Estudo
Cientistas na universidade norte-americana de Duke conseguiram criar células musculares a partir de células estaminais, uma...

Os investigadores usaram células estaminais tiradas de tecidos não musculares de adultos, como da pele e do sangue, e reprogramaram-nas para voltarem ao seu estado primordial.

Estas células são depois bombardeadas com uma molécula chamada Pax7, que lhes dá instruções para começarem a transformar-se em tecido muscular, segundo o estudo divulgado hoje na revista especializada Nature Communications.

Após duas a três semanas de cultura, as células tornadas musculares contraem-se e reagem a estímulos externos, como impulsos elétricos e sinais bioquímicos que simulam os estímulos enviados do cérebro aos músculos.

O músculo criado é mais fraco que o tecido muscular original, mas os cientistas acreditam que tem potencial.

Implantaram as novas células em ratos adultos e estas sobreviveram e integraram-se no tecido muscular dos animais.

Em 2015, a equipa da universidade do estado da Carolina do Norte tinha conseguido cultivar tecido muscular a partir de amostras recolhidas em biopsias musculares.

"A hipótese de estudar doenças raras é especialmente entusiasmante para nós", afirmou Nenad Bursac, professor de engenharia biomédica.

Bursac salientou que não seria ético, por exemplo, retirar amostras musculares de pessoas com doenças raras, danificando ainda mais os seus sistemas musculares.

A técnica tem também potencial para ser combinada com terapia genética, cultivando tecido muscular saudável para substituir algum que esteja afetado por doenças.

Em Portugal
Cerca de 100 subscritores da área da saúde, entre eles vários médicos de medicina geral, neurologistas, oncologistas,...

Na carta, que foi divulgada pelo Público e pelo Expresso, os subscritores recordam os “inúmeros efeitos medicinais” da cannabis e defendem que estes “podem e devem ser colocados ao serviço das pessoas.

“A investigação científica tem revelado dados consistentes e sistemáticos sobre os efeitos benéficos desta planta no controlo da dor, na regulação do apetite, no controlo de sintomas associados a doenças neuromusculares, no tratamento do glaucoma, na diminuição dos efeitos secundários negativos que resultam de tratamentos oncológicos, entre muitas outras situações”, recordam.

Os subscritores, entre eles o médico João Semedo, o primeiro presidente da Autoridade do Medicamento (Infarmed),  José Aranda da Silva, e o médico e presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, Henrique Barros, recordam que muitos países já legalizaram a prescrição da cannabis, dando como exemplos o Canadá, a Dinamarca a Argentina e o México.

“Nestes países, a cannabis pode ser utilizada pelos médicos como uma ferramenta terapêutica eficaz e segura e está disponível e acessível aos doentes. Infelizmente, esta ainda não é uma realidade em Portugal”, recordam, numa carta aberta divulgada na semana em que a Assembleia da República vai debater projetos de lei do Bloco de Esquerda e do PAN sobre a matéria.

O médico oncologista Jorge Espírito Santo e o advogado e professor de psicologia criminal Carlos Poiares também fazem parte da lista de subscritores, além de diversos investigadores e de utilizadores de cannabis para fins terapêuticos.

Segundo defendem, a legalização “permitiria o acesso à cannabis em condições reguladas e com garantia de qualidade e segurança, por parte dos milhares de doentes que dela poderiam beneficiar”.

“A legalização permitiria a melhoria da qualidade de vida dessas muitas pessoas e um maior e melhor acesso ao tratamento mais adequado ao seu estado de saúde”, sublinham.

Os cerca de 100 subscritores defendem que a legalização da cannabis para fins medicinais “deve avançar rapidamente e tornar-se uma realidade em Portugal”.

“É uma medida eficaz e segura, baseada em evidência científica e na experiência internacional, que irá acrescentar uma opção importante ao arsenal terapêutico disponível para as situações em causa”, insistem, apelando aos partidos representados na Assembleia da República para que “tornem esta medida possível”.

Termas
O contrato de concessão de exploração da Água Termal pela Câmara das Caldas da Rainha é hoje assinado entre a autarquia e o...

A concessão da exploração da água das termas das Caldas da Rainha à autarquia, aprovada pelo secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, em outubro do ano passado, é hoje formalmente oficializada com a assinatura de um contrato.

A concessão da água mineral denominada de “Caldas da Rainha”, no distrito de Leiria, vigorará por um prazo de 50 anos que, por despacho ministerial, poderá ser prorrogado por um prazo não superior a 20 anos.

O contrato estabelece que o município se obriga a realizar as avaliações do Novo Balneário e do Hospital Termal, “com o objetivo de o adaptar para poder funcionar transitoriamente em condições higiene-sanitárias no prazo de seis meses”, a partir da data da assinatura do contrato.

A autarquia terá ainda que propor à Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), no prazo de 60 meses, um projeto de preservação e eventual classificação do antigo Hospital Termal, de forma a preservar o edifício e as antigas nascentes termais que se localizam nas caves.

O Hospital Termal Rainha D. Leonor foi o primeiro hospital termal do mundo, que esteve na origem da cidade das Caldas da Rainha e que se encontra desativado desde 2013, devido ao surgimento da bactéria ‘legionella’ nas águas.

A autarquia, que desde o final de 2015 detém a exploração do património termal, tem em curso um projeto de substituição das canalizações que levam a água das nascentes até ao hospital, que deverá reabrir este ano.

Nutricionistas e engenheiros alimentares
A Câmara Municipal de Lisboa pretende lançar, ainda “no primeiro semestre desde ano”, um gabinete constituído por...

“Vamos utilizar os recursos que existem na câmara e pô-los ao serviço da melhora das refeições escolares e, portanto, temos nutricionistas, temos engenheiros alimentares que poderão apoiar nas escolas a constituição de ementas e verificação da qualidade das refeições escolares”, disse o bloquista Ricardo Robles.

O autarca responsável pela Educação e Direitos Sociais falava na segunda-feira, no final de uma reunião das comissões permanentes da Assembleia Municipal de Lisboa, que estão a ouvir a vereação relativamente ao orçamento municipal e Grandes Opções do Plano para este ano.

Segundo Ricardo Robles, o “objetivo é, em conjunto com as juntas de freguesia, garantir boas refeições escolares”.

Assim, o município “está disponível [para], no contrato de delegação de competências, garantindo os meios e também apoio técnico através deste gabinete de fiscalização e melhoria das refeições escolares”.

Relativamente a prazos, o vereador estimou que “no primeiro semestre deste ano” deverá ser possível “ter este gabinete pelo menos lançado”.

Robles elencou também que “a maioria das escolas” do concelho já conta com confeção própria, apesar de ainda existirem em vigor contratos com empresas de fornecimento de refeições.

“Bem gostaria de acabar com os contratos das empresas de ‘catering’, mas não é possível, senão não tínhamos refeições. É preciso fazer obras nas escolas primeiro para poderem ter condições para confecionar a comida”, acrescentou.

Durante a reunião da comissão, a deputada Ana Margarida Carvalho, do PCP, levantou dúvidas sobre este gabinete, apontando que constituirá uma “burocratização” e que “já existe a ASAE” para fazer essa fiscalização.

Em resposta, o vereador salientou que “a ASAE tem competências nesta matéria, mas o município também tem responsabilidade”.

“Equipa serve para ajudar [nas escolhas dos menus] e não só para dizer se está a ser bem ou mal feito”, considerou.

Perante os deputados, Robles defendeu também que “a confeção local nas escolas é o que garante maior qualidade” nas refeições, vincando que “esta vereação quer garantir que todas as crianças têm refeições de qualidade e em quantidade”.

No encontro, o vereador do BE estimou também para o final deste mês a conclusão dos diagnósticos que vão permitir ao município “tomar uma decisão” sobre as salas de consumo assistido que deverão estar a funcionar ainda este ano na cidade.

Os diagnósticos estão a ser feitos pelas associações “Médicos do Mundo, GAT, Crescer na Maior e Ares do Pinhal, que têm prática de terreno na área das dependências há muito tempo e conhecem melhor a realidade”, explicou o autarca.

A decisão da Câmara irá “envolver as populações, os moradores, as freguesias”, assegurou Ricardo Robles, adiantando que irão existir “duas salas de consumo assistido e uma equipa móvel”.

“Os locais específicos ainda não estão definidos”, considerou o vereador, acrescentando que “na zona da alta de Lisboa existe uma carência do ponto de vista deste equipamento de saúde e social, e a zona do Vale de Alcântara também está identificada como uma zona com este perfil”.

O mesmo responsável apontou que também existem “alguns consumos na zona Oriental e na zona do centro da cidade, que por serem zonas consolidadas têm que ter uma equipa móvel”, ou seja, “aí não é uma casa, um centro, é uma equipa móvel que fará esse apoio”.

Sindicato de médicos
O Sindicato Independente dos Médicos apelou ao ministro da Saúde para que proceda à “imediata abertura dos concursos” para os...

Num ofício enviado ao ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, o Sindicato Independente dos Médicos (SIM) adianta que mais de 700 médicos recém-especialistas das mais diversas especialidades da área hospitalar e de saúde pública aguardam, a maioria desde maio de 2017, pela abertura de concurso para os estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Recordando que o concurso já deveria ter sido aberto em maio ou junho do ano passado, esta estrutura sindical apela “mais uma vez” para a sua imediata abertura.

“É incompreensível que numa altura de caos nos serviços de urgências, estes médicos especialistas não estejam já colocados nos hospitais em que fazem mais falta, suprindo a carência de médicos que se verifica em inúmeros hospitais”, refere o ofício, assinado pelo secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha.

Segundo o sindicato, são vários os recém-especialistas que decidem fazer cessar o seu contrato de médicos internos nos estabelecimentos do internato e optam pelo setor privado ou pela emigração devido a esta “espera prolongada”.

“A inação de vossa excelência e das estruturas que tutela sobre esta matéria é assim diretamente responsável pelo agravamento do défice de recursos humanos que se verifica em todo o SNS. De facto, centenas de médicos recém-especialistas poderiam estar já colocados desde há vários meses nos estabelecimentos do SNS”, sublinha ainda o SIM no ofício enviado ontem ao ministro Adalberto Campos Fernandes.

Estudo
Cientistas do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes descobriram que a manipulação de um gene ajudou a reverter o...

A equipa coordenada pelos investigadores Bruno de Jesus e Maria do Carmo-Fonseca verificou que de uma lista de genes 'candidatos' um deles exprimia-se mais em células velhas.

A pergunta que colocaram, e que serviu de ponto de partida para a investigação, foi se "a diminuição dos níveis deste gene nas células velhas" se traduziria num "comportamento idêntico" destas células "ao das células novas".

O estudo concluiu que sim, segundo Bruno de Jesus, que trabalha no laboratório de regeneração genética do Instituto de Medicina Molecular (IMM), liderado por Maria do Carmo-Fonseca, igualmente presidente do instituto.

Bruno de Jesus explicou que, à medida que se envelhece, "há uma barreira" na reversão de uma célula adulta para uma célula estaminal (a célula que é capaz de se diferenciar noutras células).

Com uma célula nova, pelo contrário, esse processo de reversão é conseguido, adiantou.

Os investigadores comprovaram este mecanismo ao estudarem células retiradas da pele de ratinhos mais velhos e mais novos.

Ao reduzir o gene expresso nas células dos ratinhos envelhecidos, a equipa conseguiu "reverter células adultas em células estaminais".

Uma vez que as células estaminais têm a capacidade de se diferenciar e autorrenovar, o estudo pode ser útil para, num próximo passo, se perceber, travando a ação desse gene nas células velhas, se estas, ao 'transformarem-se' em células estaminais, podem substituir células destruídas e regenerar tecidos.

"Os resultados são um importante avanço no sentido de virmos a ser capazes de regenerar tecidos doentes em pessoas idosas", sustentou Bruno de Jesus, citado em comunicado pelo Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes.

Na Finlândia
Um borrifo nas narinas poderá conter o vício de jogar, como se propõe provar um grupo de investigadores finlandeses, que vão...

O medicamento é usado em casos de emergências para reverter overdoses, atuando sobre a produção de dopamina, um neurotransmissor ligado aos centros de prazer do cérebro, centrais nos casos de adição.

"Jogar responde a um comportamento muito impulsivo. A vontade de jogar é imediata e é por isso que procuramos um medicamento que aja rapidamente, o que acontece com o 'spray' nasal", afirmou à France Presse o professor de toxicologia Hannu Alho, do Instituto Nacional de Saúde e Bem-estar de Helsínquia.

Alho pretende juntar cerca de 130 voluntários para fazer experiências com o "spray" durante três meses, sujeitando metade a um placebo, devendo conhecer-se o resultado dentro de um ano e meio.

Gripe
Os centros de saúde da região de Lisboa e Vale do Tejo que abriram em horário adicional devido à atividade gripal realizaram 4...

Tendo em conta "o período de inverno e o esperado pico da gripe", o presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Luís Pisco, anunciou na sexta-feira o alargamento dos horários, o que foi aplicado nos 15 Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da região, sendo que 35 centros de saúde o aplicaram entre segunda e sexta-feira, 47 no sábado e 37 no domingo.

"A procura indica que tem havido bom acolhimento às medidas destinadas a descongestionar as urgências hospitalares", lê-se no comunicado da ARSLVT.

De acordo com os dados da Administração Regional de Saúde, os ACES com maior procura nos dias 06 e 07 de janeiro foram o da Arrábida, com um total de 621 atendimentos, do Oeste Sul, com 563 atendimentos, e o de Loures/Odivelas, com 449 atendimentos.

A ARSLVT indica que aos primeiros sintomas de gripe, como tosse, dores de cabeça, febre, mal-estar e dores musculares, deverá ser contactado o Centro de Contacto do Serviço Nacional de Saúde (SNS 24), através do número 808 24 24 24.

Em comunicado também divulgado hoje, o hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) anunciou que abriu mais 71 camas para responder "à necessidade crescente de doentes que precisam de internamento".

"O serviço de urgência de adultos tem atendido cerca de 700 doentes por dia e a taxa de internamento é superior a 10%", acrescenta o gabinete de imprensa do hospital.

Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia
Doentes com doenças inflamatórias do intestino estão a ser impedidos de aceder a medicamentos biológicos quando são seguidos em...

Uma portaria do Ministério da Saúde publicada há menos de dois meses impõe que os medicamentos para a doença de Chron e para a colite ulcerosa nas formas mais graves sejam prescritos “apenas por médicos especialistas em gastrenterologia dos estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

O presidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia considera esta decisão do Ministério da Saúde como discriminatória e imoral, lembrando que é crescente o número de doentes com doença crónica inflamatória do intestino e que cerca de 20% necessitam destes fármacos biológicos específicos, porque não respondem ao tratamento convencional.

“São medicamentos que tradicionalmente eram muito caros [mas que foram diminuindo de custo] e que exigem perícia de utilização. O ministro da Saúde resolveu que os doentes que deles precisassem só poderia tê-los prescritos nos hospitais públicos”, comenta Luís Tomé em declarações à agência Lusa.

Para o presidente da Sociedade de Gastrenterologia, os hospitais do SNS não terão capacidade para absorver todos os doentes que são seguidos no privado e que precisam de medicação de forma pronta.

Luís Tomé frisa ainda que há doentes que são seguidos há vários anos pelos mesmos médicos em unidades particulares e que terão de passar para hospitais do SNS para ser seguidos por quem não os conhece.

O gastrenterologista considera também que a medida é discriminatória na medida em que a prescrição dos mesmos medicamentos no âmbito de doenças reumatológicas ou dermatológicas pode ser efetuada em qualquer consulta da referida especialidade, seja pública ou privada, tendo sido criados centros prescritores.

“Na reumatologia e na dermatologia os doentes que precisam desses medicamentos podem tê-los em ambiente privado. Um doente que precisa dos mesmos medicamentos do foro gastrenterológico precisa de fazer fila nos hospitais públicos”, refere Luís Tomé.

Para o especialista, o Ministério da Saúde tomou esta decisão apenas com um intuito de poupar dinheiro. Contudo, lembra que são fármacos apenas administrados a doentes “que verdadeiramente deles precisam”.

Estes medicamentos biológicos são comparticipados a 100% pelo SNS e são apenas de prescrição hospitalar e cedidos pelas farmácias dos hospitais.

A agência Lusa contactou o Ministério da Saúde para obter um comentário sobre esta situação, mas até ao momento não obteve qualquer resposta.

Em Lisboa
Restrição orçamental e a falta de autonomia dos hospitais, e desperdício gerado pelo modelo organizacional motivam aposta em...

‘3F - Financiamento, Fórmula para o Futuro’ é o conceito que define um novo projeto na área da saúde e que junta vários especialistas com o mesmo objetivo: identificar os principais obstáculos operacionais que afetam o financiamento dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde e desenvolver possíveis soluções que permitam melhorar e evoluir o modelo de prestação de cuidados de saúde. O foco é garantir o desenvolvimento e aplicação da inovação através de cuidados centrados nos doentes, com um menor custo possível e com os melhores resultados. Esta é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, com o apoio da Roche e da IQVIA e arranca já no próximo dia 10 de janeiro, em Lisboa.

O modelo de organização e financiamento dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde tem sido alvo de discussão nos últimos tempos. Muitos intervenientes do setor da saúde acreditam que estes devem ser reformulados. Não existindo mais fundos disponíveis, o foco deverá passar pela a otimização do modelo organizacional impulsionado pela modelo de financiamento, tornando a saúde uma prioridade. Para Alexandre Lourenço, presidente da APAH “O grau de sofisticação alcançado em muitas áreas do setor da saúde, como o medicamento ou os dispositivos médicos, não é acompanhado por um modelo de prestação de cuidados de saúde adequado às necessidades dos doentes, gerando um enorme desperdício. Para este efeito, a forma como alocamos recursos financeiros no sistema de saúde pode contribuir para desenvolver soluções inovadoras que maximizem o conhecimento de forma a melhorar os cuidados de saúde e a experiência do cidadão na sua utilização”.

O 3F conta com a participação de especialistas de diferentes áreas, que se vão juntar em quatro momentos distintos, durante este ano. Nestes workshops serão criados grupos de trabalho com o objetivo de promover a discussão e debate de potenciais soluções de financiamento com vista à criação de valor para os doentes. Será implementado um projeto-piloto num hospital de forma a testar a exequibilidade da solução encontrada. As conclusões do trabalho desenvolvido, assim como a definição dos projeto-piloto, serão apresentadas antes do Verão.

Universidade de Coimbra
Conhecer as condições ambientais hospitalares propícias à colonização e multiplicação de estirpes de bactérias responsáveis por...

A equipa, liderada por Paula Morais, do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), focou-se em estudar a dispersão das bactérias no ambiente hospitalar com ênfase no grupo de bactérias com elevado impacto nas infeções nosocomiais, designadamente Pseudomonas aeruginosa, a espécie responsável pelo maior número de infeções nosocomiais; estirpes de Klebsiella, conhecidas pelo número de multirresistência que têm vindo a desenvolver ao longo do tempo; e Micobactérias não-tuberculosas, como um novo grupo problemático de bactérias.

Os investigadores analisaram cerca de duas centenas de amostras recolhidas nos serviços de Hematologia, Urologia, Medicina e Transplantes Renais dos dois hospitais, tendo detetado um número elevado de bactérias em equipamentos e superfícies de zonas húmidas. Por outro lado, a diversidade das bactérias estava relacionada com os utilizadores (área dos doentes e área dos profissionais de saúde), mostrando que os utilizadores são importantes contribuidores para a comunidade microbiana do espaço.

Em mais de 50% das amostras colhidas foi verificada a presença de diferentes espécies de Pseudomonas, entre elas Pseudomonas aeruginosa. É conhecido que, em geral, a Pseudomonas aeruginosa é altamente resistente a desinfetantes.

O estudo, já publicado no Journal of Microbiology, evidenciou ainda que os pontos de distribuição de água e biofilmes formados nas torneiras contribuem para a colonização e multiplicação das comunidades microbianas avaliadas.

A coordenadora da investigação, Paula Morais, acentua que este estudo, o primeiro dedicado ao ambiente hospitalar publicado em Portugal, visa essencialmente «conhecer para melhorar o ambiente hospitalar», ou seja, “fornecer conhecimento que apoie a decisão. Sabendo-se que o ambiente hospitalar é um grande ‘armazém’ de microrganismos, onde ocorrem interações complexas, a informação sobre a distribuição e as condições propícias à colonização e multiplicação destas bactérias é essencial para a adoção de medidas adequadas de prevenção e controlo de infeções hospitalares”.

Serviço Nacional de Saúde
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse que “está no momento” de conceber uma nova Lei de Bases da Saúde e que...

“Não só da parte do Governo, mas também seguramente dos partidos da Assembleia da República, estão criadas as condições para se abrir o debate”, afirmou Adalberto Campos Fernandes aos jornalistas, em Coimbra.

Para isso, sublinhou, é necessário que haja “um entendimento, uma conversa o mais alargada possível” na sociedade portuguesa, numa altura em que a Lei de Bases “está a fazer 27 anos”, enquanto o Serviço Nacional de Saúde (SNS) completa 40 anos em 2019, acrescentou.

“É preciso conversar à volta de uma lei que sirva o Estado, que sirva a República e que, sobretudo, sirva o interesse dos cidadãos”, acrescentou.

Para o ministro da Saúde, importa que a Lei de Bases que venha a ser aprovada pelo parlamento “garanta que o SNS se revigora e se relança para mais 40 anos”.

Por outro lado, a futura Lei de Bases da Saúde deverá ser “uma lei que una os portugueses e que não os divida”, preconizou Adalberto Campos Fernandes.

O ministro falava aos jornalistas à margem da apresentação do livro “Salvar o SNS – Uma nova Lei de Bases da Saúde para defender a democracia”, da autoria do advogado e escritor António Arnaut (presidente honorário do PS e um dos seus fundadores) e do médico João Semedo (ex-coordenador do Bloco de Esquerda).

Ministro da Saúde
O ministro da Saúde disse que a divulgação dos tempos de espera nas urgências é um exercício de transparência feito desde 2015...

Adalberto Campos Fernandes reagia às declarações do bastonário da Ordem dos Médicos, que disse duvidar da fiabilidade dos dados publicados sobre os tempos de espera nas urgências e apelou ao Ministério da Saúde para divulgar o tempo real de espera, ajudando os cidadãos a tomar decisões.

Questionado pelos jornalistas sobre estas afirmações, o ministro respondeu que desde que este Governo tomou posse, em novembro de 2015, foi criado em Portugal o maior sistema de transparência de fornecimento de dados em tempo real à população portuguesa, com partilha da informação para que os cidadãos saibam como os recursos são usados.

A divulgação dos tempos de espera nas urgências, sublinhou, foram uma novidade, e o Governo é contra a ideia “de trabalhar numa zona de opacidade ou de falta de informação”.

“Acho que deve haver alguma prudência e decoro quando, de uma forma muito fácil e sem se ter respeito pelo trabalho de quem faz as coisas, se lançam, para chamar a atenção, determinado tipo de insinuações sobre a seriedade dos processos”, disse o ministro no final de uma visita ao centro de contacto SNS 24, em Lisboa, juntamente com o primeiro-ministro, António Costa.

Se há melhorias a fazer, acrescentou, elas serão feitas, “mas os tempos de espera são um exercício de transparência e de responsabilidade do Estado perante os cidadãos”.

Em declarações na sexta-feira, o bastonário Miguel Guimarães considerou que o portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) devia ter uma listagem de todos os centros de saúde abertos e dos seus horários de funcionamento nesta época, bem como informação sobre “o tempo real de espera” nas urgências dos hospitais.

“O Ministério da Saúde e a Direção-Geral da Saúde deviam ter começado há muito tempo uma campanha de habituação relativamente ao recurso aos cuidados de saúde primários. Não o tendo feito, esta informação era importante para as pessoas tomarem decisões”, comentou.

Miguel Guimarães referiu que “o tempo [de espera] que está a ser divulgado não é muitas vezes coincidente com o que está a acontecer”.

“Não sei se o sistema não é devidamente atualizado ou se existe deficiência na transmissão dos dados. Mas tenho dúvidas sobre a fiabilidade dos dados. Tenho informações concretas de pessoas que estão nas urgências que contrariam os dados do portal do SNS”, contou.

Até fim de março
O primeiro-ministro anunciou que o Ministério das Finanças autorizou na sexta-feira "um reforço da contratação de...

António Costa falava aos jornalistas, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde visitou o Serviço de Urgência acompanhado pelo ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

"Ainda ontem [sexta-feira] foi autorizado por parte do Ministério das Finanças um reforço da contratação de enfermeiros até ao final de março, para termos uma capacidade acrescida de resposta neste momento de crise. E, portanto, necessariamente, estamos a aumentar os meios, de acordo com os planos de contingência, para fazer face à situação", declarou.

O primeiro-ministro, que não adiantou o número adicional de enfermeiros a contratar, defendeu que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) "tem demonstrado capacidade de elasticidade e flexibilidade necessária para responder a este aumento de pressão".

Questionado sobre o número de enfermeiros a contratar, António Costa respondeu que "há um diálogo permanente entre o Ministério da Saúde e o Ministério das Finanças tendo em vista responder às necessidades que se colocam em cada momento, de acordo com o plano de contingência e daquilo que é previsível relativamente à evolução da incidência do vírus da gripe e de outras complicações respiratórias".

"Neste momento, temos conseguido responder adequadamente à situação", defendeu.

O primeiro-ministro salientou que, "quer ao nível hospitalar, quer ao nível dos centros de saúde, têm vindo a ser reforçados os meios, e também na linha Saúde 24", acrescentando: "Portanto, estamos preparados o melhor possível para enfrentar esta situação".

"Estamos a aumentar as camas - creio que aqui são 140 camas a mais. Há cerca de 160 centros de saúde que ao longo do fim de semana estarão a funcionar nas diferentes administrações regionais de saúde para dar uma resposta acrescida", referiu.

Segundo o primeiro-ministro, "isto não quer dizer que não haja alguns momentos em alguns dos estabelecimentos onde a pressão excede a capacidade natural de resposta que possa existir", pois "com o nível de incidência que tem existido é impossível de assegurar que assim não é".

António Costa chegou pelas 11:00 de sábado ao Hospital de Santa Maria, onde esteve cerca de meia hora, e de seguida visitou o Centro de Saúde de Sete Rios e o Centro de Contacto do SNS, a antiga linha de Saúde 24.

No Hospital de Santa Maria, esteve acompanhado pela sua secretária de Estado adjunta, Mariana Vieira da Silva, pelo ministro da Saúde e pelo presidente da administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte, Carlos Martins.

Cerca de uma dúzia de jornalistas, incluindo uma equipa de televisão em direto, acompanharam o primeiro-ministro no seu percurso pelo Serviço de Urgência, passando pela triagem, pelas salas de espera e de tratamento, até à Sala de Observação, onde já não foi autorizada a presença de comunicação social.

Durante a visita a este hospital, o presidente da administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte disse ao primeiro-ministro que os casos de gripe estão "em linha com o ano passado", que a procura está sobretudo relacionada com "infeções respiratórias" e que a grande maioria dos doentes que acorre às urgências tem mais de 75 anos.

O primeiro-ministro enquadrou esta sua visita afirmando que "está prevista uma redução significativa das temperaturas" nesta altura e que tem havido este ano "um aumento significativo da incidência da gripe".

"Os conselhos que temos dado são sempre os mesmos: primeiro, cuidados individuais de proteção, em segundo lugar, contacto sempre através da linha Saúde 24", acrescentou.

Quanto ao Hospital de Santa Maria, "um dos grandes hospitais do país, o maior da região", considerou que "tem estado a demonstrar capacidade de resposta".

ASAE
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica apreendeu frutos secos e produtos à base de carne e de confeitaria, no valor...

Durante o período do Natal e Ano Novo, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou várias ações de fiscalização com “especial enfoque” nos produtos alimentares consumidos nesta época do ano, como bacalhau, borrego, cabrito, leitão, azeite, peru, polvo, doces e frutos secos.

As ações tiveram como objetivo “verificar e garantir a segurança alimentar dos géneros alimentícios ao dispor do consumidor”, adianta a ASAE em comunicado.

Segundo a ASAE, foram fiscalizados 420 operadores económicos, tendo sido instaurados um processo-crime por comercialização de géneros alimentícios deteriorados e 49 processos de contraordenação.

As principais infrações detetadas foram o incumprimento dos requisitos gerais e específicos de higiene, falta de requisitos em géneros alimentícios, deficiência ou inexistência de implementação da HACCC (sistema de gestão de segurança alimentar).

Incumprimento dos requisitos de rotulagem, falta de mera comunicação prévia, incumprimento das regras de rastreabilidade e rotulagem da carne e a falta de preços em bens foram outras infrações detetadas.

Na sequência das inspeções, foi determinada a suspensão de atividade de dois estabelecimentos, por falta de requisitos de higiene, e apreendidas cerca de 6.000 unidades de produtos à base de carne, produtos de confeitaria e frutos secos, no valor aproximado de 9.000 euros.

Lisboa e Porto
A diretora-geral da Saúde manifestou-se satisfeita e tranquila com a capacidade de resposta das cidades de Lisboa e Porto às...

"Estamos muito satisfeitos, bastante tranquilos", afirmou Graça Freitas, ao referir-se à "resposta preventiva integrada" de Lisboa e Porto aos sem-abrigo.

Graça Freitas visitou, em Lisboa, a Unidade de Atendimento a Pessoas Sem-Abrigo, criada em 2015 numa parceria entre a Santa Casa da Misericórdia, autarquia e Segurança Social e envolvendo mais 23 entidades de apoio aos sem-abrigo.

Face à descida acentuada da temperatura, várias medidas serão tomadas para apoiar as pessoas que vivem na rua em Lisboa, como a abertura mais cedo dos centros de acolhimento temporário e o reforço da distribuição de roupa, comida e bebidas quentes e da vigilância das condições de saúde.

O plano de contingência da autarquia para os sem-abrigo só será acionado caso se registem temperaturas de 3ºC ou inferiores durante três dias, o que, de acordo com a meteorologia, não está previsto para Lisboa.

Misericórdia e Câmara estimam que vivam nas ruas da capital 300 a 350 pessoas, metade das que estavam nas mesmas condições em 2015.

Para a diretora da Unidade de Emergência da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Celeste Brissos, os números refletem "o esforço" das várias entidades que trabalham com os sem-abrigo.

Em junho, estavam a ser acompanhadas em Lisboa 2.090 pessoas sem-abrigo, das quais mais de 700 estavam alojadas num quarto e 354 em centros de acolhimento.

Na Unidade de Atendimento a Pessoas Sem-Abrigo, valência da Unidade de Emergência, é feito o acompanhamento dos casos, assegurando que as pessoas nestas condições tenham necessidades básicas garantidas, como habitação, alimentação, cuidados de saúde e higiene e medicação.

A unidade, que funciona no Cais do Sodré, tem equipas de técnicos direcionadas para as dependências (álcool e droga), saúde mental, empregabilidade, idosos, refugiados e requerentes de asilo.

Urgências
O Centro Hospitalar do Médio Ave abriu 23 camas suplementares e reforçou as equipas de profissionais para "dar resposta...

Em comunicado, o Centro Hospitalar do Médio Ave (CHMA) refere que na última semana os atendimentos no Serviço de Urgência Básica (Unidade de Santo Tirso) aumentaram cerca de 30% face à média anual e no Serviço de Urgência Médico-cirúrgica e no Serviço de Urgência Pediátrica (Unidade de Vila Nova de Famalicão) aumentaram cerca de 15%.

O CHMA explica ainda que "apesar do reforço das equipas, a resposta ao crescimento da procura tem sido garantida pela disponibilidade e empenho dos profissionais do CHMA que, por vezes em condições difíceis, procuram prestar os melhores cuidados a todos os que deles necessitam".

No texto, o centro hospitalar, que junta os hospitais de Santo Tirso e de Vila Nova de Famalicão, refere que "os tempos máximos de resposta nos Serviços de Urgência do CHMA só pontualmente têm sido ultrapassados", pedindo a "melhor compreensão dos utentes".

O Plano de Contingência - Módulo Inverno do CHMA está também em vigor desde 04 de dezembro, prevendo o recurso a várias medidas excecionais (reforço das equipas de profissionais, abertura de camas suplementares, suspensão de férias), que poderão ser tomadas em função da variação da procura de cuidados de saúde.

Desde 2015
O projeto ‘Braga a Sorrir', iniciado em 2015 para "disponibilizar e reforçar" cuidados básicos de saúde oral a...

Em comunicado a Câmara Municipal de Braga adianta que o executivo vai em 2018 apoiar novamente o ‘Braga a Sorrir' com uma verba de 39 mil euros, um valor inferior face a anos anteriores.

A descida no apoio é justificada com a aprovação de uma candidatura apresentada ao programa "Parcerias para o Impacto", do Portugal Inovação Social, que representa um apoio de 70% das despesas do projeto para dois anos, o que permite a redução do montante da comparticipação municipal.

O ‘Braga a Sorrir' é desenvolvido em parceria com o município de Braga e "tem como principal objetivo disponibilizar e reforçar o acesso aos cuidados básicos de saúde oral dos munícipes de Braga em situação de vulnerabilidade socioeconómica".

Desde abril de 2015, data de início de atividade, o programa, através do Centro de Apoio à Saúde Oral, "já realizou mais de 12.400 consultas e 545 reabilitações orais", sendo que no total "já são mais de 1.500 os beneficiários, perfazendo um número superior a 16.000 tratamentos".

Atualmente, refere o texto, o ‘Braga a Sorrir’ "foca-se na assistência médico dentária e no acompanhamento psicossocial, com um reforço bastante significativo na área da reabilitação oral".

A autarquia esclarece ainda que o processo de sinalização dos beneficiários do projeto desenvolve-se através das parcerias estabelecidas com instituições sociais (IPSS's, Cooperativas, etc.) do concelho de Braga e pela sinalização por parte do Gabinete de Ação Social do município.

A proposta para atribuição daqueles 39 mil euros ao ‘Braga a Sorrir' vai ser analisada na reunião do executivo camarário marcada para o dia de hoje.

Gripe
O Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro, com sede em Vila Real, anunciou que ativou o plano de contingência, com o...

A administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD) referiu, em comunicado, que o plano de contingência se encontra ativo desde o final de dezembro para “salvaguardar, eficaz e atempadamente, a resposta aos cuidados de saúde prestados à população”.

Após a ativação deste plano, foram acionadas algumas medidas a nível do alargamento de profissionais médicos na observação médica e na maior capacidade de internamento suplementar, com a abertura de mais camas, nomeadamente 20 em Vila Real, 06 em Lamego e 14 em Chaves.

Medidas tomadas devido ao pico da gripe e ao aumento da procura dos serviços de urgência.

De acordo com o CHTMAD, verifica-se, este ano, um aumento de número de acessos que rondam os 03% e mais 05% nos internamentos, comparativamente com o período homólogo anterior (plano de contingência 2016).

A administração da unidade hospitalar garantiu que, até ao momento, o plano de contingência “está a revelar-se suficiente, quer para o aumento dos acessos, quer para o aumento dos internamentos”.

No entanto, o conselho de administração ressalvou que “continua atento às necessidades da população” e fará reajustamentos “sempre que necessário”.

Com sede social em Vila Real, o CHTMAD agrega ainda os hospitais de Chaves e Lamego.

Administração Regional de Saúde do Centro
Os Centro de Saúde de Coimbra vão funcionar aos fins de semana durante o mês em janeiro, entre as 10:00 e as 18:00, devido ao...

Em comunicado, a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) adianta que, desde sábado, estão abertas as unidades de Celas, Eiras, Fernão Magalhães, Norton de Matos e São Martinho, com uma equipa para atendimento de situações de doença aguda.

A abertura dos centros de saúde nos períodos anunciados insere-se nas medidas preconizadas no Plano de Contingência para Temperaturas Extremas Adversas - Módulo Inverno 2017/2018, que, na região Centro, é coordenado pelo Departamento de Saúde Pública da ARSC.

Já na véspera de Ano Novo, os mesmos Centros de Saúde estiveram a funcionar, tendo realizado, no total, 43 consultas.

A ARSC recomenda ainda à população que, em caso de necessidade, aceda à linha Saúde 24, através do número 808242424, que faz a triagem, aconselhamento e encaminhamento para o serviço de saúde mais adequado às necessidades de cada situação.

Perante as previsões de temperaturas baixas e queda de neve nas terras altas da região Centro, alerta-se os cidadãos para a necessidade de adotarem um conjunto de procedimentos que, mantendo o seu conforto térmico, previnam os efeitos do frio na saúde.

De acordo com a ARSC, os centros de saúde de Coimbra mantém o seu horário normal durante a semana, mas, em caso de necessidade, estão preparados para se proceder ao alargamento.

Acrescenta ainda que o alargamento de horários e reforço de equipas está previsto para todos os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) da região Centro, em caso de necessidade.

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