Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
O professor da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, João Luís Alves Apóstolo, é o primeiro docente do ensino superior em...

O título foi-lhe conferido, esta semana, pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto, após dois dias (13 e 14 de novembro) de apresentação de provas públicas, que consistiram na apreciação e discussão do currículo científico do professor da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), de um relatório pedagógico e de uma lição – intitulada “Síntese da evidência no contexto da translação da ciência” – por ele apresentados.

O título académico de agregado, atribuído pelas universidades, atesta a qualidade do currículo académico, profissional, científico e pedagógico do candidato, bem como a capacidade de investigação e aptidão para dirigir e realizar trabalho científico independente (decreto-Lei n.º 239/2007, de 19 de junho).

Docente na ESEnfC desde 2001, João Alves Apóstolo é professor coordenador, diretor-adjunto do Portugal Centre for Evidence Based Practice (centro afiliado do Joanna Briggs Institute, da Austrália) e membro da direção do capítulo Phi Xi da Sigma Theta Tau International (sociedade honorífica de Enfermagem com sede em Indianápolis, EUA).

Elemento da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), da ESEnfC, cujo prémio de “Investigador de maior impacto” (2014) possui, João Alves Apóstolo, que já recebeu 12 distinções e coordena três projetos de investigação, na área das pessoas com demência e respetivos cuidadores, no domínio da estimulação cognitiva de idosos e no campo da capacitação para o autocuidado, envelhecimento, saúde e cidadania.

Membro do grupo de Declínio Cognitivo da EIPAHA - European Innovation Partnership on Active and Healthy Ageing), o professor da ESEnfC integra, também, o grupo coordenador do consórcio Ageing@Coimbra, no âmbito do qual participou na bem-sucedida candidatura (submetida à União Europeia) da região de Coimbra como Região Europeia de Referência para o Envelhecimento Ativo e Saudável.

Membro da comissão científica da Revista de Enfermagem Referência, João Apóstolo publicou perto de uma centena de artigos em revistas e 60 artigos em trabalhos de conferência, tem sete capítulos de livros, tendo publicado quatro.

João Luís Alves Apostolo é pós-doutorado (2013) e doutorado em Ciências de Enfermagem (2008), dispõe de um mestrado em Adições e Patologias Psicossociais (2000), de uma especialização em Saúde Mental e Enfermagem Psiquiátrica (1997) e de uma pós-graduação em Administração de Serviços de Saúde (2000).

Entre 1989 e 2000 trabalhou como enfermeiro nos Hospitais da Universidade de Coimbra, no Centro Hospitalar de Coimbra e no Hospital Psiquiátrico Sobral Cid.

Além de João Apóstolo, também o professor da ESEnfC, Manuel Alves Rodrigues é agregado, embora no ramo de Educação (pela Universidade de Aveiro).

Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral
A Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral abriu concurso para atribuição de uma Bolsa de Investigação em Doença...

“Esta bolsa, que promovemos todos os anos, destina-se a financiar parcial ou totalmente o melhor projeto de investigação científica na área da doença vascular cerebral”, avança o Prof. Doutor José Castro Lopes, presidente da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC). As candidaturas podem ser enviadas via email ([email protected]), em formulário dispensado no site da Sociedade, até ao dia 7 de janeiro de 2018. Apenas serão admitidos projetos de trabalhos científicos a serem realizados, pelo menos parcialmente, em instituições portuguesas.

O presidente da SPAVC frisa ainda que “o júri terá em conta o interesse da candidatura, bem como o mérito científico dos candidatos e instituições participantes, de acordo com uma grelha de avaliação com critérios bem definidos pela SPAVC”.

Num último apelo à participação dos especialistas interessados, o Prof. Doutor José Castro Lopes lembra que “a investigação nesta área é extremamente necessária, uma vez que o AVC é a primeira causa de morte e invalidez de Portugal”, destacando ainda o papel da valorização científica na internacionalização dos trabalhos nacionais.

O médico explica ainda que a bolsa decorre do artigo 3.º dos Estatutos da SPAVC, o qual refere que “a SPAVC tem um objetivo de cariz social, concretamente traduzido na prevenção e redução da mortalidade, morbilidade e incapacidade devidas ao Acidente Vascular Cerebral, e na promoção do estudo, investigação  e  educação  sobre  esta  doença,  mediante  a  criação  de  planos  de  ação  e  de  apoio,  identificando  os  níveis de intervenção mais efetivos, assim  contribuindo  para  a  melhoria  da  saúde  em Portugal”.

Para mais informações consulte: http://www.spavc.org/pt/informacoes/bolsas-e-premios-2

Ação de sensibilização "Dar vida aos anos e anos à vida"
No próximo Sábado, dia 18 de Novembro, a Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia realiza várias atividades de rastreio,...

A ação “APEF Social” envolve 14 estudantes de Ciências Farmacêuticas, responsáveis pela realização de vários rastreios cardiovasculares, e 3 estudantes de Ciências da Nutrição, que irão realizar aconselhamento nutricional junto de todos os participantes que passarem pelos stands da “APEF Social”, sendo esta uma colaboração proveniente do Fórum Nacional de Estudantes de Saúde – FNES.

Além destas atividades, esta ação irá também incluir campanhas de sensibilização física promovendo o uso racional dos antibióticos e para o flagelo das resistências antimicrobianas, aproveitando o facto de dia 18 de Novembro celebrar-se o Dia Europeu do Antibiótico.

Estas atividades surgem com o intuito de aproximar os futuros farmacêuticos da população e de prestar apoio junto da comunidade mais afetada pelos incêndios deste Verão, “a Associação Portuguesa de Estudantes de Farmácia (APEF) acredita que o farmacêutico de amanhã inicia o seu percurso já hoje, ajudando aqueles que estão mais vulneráveis e que foram fortemente abalados pela desflorestação derivada dos incêndios decorridos no Verão.”, reforça a presidente da associação, Diana Carvalho.

20 a 26 de novembro - Semana da Fibrilhação Auricular
A cada 15 segundos, morre uma pessoa com um Acidente Vascular Cerebral causado por fibrilhação auricular. A Semana da...

A fibrilhação auricular (FA) é a arritmia mais comum na prática clínica, afetando milhões de pessoas na Europa. Traduz-se numa deficiente circulação sanguínea, levando à formação de coágulos que se podem posteriormente soltar, dando origem a um AVC. Em Portugal 2,5% da população com mais 40 anos sofre desta situação, que está presente numa em cada 10 pessoas depois dos 65 anos. Esta arritmia aumenta a mortalidade e o risco de AVC, pelo que um diagnóstico atempado pode ajudar a salvar muitas vidas. São já cerca de 200 mil os portugueses que sofrem desta doença e estima-se que 1 em 4 pessoas venham a desenvolvê-la no futuro.

Divulgar amplamente os riscos associados à FA e sensibilizar para o diagnóstico precoce é uma iniciativa internacional da Semana da Fibrilhação Auricular, que decorre de 20 a 26 de novembro. A APAPE – Associação Portuguesa de Arritmologia, Pacing e Eletrofisiologia, e a Sociedade Portuguesa de Cardiologia aderem a esta importante iniciativa junto da população, com o objetivo de ajudar a perceber que na suspeita da presença desta arritmia se deve consultar o médico assistente que tem orientações assentes em recomendações internacionais para o tratamento atempado e eficaz desta patologia.

A FA pode ser assintomática num número muito significativo de pessoas. Por isso, é importante que avalie o seu pulso regularmente - perceber se os batimentos são arrítmicos e qual a frequência cardíaca, uma vez que a FA torna o ritmo do coração desorganizado e acelera os batimentos cardíacos, frequentemente para mais de 100 por minuto. Um ritmo cardíaco normal pode variar entre 60 e 100 batimentos por minuto em repouso, mas aumenta sob situações de stress, durante a prática de uma atividade física ou mesmo como efeito secundário de algum tipo de medicação.

Para evitar o aparecimento da fibrilhação auricular, as medidas de prevenção passam por evitar situações de stress, praticar atividade física, comer de forma equilibrada combatendo a obesidade ou o excesso de peso e deixar de fumar.

Episódios de falta de ar (dispneia), fadiga constante, tonturas, um ritmo cardíaco irregular ou demasiado lento/rápido (abaixo de 60 bpm ou acima de 140 bpm, em repouso), sinais de insuficiência cardíaca e desconforto no peito são característicos desta doença.No entanto, estes sintomas nem sempre estão presentes!

O risco de vir a desenvolver fibrilhação auricular aumenta significativamente com a idade, sendo que, após os 55 anos, o risco duplica a cada 10 anos, sendo o sexo masculino o mais afetado em todas as faixas etárias. No ano de 2050, estima-se que o número de pessoas com fibrilhação auricular tenha duplicado devido ao envelhecimento da população.

Testar. Tratar. Prevenir.
A Semana Europeia do Teste VIH-Hepatites terá este ano lugar de 17 a 24 de novembro. O seu objetivo é sensibilizar a população...

Criada em 2013 pelo HIV in Europe, esta iniciativa faz um apelo à comunidade europeia para reunir esforços durante esta semana de forma a sensibilizar as pessoas sobre as vantagens de conhecer o estatuto serológico para a infeção pelo VIH. Posteriormente, em 2015, a Semana Europeia do Teste alargou o seu âmbito de intervenção, juntando ao rastreio de VIH, o rastreio às hepatites B e C, prevalentes em alguns dos grupos mais vulneráveis à infeção pelo VIH.

Em Portugal, a iniciativa é organizada pelo GAT – Grupo de Ativistas em Tratamentos e pela Rede de Rastreio Comunitária, em parceria com 18 organizações da sociedade civil.

Ao longo desta semana, será possível fazer o teste de VIH e hepatites virais em 30 locais em Portugal continental, geridos pelas 18 organizações da sociedade civil (ver mapeamento em anexo). Os testes são gratuitos, rápidos e anónimos.

Só fazendo o teste é possível conhecer o estatuto serológico para estas infeções. Atualmente, com um tratamento adequado é possível curar a infeção pela hepatite C. De igual modo, através de um tratamento precoce e eficaz para a infeção pelo VIH, é possível atingir carga viral indetetável, tornando assim o vírus intransmissível.

Quem deve fazer o teste
A semana do teste é direcionada a populações em maior vulnerabilidade para o VIH e hepatites virais B e C. Esses grupos incluem, mas não estão limitados a: homens que fazem sexo com homens (HSH), migrantes (incluindo pessoas originárias de países com maior prevalência), trabalhadores do sexo, reclusos e utilizadores de drogas injetáveis.

A situação na Europa
A realidade inaceitável é que 30% a 50% dos 2,5 milhões de pessoas que vivem com VIH na Europa não sabem que são estão infetados pelo VIH; e 50% daqueles estão infetados são diagnosticados tardiamente, atrasando o acesso ao tratamento. A Hepatite B e C afeta cerca de 28 milhões de pessoas que são amplamente subestimadas e subnotificadas. Devido à falta de sintomas estas doenças infeciosas são muitas vezes referidas como a epidemia silenciosa.

Isto significa que muitas pessoas não estão a fazer o teste antes de terem sintomas, o que pode acontecer porque existem barreiras a teste, apesar de os benefícios do diagnóstico precoce estarem bem documentados.

O diagnóstico tardio do VIH e/ou hepatite B e C aumenta a propensão para complicações de saúde e a transmissão do vírus para outras pessoas, em ausência do tratamento. Pelo contrário, a maioria das pessoas que são diagnosticadas precocemente (logo após a infeção), e a quem são prescritos tratamentos antirretrovirais em tempo útil, podem viver uma vida saudável e ficarem também completamente livres do vírus se infetados com hepatite C.

Daqui a uma semana
Francisco George toma posse como presidente nacional da Cruz Vermelha Portuguesa dentro de uma semana, numa cerimónia que...

Segundo um comunicado da Cruz Vermelha, durante a cerimónia de tomada de posse será feita uma apresentação "sobre o rumo estratégico" para a instituição.

A tomada de posse está marcada para dia 23 de novembro da parte da tarde, na sede nacional da Cruz Vermelha Portuguesa, em Lisboa, e contará com a presença do primeiro-ministro e dos ministros da Defesa, do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, bem como do ministro da Saúde.

Francisco George terminou no mês passado a sua carreira de 44 anos na administração pública, 12 deles como diretor-geral da Saúde.

O Conselho Supremo da Cruz Vermelha Portuguesa elegeu por unanimidade, no passado dia 26 de outubro, Francisco George como novo presidente nacional, o responsável máximo, da Cruz Vermelha Portuguesa.

A Cruz Vermelha Portuguesa é uma instituição humanitária não governamental de caráter voluntário e de interesse público, sem fins lucrativos.

Entrevista
No âmbito da iniciativa “Respirar Ponto – Viver em Plenos Pulmões, que decorre até ao final no mês n

Devido ao aumento progressivo da esperança de vida e aos efeitos do tabagismo, Portugal tem vindo a debater-se com o aumento das doenças respiratórias crónicas que constituem, atualmente, a terceira causa de morte, estimando-se que estas sejam responsáveis por 12,4% dos óbitos registados no nosso país. A mortalidade respiratória afeta sobretudo as faixas etárias acima dos 65 anos.

AdS: Quais as principais doenças respiratórias que afetam os portugueses?

A Doença Pulmonar Crónica Obstrutiva (DPOC), a Asma e as Infeções Respiratórias (a Gripe, as Pneumonias, as Rinites e Sinusites, a Tuberculose), o Cancro do Pulmão e de outras localizações respiratórias, e cada vez mais também as Fibroses pulmonares.

AdS: Qual a sua incidência? E quais as faixas etárias mais afetadas? Há grupos de risco?

Estima-se que a DPOC atinja cerca de 800 000 portugueses, nos seus diversos graus de gravidade, sabendo-se que atinge as idades avançadas, roubando muito da qualidade de vida nestes estratos etários. A Asma e a Rinite tocam um em cada três portugueses. O Cancro do Pulmão é a primeira causa de morte por tumores, entre nós, quer em homens quer em mulheres. Em conjunto as doenças respiratórias são a terceira causa de morte no nosso País.

AdS: Quais as principais medidas de prevenção? Que conselhos deixaria aos chamados grupos de risco?

A principal medida é NÃO FUMAR. Não começar a fumar e deixar por completo o tabaco. Fazer vacina contra a gripe, sempre que se justifique e, depois dos 60 anos fazer vacina contra a pneumonia, ou mesmo antes desta idade, sempre que haja indicação. Comer bem e exercitar diariamente, conforme as indicações médicas para cada cidadão, são também essenciais e muitas vezes ignoradas.

AdS: Qual a importância do diagnóstico precoce?

Tratando-se na maioria de doenças crónicas e/ou mortíferas, o diagnóstico precoce das doenças respiratórias é a única possibilidade de se conseguir a cura ou, pelo menos, o controlo satisfatório das mesmas.

AdS: Na sua opinião, o que falta fazer em termos de prevenção e diagnóstico?

É fundamental que as mensagens de prevenção, tão esquecidas no que respeita às doenças respiratórias, sejam cada vez mais difundidas no nosso País, por todos os meios possíveis, da forma mais inteligível, atraente e eficaz.

AdS: Neste âmbito, qual o principal objetivo da Associação Nacional de Tuberculose e Doenças Respiratórias?

Precisamente sensibilizar para a promoção da saúde respiratória. Precisamos é de um eficaz amplificador desta comunicação para o público.

AdS: Que iniciativas tem vindo a desenvolver?

Temos aproveitado as efemérides respiratórias para comunicar estas mensagens essenciais, mas também promovemos rastreios que procuram encontrar casos com precocidade, para enviar a respetiva informação aos médicos de família. Complementamos também com ações no terreno dirigidas aos grupos excluídos e/ou mais vulneráveis, assim como para toda a população que adere às nossas iniciativas. Estas atividades são desenvolvidas como complemento da ação dos serviços de saúde.

AdS: Relativamente ao evento “Respirar Ponto – Viver em Plenos Pulmões”, o que pode esperar a população?

Esta iniciativa tem como objetivo misturar a Cultura e os atos da vida quotidiana com o respirar em plenos pulmões.

AdS: Que mensagem pretende deixar?

O que queremos sublinhar é que só se respira bem enquanto as condições para tal estão reunidas. Quando a respiração fica perturbada, nada mais nos interessa. Cuidar da nossa reserva respiratória é essencial para tudo na nossa vida. Não o desperdicemos por nada deste mundo!

Poderá encontrar o programa detalhado do evento RESPIRAR PONTO - Viver em plenos pulmões em: http://respirarponto.pt/agenda.html

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Angola
A ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta, exonerou as administrações de dois dos maiores hospitais públicos do país, em...

Nos despachos, datados de 13 de novembro, a governante angolana determinou a exoneração dos diretores geral, Maria Lina Antunes, clínico, Fortunato Silva, administrativo, Nair da Costa, e pedagógico e científico, Júlio dos Santos, do Hospital Américo Boavida.

Sílvia Lutucuta exonerou ainda dos cargos de diretor administrativo, Maria Marcos, e pedagógico, e científico, Agostinho Matamba, do Hospital Josina Machel.

Em substituição, para o Hospital Américo Boavida, foram nomeados, em comissão ordinária de serviço, Agostinho Matamba para o cargo de diretor-geral, Virgínia Franco para diretora clínica, Maria Marcos para diretora administrativa e Mateus Miguel para diretor pedagógico e científico.

A titular da pasta da Saúde em Angola exonerou ainda António Armando do cargo de inspetor-geral da Saúde e Miguel Oliveira do cargo de diretor nacional da Saúde.

Para ocupar os cargos de inspetor-geral da Saúde foi nomeado Miguel Oliveira e para diretor nacional da saúde, Isilda Neves.

Em outubro, em declarações à Lusa, a nova ministra da Saúde de Angola defendeu a necessidade da realização de um diagnóstico profundo da situação do setor que dirige, que tem como uma das principais preocupações a humanização e a prevenção.

"Temos que trabalhar mais, temos que fazer um diagnóstico profundo da situação da saúde em Angola, a humanização é uma preocupação desse executivo, temos que prevenir, temos que ter uma saúde pública mais atuante para prevenir as doenças e também olharmos para as questões importantes com os nossos quadros", disse a ministra.

No seu discurso sobre o estado da Nação, o Presidente angolano admitiu a existência de um "défice claro em infraestruturas sanitárias e médicas, o que se repercute em elevadas taxas de mortalidade", sublinhando que se impõe que o executivo priorize neste mandato a área social.

Segundo Sílvia Lutucuta, além do défice de infraestruturas, contribuem para o elevado índice de mortalidade no país "técnicos qualificados, recursos também, medicamentos e descartáveis".

"Nós temos várias dificuldades, mas no atual contexto económico temos que definir bem as prioridades", disse a governante, apontando a prevenção como a principal estratégia.

Ministério da Saúde
A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo vai relançar a proposta de reorganização das Urgências nos hospitais da região e...

Em conferência de imprensa realizada em Torres Novas, a CUSMT apresentou o balanço das reuniões que realizou recentemente com a coordenação do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Médio Tejo e a administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), apresentação que repetirá hoje em Abrantes e na sexta-feira em Tomar.

Na reunião com a administração do CHMT, a comissão deu conta das queixas sobre o “funcionamento irregular” das urgências desde o início do Verão, quer por razões pontuais, quer por questões estruturais, como a falta de recursos humanos, a concentração das urgências médico-cirúrgicas em “instalações sem condições” e a “exiguidade” dos cuidados prestados nas Urgências das unidades de Abrantes e de Tomar.

Nesse sentido, a CUSMT decidiu “relançar, com as populações, a proposta já apresentada ao Ministério da Saúde para a reorganização da urgência médico-cirúrgica no Médio Tejo”, afirma um dos textos distribuído na conferência de imprensa.

Por outro lado, tendo em conta o aumento das listas de espera - situação que a comissão atribui ao aumento do número de consultas conseguido com uma melhor organização dos serviços -, decidiu passar a dar conhecimento à administração do CHMT de “todos os casos concretos de adiamento para além dos tempos recomendados”.

Considerando que a falta de recursos humanos – médicos, enfermeiros e assistentes operacionais - continua a ser o “calcanhar de Aquiles” do CHMT, a comissão afirmou que vai escrever aos ministros da Saúde e das Finanças e aos grupos parlamentares, “alertando para a necessidade de serem desbloqueados os concursos propostos”.

Vai ainda pedir uma reunião à direção dos bombeiros de Constância, que tem um contrato com o CHMT para o transporte inter-hospitalar por três anos, para que sejam introduzidas melhorias que acabem com as “demoras e incómodos” que recaem sobre os utentes e familiares.

Em relação aos cuidados de saúde primários, a comissão lamenta que, apesar da abertura de concurso e admissão de 11 “recém especialistas”, continuem a faltar 12 médicos de família numa região que serve cerca de 200.000 utentes, uma vez que saíram seis clínicos no concurso de mobilidade interna entretanto aberto, sendo o concelho de Tomar aquele que mais carece de reforço.

Na reunião com a coordenação do ACES, que contou com a presença do Movimento de Saúde de Alcanena, foi ainda abordada a ocorrência de episódios de poluição atmosférica, em particular nos concelhos de Alcanena e de Torres Novas, e hídrica, no Tejo e afluentes, tendo sido entregue um dossier sobre a situação em Alcanena.

Sobre esta questão, a comissão decidiu solicitar uma reunião ao coordenador da Unidade de Saúde Pública do ACES do Médio Tejo, no sentido de saber se foi pedida a sua intervenção por alguma entidade pública ou privada e se “está previsto algum rastreio e monitorização (principalmente de patologias respiratórias) para os habitantes e para os trabalhadores das empresas das zonas mais afetadas, especialmente as que são apontadas como fontes poluidoras”.

A CUSMT deu ainda conta que se vai realizar no próximo dia 25, no Entroncamento, o 13.º Encontro Nacional de Comissão de Utentes de Serviços Públicos, que contará com a participação de mais de uma centena de elementos provenientes de 10 distritos do país, para debater a forma como estão a ser prestados os serviços públicos no país.

Legionella
A fonte da infeção com a bactéria 'Legionella pneumophila' que provocou o surto de doença do legionário no Hospital...

"Conclui-se com elevada probabilidade que a fonte da infeção estará no perímetro do hospital", disse Graça Feitas em conferência de imprensa, citando os vários estudos e peritagens realizados para esclarecer a origem do surto, que já provocou cinco mortos e tem um balanço de 54 casos confirmados.

O primeiro caso de doença dos legionários no hospital São Francisco Xavier ocorreu a 31 de outubro. Até hoje, o dia com mais casos confirmados foi 04 de novembro (12 casos).

Ontem em conferência de imprensa, no mesmo dia em que foi entregue ao Ministério Público um relatório preliminar que resume a evolução dos acontecimentos, Graça Freitas disse que “há uma forte probabilidade” de se saber a fonte da infeção mas recusou-se a especificar se foi numa torre de refrigeração de ar condicionado, apesar da insistência dos jornalistas.

A responsável frisou que foram tomadas medidas de correção, quer na rede de água quer nas torres de refrigeração, e disse que “tudo indica que o surto vai entrar em fase de resolução” ainda que sejam possíveis mais alguns “casos isolados” nos próximos dias.

“Fizeram-se intervenções imediatas em toda a rede onde podia haver 'legionellas'. Encerraram-se fontes, houve choques térmicos e químicos” e se a origem foi “na torre A ou B é irrelevante porque foram tomadas medidas”, disse a diretora-geral da Saúde.

O alerta sobre casos de 'legionella' no Hospital São Francisco Xavier foi dado no dia 03 mas Graça Freitas admitiu “que possam ter havido infeções ainda no dia 04”.

A responsável disse também que dos 54 casos confirmados de 'legionella' há quatro que “carecem de maior investigação” até porque não há a certeza de fazerem parte do surto do Hospital. O Instituto Ricardo Jorge, cujo presidente, Fernando Almeida, esteve na conferência de imprensa, está a fazer análises.

Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS) a investigação epidemiológica e laboratorial ainda decorre, sendo certo que a primeira colheita de amostras em pontos dos circuitos de água e das torres de arrefecimento do Hospital foi feita em 03 de novembro e que na madrugada de 04 de novembro foram conhecidos os primeiros resultados.

O Instituto Ricardo Jorge também “iniciou de imediato análise às amostras respiratórias e ambientais relacionadas com o surto”, pelo que se concluiu que as estirpes recolhidas nas pessoas e no ambiente eram idênticas. Graça Freitas disse que as bactérias encontradas nas amostras recolhidas eram "indistinguíveis", mesmo recorrendo às técnicas mais sofisticadas.

Foi também feito um estudo estatístico de previsão da evolução epidemiológica do surto, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera estudou as características atmosféricas e a Agência Portuguesa do Ambiente fez simulações da dispersão atmosférica na zona envolvente do Hospital, diz também a DGS.

Foram até agora infetadas 54 pessoas tendo morrido cinco e estando ainda em unidades de cuidados intensivos sete pessoas. Já tiveram alta 15 pessoas.

A ‘legionella’ é responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia. A incubação da doença tem um período de cinco a seis dias depois da infeção, podendo ir até 10 dias.

A infeção pode ser contraída por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água ou por aspiração de água contaminada. Apesar de grave, a infeção tem tratamento efetivo.

Legionella
O surto de ‘legionella’ no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, infetou até ao momento 54 pessoas, encontrando-se...

O surto, que já causou cinco mortos, afetou mais mulheres do que homens e a maioria (67%) tinha 70 ou mais anos. Todos os infetados tinham história de doença crónica ou fatores de risco.

Até ao momento, 15 doentes tiveram alta clínica, mantendo-se 27 internados em enfermaria.

O primeiro caso de doença dos legionários, provocada pela bactéria ‘Legionella pneumophila’, foi confirmado a 31 de outubro. Até ontem, o dia com mais casos confirmados foi 04 de novembro (12 casos).

A ‘legionella’ é responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia. A incubação da doença tem um período de cinco a seis dias depois da infeção, podendo ir até 10 dias.

A infeção pode ser contraída por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água ou por aspiração de água contaminada. Apesar de grave, a infeção tem tratamento efetivo.

16 de novembro – Dia Mundial do Cancro do Pâncreas
No dia em que se assinala o Dia Mundial do Cancro do Pâncreas a World Pancreatic Cancer Coalition, que junta entidades de todo...

Composta por peritos, académicos, doentes, médicos e decisores políticos de mais de 60 organizações oriundas de 27 países e seis continentes, a Europacolon é membro fundador da Coligação e único representante de Portugal nas iniciativas nacionais e internacionais desenvolvidas.

“Existe uma grande necessidade de inverter a tendência do diagnóstico do cancro do pâncreas num estadio avançado, bem como para incentivar um maior investimento na investigação orientada para novas formas de diagnóstico e tratamento. A investigação do carcinoma do pâncreas recebe menos de 2% de todos os financiamentos para a investigação do cancro na Europa, número este que se tem mantido nos últimos 40 anos, o que indica que é urgente alterarmos esta realidade” diz Vitor Neves, presidente da Europacolon Portugal.

Em Portugal, a Europacolon assinala o dia no Porto com uma sessão aberta ao público no IPATIMUP, a 16 de novembro às 9h00. Esta dedica-se à importância da prevenção, do diagnóstico precoce, do investimento na investigação e nas iniciativas desenvolvidas no âmbito nacional e internacionalmente e conta com a participação de conceituados especialistas em oncologia, investigadores, gastroenterologistas, cirurgiões, médicos de medicina geral e familiar, pacientes e associações de doentes.

Esta iniciativa local junta-se ao desafio da Coligação à comunidade global a atuar no sentido de aumentar a visibilidade desta doença mortal que, se nada for feito, será a quarta causa de morte por cancro no mundo em 2020. No site worldpancreaticcancerday.org está disponível toda a informação sobre a doença e no Facebook, Instagram e Twitter da campanha apela-se à partilha de informação de posts, fotografias e utilização de roupa roxa, cor que representa o cancro do pâncreas, com a utilização dos tags @worldpancreatic @worldpancreaticcancerday e as hashtags #wpcd e #pancreaticcancer.

Vitor Neves acrescenta que “Os sintomas e os riscos do cancro do pâncreas podem ser vagos e mal compreendidos pelo que é importante que as pessoas reconheçam os sinais de alerta. Esta campanha pretende chamar a atenção para esta doença. A verdade é que, ao longo dos anos, a coligação internacional tem conseguido aumentar o número de pessoas envolvidas na causa, através das campanhas anuais. Atualmente, não existe nenhum teste de rastreio ou método de deteção precoce do cancro do pâncreas e, embora se esteja a caminhar nesse sentido, o conhecimento dos sintomas e fatores de riscos continua a ser o fator mais importante para um diagnóstico precoce.”

Todos os dias, mais de 1000 pessoas em todo o mundo são diagnosticadas com cancro do pâncreas. Entre elas, cerca de 985 morrerão desta doença. Em Portugal são diagnosticados, todos os anos 1300 pessoas com este cancro. Embora as taxas de mortalidade estejam a diminuir para muitos outros cancros, estão a aumentar para o cancro do pâncreas. Com uma média de sobrevida de 4 meses, este é o cancro com a taxa de sobrevivência mais baixa entre os cancros mais graves e, em quase todos os países, é o único cancro grave com uma taxa de sobrevivência inferior a 10%, cerca de cinco anos (2 a 9%). A investigação demonstra que os doentes diagnosticados a tempo de uma intervenção cirúrgica têm mais hipóteses de sobrevivência a cinco ou mais anos.

Sociedade Portuguesa de Hipertensão
A Sociedade Portuguesa de Hipertensão organiza, no dia 18 de novembro o 1º Encontro de Risco Cardiovascular e Global de...

Esta reunião, para além de Portugal, envolve a Bélgica, a Holanda, a Áustria, a Suíça e a Hungria. Cada um destes países está representado por dois ou três jovens investigadores que, cujas apresentações serão moderadas por especialistas seniores de países que não estejam envolvidos nas mesmas.

Para o presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão (SPH), Dr. Carvalho Rodrigues “este encontro destina-se sobretudo a jovens investigadores que são o futuro das Sociedades de Hipertensão”. 

Portugal está representado por dois jovens investigadores: Joana Silva Monteiro, especialista em Medicina Geral e Familiar, da Maia, vai apresentar um trabalho sobre Consulta Motivacional e André Simões, especialista em Medicina Interna do Hospital de Franca de Xira, vai apresentar o trabalho que tem desenvolvido na Consulta de Hipertensão Arterial nas áreas da logística e organizacional.

Segundo, o presidente da SPH, Dr. Carvalho Rodrigues, “a ideia de organizar esta reunião deve-se ao facto de nos últimos anos a SPH, em conjunto com a Sociedade Húngara de Hipertensão tem vindo a trabalhar no sentido de unir os pequenos países da Sociedade Europeia de Hipertensão (SEH), numa tentativa de ver o que estão a fazer, perceber quais as suas preocupações e tentar ganhar uma voz mais forte.”

“A Sociedade Portuguesa de Hipertensão está focada em transmitir à população a importância de cumprir escrupulosamente a medicação diária e esta reunião para além do que foi mencionado, pretende contribuir para a importância de conseguir controlar a Hipertensão Arterial logo nos cuidados primários, evitando assim um evento cardiovascular”, conclui Dr. Carvalho Rodrigues.

Europacolon
A 16 de Novembro, a Europacolon Portugal assinala o Dia Mundial do Cancro Pancreático no IPATIMUP, com uma sessão dedicada ao...

A sessão de debate “A Prevenção e Diagnóstico Precoce no Cancro Pancreático” reúne vários profissionais de Saúde, tais como especialistas em oncologia, investigadores, gastrenterologistas, cirurgiões, médicos de medicina geral e familiar, pacientes e associações de doentes que, trazem para a discussão importantes contribuições neste assunto de saúde pública.

Esta iniciativa, aberta a toda a comunidade, pretende abordar a atualidade da doença em Portugal e no Mundo, com o foco na urgente necessidade de melhorias no diagnóstico precoce e tratamento deste cancro tão fatal. A sessão está inserida na campanha internacional “Exigir mais. Pelos Pacientes. Pela Sobrevivência.” na qual Portugal se encontra representado pela Europacolon Portugal, membro fundador da World Pancreatic Cancer Coalition e da Pancreatic Cancer Europe.

Nos EUA
Cientistas procuraram editar pela primeira vez um gene dentro do corpo, para alterar permanentemente o ADN de uma pessoa numa...

A experiência foi feita na segunda-feira na Califórnia, nos Estados Unidos, num doente com 44 anos, que recebeu milhares de milhões de cópias de um gene corretivo e uma ferramenta genética para cortar o seu material genético num ponto exato.

O homem padece de uma doença metabólica chamada Síndrome de Hunter, caracterizada pela falta de uma enzima que controla determinados hidratos de carbono que se acumulam nas células e causam lesões no organismo.

Dentro de um mês, a equipa de investigadores saberá se a experiência está a resultar ou não. Ao fim de três meses, haverá conclusões definitivas.

Se o teste for bem-sucedido, poderá dar um novo impulso à terapia genética.

Os cientistas têm editado genes com outros métodos, alterando células no laboratório que são depois implantadas nos doentes. Existem também terapias genéticas que não implicam a edição de ADN.

Estes métodos terapêuticos, contudo, servem para poucas doenças, alguns dão resultados que não são fiáveis, outros originam um novo gene, como se de uma peça sobressalente se tratasse, mas não permitem controlar a sua posição na sequência genética, podendo causar anomalias como o cancro.

A metodologia da equipa científica na Califórnia permitiu 'cortar' e 'abrir' o ADN, inserir um gene e fechar novamente o ADN.

A terapia inclui um novo gene e duas 'nucleases de dedo de zinco', uma classe de proteínas de ligação de ADN.

As instruções genéticas para cada um destes três elementos foram colocadas num vírus modificado, para que este não provocasse infeção. Milhares de milhões de células foram injetadas no doente.

As instruções 'viajaram' para o fígado, onde as células as usaram para produzir nucleases de dedo de zinco e preparar o gene corretivo.

As proteínas 'cortam' o ADN, permitindo que o novo gene entre na sequência genética. O novo gene direciona as células para produzirem a enzima de que o doente carece.

"Uma reparação invisível", segundo Sandy Macrae, presidente da empresa que está a testar a técnica em duas doenças metabólicas e na hemofilia.

A técnica pode apresentar, no entanto, um risco: é que não há maneira de apagar um erro genético que a edição possa eventualmente causar.

Além disso, não irá reparar as lesões de que o doente sofre, apenas poderá evitar que tenha de receber tratamentos enzimáticos semanais, que são caros e não previnem danos no cérebro.

Estudos de segurança que irão ser feitos vão envolver um máximo de 30 adultos, mas a intenção dos investigadores é usar o método para tratar crianças antes de as lesões aparecerem.

Os doentes com Síndrome de Hunter podem ter infeções nos ouvidos, perda de audição, problemas respiratórios e cardíacos, na pele e nos olhos, nos ossos e nas articulações e nos intestinos.

Legionella
O surto de ‘legionella’ no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, infetou até ao momento 53 pessoas, encontrando-se...

O surto, que causou cinco mortos, afetou mais mulheres do que homens e a maioria (66%) tinha 70 ou mais anos. Todos os infetados tinham história de doença crónica ou fatores de risco.

Até ao momento, 14 doentes tiveram alta clínica, mantendo-se 28 internados em enfermaria.

O primeiro caso de doença dos legionários, provocada pela bactéria ‘legionella’, foi confirmado a 31 de outubro. Até hoje, o dia com mais casos confirmados foi 04 de novembro (12 casos).

Para hoje está marcada uma conferência de imprensa em que deverão ser conhecidos os resultados das análises que indicarão o local onde foi detetada a bactéria no Hospital de São Francisco Xavier.

A ‘legionella’ é responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia. A incubação da doença tem um período de cinco a seis dias depois da infeção, podendo ir até 10 dias.

A infeção pode ser contraída por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água ou por aspiração de água contaminada. Apesar de grave, a infeção tem tratamento efetivo.

Universidade do Minho
Uma equipa de investigadores da Universidade do Minho concluiu que o aumento benigno da próstata tem origem na falta do...

Em comunicado, a Universidade do Minho (UMinho) realça a importância da descoberta do grupo de investigadores do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), em parceria com cientistas do Centro Max Delbrück de Medicina Molecular (Alemanha), explicando que "é a primeira vez que se percebe a origem desta doença, chamada hiperplasia benigna da próstata", que afeta mais de um terço dos homens a partir dos 60 anos.

O estudo, publicado na revista "Scientific Reports", do grupo Nature, aponta que "o aumento benigno da próstata deve-se à falta do neurotransmissor serotonina, dificultando o fluxo da urina e o esvaziamento da bexiga".

Os investigadores do ICVS, explana o texto, "analisaram modelos animais e linhas celulares e perceberam que a presença de serotonina inibe o crescimento benigno da próstata" e que "isso sucede porque se diminui a expressão do recetor de hormonas sexuais masculinas, como a testosterona".

Os resultados, salienta o texto, "apontam para novos alvos terapêuticos nesta doença, nomeadamente a aplicação de fármacos que ativem o recetor da serotonina, inibindo o crescimento benigno da próstata".

A experiência com ratinhos demonstrou que, ao ser-lhes retirada a serotonina, a próstata aumentava de tamanho.

O estudo foi realizado por Emanuel Carvalho-Dias, Alice Miranda, Olga Martinho, Paulo Mota, Ângela Costa, Cristina Nogueira-Silva, Rute S. Moura, Riccardo Autorino, Estêvão Lima e Jorge Correia-Pinto, todos do ICVS e Escola de Medicina da UMinho, sendo alguns deles também do Hospital de Braga.

Bruxelas e Estrasburgo
Os gabinetes dos eurodeputados em Bruxelas e Estrasburgo estão sem água quente devido a riscos de contaminação com a bactéria &...

Um documento distribuído aos parlamentares europeus pelo presidente em exercício dos questores da Mesa do Parlamento Europeu, Andrey Kovatchev, salienta que o encerramento temporário do circuito de água quente, decidido em abril, passou a definitivo, tendo sido criadas alternativas de canalização onde esta é indispensável, como as cozinhas.

Numa primeira fase, em abril, tinha sido detetada a presença, ”em quantidades superiores ao limite de qualidade, de bactérias 'Legionella pneumophila' nos chuveiros dos deputados no edifício Altiero Spinelli, assim como em alguns chuveiros no edifício Paul-Henri Spaak”, ambos em Bruxelas.

Entretanto, uma análise de um perito independente indicou que “os circuitos de água quente estão deteriorados devido à sua vetustez e que contêm ‘tubos sem retorno’ que representam um risco permanente para a saúde devido ao potencial crescimento de bactérias nocivas”, razão pela qual o circuito de água quente foi agora "encerrado em definitivo nos gabinetes dos deputados devido ao risco demasiado elevado para a saúde”.

Na comunicação, Kovatchev salientou ainda que estão a ser criados circuitos de água quente curtos e separados nos espaços em que esta é “indispensável”, incluindo as cozinhas, o serviço médico, os cabeleireiros e alguns chuveiros de apoio indispensáveis para o pessoal.

A conclusão destas obras está prevista para meados de 2018.

Os questores – eurodeputados eleitos como responsáveis pelas questões administrativas e financeiras dos seus pares – solicitaram ainda medidas como a instalação de pequenas cozinhas nos andares dos deputados e de algumas zonas de chuveiros para os deputados.

Serviço de Cardiologia
O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e Espinho inaugurou hoje um aparelho de Tomografia Axial Computorizada de terceira...

Os dois novos equipamentos foram instalados no Serviço de Cardiologia para fazer face a uma lista de espera de 200 doentes, sendo inaugurados na presença do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

A compra do aparelho de Tomografia Axial Computorizada (TAC) foi possível devido à doação de 1,7 milhões de euros da família do empresário Américo Amorim e o angiógrafo foi custeado pelo Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e Espinho (CHVNGE). O investimento total ultrapassa dois milhões de euros.

O angiógrafo, segundo o diretor do serviço de cardiologia do Centro Hospitalar, Vasco Gama Ribeiro, "vai encurtar as listas de espera de doentes a necessitar de cateterismo", que se situa atualmente em duas centenas de pessoas.

Vasco Gama Ribeiro explicou também que a chegada do aparelho de TAC representa "uma reviravolta muito grande em termos de imagem da cardiologia porque vai permitir estudar mais doentes, mais rapidamente e com mais qualidade, estudando ao mesmo tempo a função integrada com a imagem, o que é um novo paradigma na cardiologia".

Por resolver está o facto de o hospital ter uma sala para tratamentos "já com 12 anos e que já deveria ter sido substituída, porque o tempo de vida útil são 10 anos", frisou o diretor do serviço informando que o ministro "está aberto a outras possíveis doações, ou acordos, para rapidamente mudar este equipamento".

E num hospital onde a "insuficiência de camas é muito grande", problema que já se tornou "crónico", Vasco Gama Ribeiro deu conta de "alertas" aos sucessivos conselhos de administração, argumentando tratar-se de "um serviço de fim de linha" e, por isso, destino de "todos os doentes mais graves".

"Neste momento temos oito doentes no serviço de urgência à espera de camas no serviço", lamentou.

O ministro Adalberto Campos Fernandes enquadrou a sua presença em Vila Nova de Gaia no âmbito de "uma fortíssima vaga de investimento no Serviço Nacional de Saúde", recordando que os "primeiros dois anos da legislatura foram muito intensamente consagrados ao capital humano".

"Sempre dissemos que na segunda metade haveria que resolver o problema das dívidas, o problema dos pagamentos em atraso e começar uma vaga fortíssima de investimento", salientou o ministro, antes de enumerar os "três hospitais novos" lançados e um quarto que "virá a caminho", bem como a construção de 90 centros de saúde.

"Estamos a trabalhar num programa de investimento que até 2019 deixará nos seus 40 anos o Serviço Nacional de Saúde como ele nunca esteve”, acrescentou

Escusando-se a comentar as afirmações do Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães de que "em Portugal não há um único hospital que não tenha um aparelho avariado", Campos Fernandes elogiou a família Amorim pela doação feita ao CHVNGE e que permitiu a compra do novo aparelho de TAC.

Direção-Geral da Saúde
Portugal tem pelo menos 505 casos de hepatite A confirmados desde o início do ano, segundo dados do final de outubro da Direção...

No total houve 530 casos de hepatite A notificados desde 1 de janeiro, sendo que 505 estavam já confirmados em outubro. No anterior balanço, efetuado em setembro, havia 471 casos confirmados.

Do total de casos, 85% eram homens, sendo que mais de metade dos contágios aconteceram em contactos sexuais. A maioria dos casos continua a registar-se na zona de Lisboa e Vale do Tejo.

O surto de hepatite A em Portugal começou no princípio do ano, tendo sido identificado em fevereiro. Este surge no contexto de um surto a decorrer na Europa, com início em 2016. A quase totalidade dos casos foi identificada em homens que fazem sexo com homens, durante o contacto sexual, por transmissão fecal-oral.

A hepatite A é, geralmente, benigna e a letalidade é inferior 0,6% dos casos. A gravidade da doença aumenta com a idade, a infeção não se torna crónica e dá imunidade para o resto da vida.

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