Em tempo recorde
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) alcançou um marco significativo no âmbito da campanha “O Dedo Que...

Com este resultado, a iniciativa atingiu, em apenas seis meses, metade do objetivo previsto para os quatro anos de duração do projeto - dez mil rastreios.

"É com grande orgulho que confirmarmos o sucesso da adesão a este projeto, que demonstra como a sociedade está consciencializada para a importância da deteção precoce da diabetes tipo 1 na população mais jovem", afirma João Filipe Raposo, diretor clínico da APDP. "Identificar precocemente a doença permite intervenções mais eficazes, minimizando complicações futuras e melhorando significativamente a qualidade de vida destas crianças e jovens.”

A campanha “O Dedo Que Adivinha” faz parte do projeto europeu EDENT1FI, que tem como objetivo identificar crianças e jovens em fases iniciais de diabetes tipo 1, antes de terem sintomas e necessidade de internamento. O rastreio consiste num teste simples - recolha de sangue através de uma picada no dedo – que permite identificar se já existe um processo de destruição das células produtoras de insulina no pâncreas. A iniciativa tem contado com a colaboração fundamental de autarquias, escolas, e coletividades desportivas.

A Unidade Local de Saúde (ULS) de Matosinhos foi pioneira no estabelecimento da parceria com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), a que se juntou, recentemente, a ULS do Baixo Alentejo, expandindo o acesso ao rastreio a um maior número de crianças e jovens nas respetivas regiões.

Locais onde os rastreios já foram realizados:

  • Clubes Desportivos: Escolas de Futebol do Sport Lisboa e Benfica, Sporting Clube Portugal, Clube de Futebol Benfica (Fófó), Clube Desportivo e Recreativo “Os Vinhais”, Clube de Futebol Sassoeiros.
  • Escolas: Agrupamento de Escolas Daniel Sampaio, Colégio São João de Brito, Park International School, Colégio Dinis de Melo – Amor (Leiria), Escolas de Loures, Externato Marista de Lisboa.
  • Eventos: Vital Sport (Decathlon).
  • Agrupamentos de Escoteiros de Portugal (diversos grupos).
  • Feiras de Saúde e Iniciativas Autárquicas: Câmaras Municipais de Évora e Oeiras, Junta de Freguesia Agualva-Cacém.
  • Sede da APDP em Lisboa.

"Esta adesão reflete a importância de uma abordagem preventiva da diabetes tipo 1", reforça o diretor clínico da APDP. "Agradecemos o empenho e a disponibilidade de todas as entidades que têm colaborado connosco, permitindo que este projeto chegue a tantas crianças e jovens em todo o país.”

Para mais informações sobre o projeto, locais de rastreio e como participar, consulte: www.odedoqueadivinha.pt

 

Partilhar experiência com hematologistas nacionais
Dias 4 e 5 de Abril, o Dr. Talha Munir estará em Lisboa, a convite da BeiGene, empresa global centrada em oncologia, para...

O perito britânico, que é hematologista consultor no Leeds NHS Trust há mais de uma década, é especialista na investigação e casos clínicos de LLC, particularmente na avaliação do mecanismo de ação de novas terapias direcionadas para esta doença, tipo de leucemia mais comum no mundo1.

Este evento, que marca oficialmente o lançamento da BeiGene em Portugal, vai juntar profissionais de saúde, associações de doentes, sociedades médicas e outras entidades do setor que, de alguma forma, têm impacto na gestão da doença, para debater o cenário atual da hemato-oncologia. Segundo André Veras, Country Manager Portugal, “esta iniciativa representa uma oportunidade ímpar de debater os últimos avanços na área da LLC ao permitir a troca de conhecimento e experiência entre pares. É para nós um orgulho que a BeiGene faça parte deste projeto”.

Leucemia Linfocítica Crónica: perceber a doença e o seu impacto

A leucemia linfocítica crónica é uma doença maligna do sangue em que as células tumorais são os linfócitos, que têm geralmente um aspeto normal mas funcionam de forma anormal, sendo a produção de anticorpos comprometida. Isto pode levar ao aparecimento de infeções frequentes, por vezes graves.

É o tipo de leucemia mais frequente no Ocidente, com cerca de 3 a 10 novos casos por cada 100.000 habitantes, o que corresponde a cerca de 30% de todas as leucemias1,2. A sua incidência é maior a partir dos 60 anos de idade e é ligeiramente mais frequente no sexo masculino. Em Portugal surgem cerca de 550 novos casos todos os anos3.

Para Lara Cunha, diretora executiva da Associação Portuguesa Contra a Leucemia, “os doentes com patologias hemato-oncológicas enfrentam uma jornada complexa, repleta de desafios. Por isso, é importante promover iniciativas como esta, onde os profissionais de saúde partilham conhecimento. É reconfortante fazer parte de projetos que contribuem para dar continuidade e criar oportunidades para melhorar o bem-estar dos doentes.”

Compromisso da BeiGene com a inovação e acessibilidade a novas terapêuticas

Centrada no desenvolvimento de medicamentos para a área oncológica, a BeiGene tem como objetivo central os doentes e as suas necessidades. Para tal, desenvolve uma ação colaborativa nos diferentes mercados, através de uma equipa especializada, com investigação própria, e promove o desenvolvimento de ensaios clínicos internamente, com uma das maiores equipas de desenvolvimento centrada em investigação oncológica do mundo. Atualmente, a companhia tem dois ensaios clínicos a serem desenvolvidos em Portugal, mas o objetivo a médio prazo é ampliar este tipo de projetos em Portugal.

O primeiro medicamento da BeiGene em Portugal será o Zanubrutinib, que se encontra atualmente em processo de atribuição de preço e comparticipação. É um BTKi indicado para o tratamento de primeira linha em doentes adultos com LLC. Paralelamente, encontra-se também indicado no tratamento de linfoma da zona marginal (LZM), macroglobulinemia de Waldenström e, em alguns países, no tratamento do linfoma folicular (LF). A nível mundial, o medicamento encontra-se já disponível em mais de 70 países. 

Referências:

  1. Eichhorst, B. et al. Chronic lymphocytic leakaemia: ESMO Clinical Practice Guidelines for diagnosis, treatment and follow-up. s.l. : Annals of Oncology, 2015. pp. 78-84. 10.1093/annonc/mdv303.
  2. Scarfo, Lydia, Ferreri, Andrés and Ghia, Paolo. Chronic lymphocytic leukaemia. Milan: Critical Reviews in Oncology/Hematology, 2016. pp. 169-182. 10.1016/j.cretrevonc.2016.06.003
  3. Informação extraída da web da Associação Portuguesa Contra a Leucemia:  https://www.apcl.pt/pt/doencas-do-sangue/leucemias/leucemias-cronicas

 

Do Diagnóstico à Retoma da Vida
– A Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL) promove, no próximo dia 12 de abril, a 3.ª edição do Seminário sobre...

Num dia que se antevê repleto de informação relevante, partilha de experiências e oportunidades para colocar questões a especialistas de diversas áreas, o seminário abordará temas que vão desde o diagnóstico até aos desafios inerentes à retoma das rotinas diárias.

O programa, abrangente e informativo, será conduzido por especialistas nacionais de renome. Serão abordados temas cruciais como o percurso do diagnóstico, com José Cabeçadas, anatomo-patologista do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, a detalhar as etapas, dificuldades e barreiras inerentes a este processo crucial. Seguir-se-á um painel de discussão dedicado à retoma da vida após o linfoma, moderado por Maria Gomes da Silva, hematologista do IPO de Lisboa, que reunirá hematologistas, médicos de família, psicólogos e terapeutas ocupacionais para explorar temas sensíveis como a saúde reprodutiva, o regresso ao trabalho e o bem-estar psicológico.

A inovação terapêutica também será tema de destaque com Eduardo Espada, hematologista da Unidade Local de Saúde (ULS) de Santa Maria, a apresentar uma explicação acessível sobre a terapia celular e outras opções de tratamento. Joana Desterro, hematologista do IPO de Lisboa, juntamente com convidados, proporcionará uma abordagem geral aos linfomas, incluindo os linfomas cutâneos e a leucemia linfocítica crónica. O programa incluirá ainda um momento particularmente inspirador, com o testemunho na primeira pessoa de um sobrevivente ou pessoa a viver com linfoma.

A gestão dos efeitos adversos aos linfomas será abordada por Pedro Santos, hematologista do IPO de Lisboa, que irá detalhar a imunossupressão e outras toxicidades. Para finalizar, Ana Almeida, assistente Social da ULS de Santa Maria, apresentará algumas orientações práticas sobre o acesso aos cuidados de saúde no SNS, facilitando a navegação neste sistema complexo.

A APCL convida todos os interessados a participar nesta iniciativa, contribuindo para o progresso do conhecimento e melhoria contínua dos cuidados prestados na área dos linfomas. A inscrição no evento pode ser feita através do preenchimento do formulário online

Dia Mundial Atividade Física – 6 de abril
A prática regular de exercício físico ajuda a prevenir doenças, proporciona bem-estar, aumenta a qua

O exercício físico é uma das atividades mais importantes para manter a independência e autonomia dos idosos, no entanto uma vida mais sedentária com o avançar da idade é muitas vezes a realidade.

A esperança média de vida continua a aumentar, uma preocupação central é se o tempo adicionado compreende anos de vida saudável e promove uma elevada qualidade de vida relacionada com a saúde até à velhice.

A Atividade Física regular tem múltiplos benefícios para a Saúde:

  1. Melhora da saúde cardiovascular: A prática regular de exercícios ajuda a fortalecer o coração, melhorar a circulação sanguínea e reduzir o risco de hipertensão arterial, acidente vascular cerebral e enfarte agudo do miocárdio.
  2. Controle de peso: A atividade física ajuda a “queimar” calorias e aumenta o metabolismo, contribuindo para a perda ou manutenção de peso.
  3. Fortalecimento muscular e ósseo: O treino de força, aumenta a massa muscular e a densidade óssea, prevenindo doenças como a osteoporose e consequentes fraturas nos idosos, na sequência de quedas.
  4. Aumento da imunidade: Exercícios regulares ajudam a fortalecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais resistente a infeções.
  5. Controla a glicemia e complicações da diabetes: Exercitar-se também ajuda na prevenção de complicações da diabetes e a controlar o nível de glicemia, estimulando a produção de insulina e facilitando seu transporte para as células do corpo.
  6. Saúde mental: A atividade física também está ligada à libertação de endorfinas, que melhoram o humor, reduzem os níveis de stress, ansiedade e até ajudam a prevenir a depressão.
  7. Melhora da qualidade do sono: A prática de exercício pode regular o ciclo do sono, proporcionando uma noite de descanso mais profunda e reparadora.

Existem vários tipos de exercícios e todos são importantes em todas as idades.

Aeróbico: Como corrida, caminhada, natação e ciclismo, que ajudam a melhorar a condição cardiovascular. Atenção, nos idosos, o melhor é mesmo a caminhada diária e regular em terreno plano.

De força: Como musculação e treino de resistência, que aumentam a massa muscular e fortalecem os ossos. Este tipo de exercício também é extremamente importante nos idosos para prevenir a atrofia muscular e as quedas, que podem ter consequências muito nefastas.

Flexibilidade: Como yoga e alongamentos, que melhoram a flexibilidade e o equilíbrio. Nos idosos também previne as quedas.

A atividade física é uma das estratégias fundamentais para ter uma vida mais equilibrada e com maior bem-estar na fase da idade mais avançada.

Idealmente, a atividade física para idosos deve incluir uma mistura de exercício aeróbico, treino de força e resistência e exercícios de alongamento e flexibilidade.

As quedas nos idosos são um risco significativo quando as pessoas perdem flexibilidade, força e coordenação. Outros fatores de risco podem também incluir doença ou incapacidade. A atividade física pode reduzir o risco de quedas, lesões e potenciais internamentos hospitalares.

Se não tem por hábito fazer exercício físico, comece aos poucos. Encontre uma atividade que goste, pois isso facilita a adesão a longo prazo. Varie os exercícios para manter o interesse e evitar o tédio.

Tente manter uma rotina consistente, com pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana, conforme é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Fundação Portuguesa de Cardiologia – Delegação Norte
A Fundação Portuguesa de Cardiologia – Delegação Norte vai lançar a campanha “Ritmo Anárquico”, um programa de rastreios...

No programa “Ritmo Anárquico”, a população poderá realizar eletrocardiogramas, efetuar a medição da pressão arterial e o índice de massa corporal, e realizar análise do perfil lipídico, mais tarde, nos Laboratórios Germano de Sousa, numa campanha de prevenção da patologia cardiovascular. O objetivo passa não só por detetar possíveis casos de fibrilação auricular, mas informar e sensibilizar a população para esta doença cardíaca.

A fibrilação auricular é a arritmia mais frequente, e estima-se que afete cerca de 10% da população com mais de 70 anos. Em Portugal, os dados apontam para cerca de 200 mil a 250 mil indivíduos com fibrilação auricular.

A fibrilação auricular é um tipo de arritmia cardíaca caracterizada por batimentos cardíacos muito irregulares, e habitualmente rápidos, com 80 a 160 batimentos por minuto. Nessa situação, o coração não consegue bombear eficientemente o sangue o que propicia a formação de pequenos coágulos dentro do próprio coração. Esses coágulos podem ser arrastados pela corrente sanguínea e alojar-se em qualquer parte do organismo. Quando atingem as artérias que irrigam o cérebro podem causar um Acidente Vascular Cerebral (AVC), por isso, a fibrilação auricular é uma das principais causas de AVC.

A campanha “Ritmo Anárquico” é promovida pela Fundação Portuguesa de Cardiologia – Delegação Norte, tendo como parceiros os Laboratório Germano de Sousa, a Clínica Medimateus e a Dental Clinic Sónia Santos, suportada ainda pelos apoios da DPIPRO, Crédito Agrícola, Johnson & Johnson MedTech, Abbott Medical, Biotronik Portugal, Boston Scientific, Medtronic Portugal, Microport e Z-Med.

Para mais informações relacionadas com a fibrilação auricular, sinais de alerta e diagnóstico, consulte o site da iniciativa: www.ritmoanarquico.pt.

 

Associação Portuguesa de Fertilidade - Campanha de Consignação do IRS
A Associação Portuguesa de Fertilidade lançou a campanha de consignação do IRS de 2024. “Quem tem filhos, entrega-se a 100%....

A iniciativa pretende apelar ao apoio à missão da Associação, de forma solidária e sem custos. O processo é simples, basta indicar o NIF 507 724 216 no quadro 11 do Modelo 3 da declaração de IRS, durante o período de entrega no Portal das Finanças, entre 1 de abril e 30 de junho.

Esta opção não altera o valor do imposto a pagar, nem o montante a receber pelo contribuinte, mas encaminha para a APFertilidade uma parte do imposto que seria a favor do Estado.

A ajuda conseguida através da consignação é fundamental para a Associação garantir a continuidade do seu trabalho, criar campanhas de sensibilização e aconselhamento, e iniciativas que ajudam quem lida com os desafios da infertilidade.

“Através do valor conseguido com a consignação do IRS, a Associação consegue estruturar e criar formas de apoio durante largos meses. A ajuda reunida tem um impacto muito significativo no trabalho que é desenvolvido para sensibilizar o Governo, grupos parlamentares e Comissão de Saúde para as fragilidades que ainda existem na procriação medicamente assistida em Portugal e que afetam a vida de milhares de pessoas”, destaca Cláudia Vieira, presidente da APFertilidade.

A responsável refere-se aos longos tempos de espera para consulta e realização de tratamentos que caracterizam o Serviço Nacional de Saúde, à ausência de centros de fertilidade públicos nas zonas do Alentejo, Algarve e Açores, à falta de dadores no Banco Público de Gâmetas, à necessidade de dotar as unidades com equipamento atualizado e mais profissionais de saúde, ou à urgência de garantir apoio psicológico para quem lida com esta doença.

Cláudia Vieira sublinha que a campanha de consignação do IRS é “uma das iniciativas mais importantes” para a Associação, dado que o suporte financeiro para a sua atividade depende essencialmente do valor das quotas pagas pelos associados. “Sem este generoso reforço, a APFertilidade ficaria impedida de disponibilizar grande parte do apoio prestado diariamente a quem conta que estejamos a seu lado na jornada para conseguirem ser mãe e pai, um objetivo único e tão necessário para ajudar a natalidade do país”. 

“Dá balanço à tua vida”
A Recordati apresenta a sua nova campanha publicitária para o Magnesio Supremo® com o spot televisivo "Dá balanço à tua...

O anúncio destaca como o Magnesio Supremo® contribui para o normal funcionamento muscular durante a noite, além de apoiar a função psicológica e o metabolismo produtor de energia. Com uma duração de 20 segundos, o filme foi desenvolvido pela agência Rasgo e está em exibição na TVI até meados de abril. A Dentsu é a agência de meios responsável pela campanha.

Filme da Campanha AQUI.

 

O Défice de Magnésio e as Cãibras Noturnas

O défice de magnésio é uma das principais causas das cãibras musculares, especialmente durante a noite. O magnésio é um mineral essencial para o bom funcionamento dos músculos, ajudando a regular a contração e o relaxamento musculares. A insuficiência deste nutriente pode resultar em contrações involuntárias e dolorosas, perturbando o descanso noturno.

 

Um auxílio para o normal funcionamento muscular

O Magnesio Supremo® é um suplemento alimentar que fornece citrato de magnésio em forma orgânica, altamente solúvel e com elevada velocidade de absorção. Esta fórmula contribui para o normal funcionamento muscular, função psicológica e metabolismo produtor de energia.

De acordo com Ana Muche, gestora de marcas de Consumer Healthcare da Jaba Recordati, "Com o lançamento desta nova campanha publicitária em TV que destaca a importância do magnésio para o normal funcionamento muscular noturno, a Jaba Recordati reafirma o seu compromisso na promoção da saúde e bem-estar, sensibilizando a população para a importância do magnésio na manutenção de uma vida equilibrada e saudável."

Magnésio Supremo® pode ser encontrado em farmácias e parafarmácias. Mais informações disponíveis em https://magnesiosupremo.pt/.

 

 

Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado tem nova direção
A Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF) elegeu a Hepatologista Paula Peixe como presidente da direção para o...

O objetivo da nova direção passa por “assumir o desafio de fortalecer o papel da associação no panorama da saúde hepática em Portugal, mantendo os princípios e valores da APEF. Pretendemos incutir o apoio à investigação, reforçar a formação contínua dos profissionais de saúde e garantir que a população portuguesa tem acesso a informação clara e objetiva sobre as doenças hepáticas”, defende Paula Peixe.

A nova direção continuará o trabalho desenvolvido até agora, reforçando parcerias com entidades nacionais e internacionais e promovendo novas iniciativas para a prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças hepáticas.

E acrescenta: "Teremos a preocupação de contribuir para melhorar a literacia em saúde do Fígado, em Portugal. Desta forma, manteremos a aposta no desenvolvimento de campanhas de consciencialização dedicadas à população portuguesa, por forma a alertar para as doenças hepáticas, e a importância da prevenção, do diagnóstico e tratamento ".

A nova direção é também constituída pelos seguintes médicos: José Manuel Ferreira (Vice-Presidente), Jorge Leitão (Secretário-Geral), Joana Lúcia Magalhães (Tesoureira), Hélder Cardoso (Vogal), David Perdigoto (Vogal) e Mónica Sousa (Vogal). A Assembleia-Geral é composta pelos médicos Arsénio Santos (Presidente), Sofia Carvalhana (Vice-Presidente) e Joana Cochicho (Secretária). O Conselho Fiscal é constituído pelos médicos Filipe Calinas (Presidente), Maria Margarida Sampaio (Secretária) e Ana Isabel Oliveira (Vogal).

APORMED distingue Helena Gatinho
A reportagem “A Revolução dos Robots em Portugal”, escrita pela jornalista Helena Gatinho e publicada na revista Visão Saúde, é...

O trabalho jornalístico explorou o papel da cirurgia robótica, em Portugal, realçando os avanços que estão em curso nos hospitais portugueses, públicos e privados. “A cirurgia robótica é mais precisa e segura, menos invasiva e dolorosa. Tudo graças à imagem (uma visão tridimensional aumentada dez vezes permite uma perceção de profundidade e detalhes muito mais precisos do que as visualizações bidimensionais convencionais), aos movimentos (com uma amplitude de 540 graus, que excede a capacidade da mão humana) e a uma gama de instrumentos cirúrgicos especializados que podem ser trocados facilmente e controlados com grande destreza. Tudo isto junto oferece-nos imensas possibilidades, da resolução de problemas complexos à redução de riscos”, explicou Helena Gatinho, no artigo publicado na edição n.º 34 da revista Visão Saúde.

De acordo com Antonieta Lucas, Presidente da APORMED e membro do júri, “a pertinência, a relevância e o impacto desta reportagem, bem como o nível de investigação que inclui os benefícios do uso dos dispositivos médicos para o setor da saúde, foram fatores cruciais e decisivos que reuniram o consenso do júri para a distinção deste trabalho da jornalista Helena Gatinho”.

O júri da 3.ª edição do Prémio APORMED - Jornalismo na área dos Dispositivos Médicos 2024 foi composto por Antonieta Lucas, Presidente da APORMED; João Gonçalves, Diretor Executivo da APORMED; João Gamelas, Presidente Cessante Imediato da Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia; Mafalda Fateixa, Responsável de Comunicação e Marketing da B. Braun Portugal; Nicole Matias, Responsável de Comunicação da Fresenius Medical Care; e Andreia Garcia, Professora Doutorada em Ciências da Comunicação e docente na Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa.

A quarta edição do Prémio APORMED - Jornalismo na área dos Dispositivos Médicos será anunciada brevemente.

Opinião
O Censos é um dos instrumentos mais poderosos para compreender a realidade de um país.

Vivemos numa era em que a digitalização permite uma recolha de dados mais detalhada e segura. Não há, portanto, qualquer justificação para manter invisíveis milhões de cidadãos que enfrentam diariamente desafios impostos por condições de saúde crónicas ou deficiências. Um Censos verdadeiramente inclusivo é essencial para construir uma sociedade mais equitativa e eficiente. Se queremos um país preparado para responder às necessidades da sua população, é imperativo que a próxima edição do Censos contemple perguntas específicas sobre estas realidades.

 

1. A Importância dos Dados Estatísticos

Os números são a base da formulação de políticas públicas eficazes. Se não sabemos quantas pessoas precisam de determinado apoio, não conseguimos planear adequadamente a sua disponibilização. Atualmente, os dados sobre deficiências e doenças crónicas são obtidos através de estudos fragmentados, conduzidos por diferentes entidades, muitas vezes sem a abrangência necessária para uma visão nacional e integrada.

A realidade é que um grande número de cidadãos com necessidades especiais continuam invisíveis para o sistema. Se o Censos passasse a incluir perguntas como:

  • "É portador de algum tipo de deficiência ou problema crónico?"
  • "Que tipo de deficiência ou problema crónico possui?" (com opções como auditiva, visual, locomotiva, intelectual, renal, diabetes, cancro, entre outras)
  • "Quais os dispositivos de reabilitação ou tratamentos que necessita?" (prótese auditiva, implante coclear, perna ou braço protetica/o, cadeira de rodas, hemodiálise, insulina, quimioterapia, etc.)
  • "Precisa de alguma acessibilidade específica?" (legendagem, LGP, sinalização luminosa, rampas, elevadores, entre outras)

Estas questões permitiriam uma análise aprofundada sobre a verdadeira dimensão das necessidades da população. A partir destes dados, poderiam ser desenvolvidas políticas públicas realmente eficazes, que garantissem maior equidade no acesso a serviços e infraestruturas essenciais.

 

2. As Necessidades Reais da População

A deficiência e as doenças crónicas não são uma realidade homogénea. Cada condição apresenta desafios e exigências diferentes, que precisam ser compreendidos para que as respostas sejam adequadas.

Uma pessoa surda pode necessitar de legendagem ou de Língua Gestual Portuguesa (LGP) para aceder à informação, enquanto uma pessoa cega precisa de sinalização em braille ou de sinais sonoros para se deslocar de forma autónoma. Indivíduos com dificuldades motoras podem depender de rampas e elevadores para aceder a edifícios públicos e privados. Pacientes renais precisam de acesso regular a hemodiálise, e diabéticos dependem de insulina e de um acompanhamento rigoroso.

Com a inclusão destes dados no Censos, o planeamento dos recursos seria muito mais eficiente. As autarquias poderiam adaptar os transportes públicos de acordo com as necessidades da população, os hospitais organizariam melhor os seus serviços e o Governo poderia direcionar fundos de forma mais estratégica para melhorar as acessibilidades e os apoios sociais.

 

3. A Inclusão Digital e a Modernização do Censos

O avanço da tecnologia e a digitalização dos censos oferecem uma oportunidade única para incluir estas novas categorias sem comprometer a confidencialidade dos cidadãos. O cruzamento de dados entre o Instituto Nacional de Estatística (INE), o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e a Segurança Social poderia permitir um acompanhamento contínuo das necessidades, garantindo que as políticas públicas evoluem conforme as exigências da população.

Este modelo já é adotado por vários países desenvolvidos. No Canadá e na Suécia, por exemplo, os censos incluem perguntas detalhadas sobre a condição de saúde dos cidadãos, permitindo uma melhor alocação de recursos e a criação de políticas públicas mais eficazes. Portugal não pode continuar a ignorar esta realidade e deve seguir o exemplo de nações que já compreenderam a importância desta abordagem.

 

4. Impacto na Qualidade de Vida

A recolha de dados concretos e atualizados sobre deficiência e doenças crónicas não beneficia apenas as pessoas diretamente afetadas. Uma sociedade mais inclusiva é vantajosa para todos os cidadãos. Infraestruturas acessíveis são úteis não apenas para pessoas com deficiência, mas também para idosos, grávidas e qualquer indivíduo com mobilidade reduzida temporária. Além disso, a redução das desigualdades no acesso à saúde e à reabilitação tem um impacto direto na qualidade de vida da população e na eficiência do sistema de saúde.

Se o Censos incluir estas informações, os resultados podem ser revolucionários:

  • Melhor planeamento de infraestruturas urbanas e transportes públicos acessíveis;
  • Melhor distribuição de profissionais de saúde especializados;
  • Maior eficiência na alocação de fundos públicos e privados;
  • Maior sensibilização social e política sobre a importância da inclusão.

Ignorar a necessidade de recolha destes dados é perpetuar a invisibilidade de milhares de cidadãos que enfrentam desafios diários para aceder aos seus direitos básicos.

 

Conclusão: 

A inclusão de perguntas sobre deficiência e doenças crónicas no Censos é uma necessidade urgente e inadiável. Não se trata apenas de recolher dados estatísticos, mas de garantir que todas as pessoas tenham acesso aos recursos e apoios necessários para uma vida digna e plena. Só através do conhecimento real da população podemos garantir que as políticas públicas são eficazes e justas.

Apelamos ao Instituto Nacional de Estatística, ao Governo e às entidades responsáveis pelo planeamento das políticas de acessibilidade e saúde para que considerem seriamente esta proposta. É inadmissível que em pleno século XXI ainda existam cidadãos invisíveis aos olhos do Estado. Está na hora de mudar esta realidade.

O futuro de um país inclusivo e acessível começa com dados concretos. E o primeiro passo é garantir que ninguém fica para trás no próximo Censos.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Alergias na primavera
A primavera é, para muitos doentes alérgicos, uma estação temida. Como explica a imunoalergologista Mariana Lobato: “os...

A especialista destaca que a rinite alérgica (pingo no nariz, espirros, comichão no nariz e na garganta e congestão nasal), a conjuntivite alérgica (olhos vermelhos, lacrimejo, sensação de areia nos olhos) e a asma (tosse, cansaço, pieira e falta de ar) são as alergias que mais comumente se associam a esta altura do ano.

“Para aproveitar ao máximo a primavera, sem os sintomas de alergias, como nariz entupido, comichão e olhos inchados, é essencial que os doentes alérgicos se preparem antecipadamente - uma consulta com um alergologista é fundamental, pois o especialista pode ajudar a identificar as causas específicas das alergias e recomendar, além de medicação para alívio, tratamentos personalizados, como a imunoterapia que, em alguns casos, pode ser realizada apenas pré-sazonalmente para prevenir o surgimento dos sintomas nas primaveras seguintes”, refere Mariana Lobato.

Como forma de prevenir a ocorrência de crises alérgicas, é recomendável que seja minimizada a exposição aos alergénios. Em nome da SPAIC, Mariana Lobato deixa algumas recomendações:

  • Evitar áreas exteriores onde é expectável existir elevada concentração de pólenes como os parques/zonas de arborização.
  • Evitar sair em horários de pico polínico: o pólen geralmente é mais abundante nas primeiras horas da manhã e ao final da tarde. É importante tentar limitar a exposição ao ar livre nesses horários, principalmente em dias secos e ventosos. 
  • Evitar exercício físico/prática de desportos exteriores durante a época polínica.
  • Estar atento à previsão de pólenes e consultar o Boletim Polínico da SPAIC no site da Rede Portuguesa de Aerobiologia. Aqui podem verificar-se as concentrações polínicas de cada zona do país, o que pode permitir o planeamento de viagens e a adequação de estratégias de prevenção.
  • Manter janelas de casa e dos carros fechadas durante os meses de maior concentração de pólen e eventualmente utilizar filtros de ar com tecnologia de filtros HEPA. 
  • Eventualmente, ponderar o uso de máscara que cubra o nariz e a boca ao sair ao ar livre pode ajudar a reduzir a inalação de pólen, especialmente em dias de vento forte.
  • Utilizar óculos escuros no exterior para proteger os olhos. No caso dos motociclistas deverão utilizar capacete integral. 
  • Trocar de roupa e tomar banho ao chegar em casa pode ajudar a remover os resíduos polínicos que se aderem às roupas e cabelo, aumentando o tempo de exposição aos mesmos.  
  • Durante todo o ano e em especial nos meses solarengos, proteja a pele da exposição solar excessiva. Utilize proteção solar e utilize chapéu e óculos de sol. 

“A largo prazo, as doenças alérgicas cronicamente não tratadas, além de influenciarem negativamente a qualidade de vida, podem agravar e ter consequências muito negativas para a saúde dos doentes”, alerta a imunoalergologista. Daí ser fundamental que os doentes alérgicos procurem ajuda junto dos profissionais de saúde o mais cedo possível – “o imunoalergologista vai identificar o que causa os sintomas, permitindo depois a prevenção e tratamento da forma mais eficaz”, conclui Mariana Lobato. 

Dia Mundial da Saúde
No Dia Mundial da Saúde, a Associação Nacional de Centros de Diálise (ANADIAL) lança um novo episódio do podcast “À conversa...

Para Francisco Ramos, “quem vive com doença renal crónica (DRC) em Portugal, tem, neste momento, um país muito bom para viver, um SNS que os acolhe e associações que representam bem os seus direitos, havendo razões para confiar nos cuidados de saúde portugueses.”

No entanto, defende que existem melhorias possíveis a implementar, como o alargamento da oferta pública de cuidados de hemodiálise, uma vez que, atualmente, cerca de 90% dos tratamentos são realizados em unidades privadas, enquanto apenas 10% são prestados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Outro dos temas abordados é o preço compreensivo, o valor pago pelo Estado que cobre, além do tratamento de hemodiálise, todos os cuidados, exames e consultas associadas à DRC, que não é revisto desde 2011. O especialista destaca que, embora o modelo atual garanta eficiência, sustentabilidade e poupança ao SNS, é necessário atualizar este valor e, eventualmente, incluir outros cuidados.

Francisco Ramos sublinha ainda como áreas prioritárias a necessidade de reforçar a prevenção e o diagnóstico precoce da DRC, bem como a integração dos cuidados de saúde, de forma a garantir uma abordagem mais cómoda e integrada para os doentes.

O podcast “À conversa sobre Diálise” comemora o 40.º aniversário da ANADIAL, tendo como objetivo abordar a evolução do tratamento da doença renal crónica ao longo das últimas quatro décadas. Convida mensalmente um especialista para debater temas relevantes para doentes renais, profissionais de saúde e o público em geral.

O novo episódio já está disponível no YouTube e Spotify.

 

Lançamento do livro
O livro que reúne as perguntas e respostas essenciais sobre osteoporose pensado para médicos de medicina geral e familiar.

O livro "Osteoporose: Questões Fraturantes", escrito pelos especialistas em Reumatologia Prof. Doutor Fernando Pimentel dos Santos e Dr. Tiago Meirinhos, foi lançado esta sexta-feira no 42º Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF).

Desenvolvido com o apoio da Tecnimede, empresa portuguesa que oferece um portfólio de medicamentos sujeitos a receita médica e de medicamentos inovadores, da Springer Healthcare Communications e com apoio institucional da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), a Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Ósseas Metabólicas (SPODOM) e a Sociedade Portuguesa de Reumatologia (SPR), este livro de bolso dirigido aos profissionais de saúde aborda as questões mais prementes sobre a osteoporose, contribuindo para a atualização científica e oferecendo apoio à prática clínica na área.

Em Portugal, a osteoporose é uma condição de saúde que, segundo dados epidemiológicos de 2019, tem uma prevalência estimada de 22% nas mulheres e de 6,7% nos homens com mais de 50 anos e apresenta um impacto social e individual considerável. Apesar da consciencialização crescente, a doença permanece subdiagnosticada e subtratada. Um exemplo preocupante é que apenas 25% das mulheres elegíveis para tratamento, com base no risco de fratura, recebem tratamento adequado. Estima-se que a osteoporose seja responsável por cerca de oito fraturas de fragilidade por hora em Portugal, com a fratura da anca a representar a fratura mais grave, necessitando quase sempre de hospitalização e intervenção cirúrgica.

Considerando o papel fundamental dos médicos de família na realização de uma avaliação inicial abrangente e minuciosa dos pacientes, este livro de bolso, elaborado com base em perguntas e respostas, apresenta-se como um recurso indispensável. As respostas a questões como a abordagem do paciente com suspeita de osteoporose, a gestão da osteopenia, as estratégias não farmacológicas e os tratamentos farmacológicos a serem considerados, o risco de osteonecrose da mandíbula, o início do tratamento após uma fratura, assim como a monitorização e a pausa terapêutica, são fruto de uma combinação de pesquisa clínica, diretrizes práticas e casos de estudo com o objetivo de promover uma abordagem holística e multidisciplinar na orientação dos pacientes com esta condição. O livro destaca ainda a importância de combater a inércia terapêutica, fundamentando as intervenções clínicas na melhor e mais robusta evidência científica que se encontra disponível.

 

O autor Dr. Tiago Meirinhos considera que "apesar de todos os esforços que temos feito na melhoria do rastreio e tratamento da osteoporose, são ainda muitos os utentes que diariamente sofrem fraturas de fragilidade, impactando negativamente a sua qualidade de vida, e agravando a morbimortalidade. O objetivo deste livro é proporcionar a todos os colegas, nomeadamente aos médicos de Medicina Geral e Familiar, uma ferramenta prática e de fácil acesso a todas as dúvidas de osteoporose na prática clínica, nomeadamente relacionadas com a abordagem, tratamento e seguimento destes utentes".

Para o também autor, Prof. Doutor Fernando Pimentel dos Santos: “A osteoporose é uma doença silenciosa que afeta milhões de pessoas, especialmente idosos. O envelhecimento da população portuguesa exige atenção dos profissionais de saúde. Disponibilizar um livro prático e acessível, baseado em perguntas e respostas, assume-se como uma ferramenta valiosa para capacitar os médicos de Medicina Geral e Familiar e contribuir para que os doentes recebam o melhor cuidado possível”.

O livro "Osteoporose: Questões Fraturantes" está disponível em formato físico através do contacto direto com os Delegados de Informação Médica (DIM) ou com a Medical Science Liaison (MSL) da Tecnimede. A versão digital ficará disponível na plataforma Tecnishare. Além disso, o livro incorpora o acesso a três folhetos informativos que os médicos podem distribuir aos seus pacientes, abordando temas como nutrição, prevenção de quedas e exemplos de exercício físico a fazer na prevenção e tratamento da osteoporose.

Mais do que uma questão de saúde óssea, a osteoporose é um problema que compromete a qualidade de vida, a autonomia e a mobilidade dos doentes. Este livro tem como principal objetivo promover a sua sensibilização, prevenção e tratamento, reduzindo o impacto socioeconómico da doença e melhorando a qualidade dos cuidados prestados.

Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares
A Sessão de Encerramento e Apresentação dos Resultados do Projeto Vencedor da 2.ª edição da Bolsa José Nogueira da Rocha terá...

O projeto “Otimização do Circuito do Medicamento no Internamento“, da Unidade Local de Saúde de Amadora/Sintra, foi o grande vencedor desta edição, tendo sido eleito de entre nove projetos candidatos.

O prémio atribuído concretizou-se num Programa de Consultoria Especializada, que teve início em novembro de 2024 e termina agora em março, desenhado para apoiar a implementação do projeto, particularmente focado na identificação do problema e nas suas causas. Concretamente o apoio técnico concedido visou responder à necessidade de melhoria ao nível do circuito do medicamento, otimizando a resposta aos pedidos de medicação a doentes internados e minimizando o trabalho alocado a revertências diárias.

Esta sessão visa demonstrar a importância das ações de melhoria contínua, fazer um balanço do trabalho desenvolvido e resultados obtidos.

Bolsa José Nogueira da Rocha, que conta já com duas edições,  é uma iniciativa da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH), com o apoio do SUCH e apoio técnico da consultora ERISING, com o objetivo de reconhecer e potenciar as áreas de suporte logístico das unidades que integram o Serviço Nacional de Saúde e é dirigida a serviços não clínicos das instituições do Serviço Nacional de Saúde e Unidades das Regiões Autónomas, designadamente serviços/equipas das áreas de compras, aprovisionamento, distribuição/logística e serviços hoteleiros.

 

Dia Nacional do Doente com AVC
A cada hora, em Portugal, cerca de três pessoas têm um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e uma delas não sobrevive. A propósito...

Para assinalar este dia, a iniciativa FAST Heroes 112, em parceria com a Sociedade Portuguesa do AVC (SPAVC) e vários centros hospitalares, realiza ao longo das semanas atividades em várias escolas portuguesas que estão atualmente a implementar o projeto. A quinta fase de implementação da iniciativa decorre até ao final do ano letivo 2024/25 e a inscrição pode ser realizada através do site oficial https://pt-pt.fastheroes.com/

“A cada segundo uma pessoa no mundo sofre um AVC, uma emergência médica na qual todos os segundos contam. E mesmo sendo um tema tão falado, a verdade é que continuamos a registar casos de pessoas que chegam aos serviços de emergência demasiado tarde por não saberem reconhecer os principais sinais de AVC”, alerta Vítor Tedim Cruz, presidente da SPAVC, acrescentando: “O tratamento atempado poderá, sem qualquer dúvida, fazer a diferença entre a vida e a morte, pelo que educar a população e alertar para o impacto que este conhecimento poderá ter nas suas vidas é crucial e urgente para evitar desfechos fatais”. 

A iniciativa Fast Heroes 112 surge assim com a missão de ensinar, de forma lúdica e acessível, crianças entre os 5 e os 10 anos, bem como os seus familiares, a reconhecerem os sinais de alerta de um AVC e a agirem rapidamente, ligando para o 112. Como passam muito tempo com os avós ou outros familiares, os mais pequenos tornam-se aliados valiosos na prevenção e podem até salvar vidas. 

Através de diversas atividades, as crianças aprendem com quatro super-heróis especiais tudo o que precisam de saber sobre o AVC. Francisco (a Face), Fernando (a Força) e Fátima (a Fala) são três heróis reformados que representam os principais sintomas de um AVC, enquanto Tomás (o Tempo) reforça a importância de agir sem demora. No segundo ano da iniciativa, entra em cena Tânia, a Professora, que incentiva os alunos a transmitirem esse conhecimento a quem os rodeia, especialmente aos avós. 

Desenvolvida em parceria com o Departamento de Políticas Educativas e Sociais da Universidade da Macedónia, a iniciativa conta com o apoio da Organização Mundial de AVC, da Sociedade Portuguesa do AVC, da Direção-Geral da Educação e da Iniciativa Angels.  

Para implementar a campanha, basta aceder ao site oficial, em www.fastheroes.com, e fazer o registo como professor. Mais de 13.000 escolas em todo o mundo já se juntaram à missão! 

 

UMinho
A Universidade do Minho promove nos dias 22 e 23 de maio o I Congresso Internacional de História da Saúde e da Assistência,...

A abertura é a 22 de maio, às 10h00, com a presidente da ESE, Ana Paula Macedo, e a presidente do congresso, Analisa Candeias. O primeiro painel vai focar o papel invisível das mulheres nos cuidados de saúde medievais, a influência dos(as) enfermeiros(as) monges e as duras condições de trabalho nos hospitais da Idade Moderna.

De tarde, as comunicações livres vão dar espaço a novas perspetivas e investigações, culminando, às 16h30, num painel que destaca a história do Instituto Maternal, o Hospital-Colónia Rovisco Pais no estudo da doença de Hansen e a (des)colonização da medicina tropical na África lusófona.

A agenda do segundo dia começa às 9h30 e vai mostrar a evolução de temas ao longo dos séculos como a vulnerabilidade humana, a alimentação infantil, a assistência médico-cirúrgica nas Américas portuguesas e a história da saúde e da assistência em Portugal e Espanha.

Os oradores do congresso são André Silva, Paulo Queirós, Marta Lobo, Emília Bulcão, Cristina Nogueira, Isabel Amaral, Tânia Ferreira, Célia Oliveira, Alexandra Esteves, Monique Palma, Maria García González, Lucília Nunes e Maria Antónia Lopes.

Oito webinars prévios

A preparação para o congresso conta com um ciclo de oito webinars, entre 2 de abril e 21 de maio, sempre à quarta-feira e das 18h00 às 20h00. Esta abordagem interdisciplinar inovadora permite antecipar discussões relevantes em assuntos como a arquitetura dos espaços psiquiátricos, as respostas ao terramoto de 1755 em Lisboa, a reabilitação nas guerras, a evolução da psicofarmacologia, as amas de leite e as enfermeiras visitadoras.

Os peritos convidados são Maria Maia, Raúl Expósito, Carlos Subtil, Amélia Ferreira, Nuno Correia, João Rui Pita, Ana Leonor Pereira, José Morgado, Helena da Silva e Ana Paula Gato. Trata-se de uma boa oportunidade para compreender como a assistência médica tem moldado as sociedades, cruzando as áreas da saúde, história, sociologia, filosofia, psicologia e comunicação, entre outras. As pessoas interessadas podem efetuar as inscrições e obter mais detalhes em congrinthsa.wixsite.com/congrinthistsaudeass

31 de março: Dia Nacional do Doente com AVC
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) continua a ser a principal causa de morte e incapacidade em Portugal. A Portugal AVC – União...

Estudos recentes apontam já que 30% dos Acidentes Vasculares Cerebrais atingem pessoas que estão em idade ativa, tendo que interromper a sua atividade profissional. Este alerta surge no âmbito do Dia Nacional do Doente com AVC, que se assinala no dia 31 de março.

Todos os anos, registam-se cerca de 25 mil episódios de AVC, em Portugal. Além da urgência no tratamento adequado, a recuperação e qualidade de vida após um AVC dependem de acesso a cuidados de reabilitação adequados e atempados. No entanto, em Portugal continuam a registar-se grandes disparidades neste aspeto, e sobreviventes e famílias enfrentam muito frequentemente dificuldades no acesso a estes serviços, tornando essencial reforçar o apoio nesta área.

“É urgente que se olhe para o retorno ao trabalho como muito importante  para estas pessoas, mesmo que guardem sequelas, visíveis ou não. Mas é fundamental que instrumentos como a possibilidade de este regresso ser gradual, o acompanhamento por uma equipa especializada multidisciplinar ou a formação adequada que se torne necessária, possam existir.” afirma António Conceição, Presidente da Portugal AVC. Acrescenta que “até em termos de vantagens para a sociedade e o Estado, é evidente: poder continuar a ser contribuinte ativo, em vez de mais um peso para a Segurança Social.”

Esta preocupação com a falta de perceção da importância deste tema, absolutamente fundamental, levou a associação Portugal AVC a lançar um Prémio de Jornalismo, uma iniciativa da Associação com o apoio da AbbVie, que já conta na sua 3ª edição, que espera incentivar a produção de conteúdos que promovam a sensibilização, quer para o impacto do AVC, quer para a importância da reabilitação e reintegração dos sobreviventes, contribuindo para uma sociedade mais informada e inclusiva.

Serão atribuídos prémios de 3.000€, 2.000€ e 1.000€ aos três melhores trabalhos. Podem concorrer jornalistas de todo o país com peças publicadas ou transmitidas em imprensa (papel ou digital), rádio, televisão ou podcast/videocast, entre 1 de dezembro de 2023 e 30 de novembro de 2025. O prazo para candidaturas termina a 15 de dezembro de 2025 e as submissões devem ser feitas para [email protected].

Com esta iniciativa, a Portugal AVC reforça a importância de informar a sociedade sobre o AVC, incentivando a produção de conteúdos jornalísticos de qualidade sobre esta temática.

Para sublinhar a importância desta data, na sequência de repto lançado aos municípios, vários edifícios muito significativos em todo o país vão ser iluminados de púrpura, a cor europeia dos sobreviventes de AVC.

Estudo
Um estudo multinacional – com o envolvimento de 802 participantes, dos quais 154 portugueses, e que contou com a participação...

Nesta investigação – que teve a  participação de adultos da Alemanha, Países Baixos, Portugal e Reino Unido – foi utilizada a LiverMultiScan, uma técnica de ressonância magnética não invasiva, que permite a recolha de imagens com precisão e a identificação de biomarcadores para monitorizar a doença. Esta tecnologia, desenvolvida pela Perspectum, empresa multinacional especializada no desenvolvimento de tecnologia médica, possibilita uma abordagem não invasiva para diagnosticar e monitorizar doentes com doenças crónicas do fígado, como a doença hepática esteatótica, a hepatite autoimune e a hepatite viral. Esta abordagem de diagnóstico e de seguimento da doença pode, assim, trazer vários benefícios tanto para os doentes, como para os sistemas de saúde, uma vez que pode reduzir, por exemplo, o número de biópsias que são realizadas atualmente para diagnosticar a doença, assim como diagnosticar com maior precisão e melhorar o acompanhamento de doentes.

A equipa de investigação conseguiu mostrar que a LiverMultiScan é uma ferramenta económica, capaz de melhorar as taxas de diagnóstico e que pode evitar biópsias desnecessárias, sendo ainda uma opção sem dor para o doente. Assim, esta abordagem de diagnóstico “permite que um procedimento não invasivo evite a realização de biópsia do fígado, com melhoria da relação custo-benefício, permitindo diagnosticar mais pessoas, mais rapidamente e com menos visitas médicas”, revela o docente da Faculdade de Medicina da UC (FMUC) e diretor do Centro de Imagem Biomédica e Investigação Translacional do Instituto de Ciências Nucleares Aplicadas à Saúde, e um dos autores do estudo, Miguel Castelo-Branco.

Em Portugal, este estudo contou com o envolvimento da UC, da Unidade Local de Saúde de Coimbra (ULS Coimbra) e de vários centros de saúde da Região Centro, envolvendo uma equipa multidisciplinar, que contou também com a participação do docente da FMUC, Filipe Caseiro Alves, e de equipas clínicas da ULS Coimbra. No contexto português, por exemplo, “esta técnica corroborou a melhoria na

qualidade de vida, e mostrou, ao mesmo tempo, diferenças assinaláveis com os outros países ao nível da oferta e custos dos cuidados de saúde”, explica Miguel Castelo-Branco. “Curiosamente a discrepância entre a elevação inicial dos custos e os benefícios a longo prazo foi mais acentuada em Portugal, o que tem impacto na implementação de estratégias de promoção da saúde”, acrescenta.

A Universidade de Coimbra participou neste estudo no âmbito do projeto europeu RADIcAL – Non-invasive rapid assessment of chronic liver disease using Magnetic Resonance Imaging with LiverMultiScan, financiado pela Comissão Europeia.

Os resultados do estudo são apresentados no artigo científico Utility and cost-effectiveness of LiverMultiScan for MASLD diagnosis: a real-world multi-national randomized clinical trial, publicado na revista Communications Medicine, editada pela Nature. O estudo tem como primeira autora a Diretora de Estratégia de Acesso ao Mercado da Perspectum, Elizabeth Shumbayawonda, e contou também com a participação de vários cientistas de instituições de ensino e investigação europeias. O artigo científico está disponível em https://doi.org/10.1038/s43856-025-00796-9.

 

Ações de sensibilização
No próximo dia 31 de março, assinala-se o Dia Nacional do Doente com AVC, uma efeméride fundamental para reforçar a...

Sob o mote "Pare o AVC. Junte-se a nós", a Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC), com o apoio de várias Unidades Locais de Saúde, outras instituições de Saúde e Câmara Municipais, promove iniciativas destinadas a ampliar o impacto da mensagem junto da população.

De acordo com a Dr.ª Cristina Duque, Embaixadora Nacional da SPAVC para o Dia Nacional do Doente com AVC, a repetição da mensagem é essencial para garantir que um maior número de pessoas esteja informado e preparado para agir em caso de emergência. "Nunca é demais repetirmos a mensagem 'Pare o AVC. Junte-se a nós'. Quantas mais vezes a ouvirem, maior será o nosso alcance na sensibilização da população", afirma a neurologista.

Nesta estratégia de consciencialização, os embaixadores regionais são essenciais na disseminação de informações importantes e fidedignas, sendo peças-chave durante as celebrações do Dia Nacional e do Dia Mundial do AVC. "Os embaixadores regionais têm um papel fundamental, pois permitem que a mensagem da SPAVC chegue de forma mais próxima e adaptada à realidade local, mobilizando as comunidades e garantindo a continuidade do trabalho no terreno", reforça a Embaixadora Nacional. A lista completa dos embaixadores regionais pode ser consultada no website da SPAVC.

Embora o AVC seja mais comum em adultos e idosos, a SPAVC tem vindo a dar especial atenção à educação das crianças e jovens, promovendo a sua sensibilização como agentes de mudança nas famílias e comunidades. Exemplo disso é a iniciativa Fast Heroes, um programa internacional, com a chancela da SPAVC, que visa ensinar crianças e jovens a reconhecer os sinais de AVC e a agir rapidamente em situações de emergência. Através de recursos educativos, os mais novos aprendem a identificar os sintomas e a importância de chamar o 112 imediatamente, tornando-se verdadeiros heróis na prevenção do AVC. 

Se conseguirmos sensibilizar desde cedo, vamos ter uma geração mais informada e consciente, capaz de prevenir, tratar e agir corretamente em caso de AVC.

Segundo a Dr.ª Cristina Duque, a mensagem que todos devem reter, não apenas neste dia, mas sempre, é a importância de reconhecer rapidamente os sinais de alerta do AVC: os 3 F's - Fala, Face e Força. "Perante a presença de um destes sinais, devemos ligar imediatamente para o 112. Tempo é cérebro e cada minuto faz a diferença para reduzir as consequências do AVC e salvar vidas", alerta.

Neste Dia Nacional do Doente com AVC, a SPAVC incentiva toda a população a envolver-se ativamente nesta causa, a acompanhar as iniciativas e a ajudar a difundir a mensagem. Todas as informações sobre as atividades programadas para esta data podem ser consultadas nas redes sociais da SPAVC, que são atualizadas diariamente.

27 de março I Dia Mundial da Adesão
Quando se trata de doenças crónicas assintomáticas, como a hipertensão arterial, frequentemente referida como o “assassino...

É isso mesmo que mostram os dados do inquérito ‘Adesão à Terapêutica, barreiras, consequências e soluções - a Visão dos Portugueses’, que confirma que embora 58,8% dos doentes crónicos cumpram as recomendações médicas, cerca de um quarto (24,8%) admite esquecer-se frequentemente da medicação, enquanto 16,4% acabaram por não a tomar. Uma realidade preocupante, que coloca muitos doentes em risco de desenvolver complicações.

E preocupante é também, mostram os números recolhidos pela Spirituc, num inquérito apoiado pela Servier Portugal, o facto de os doentes negligenciarem, em média, mais de duas tomas por semana da medicação prescrita. O principal culpado? O esquecimento, responsável por 81,7% dos casos de uma baixa adesão à terapêutica.

Isto apesar de a esmagadora maioria dos inquiridos (93,3%) reconhecer que a não adesão à terapêutica pode ter um impacto elevado no controlo da doença. Entre estes inquiridos, uma percentagem muito significativa admite que este impacto tem que ver com o descontrolo da doença (89,1%), podendo ainda originar outras complicações, como o AVC ou ataques cardíacos (50,6%) e um aumento dos internamentos e idas às urgências (50,2%). Já para os mais céticos, que consideram que a não adesão tem pouco impacto, 60% consideram que se a falha for ocasional (uma ou duas vezes por semana) não tem impacto.

Quando questionados sobre os obstáculos à adesão à terapêutica, os portugueses apontam a falta de consciencialização dos doentes para a sua doença como um fator importante (36,2%). Particularmente alarmante é que 20,9% dos inquiridos admitem que a ausência de sintomas visíveis os leva a negligenciar o tratamento, enquanto outros 21,2% só levam a sério a medicação para doenças que consideram "graves".

Ainda de acordo com o inquérito, entre os inquiridos que fazem atualmente medicação para a hipertensão e dislipidemia, mais de metade (52%) considera que o não cumprimento da medicação só leva ao agravamento da doença se as falhas forem muito frequentes ou por muito tempo. Já entre os inquiridos que dizem não fazer tratamento, dois terços não apresentam qualquer receio que a sua doença se possa agravar por esse motivo.

Estes são dados que justificam a criação do Dia Mundial da Adesão, uma iniciativa global que junta várias sociedades científicas e parceiros internacionais, como a World Heart Federation e que visa sensibilizar a população, profissionais de saúde e instituições para a urgência de melhorar a adesão à terapêutica na gestão da hipertensão e de outras doenças crónicas que, de acordo com vários estudos, pode reduzir o risco de mortalidade a longo prazo em até 21%.

Em Portugal, para assinalar este dia, além do inquérito aos portugueses, é ainda lançada a campanha ‘Não Perca Tempo’ (‘Don’t Miss a Moment’), reforçando a ideia de que pequenas ações hoje podem garantir grandes momentos no futuro, ou seja, ao seguir corretamente o tratamento, os doentes estarão a proteger os momentos mais importantes das suas vidas, o tempo com a família, celebrações e conquistas pessoais.

Para sublinhar essa importância, vários monumentos vão ser iluminados de vermelho em todo o País, como o Cristo Rei, em Lisboa, a Assembleia Legislativa dos Açores e o Palacete dos Viscondes de Balsemão, no Porto.

Em Portugal, o Dia Mundial da Adesão e as atividades ligadas à celebração desta efeméride, que se assinala pela primeira vez, conta com o apoio da Associação Nacional das Farmácias, Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Portugal AVC, Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral, Sociedade Portuguesa de Aterosclerose, Sociedade Portuguesa de Cardiologia, Sociedade Portuguesa de Hipertensão, Sociedade Portuguesa de Literacia em Saúde, Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e Servier Portugal.

Ficha técnica do estudo: No estudo foram envolvidos indivíduos residentes em território nacional, com idade igual ou superior a 18 anos. No final do estudo obtiveram-se um total de 600 questionários, completos e válidos. A esta amostra global corresponde uma margem de erro de 4,00% para um intervalo de confiança de 95%.

 

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