condições sofre de perdas de urina. Para que se possa optar pelo tratamento mais adequado tem de se fazer um diagnóstico assertivo dos mecanismos e circunstâncias que promovem a incontinência urinária. Após a definição dos sintomas, um exame físico dirigido com pequenas manobras que tentam mimetizar a perda de urina, confere um diagnóstico bastante preciso. Os exames complementares passam por uma ecografia, análises gerais ao sangue e à urina. Estes atos estão perfeitamente ao alcance do Médico de Família que, como em todos os grandes problemas de Saúde Pública, tem aqui um papel primordial. Para desencadear o tratamento da esmagadora maioria dos doentes não são necessários outros exames.  O Médico de Família pode, nesta fase, orientar para terapêutica oral e fisioterapia as situações de incontinência urinária de imperiosidade. Na incontinência de esforço a orientação pode ser feita para fisioterapia ou, nos casos mais graves, cirurgia.

Tratamento em 90% dos casos
Na última década foram feitas importantes descobertas nesta área. Existem, inclusivamente, formas de Incontinência Urinária que são tratadas com medicamentos ou técnicas de reabilitação, e a maioria das cirurgias quase não implicam internamento, sendo a vida normal retomada horas ou poucos dias depois. O tratamento cirúrgico desempenha um papel preponderante na incontinência urinária de esforço, tanto na mulher, como no homem. Para a incontinência urinária de esforço a cura é possível em cerca de 90% dos casos.  Na incontinência urinária por imperiosidade, o tratamento com fármacos orais (cuja ação estabiliza o músculo vesical – o detrusor - inibindo a sua contração involuntária) consegue melhorias sintomáticas na maioria dos doentes. Nos casos refratários à terapêutica oral ou que não a tolerem, pode recorrer-se à administração de fármacos diretamente na bexiga, um procedimento simples e com boa eficácia e segurança. As alterações comportamentais necessárias, principalmente na incontinência por imperiosidade, passam por um controlo da ingestão de líquidos, a exclusão de alimentos excitantes para a bexiga, como por exemplo a cafeína, a micção temporizada ou a micção diferida, consoante a gravidade da doença e a autonomia do doente.

Cirurgia para a incontinência de esforço
O tratamento cirúrgico mais utilizado na incontinência de esforço consiste na colocação de pequenas redes, de material sintético, sob a uretra. Estas são colocadas por via vaginal, através de uma incisão com cerca de um centímetro.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
18 de Março - Dia Mundial do Sono
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia, através da sua Comissão de Patologia Respiratória do Sono, associa-se à World...

Inserida no Dia Mundial do Sono que se assinala um pouco por todo o mundo, a Comissão de Trabalho da Sociedade Portuguesa de Pneumologia lança uma campanha de sensibilização focada na promoção da higiene do sono, ou seja, na divulgação de um conjunto de bons hábitos que qualquer pessoa deve adotar para melhorar a qualidade do seu sono.

Segundo Fátima Teixeira, Coordenadora da Comissão de Patologia Respiratória do Sono da SPP, “é fundamental que a população interiorize que um sono reparador e de qualidade é tão importante quanto uma dieta alimentar equilibrada ou o exercício físico. Noites mal dormidas ou mesmo sem dormir podem ter graves efeitos na qualidade de vida e na saúde das pessoas. Dor de cabeça, sonolência diurna, alteração do humor, diminuição do rendimento intelectual, aumento da probabilidade de acidentes de viação ou de trabalho são algumas das consequências de uma noite mal dormida”.

Apesar da maioria dos distúrbios do sono serem evitáveis ou tratáveis, apenas menos de um terço dos doentes procura ajuda profissional.

A mensagem, que procura chamar a atenção para a importância de um sono de qualidade e reparador, surge como forma de contrariar os números que revelam que 45% da população mundial sofre de distúrbios do sono. Susana Sousa, especialista de patologia respiratória do sono da Comissão de Patologia Respiratória do Sono da SPP, refere existir uma grande diversidade de doenças do sono mas, ainda que a maioria seja tratável com ajuda médica, apenas um terço dos doentes procura ajuda pelo que é importante levar a população a adotar medidas preventivas:

  • Deitar e levantar sempre à mesma hora todas as noites;
  • Evitar o tabaco, álcool e bebidas com cafeína (café, chá preto, coca cola entre outros) a partir do final da tarde;
  • Praticar exercício físico regular preferindo os períodos da manhã ou almoço evitando a sua prática pelo menos 4 horas antes da hora de dormir;
  • Criar no quarto boas condições para o repouso, temperatura adequada, pouca luz e sem ruído;
  • Evite ler, ver televisão ou alimentar-se na cama;
  • Faça refeições ligeiras à noite e não se alimente próximo da hora de dormir;
  • Evitar sestas em caso de dificuldade em adormecer;
  • Não leve as preocupações diárias para a cama, tente libertar-se delas antes de ir dormir. 
Estudo
A maioria das crianças hospitalizadas parece suportar melhor a dor graças à presença dos Doutores Palhaços, de acordo com dados...

Este é um dos estudos que consta do livro “Rir é o melhor remédio” que reúne os resultados de um projeto de investigação sobre intervenção dos Doutores Palhaços na recuperação das crianças hospitalizadas.

Dos 332 profissionais dos hospitais visitados pela Operação Nariz Vermelho (ONV) e inquiridos para este estudo, 84% acha que as crianças parecem suportar melhor a dor, 65% considera que estas se alimentam melhor e 65% que melhoram o sono graças às visitas dos Doutores Palhaços.

Segundo os profissionais hospitalares inquiridos, 90 por cento das crianças visitadas demonstram mais tolerância à dor e 94 por cento melhoram a sua condição clínica.

A ONV realiza visitas semanais durante 42 semanas por ano, aos 13 hospitais abrangidos pelo programa em Lisboa, Cascais, Sintra, Amadora, Almada, Porto, Coimbra e Braga.

A equipa de artistas é constituída por 22 Doutores Palhaços e nos bastidores trabalham nove profissionais. Anualmente, a ONV visita mais de 40 mil crianças hospitalizadas.

Susana Ribeiro, coordenadora do Núcleo de Investigação da ONV, disse que a presença dos palhaços permite às crianças ver o hospital com outros olhos.

Os próprios familiares consideram que os Doutores Palhaços são parte da equipa de cuidados às crianças e adolescentes.

“Os Doutores Palhaços permitem à criança brincar e transformar o momento da doença num momento mais positivo. As crianças conseguem sair por instantes daquele hospital e ser apenas crianças”, disse.

A investigadora adiantou que, quando os palhaços entram num quarto hospitalar, “transformam-no completamente. Este passa a ser uma nave espacial, por exemplo”.

Segundo Susana Ribeiro, as visitas “de médico” dos Doutores Palhaços perpetuam-se no tempo, pois as crianças comentam a sua passagem, partilham fotos e, nos dias seguintes, replicam as brincadeiras.

Para as crianças que têm medo de palhaços, os artistas respeitam os seus receios, mas não desistem.

“O palhaço respeita a situação e há um processo de namoro e de relação com essa criança. Em internamentos prolongados, às vezes a criança não permite que os artistas entrem no quarto, mas depois vão namorando e, no final, a criança perde o medo e recebem os Doutores Palhaços”, disse.

Em Portugal desde 2002, os Doutores Palhaços nasceram nos Estados Unidos há 30 anos.

A investigação “Rir é o melhor remédio?” teve como objetivo avaliar o impacto físico, emocional, psicossocial e organizacional da intervenção dos Doutores Palhaços junto das crianças/adolescentes, familiares, profissionais de saúde e das próprias instituições onde esta intervenção tem lugar e estudar o processo de formação (inicial e contínua) destes profissionais.

O livro com esta investigação será apresentado segunda-feira, durante o primeiro Encontro internacional de palhaços que intervêm em saúde – o Healthcare Clowning International Meeting 2016 que decorre em Lisboa.

Estudo
Investigadores da Universidade de Tóquio afirmam que contrair a infeção pelo vírus do Zika na fase inicial da gravidez poderia...

Isto significa que uma em cada sete grávidas do país sul-americano correria o risco de transmitir ao bebé microcefalia associada à infeção, segundo a investigação, liderada pelo professor Hiroshi Nishiura e citada pela estação pública NHK.

A microcefalia, uma condição associada à redução do tamanho do crânio e do cérebro, afeta normalmente dois em cada 10.000 recém-nascidos na Europa e Brasil, segundo revelou um estudo publicado esta semana pela revista britânica The Lancet.

Segundo este estudo, uma em cada cem mulheres infetadas pelo vírus Zika durante os primeiros três meses de gravidez corre o risco de o feto vir a desenvolver microcefalia, mas os investigadores japoneses sugerem que no Brasil esta proporção é significativamente maior.

O grupo analisou os dados do surto do vírus no nordeste do Brasil, a região mais atingida pela epidemia e onde foi registada maior concentração de casos de microcefalia em recém-nascidos.

Este é o primeiro estudo que utiliza dados recolhidos no Brasil, segundo os investigadores japoneses. O estudo publicado na revista britânica baseia-se em dados obtidos durante um surto de Zika na Polinésia Francesa entre 2013 e 2014.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em mais de 20 países e territórios, na sua maioria latino-americanos, foram decretadas zonas de risco de contágio pelo Zika, transmitido por mosquitos da espécie Aedes Aegypti, que também transmite dengue e chikungunya.

Associação Portuguesa de Urologia
Segundo dados da Associação Portuguesa de Urologia, apenas 10% dos doentes com incontinência urinária contactam o médico e os...

Na semana da Incontinência Urinária, que se assinala entre 21 e 25 de março de 2016, a Associação Portuguesa de Urologia (APU) revela que a patologia afeta 20% da população portuguesa com mais de 40 anos e que um em cada cinco portugueses nesta faixa etária sofre deste problema. Atualmente, cerca de 33% das mulheres e 16% dos homens com mais de 40 anos têm sintomas de incontinência urinária.

As perdas involuntárias de urina são extremamente comuns. Porém, é um sintoma que define um problema de saúde pública, com um impacto social e económico considerável. Mesmo as mais pequenas perdas de urina têm implicações na qualidade de vida, atingindo o âmbito físico, social, sexual e psíquico, com consequências a nível emocional.

Uma vez que estamos perante um tema do foro íntimo, a incontinência urinária ainda é encarada como um tabu, que condiciona a vida do doente a vários níveis: pessoal, familiar, social e laboral. Este problema pode conduzir a uma fuga do contacto social e ao isolamento, porque está sempre presente o medo e a vergonha de que os outros sintam o cheiro. Pode afetar também a relação conjugal, uma vez que a intimidade do casal é prejudicada.

Tratamento da Incontinência
O diagnóstico da incontinência urinária tem início no historial clínico do doente, que descreve em que condições sofre de perdas de urina. Para que se possa optar pelo tratamento mais adequado, é necessário realizar um diagnóstico preciso com base num exame físico dirigido, com pequenas manobras que tentam mimetizar a perda de urina.

Na última década, foram feitas importantes descobertas nesta área. Existem, inclusivamente, formas de incontinência urinária que são tratadas com medicamentos ou técnicas de reabilitação, e a maioria das cirurgias quase não implicam internamento, sendo a vida normal retomada horas ou poucos dias depois.

O tratamento cirúrgico desempenha um papel preponderante na incontinência urinária de esforço, tanto na mulher, como no homem. Para a incontinência urinária de esforço a cura é possível em cerca de 90% dos casos.

Na incontinência urinária por imperiosidade, o tratamento com fármacos orais (cuja ação estabiliza o músculo inibindo a sua contração involuntária) consegue melhorias sintomáticas na maioria dos doentes. Nos casos em que não é possível terapêutica oral, pode recorrer-se à administração de fármacos diretamente na bexiga, um procedimento simples, com eficácia e segurança.

Direção-Geral da Saúde
O consumo de leite em Portugal voltou a sofrer uma redução em 2014, uma tendência que se mantém desde 2009, segundo um...

Considerado pela própria Direção-Geral da Saúde (DGS) como um “super alimento de baixo custo”, o grupo do leite e derivados sofreu de 2013 para 2014 uma diminuição de 2,6%.

“De registar a redução consecutiva da disponibilidade do leite e seus derivados desde 2009 e a baixa e estável disponibilidade de leguminosas ao longo dos últimos cinco anos, apesar da divulgação regular das suas vantagens nutricionais e fornecimento de proteína a baixo custo”, refere o relatório “Portugal – Alimentação Saudável em Números 2015”.

Durante a apresentação do documento, o coordenador do Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável, Pedro Graça, sublinhou o “consumo baixíssimo” de grão e feijão – alimentos considerados saudáveis e completos - , lembrando que são produtos “sem marcas” e, por isso, “sem padrinhos” que os promovam ou lhes façam publicidade.

Preocupante, segundo o responsável, é ainda o indicador que mostra que aumentou, entre 2002 e 2014, o número de adolescentes que raramente ou nunca comem hortícolas e fruta.

Em 2002, 5,7% dos adolescentes raramente ou nunca consumiam fruta e 11,7% não comiam fruta, enquanto em 2014 esses valores passaram, respetivamente, para 9% e 14,6%.

Direção-Geral da Saúde
Mais de 70% das crianças portuguesas de 8 e 9 anos e mais de 80% dos adolescentes dos 13 aos 17 anos consomem sal acima dos...

“O consumo de sal é uma guerra que temos de continuar a travar”, declarou Pedro Graça, coordenador do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, durante a apresentação do relatório “Portugal – Alimentação Saudável em Números 2015”.

Segundo o documento, na faixa etária dos 7 e 8 anos 74% dos meninos e 70% das meninas têm um consumo de sal inadequado. Dos 13 aos 17 anos, o nível de consumo excessivo de sal aumenta para 84% nos rapazes e para 72% nas raparigas.

Globalmente, os níveis de consumo de sal melhorarem em Portugal entre 2006 e 2012, mas continua a ser o país europeu com consumo salino mais elevado.

Pedro Graça lembrou que 40% da população portuguesa tem hipertensão e que o consumo de sal na alimentação é um dos fatores de risco para doenças cérebro-cardiovasculares.

“Considera-se que a redução de sal é um assunto prioritário e que o excesso de consumo de sal é um importante problema de saúde pública. É por isso necessário definir metas de redução quantificáveis e monitorizáveis ao nível do consumo”, indica o relatório apresentado pela Direção-Geral da Saúde.

Segundo as recomendações da Organização Mundial da Saúde, considera-se como meta a atingir a redução do consumo de sal entre 3% a 4% ao ano na população portuguesa, durante os próximos quatro anos, procurando alcançar um o consumo de sal de 5 gramas per capita/dia a atingir até 2025.

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Fernando Araújo, disse que o Governo está a debater, com a associação que representa os restaurantes, formas para reduzir o sal na confeção dos alimentos.

“Do lado dos restaurantes tivemos uma enorme abertura. Estamos a aprofundar esse compromisso. Para que a restauração possa fazer esse caminho e as pessoas se habituarem, nos restaurantes, a comer com menos sal e levar isso para sua casa, fazendo igual”, afirmou aos jornalistas Fernando Araújo, no final da apresentação do relatório da DGS.

Direção-Geral da Saúde
Uma em cada 14 famílias portuguesas pode não conseguir comprar alimentos suficientes por falta de dinheiro, segundo dados da...

O coordenador do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável, Pedro Graça, reconheceu que este dado é preocupante, embora indique que pode não ser o retrato fiel de todos os portugueses, uma vez que o inquérito que permite aferir estes dados é feito apenas a utilizadores do Serviço Nacional de Saúde.

A prevalência de famílias com insegurança alimentar grave desceu de 8,8% em 2012 para os 6,6% em 2014, enquanto a insegurança alimentar moderada cresceu de 81,% para 9,5%, de acordo com dados do relatório “Portugal – Alimentação Saudável em Números 2015”.

O coordenador do Programa da Direção-Geral da Saúde referiu que as famílias com dificuldades de acesso a alimentos conseguem ser identificadas, permitindo às autoridades agir com mais qualidade no apoio de que necessitem.

Em linhas gerais, serão famílias com menos escolaridade e sobretudo residentes nas regiões do Algarve e de Lisboa e Vale do Tejo.

Pedro Graça sublinhou também que a insegurança alimentar pode coexistir com o excesso de peso, lembrando que os alimentos muito calóricos e menos saudáveis se tornaram uma alimentação barata e disponível.

“Os novos pobres sabem lidar menos bem com a pobreza e serão mais afetados pela insegurança alimentar” do que as famílias que há anos lidam com a mesma realidade e que têm já sistemas de apoio mais estruturados, como o recurso a bancos alimentares.

Quanto à obesidade, em 2014, mais de metade da população portuguesa (52,8%) com 18 ou mais anos tinha excesso de peso. O aumento da obesidade verificou-se sobretudo no sexo feminino e na população com idades entre 45 e 74 anos.

Já nas crianças e adolescentes, o excesso de peso parece estar a estabilizar ou mesmo a reduzir-se quando se comparam valores de 2008 com 2013. Contudo, Portugal continua a ter uma prevalência de jovens com excesso de peso superior à média europeia.

Doença de pele
Afetando mais as mulheres do que os homens, entre os 30 e os 60 anos, a rosácea é uma doença de pele

A rosácea é uma doença cutânea crónica que afeta sobretudo a pele do rosto – testa, bochechas e nariz. Região cervical, tórax, dorso e couro cabeludo são zonas que podem também ser afetadas por esta doença que, na sua fase inicial, se caracteriza por um eritema persistente e por telangiectasia, muitas vezes seguida de pápulas e papulopústulas.

Embora possa ser confundida com acne, na realidade, a rosácea não tem cura e pode piorar com o passar do tempo, levando a mudanças permanentes na aparência que afetam a auto-estima.

Estima-se que, em todo o mundo, esta doença atinja cerca de 16 milhões de pessoas. No entanto, são as peles claras as mais afetadas.

Vários estudos revelam que cerca de 10 por cento das pessoas de pele clara sofram ou venham a sofrer de rosácea. Não obstante, tal não significa que não possa afetar as peles morenas.

Alternando entre períodos de agravamento e melhoria, a tendência é torna-se cada vez mais evidente.

Embora as suas causas sejam desconhecidas, sabe-se que a doença surge da combinação entre vários fatores hereditários e ambientais.

Stress, exposição ao sol, alguns alimentos ou medicamentos, por exemplo, são indicados como alguns dos fatores desencadeantes.

Os especialistas inclinam-se, deste modo, para uma deficiente atuação do nosso sistema imunitário, que desencadeia uma resposta anormal a estes estímulos externos.

A rosácea pode ser classificada da seguinte forma:

Rosácea eritemato-telangiectásica - quando a pele adquire um tom avermelhado, rosado e com pequenos vasos (telangiectasias), sobretudo, na face.

A vermelhidão pode ser agravada pelo sol, stress, álcool e calor, por exemplo.

Rosácea papulo-pustulosa – este tipo de rosácea caracteriza-se pelo aparecimento de lesões papulo-pustulosas, facilmente confundidas com acne. Este tipo de rosácea é muito comum nos homens.

Rosácea fimatosa – a rosácea fimatosa é o tipo menos frequente da doença. A pele torna-se espessa, dura e avermelhada com os poros dilatados.

Sendo mais comum nos homens com mais de 50 anos, ela caracteriza-se pelo aumento e infiltração de áreas como as glândulas sebáceas do nariz.

Rosácea ocular – atingindo a região dos olhos, tem o diagnóstico mais difícil uma vez que, em 20 por cento dos casos, ela só é descoberta pelo oftalmologista.

Caracterizada por uma inflamação (blefarite), com vermelhidão e descamação na área dos cílios, é o tipo mais grave da doença que pode resulta na perda de visão.

Ainda que não tenha cura, o tratamento para a rosácea resulta sobretudo no alívio dos sintomas.

Ajustado a cada caso, o tratamento pode incluir antibióticos, anti-inflamatórios, cremes e pomadas específicos, e até tratamento laser.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.

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