Pesquisa
O sintoma foi verificado em cerca de 89% dos casos.

De acordo com a pesquisa, e após analisarem matérias que estavam a bloquear as artérias dos pacientes que tinham sofrido um ataque cardíaco, uma equipa de vários cientistas e médicos da Universidade Estadual do Michigan, nos Estados Unidos, confirmou que o colesterol, sob a forma de cristais, é o que mais bloqueia as artérias destes pacientes.

De acordo com o Independent, os investigadores descobriram que este tipo particular de colesterol que se encontra sob uma forma sólida,  se encontrava presente em mais de 89% dos casos.

"Em estudos anteriores, mostrámos que quando o colesterol passa de líquido para sólido ou estado de cristal, ele expande-se em volume como acontece com o gelo e a água. Esta expansão dentro da parede da artéria pode rasgá-la e bloquear o fluxo de sangue provocando um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC)", explicou o Dr. George Abela, professor de medicina da Universidade Estadual de Michigan.

SNS
A Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar pediu hoje ao Governo que abra mais USF no país, lembrando que o número a...

“Não entendemos a enorme resistência que tem existido no apoio à abertura de novas Unidade de Saúde Familiar”, refere a direção da associação num comunicado divulgado a propósito do décimo aniversário da publicação em Diário da República do decreto-lei que criou as USF.

Este ano, “abriram apenas quatro USF e continuamos a aguardar a publicação do despacho que estabelece o número de USF a constituir em 2017, despacho esse que deveria ter sido publicado até 31 de janeiro”, sublinha a associação.

Para a entidade, “as USF (nomeadamente as de modelo B [que têm organizações mais desenvolvidas]) têm demonstrado melhores resultados ao longo destes dez anos, com despesa pública mais baixa e com a maior satisfação dos utentes e dos profissionais”.

Por isso, sublinha, é essencial que o Governo crie “condições para se evoluir para a cobertura nacional em USF durante esta legislatura”.

No final do ano passado, existiam 479 USF em atividade, as quais abrangiam 5.894.408 utentes, o que corresponde a 55,8% dos utentes inscritos nos cuidados de saúde primários.

O número de utentes sem médico de família era, nessa altura, de 769.537, tendo pela primeira vez sido abaixo de um milhão, segundo dados da Administração Central do Sistema de Saúde.

As USF foram criadas como uma forma alternativa ao habitual centro de saúde, prestando também cuidados primários de saúde, mas com autonomia de funcionamento e sujeitas a regras de financiamento próprias, baseadas também em incentivos financeiros a profissionais e à própria organização.

Em maio, os médicos de família sugeriram que o Governo passasse a criar um número mínimo de Unidades de Saúde Familiar por ano, ao invés de estabelecer um número máximo, como acontece atualmente.

Saúde
No que toca a questões de saúde, algumas pessoas afirmam que os homens são mais ‘mariquinhas’ do que as mulheres e que fazem...

Estes podem hábitos podem colocar a saúde das mulheres em risco:

1 – Não estão atentas ao coração: É sabido por muitos que os sintomas de ataques cardíacos nos homens são diferentes daqueles que surgem nas mulheres. No entanto, de acordo com o estudo publicado no New England Journal of Medicine, mulheres norte-americanas com menos de 50 anos hospitalizadas devido a um ataque cardíaco têm, quando comparadas a homens da mesma idade na mesma situação, o dobro da probabilidade de morrer. Isto porque não conhecem ou não estão atentas aos sinais dados pelo coração.

2 – Acompanham a evolução do peso baseando-se apenas no tamanho da roupa: Às vezes passamos de um 40 para um 42 no tamanho de calças e ignoramos. Afinal, subimos apenas um número, nada demais… Mas a verdade é que essa diferença pode ser bastante significativa: “Subir um tamanho nas peças de roupa pode ilustrar um aumento de quase cinco quilos”, diz a nutricionista Jennifer McDaniel. Por isso, o melhor mesmo é estar atenta à balança.

3 – Usam a Internet e são os seus próprios médicos: Segundo um relatório da organização Pew Research Center, 40% procuram diagnósticos através da Internet – do sexo masculino, apenas 30% admite recorrer a esta ferramenta. O melhor é procurar ajuda profissional, pois as pesquisas na Internet podem resultar em diagnósticos errados e, consequentemente, crises de ansiedade.

Beleza
Investigadores descobrem forma natural de regenerar as células gordas da pele que podem eliminar as rugas e as cicatrizes.

Vários investigadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriram uma forma natural de regenerar as células gordas da pele que podem vir a eliminar as rugas e as cicatrizes, dando à pele uma aparência mais suave e mais jovem.

Num estudo publicado na Revista Science, os cientistas revelam que, através do reaproveitamento de uma substancia de sinalização vital, designada por proteína morfogenética óssea, conseguem posteriormente usar essa mesma substância para instruir as células formadoras de cicatrizes e rugas e transforma-las em células de gordura que mantêm uma pele saudável.

"Essencialmente, podemos manipular a cicatrização de feridas de modo a que ela leve à regeneração da pele em vez da formação de cicatrizes”, disse, citado pelo Express, George Cotsarelis, um dos cientistas principais envolvidos no estudo.

Esta descoberta pode dar origem a uma nova geração de tratamentos antienvelhecimento através de uma injeção semelhante ao botox que permite acabar com todas as preocupações referentes às rugas. 

IPMA
As temperaturas máximas vão variar entre os 24 graus, em Sines, Braga e Viana do Castelo e os 38 em Castelo Branco e Évora.

A maior parte do território português está sob aviso amarelo, devido à previsão de temperaturas elevadas, de acordo com informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em Portugal Continental estão sob aviso amarelo, “devido à persistência de valores elevados da temperatura máxima”, os distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Santarém, Portalegre, Lisboa, Setúbal, Évora e Beja. A estes distritos juntam-se as ilhas da Madeira e de Porto Santo, no arquipélago da Madeira.

Este aviso está em vigor até às 20h59 de quarta-feira, no continente, e de quinta-feira, no arquipélago da Madeira.

Sob aviso amarelo estão também as ilhas do Grupo Central do Arquipélago dos Açores (Pico, Faial, São Jorge, Terceira e Graciosa), mas devido à previsão de chuva.

O aviso amarelo é o terceiro mais grave numa escala de quatro e aplica-se a situações de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica.

O IPMA prevê para esta terça-feira, no continente, nebulosidade matinal no litoral oeste, que pode persistir na faixa costeira e descida de temperatura no Norte e Centro. As temperaturas máximas vão variar entre os 24 graus, em Sines, Braga e Viana do Castelo e os 38 em Castelo Branco e Évora.

Para os Açores estão previstos períodos de céu muito nublado e chuva nos grupos Central e Oriental. Os termómetros vão subir até aos 26 em Ponta Delgada.

Na Madeira, o céu vai estar geralmente pouco nublado, apresentando períodos de maior nebulosidade nas vertentes norte da ilha da Madeira e na ilha de Porto Santo. No Funchal, a temperatura vai chegar aos 27.

Portugal está sujeito a um risco de exposição a radiação ultravioleta (UV) muito elevado com excepção de duas ilhas do Açores. O IPMA recomenda o uso de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol e protector solar, além de desaconselhar a exposição das crianças ao sol.

Risco para consumidores
A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED) ordenou a retirada do mercado do produto Dormix Gel,...

Num comunicado divulgado no ‘site’ do INFARMED lê-se que “o produto Dormix Gel, colocado no mercado pela empresa Master Queen Pharma, Lda. como produto cosmético, contendo uma mistura de substâncias destinadas ao alívio da dor e da inflamação, apresenta características e funções que não são compatíveis com a definição de produto cosmético”.

“Por esta razão, o Infarmed ordena a suspensão imediata da comercialização e a retirada do mercado de todas as unidades deste produto”, refere aquela entidade.

O INFARMED, “atendendo a que esta situação pode colocar em risco a segurança dos consumidores”, determina que “as entidades que tenham adquirido este produto não o podem disponibilizar” e “os consumidores que possuam este produto não o devem utilizar”.

Justiça
Um tribunal de Los Angeles condenou na segunda-feira a Johnson & Johnson a pagar um valor recorde de 417 milhões de dólares...

A mulher, que está hospitalizada, interpôs uma ação judicial contra a companhia norte-americana, alegando que o pó de talco para bebés que comercializa provoca cancro nos ovários, quando usado regularmente na higiene feminina.

O veredicto do tribunal, no processo movido pela californiana Eva Echeverria, estabeleceu a maior quantia alguma vez concedida numa série de processos judiciais contra a Johnson & Johnson por causa do pó de talco, em tribunais dos Estados Unidos da América (EUA).

Eva Echeverria alegou que a Johnson & Johnson não alertou convenientemente os consumidores quanto ao risco de desenvolverem cancro por causa dos produtos à base de talco.

A queixosa usou o pó de talco para bebé daquela companhia numa base diária desde 1950 até 2016 e foi diagnosticada com cancro dos ovários em 2007, de acordo com o processo.

A porta-voz da Johnson & Johnson, Carol Goodrich, disse em comunicado que a empresa vai recorrer da decisão do júri, acrescentando que a evidência científica mostra a segurança do pó de talco para bebés da Johnson.

O veredicto surge depois de um tribunal no Missouri ter condenado a empresa ao pagamento de 110,5 milhões de dólares a uma mulher da Virgínia a quem foi diagnosticado cancro dos ovários em 2012.

Além desse caso, três outros tribunais de St. Louis aplicaram sentenças semelhantes no ano passado, com os júris a ordenar o pagamento de indemnizações nos valores de 72 milhões, 70,1 milhões e 55 milhões, num total que ascende aos 307,6 milhões de dólares.

Pesquisa
A casca do caroço do abacate tem vários compostos químicos com possíveis utilizações medicinais e industriais, defende um...

Num trabalho que apresenta hoje no 254.º Encontro e Exposição Nacionais da Sociedade Americana de Química, a equipa liderada por Debasish Bandyopadhyay, explica que, além das aplicações industriais, a composição química desta casca pode ajudar a “tratar cancros e doenças cardiovasculares”.

O abacate tem ganho popularidade por ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e pela sua ação antioxidante, mas, até agora, não se conheciam benefícios associados à casca do caroço que, por isso, não é aproveitada.

Num comunicado da Sociedade Americana de Química, Bandyopadhyay explica que, para chegarem a estas conclusões, os investigadores reduziram a pó 300 cascas de caroço, do qual extraíram óleo e cera para análise.

No óleo da casca foram encontrados elementos como docosanol, um álcool utilizado em medicamentos antivirais, heptacosano, um possível inibidor do crescimento de células tumorais, e ácido dodecanóico, que aumenta o chamado “colesterol bom”, reduzindo o risco de aterosclerose.

Na cera, foram encontrados químicos frequentemente utilizados em produtos industriais, como hidroxitolueno butilado, utilizado como aditivo alimentar, e Bis(2-etilhexil) ftalato, utilizado em cosméticos.

Despois desta investigação, o objetivo da equipa é modificar vários dos compostos naturais encontrados na casca dos caroços, para a criação de medicamentos com menos efeitos secundários.

Anualmente, são produzidas aproximadamente cinco milhões de toneladas de abacates em todo mundo, mas, geralmente, as pessoas só aproveitam a polpa. Alguns fabricantes extraem o óleo de abacate dos caroços, mas a casca que o envolve não é aproveitada.

Tumores
Cientistas portugueses estão a testar, usando larvas de peixe-zebra, qual a quimioterapia mais eficaz para cada doente com...

Os resultados do estudo, coordenado por Rita Fior, do Centro Champalimaud, em Lisboa, e Miguel Godinho Ferreira, do Instituto Gulbenkian de Ciência, em Oeiras, são publicados hoje na edição digital da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

Os investigadores implantaram fragmentos de células tumorais de cinco doentes com cancro colorretal em larvas de peixe-zebra, que foram tratados com as drogas usadas habitualmente na quimioterapia contra este tipo de cancro.

Resultado: dois doentes, cujos tumores não responderam nas larvas ao fármaco escolhido, sofreram pouco tempo depois uma recaída com a mesma droga. Em contrapartida, outros dois pacientes, cujas células tumorais responderam ao tratamento administrado nos peixes-zebra, reagiram bem à opção terapêutica. O teste não funcionou num doente que tinha sido sujeito a um primeiro tratamento com quimioterapia antes da cirurgia.

Em declarações à Lusa, Rita Fior sublinhou que, apesar de os resultados "serem promissores" para o tratamento personalizado e eficaz do cancro, há "ainda uma longa estrada para percorrer", assinalando que o próximo passo é realizar estudos clínicos com uma amostra maior de doentes e estendê-los a outros tipos de cancro, como o da mama, para os quais existem várias opções de quimioterapia disponíveis.

A equipa científica, que espera ter resultados mais consolidados dentro de dois a três anos, optou por usar as larvas de peixe-zebra como modelo, em vez de ratinhos, para ter respostas que permitam direcionar o tratamento a um doente em tempo útil depois de feito o diagnóstico (com um ratinho, os resultados surgem ao fim de meses, e não em duas ou três semanas, como acontece com o peixe-zebra).

Estudo
Os açúcares do leite materno têm propriedades antibacterianas, revela um estudo norte-americano, segundo o qual o leite da mãe...

O estudo é da Universidade Vanderbilt, de Nasville, nos Estados Unidos, e os resultados foram apresentados em 20 de agosto no encontro anual da Sociedade Americana de Químicos, em Washington.

A equipa interdisciplinar de investigadores, liderada pelo químico Steven Townsend, descobriu que alguns dos hidratos de carbono presentes no leite humano não só têm propriedades antibacterianas próprias, como potenciam a eficácia das proteínas antibacterianas também presentes no leite.

Isto depois de, no passado, os cientistas terem concentrado as suas investigações na procura da fonte das propriedades antibacterianas nas proteínas.

“Este é o primeiro exemplo de atividade antimicrobial generalizada nos hidratos de carbono do leite humano”, disse Steven Townsend, em declarações para um artigo da Associação Americana pelo Desenvolvimento da Ciência (AAAS, na sigla em inglês).

Acrescentou que uma das “propriedades mais notáveis destes compostos é o facto de serem claramente não tóxicos, ao contrário da maioria dos antibióticos”.

O ponto de partida para este estudo teve a ver com a resistência bacteriana aos antibióticos, um problema crescente e que o Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças estima que provoque 23 mil mortes anuais.

A equipa de investigadores começou por procurar diferentes métodos para derrotar a bactéria infecciosa e, “para inspiração”, estudaram uma bactéria específica, procurando perceber se o seu hospedeiro habitual, as mulheres grávidas, produziam compostos que enfraquecessem ou matassem a bactéria, responsável por infeções em recém-nascidos.

Em vez de procurarem por proteínas no leite humano com propriedades antimicrobiais, a equipa de investigadores focou a sua atenção nos açúcares, que são mais difíceis de estudar.

Benefícios adicionais
Os benefícios adicionais de saúde foram criados há dez anos para ajudar idosos com menos rendimentos a comprar medicamentos,...

Destinam-se a apoiar idosos com maiores dificuldades económicas e são apresentados pelo Ministério da Saúde como um “instrumento de justiça social”. Porém, os últimos dados tornados públicos pela tutela mostram que os chamados benefícios adicionais de saúde (BAS), reembolsos a que têm direito todos os idosos que recebem o complemento solidário para idosos (CSI), são cada vez menos utilizados. Em 2016, ano em que houve 173 mil idosos a receber o CSI, apenas 24 481 aproveitaram os BAS, o que dá uma taxa de uso de 14%. A maioria dos potenciais beneficiários não fez assim qualquer pedido de reembolso de despesas de saúde e os BAS parecem ser cada vez menos conhecidos: nos últimos cinco anos perderam mais de 10 mil utilizadores.

Fontes ouvidas pelo i apontam a falta de informação como um dos motivos para a baixa utilização destes apoios, mas parece também haver assimetrias.

Segundo os dados divulgados no último Relatório Anual sobre o Acesso a Cuidados de Saúde no SNS, conhecido este mês, os BAS são bastante mais utilizados no norte e centro do país do que na região Sul. Em 2016, o último ano com dados disponíveis, a Administração Regional de Saúde do Norte registava 11 994 beneficiários destes apoios, duas vezes mais do que os 4711 inscritos na ARS de Lisboa e Vale do Tejo.

No Algarve, onde no ano passado houve registo de 6957 beneficiários do complemento solidário do idoso, só 462 pessoas aproveitaram estas ajudas, o que perfaz uma taxa de uso de 6,6%.

Este regime criado há dez anos como uma ajuda adicional aos idosos que recebem o CSI tem três vertentes. Por um lado, garante o reembolso de 50% da despesa que os idosos tenham com medicamentos além daquilo que o Estado comparticipa. Ou seja, os idosos com direito ao CSI podem reaver metade da despesa que têm efetivamente nas farmácias com medicamentos.

Além disto, garante-se o reembolso de 75% da despesa com a compra de óculos e lentes, até ao limite de 100 euros por cada período de dois anos. A compra ou reparação de dentaduras também pode ser objeto de reembolso de 75% do montante, com um plafond de 350 euros por cada período de três anos.

De acordo com os dados da tutela, no ano passado, os 24 mil beneficiários fizeram 109 mil pedidos de reembolso, a maioria relacionados com a aquisição de medicamentos. O pagamento dos BAS representou, em 2016, uma despesa de 2,1 milhões de euros para o Estado, valor que também tem estado a cair todos os anos à medida que há cada vez menos idosos a aproveitar os BAS. Em 2012, os reembolsos chegaram a totalizar uma despesa de perto de 4 milhões de euros, dinheiro que os idosos que utilizam esta ajuda conseguiram reaver.

Mais informação

O i questionou o Ministério da Saúde no sentido de perceber por que motivo não existe uma maior promoção dos BAS e se o facto de apenas 14% dos idosos que poderiam estar a beneficiar desta medida o fazerem vai motivar alguma medida.

Fonte oficial informou apenas que o número final de beneficiários do CSI em 2016 é dinâmico, variando ao longo do ano, e destacou o facto de a Segurança Social ter lançado uma campanha, em novembro de 2016, de divulgação do complemento solidário do idoso que abordou largamente a existência destes benefícios.

A campanha do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que teve como objetivo chamar idosos que na anterior legislatura tinham perdido o direito ao CSI depois de o governo ter baixado o patamar de rendimentos a partir do qual se confere o direito a este apoio, abordou de facto os BAS, que chegaram a ser divulgados não só nas cartas enviadas aos pensionistas como em programas televisivos. Mas no terreno poderá continuar a faltar informação, junto quer dos médicos quer dos assistentes sociais, disseram ao i fontes do setor. Muita da informação sobre estes apoios está online, no site da Segurança Social e do Ministério da Saúde, mas poderá não ser facilmente acedida pelo grupo da população em causa.

Exames de Diagnóstico
O alerta é de um programa informativo da BBC, confirmado pelo especialista em farmacologia Atholl Johnston, da Universidade...

Os exames toxicológicos no trabalho são cada vez mais frequentes, especialmente no caso de postos que envolvam grande responsabilidade civil. Por isso, a televisão pública britânica, a BBC, fez uma experiência no programa "Rip Off Britain", uma série informativa dedicada à alimentação.

Após três dias a comer pão com sementes de papoila, a apresentadora Angela Rippon, de 72 anos, foi submetida a um exame para detetar opiáceos no sangue e urina. Testes esses que deram positivo.

O ópio é uma substância extraída a partir da cápsula verde da planta Papaver somniferum, conhecida popularmente como papoila. A planta tem propriedades analgésicas e narcóticas e o seu consumo pode provocar dependência. Do ópio, são extraídos produtos como a morfina, heroína e codeína.

A televisão britânica decidiu fazer a experiência depois de um espectador entrar em contacto com o programa para dar conta da sua história inusitada: tinha sido demitido do trabalho depois de um controlo antidrogas de rotina ter dado positivo para opiáceos.

"Comer pão com sementes de papoila pode dar um resultado positivo num teste de urina que deteta morfina", confirmou à BBC Atholl Johnston, especialista em farmacologia na Universidade Queen Mary, do Reino Unido.

A quantidade de morfina numa semente de papoila é variável e os testes toxicológicos são muito sensíveis, podendo dar falsos positivos mesmo após o consumo de uma quantidade relativamente pequena de sementes. Por isso, o especialista sugere esperar até três dias depois de comer sementes de papoila para fazer exames toxicológicos.

A semente de papoila não é o único alimento traiçoeiro. De acordo com o fabricante canadiano de bafómetros para automóveis Lifesafer, com dispositivo para bloquear a ignição caso seja detetado álcool no hálito do motorista, existem vários alimentos que podem dar um falso positivo.

Tal pode acontecer devido a reações químicas de certos alimentos que causam fermentação, como a massa de pão ou pizza com leveduras, ou até mesmo algumas frutas, frisa o fabricante num artigo publicado no seu website.

A fermentação pode gerar uma determinada quantidade de álcool que, embora mínima, pode ser detetada por um teste de bafómetro. Além disso, o artigo menciona que existem outros alimentos que podem conter pequenas quantidades de álcool, como o vinagre ou extrato de baunilha, e produtos de higiene pessoal como antissépticos bucais e alguns xaropes para tosse.

Especialista deixa o alerta
Com a chegada do bom tempo, doentes sentem-se melhor e têm tendência a diminuir ou suspender a medicação. No entanto, este é...

O verão é sinónimo de bom tempo e de actividades ao ar livre. E, também para os doentes que sofrem de Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC), esta época do ano é o momento de aproveitar e realizar passeios e caminhadas, fomentando a actividade física, com benefícios para todos e para estes doentes em particular. Porém, esta altura do ano, em que as infecções respiratórias e o frio deixam de atormentar, pode criar uma sensação de segurança que leva, em muitos casos, a falhas na medicação.

O alerta é dado por Paula Simão, pneumologista da Unidade Local de Saúde de Matosinhos e membro da Fundação Portuguesa do Pulmão, que chama a atenção para a consequência desta atitude. “O inverno é muito difícil para estes doentes. Por isso, com a chegada da primavera e do verão, sentem-se melhor e têm tendência a diminuir a medicação ou até suspendê-la, porque se sentem melhor e acham que não precisam de a tomar.” Não se deve ter esta atitude, reforça a especialista, que confirma a necessidade de manter a terapêutica independentemente do tempo lá fora. “Apesar de ser verão, a medicação é para tomar sempre, já que estamos a falar de uma doença crónica.”

As temperaturas elevadas que se fazem sentir no verão são também responsáveis pela descompensação de muitas doenças crónicas a que os doentes com DPOC não escapam. “A maioria destes doentes já são idosos e têm muitas cormobilidades”, afirma a pneumologista, que a esta situação junta outra, a falta de hidratação, que é também um problema associado aos mais idosos. “É necessário que bebam água, porque se não tiverem suficientemente bem hidratados, isso vai fazer com que as secreções sejam mais grossas, que se tornem mais difíceis de eliminar, causando uma maior obstrução e mais dificuldade em respirar.”

A este alerta junta outro, resultado também das temperaturas mais elevadas, que têm impacto no ambiente e no ar que respiramos. Os poluentes presentes na atmosfera são responsáveis pelas elevadas concentrações de ozono, às quais se juntam várias partículas resultantes dos incêndios que têm flagelado o País. Um impacto que se faz sentir também na vida dos doentes com DPOC. “Quando há muito calor, assistimos a uma concentração de partículas no ambiente. E a exposição ao ar carregado destas partículas nocivas pode desencadear ou agravar sintomas ”, justifica a especialista.

Apesar dos cuidados, o verão tem um lado muito positivo para estes doentes, que Paula Simão aproveita para reforçar: permite-lhes sair e usufruir do ar livre. “O inverno serve muitas vezes de desculpa para que o doente não saia de casa. Ou é porque está frio, ou porque está a chover… Eu tento sempre estimular os meus doentes a praticarem exercício físico independentemente do tempo, mas o verão é o momento em que é mais fácil fazê-lo. É importante que saiam de casa, que aproveitem para fazer caminhadas, para passear, evitando claro as horas de maior calor, sem esquecer de fazer a sua medicação habitual, uma hidratação correta, refeições leves, enfim o que é, de resto, um conselho válido para todo o ano.”

Da pouca higiene à fraude nos alimentos
No ano passado, a avaliação da entidade levou a 95 processos de contraordenação, 17 suspensões de actividade e nove processos...

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) já recebeu 1517 reclamações contra restaurantes este ano, sendo que só no concelho de Lisboa se contabilizam 142 denúncias, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Diário de Notícias.

Em média, registam-se 20 queixas por mês por atividades de restauração na zona da capital portuguesa. No ano passado, a avaliação desta entidade de segurança levou a 95 processos de contraordenação, 17 suspensões de atividade e nove processos-crime. Em 2017 assinalam-se já 131 processos de contraordenação, 35 suspensões de atividade e dez processos-crime.

As principais infrações detetadas pela ASAE nos estabelecimentos na área de restauração e bebida são a falta de higiene, a especulação de preços, a fraude sobre mercadorias e géneros alimentícios, conforme nomeia o DN.

Destacam-se ainda a falta de cumprimento de requisitos legais em cozinhas, copas e zonas de fabrico, irregularidades na lista de preços, falta de inspeção periódica à instalação de gás, etc.

Associação Zero
Associação ambientalista fez as contas até ao final de Julho.

A ZERO -- Associação Sistema Terrestre Sustentável, com base em dados até final de Julho, estima que 2017 seja o ano com maiores emissões de gases com efeito de estufa em Portugal na presente década.

Em comunicado, a associação quantificou as emissões associadas à produção de electricidade entre Janeiro e Julho passados, verificando um aumento de 5,3 milhões de toneladas de dióxido de carbono em relação ao mesmo período de 2016, traduzido num aumento de 42% em relação às emissões do ano passado.

"Por comparação, os incêndios estão também a ter uma contribuição acrescida, já que (...) no total ao ano passado se emitiram 2,3 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente e este ano, até final de Julho, já se atingiu 2,9 milhões de toneladas", afirma a associação, especificando ter havido um aumento de cerca de 600 mil toneladas de dióxido de carbono equivalente e atingido 5,9 milhões de toneladas.

"Em termos relativos, para se ter uma ideia da dimensão, seis milhões de toneladas representam cerca de 10% das emissões anuais verificadas em Portugal em 2015", explica a associação, defendendo que, face aos dados finais e estimados para o período 2010 a 2016, "tudo aponta para que 2017 venha a ser, até agora, o ano com maiores emissões de gases com efeito de estufa da presente década em Portugal".

Estudo
Um estudo de investigadores do Porto e do Reino Unido concluiu que pessoas que ouvem vozes e não sofrem de doenças mentais,...

O estudo, publicado hoje na revista científica Brain, mostra que as pessoas que têm alucinações auditivas verbais (ouvem vozes), "podem ter uma maior tendência para perceber padrões de fala com sentido em estímulos auditivos pouco claros", disse à Lusa César Lima, investigador da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP), um dos responsáveis pelo projeto.

Pessoas que têm alucinações auditivas verbais são frequentemente diagnosticadas com uma condição de saúde mental, como esquizofrenia ou doença bipolar, no entanto, nem todas as pessoas que ouvem vozes têm problemas de saúde mental, acrescentou.

Resultante de uma parceria entre a FPCEUP, a University College London e a Durham University, do Reino Unido, a investigação incluiu 12 pessoas que ouvem vozes regularmente - sem problemas de saúde mental nem diagnóstico psiquiátrico - e 17 que nunca tiveram a experiência de ouvir vozes, no grupo de controlo.

Os resultados mostraram que nove dos 12 participantes que ouvem vozes (75%) indicaram detetar fala disfarçada em sons ambíguos, enquanto no grupo de controlo isso aconteceu com oito pessoas (47%).

Para além disso, a maioria dos participantes que ouve vozes detetou a fala escondida antes de saber que os sons podiam conter frases, o que decorreu "significativamente mais cedo" (três ou quatro minutos, em média) do que os participantes do grupo de controlo.

Os resultados mostram ainda que o cérebro das pessoas que ouvem vozes respondeu preferencialmente a sons que continham fala escondida, em comparação àqueles que não continham.

Coco Loko
Chama-se Coco Loko e é cacau moído em estado puro misturado com substâncias estimulantes. O seu consumo é uma moda que está a...

Ao cacau puro é adicionado gingko biloba (um estimulante vegetal que aumenta a circulação sanguínea), taurina (um aminoácido) e sementes de guaraná (uma fonte de cafeína). O produto final é uma mistura que promete despertar a euforia no consumidor durante pelo menos meia hora.

Nick Anderson, o seu criador, com 29 anos, levou dois meses e uma dúzia de fórmulas falhadas para conseguir aquilo a que chamou de "mistura perfeita". O objetivo era obter uma infusão de "energia eufórica", explica o próprio no site da empresa distribuidora, a Legal Lean, com sede em Orlando, na Florida.

O produto já é comercializado e faz sucesso entre os jovens de Atlanta e Houston, nos Estados Unidos, embora também possa ser comprado na Europa através da internet, escreve o El País.

A Legal Lean garante que o pó de cacau é inócuo e que não inclui quaisquer componentes tóxicos equiparáveis a drogas. "Está desenhado para provocar um aumento da produção de endorfinas e uma libertação de serotonina que te proporciona euforia e vitalidade", explicou o autor da substância ao jornal americano ABC.

O produto, que está no mercado desde junho, tem os mesmos efeitos que os de uma bebida energética. "Põe-te eufórico, mas também motivado a fazer o que quer que tenhas para fazer", acrescenta o responsável.

O regulador americano - a Food and Drug Administration (FDA) - ainda não se pronunciou oficialmente sobre a substância, mas o senador democrata Chuck Schumer já exigiu numa carta a intervenção urgente desta autoridade.

"Têm que lançar uma investigação antes que os nossos jovens sejam prejudicados", alertou o político na missiva em que compara a substância à cocaína, escreve a Associated Press.

"A questão é saber quais são os seus riscos. Não existem dados e, pelo que sei, ninguém estudou ainda o que acontece quando inalamos chocolate através do nariz", comentou Andrew Lane, diretor do Centro de Sinusite do Hospital Johns Hopkins, ao Washington Post.

Um pote de Coco Loko custa 24,99 dólares (qualquer coisa como 21 euros) e contém 10 doses.

Medicamentos
Nova associação vai ser responsável por uma plataforma nacional de verificação de medicamentos, que ficará ligada ao sistema...

As associações representativas da fileira do medicamento criaram uma nova entidade para combater a falsificação de medicamentos, através da implementação em Portugal de uma plataforma de verificação de medicamentos ligada ao sistema europeu.

A contrafação de medicamentos é uma questão que se coloca globalmente, pelas consequências em termos de saúde pública, mas também económicas. Em Portugal, de acordo com dados revelados em junho pelo Infarmed, só no ano passado foram retidas, devolvidas ou destruídas perto de 461 mil unidades de medicamentos, no âmbito do protocolo de colaboração entre esta entidade e a Autoridade Tributária e Aduaneira. Estes medicamentos eram falsificados ou suspeitos de serem falsificados, e a sua eficácia e segurança não estavam garantidas, constituindo uma ameaça para a saúde pública.

O maior risco está na utilização da Internet como meio de comercialização de medicamentos falsificados. Um estudo de 2013 do Instituto Internacional de Pesquisa e Contrafação de Medicamentos cita a Organização Mundial de Saúde (OMS) e diz que um em cada dois medicamentos vendidos na Internet é falso. Na Operação Pangea VI, levada a cabo pela Interpol em junho de 2013, foram encerradas mais de 13.700 farmácias online, que operavam de forma ilegal em 99 países, e apreendidos quase 10 milhões de medicamentos falsificados.

Entre 2013 e 2016, a OMS reportou ter recebido denúncias de falsificação de mais de 920 medicamentos, de várias áreas terapêuticas, dos inovadores aos genéricos.

A nova entidade, constituída este mês, dá pelo nome MVO Portugal – Associação Portuguesa de Verificação de Medicamentos, criada pela AFP – Associação de Farmácias de Portugal, APIFARMA – Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, APOGEN – Associação Portuguesa de Medicamentos Genéricos e Biossimilares, APIEM – Associação Portuguesa de Importadores e Exportadores de Medicamentos, ADIFA – Associação de Distribuidores Farmacêuticos, GROQUIFAR – Associação de Grossistas de Produtos Químicos e Farmacêuticos e ANF – Associação Nacional de Farmácias.

Para os responsáveis pela MVO Portugal, é importante que todos os agentes da cadeia do medicamento – da produção até à dispensa – participem no processo.

“É urgente combater a falsificação, para que todos os cidadãos tenham acesso a uma saúde de qualidade”, afirma fonte oficial da associação, acrescentando que “a contrafação de medicamentos constitui uma ameaça para a Saúde Pública e leva a uma perda de confiança na medicação, nos profissionais de saúde e no próprio sistema de saúde”.

Um estudo do Observatório Europeu das Infrações aos Direitos de Propriedade Intelectual, de setembro de 2016, refere que os medicamentos falsificados custam 10 mil milhões de euros por ano ao setor farmacêutico na União Europeia e que, tendo em conta os efeitos diretos e indiretos, a falsificação é responsável por 17 mil milhões de euros de perdas na economia, 1,7 mil milhões de euros para os Estados e, ainda, faz perder 91 mil postos de trabalho. 

Novo caso
Os Serviços de Saúde de Macau registaram hoje o sexto caso local de febre de dengue, na mesma zona onde foram registados os...

Este sexto caso foi detetado numa mulher com 36 anos, moradora na zona da Praia do Manduco, onde moram ou estiveram os cinco casos confirmados anteriormente.

Os Serviços de Saúde consideram que o caso é local, apesar de a mulher se ter deslocado à China no dia 09 de agosto. Os primeiros sintomas - febre, dores articulares e musculares - surgiram no dia 12, tendo sido aliviados após uma ida ao hospital. No entanto, no dia 18 a doente apresentou uma erupção cutânea em todo o corpo e decidiu recorreu novamente ao hospital, tendo sido hoje confirmado o resultado positivo do teste ao tipo II do vírus da febre de dengue.

"Apesar da deslocação ao Interior da China, a doente não viajou para outras regiões durante os 14 dias antes da manifestação de sintomas", indicam os Serviços de Saúde, em comunicado.

"De acordo com a análise epidemiológica, o caso foi classificado como o sexto caso local da febre de dengue registado na Região Administrativa Especial de Macau este ano", informa o mesmo comunicado.

O estado de saúde da doente melhorou e os seus familiares não apresentam sintomas de febre de dengue.

Além dos seis casos locais, as autoridades registaram até agora outros seis casos de febre de dengue importados, o último dos quais confirmado na quarta-feira, numa mulher que chegou recentemente das Filipinas para visitar a família em Macau.

No ano passado, foram registados 11 casos de febre de dengue, todos importados.

SNS
A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) anunciou hoje a disponibilização, a partir de 01 de setembro, de 46 vagas em...

Em comunicado, a ARSC afirma que assinou hoje, em conjunto com o Centro Distrital de Coimbra da Segurança Social, os primeiros acordos para o funcionamento de 46 vagas de cuidados de saúde mental, 38 com a Fundação Beatriz Santos (Coimbra) - distribuídas por 30 vagas em unidade sócio ocupacional e 08 vagas na equipa de apoio domiciliário - e as restantes oito com a Associação Quinta das Pontes (Penela) em residência de apoio moderado.

"Estas instituições vão funcionar integradas em projetos-piloto, representando um investimento superior a meio milhão de euros até final de 2018", adianta a ARSC.

Na nota, a Administração Regional de Saúde sustenta que a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados na região Centro tem atualmente uma capacidade de oferta de 2.308 camas destinadas a internamento e 826 vagas para apoio domiciliado, distribuídas por 66 equipas de cuidados continuados integrados, iniciando, a partir de setembro,, o seu alargamento à área da saúde mental.

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