Em 2014
No ano passado, o SNS pagou 153 mil colonoscopias em estabelecimentos com convenção com o Estado, o que representa mais 35 mil...

A despesa do Estado com exames e análises pagos ao sector convencionado emagreceu sempre desde 2011, mas em 2014 a tendência inverteu-se pela primeira vez. No ano passado, segundo o jornal Público, o Serviço Nacional de Saúde gastou mais de 360 milhões com os exames complementares dos seus utentes feitos em locais com acordos, o que representou um crescimento de 8,5%. Mesmo assim, em 2011 a fatura era de mais de 418 milhões. A maior fatia continua a ser canalizada para as análises clínicas, mas a subida foi sobretudo à custa das endoscopias gastrenterológicas, onde se inserem as colonoscopias, que viu a sua despesa duplicar de 10,4 milhões de euros para 22,3 milhões.

A subida do número de colonoscopias acontece quando 2014 ficou marcado, logo em Janeiro, pelo caso de uma doente que esperou dois anos por um exame destes, o que atrasou o diagnóstico de um cancro colo-rectal. Mesmo com o aumento, continuam a existir vários relatos de dificuldade em marcar colonoscopias tanto nos hospitais públicos como nos convencionados, com clínicas com grandes listas de espera que obrigam os doentes a ir de madrugada tentar uma vaga.

“Mais de 40% dos encargos suportados com as entidades do sector convencionado tem a ver com a área das análises clínicas, seguindo-se a radiologia e a medicina física e reabilitação”, explica o Relatório Anual sobre o Acesso a Cuidados de Saúde nos Estabelecimentos do SNS e Entidades Convencionadas de 2014, enviado para a Assembleia da República e a que o jornal Público teve acesso. De acordo com o documento do Ministério da Saúde “foram realizados quase 60 milhões de exames no sector convencionado no ano de 2014, sendo que 80% desses exames foram da área das análises clínicas”. De fora destes valores ficam os acordos relacionados com a diálise e as pessoas operadas no âmbito do programa Sigic, de gestão da lista de espera para cirurgias.

De 2013 para 2014 foram várias as áreas com mais exames (e mais despesa) nos convencionados, mas as endoscopias destacam-se largamente, com mais 113% de encargos. Depois deste valor, o maior crescimento foi de 22% na área da otorrinolaringologia. No total tinham sido feitas quase 346 mil endoscopias gastroenterológicas em 2013 e no ano passado foram realizadas mais de 632 mil. Dentro destas endoscopias, quase 153 mil exames corresponderam a colonoscopias, quando em 2013 eram pouco mais de 118.

“O ano de 2014 ficou ainda marcado pela criação de um novo pacote de cuidados ao abrigo da convenção para a endoscopia gastrenterológica, de forma a garantir a realização de endoscopias digestivas baixas (colonoscopias) associada à analgesia ao doente, reduzindo o efeito dissuasor à realização do exame”, lembra o relatório, que indica também que os hospitais públicos fizeram mais 3745 colonoscopias em 2014, o que representou um total de quase 117 mil.

Estudo
É do conhecimento geral que a grande maioria dos avós “estraga” os netos com mimos. Guloseimas, chocolates, pastilhas…quase...

Um estudo sueco, publicado na revista Journal of Human Genetics, vai ainda mais longe e acaba de revelar que os maus hábitos alimentares dos idosos durante a sua adolescência têm uma influência muito grande na saúde dos seus netos, escreve o Diário Digital. O dado mais surpreendente deste estudo revela que os netos de homens que tiveram uma alimentação “farta” durante a juventude apresentam quatro vezes mais hipóteses de vir a morrer de diabetes.

“Este estudo vem reforçar algo que já tinha sido constatado: os maus hábitos alimentares na infância podem ser um fator potenciador do aparecimento da diabetes ao longo da vida. Hoje em dia, fala-se muito da promoção de um estilo de vida saudável mas, até há poucos anos atrás, não havia tanta sensibilização para a prática de exercício físico e para a redução do consumo de açúcar, fatores que hoje sabemos prevenirem o aparecimento de doenças como a diabetes”, segundo Isabel Manita, endocrinologista do Hospital Garcia da Horta.

“Por não estarem tão sensibilizados e considerarem que ‘se saíram bem’, a população mais velha atual acaba por transmitir os seus hábitos menos saudáveis para os netos. Quantas vezes ouvimos os avós a insistir para as crianças comerem mais, e a comentar que estão muito magrinhas? Isto acontece porque, para os mais velhos, as crianças gordinhas são as mais ‘rijas’, e porque consideram que as restrições alimentares impostas pelos pais às crianças são exageradas. A realidade é que, apesar da esperança média de vida ter aumentado, cerca de 20% da população portuguesa com diabetes tem idade superior a 65 anos, o que demonstra que os hábitos alimentares ao longo da vida não foram os mais adequados”, acrescenta a endocrinologista.

As conclusões deste estudo vêm também fortalecer a sondagem divulgada pela Marktest este ano - “O que sabem os portugueses sobre a diabetes”, na qual apenas 6,4% dos inquiridos afirmou ter conhecimento da importância do controlo do peso, e apenas 1,6% dos 800 inquiridos admitiu que ter um estilo de vida saudável era uma forma de prevenção da doença.

No Brasil
Investigadores da Universidade de São Paulo desenvolveram um filme plástico com efeito bactericida que aumenta a vida útil dos...

Segundo o Diário Digital, isso foi possível porque os investigadores do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) desenvolveram o produto com nanopartículas de prata que demonstraram serem eficazes na eliminação de bactérias causadoras de infeções em seres humanos, sem serem tóxicas.

A pesquisa utilizou o polipropileno, um tipo de plástico de valor relativamente baixo, o que favorece a sua utilização no produto. A colocação das nanopartículas foi feita numa máquina específica para isso.

As nanopartículas interagem com componentes celulares vitais, como o ADN, impedindo a divisão celular e consequente morte da bactéria. Já a ação bactericida das nanopartículas de prata acontece no contato direto com os microorganismos, afirma o cientista Washington Oliani, que realizou o estudo no Laboratório de Polímeros do Centro de Química e Meio Ambiente do Ipen.

“O polipropileno, a prata e outros componentes, no formato de grãos, são inseridos numa máquina extrusora, aparelho que faz a fusão dessas substâncias através de aquecimento. A partir desse processo é obtido um material em forma de fios finos”, relata Oliani.

O efeito bactericida dos filmes com nanopartículas de prata foi comprovado em testes realizados no Instituto de Ciências Biomédicas da USP. Inicialmente, o material foi colocado em contacto direto com culturas das bactérias Escherichia coli, que pode causar diarreia, e Staphylococcus aureus, que pode causar diversos tipos de complicações infecciosas, como uma infeção urinária.

“Após ajustes na formulação, foi possível eliminar quase 100% de Staphylococcus”, diz Oliani. Experiências posteriores com a bactéria Pseudomonas aeruginosa, que afecta os aparelhos respiratórios e urinário, também tiveram uma eficiência próxima de 100%.

“Com o efeito bactericida das nanopartículas seria possível aumentar a vida útil dos produtos embalados, especialmente os de origem orgânica”, afirma Oliani.

Outro possível emprego do material está na área hospitalar. “Futuramente, a película poderá ser colocada em divisórias e janelas de hospitais, além de ser utilizada em materiais cirúrgicos, como cateteres”, diz Duclerc Fernandes Parra, orientadora do projeto. 

Especialistas esclarecem
Há inúmeros mitos em torno do assunto sexo e gravidez: um deles é a suposta existência de posições que favorecem ou reduzem as...

A BBC Mundo consultou dois especialistas e a resposta foi que não há dados científicos sobre a influência da postura sexual nas probabilidades de engravidar.

“Mais do que as posições, o mais eficaz é o homem manter quatro a cinco dias de abstinência para que a concentração de espermatozoides seja maior e que a relação ocorra nos dias de maior fertilidade da mulher”, explica Mariano Rosselló Gayá, especialista em saúde do homem do Instituto de Medicina Sexual, de Madrid.

No entanto, refere o Diário Digital, alguns especialistas aconselham as mulheres que desejam engravidar a permanecer deitadas de barriga para cima durante 10 a 15 minutos após o ato sexual.

Porém, não há provas do aumento das probabilidades de gravidez se a mulher permanecer deitada após o ato sexual.

O objetivo desse repouso seria permitir que a gravidade ajudasse os espermatozoides no caminho até às trompas de Falópio, onde devem encontrar-se com o óvulo para que a conceção aconteça.

Marian Chávez Guardado, diretora médica da clínica de reprodução assistida Amnios, de Madrid, discorda.

“Até ao momento não há nenhum estudo científico que comprove que mulheres que ficam deitadas ou com as pernas para cima após o sexo tenham maior probabilidade de ficar grávidas do que as que não fazem isso”, afirma.

Já Rosselló Gayá diz considerar que “apesar de não haver comprovação científica do benefício dessas medidas, estar deitada propicia repouso e calma após o ato”.

Se seguirmos a mesma lógica de raciocínio, manter relações de pé e depois continuar nessa posição reduziria as possibilidades de que os espermatozoides alcancem a região das trompas, e daí as hipóteses de gravidez seriam menores.

Guardado nega essa possibilidade com veemência: “Os espermatozoides possuem mobilidade própria, independentemente da gravidade.”

“O que importa de facto é a concentração de espermatozoides com mobilidade progressiva no esperma, não a força da gravidade.”

Os espermatozoides devem percorrer um caminho difícil de cerca de 20 centímetros até chegar ao final do trajeto pela trompa de Falópio.

Dentre os 39 a 300 milhões de espermatozoides que integram uma ejaculação normal, segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), menos de 10 mil chegam ao entorno do óvulo, para que um deles possa fecundá-lo.

A idade da mulher e a qualidade dos espermatozoides também são uma chave na hora da conceção.

Segundo estudiosos, existem outros hábitos e fatores que influenciam muito mais a capacidade reprodutiva de um casal, como excesso de peso, uso simultâneo de medicamentos e certas doenças, afirma Guardado.

“Mas hoje o fator que mais dificulta uma gravidez é a idade da mulher, porque a quantidade e a qualidade dos óvulos vai diminuindo ao longo do tempo.”

Para Rosselló Gayá, o importante é levar em conta a qualidade dos espermatozoides do homem.

“A sua morfologia e mobilidade também são importantes. Aconselha-se fazer um estudo andrológico para descartar problemas nesse sentido se houver dificuldades para produzir a gravidez.”

Estudo alerta
Um estudo norte-americano mostra que um número elevado de mulheres jovens tem adquirido o hábito de fumar até cinco cigarros...

A pesquisa foi feita com dados de 9.800 jovens com idades entre os 18 e 25 anos e publicada pelo Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês) na revista Preventing Chronic Disease.

Para o principal autor, o investigador Xiaoyin Li, a indústria do tabaco tem investido em publicidade para atrair esse público. E, segundo ele, escreve o Diário Digital, há poucos estudos sobre os efeitos que o cigarro, nessas quantidades, pode ter para jovens prestes a alcançar a idade adulta.

O trabalho mostrou que essas fumadoras ocasionais têm algumas características em comum com quem fuma muitos cigarros por dia, como tendência maior para sofrer se stress psicológico e de abusar ocasionalmente de outras substâncias, como o álcool. Apesar disso, elas têm menos sintomas de dependência de nicotina, e nem sempre fumam diariamente.

Do total de participantes, cerca de 41% não fumavam, 28% fumavam mais de 5 cigarros ao dia e, o restante, ou seja, cerca de 3.000 jovens, eram fumadoras ocasionais. Os resultados reforçam os achados de outras pesquisas, de que as mulheres são mais propensas a apresentarem esse tipo de comportamento, que também traz riscos para a saúde.

Reino Unido
Ray Flynn tem 80 anos e tinha perdido a sua visão central. Olho biónico vai permitir que distinga formas como portas e janelas.

Ray Flynn sofre de uma despigmentação degenerativa relacionada com a idade que o fez perder a totalidade da sua visão central, diz o Diário de Notícias. Fazendo uso apenas da sua visão periférica, este problema condiciona-lhe bastante a vida, uma vez que não consegue usar caixas multibanco, por exemplo. Foi operado no Hospital Oftalmológico Manchester Royal para que lhe fosse colocado um implante.

O implante, Argus II, já tinha sido colocado em pessoas invisuais devido a uma retinose pigmentar para assim ajudar a restituir alguma visão, mas nunca em alguém com o problema de Ray Flynn. "Não consigo colocar os números do meu cartão quando pago algo nas loja ou no banco, eu era um bom jardineiro, mas agora já não consigo distinguir as flores das ervas." disse à BBC, Ray Flynn.

O implante recebe a informação através de uma câmara miniatura montada nuns óculos especiais, as imagens são convertidas em impulsos elétricos e transmitidos via wireless até uns elétrodos agarrados à retina. Os elétrodos estimulam as restantes células na retina que transmitem a informação para o cérebro.

Durante o teste, duas semanas após a operação, Ray Flynn foi capaz de distinguir riscas horizontais, verticais e diagonais mantendo sempre os olhos fechados, para assim os médicos se certificarem que a informação visual estava a ser transmitida pela câmara. O implante não oferece uma visão detalhada, mas pode ajudar quem o utiliza a distinguir formas como portas e janelas. Paulo Stanga cordenou a operação de Ray e afirma que com o tempo este vai começar a interpretar facilmente as informações dadas pelo implante.

Em fase de aprovação
Os doentes com cancros avançados como o do pulmão, o melanoma ou até a leucemia têm novas alternativas para o seu tratamento,...

A imunoterapia, escreve o Diário de Notícias, é uma alternativa aos químicos tradicionais e ajuda o corpo a combater o cancro, seja reabilitando a sua capacidade de lutar seja reforçando-o com "um exército ativado". Um exemplo é do pembrolizumab, que irá ser aprovado na sexta-feira em toda a Europa pela Agência Europeia do Medicamento.

Os novos medicamentos, que podem atingir valores próximos de cem mil euros, são uma solução sobretudo para cancros avançados e para os quais já não há alternativas.

O primeiro desta nova linha de tratamentos é o ipilimumab, que já está em Portugal desde 2011, altura em que se reconheceu "que havia valor terapêutico acrescentado pela eficácia", segundo refere o relatório do Infarmed, que também dá conta de um custo aceitável para os resultados.

Especialista afirma
O diretor do Serviço de Doenças Infecciosas do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra defendeu "ser inevitável"...

"Até agora, tínhamos uma atitude mais expectante, o diagnóstico não era sinónimo de tratamento imediato. Íamos vigiando os doentes, e só quando chegavam a determinada fase da doença é que iniciávamos a terapêutica", afirmou Saraiva da Cunha.

Saraiva da Cunha é um dos especialistas portugueses que participam, em Vancouver, no Canadá, numa conferência internacional sobre sida, que termina hoje, e da qual sairá, segundo o médico, a ideia marcante de que "o diagnóstico deve ser seguido imediatamente pelo tratamento".

Da VIII Conferência da Sociedade Internacional da Sida sobre Patogénese, Tratamento e Prevenção do VIH, que começou no domingo, emanou uma declaração subscrita por vários organismos e agências, incluindo o Programa das Nações Unidas sobre o VIH/sida, que apela a governos e reguladores da saúde o acesso imediato de todos os infetados a antirretrovirais.

O diretor do Serviço de Doenças Infecciosas do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra crê que "a alteração das regras" do tratamento da infeção do vírus da sida, pedida na Declaração de Vancouver, "vai ser inevitável" em Portugal.

"Vamos ter que, ainda este ano, discutir seriamente as nossas normas e revê-las", sustentou, assinalando que "há prova científica suficiente para passar a indicar que os doentes devem ser todos tratados", tendo esta metodologia "um impacto enorme na prevenção".

Saraiva da Cunha lembrou que se um doente for tratado, controlado, a ponto de a sua carga viral se tornar negativa, deixará de transmitir a infeção.

Sobre os custos do "tratamento para todos" com antirretrovirais, o docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra disse que 'o prato da balança' irá cair "nos enormes benefícios que se recolhem em termos de saúde pública".

O médico estima que, em Portugal, haja "15 a 20% de doentes que são seguidos e não são tratados".

Um ensaio clínico à escala internacional revelou em maio, segundo as agências de notícias estrangeiras, que as pessoas com VIH tratadas imediatamente tinham menos 53% de riscos de morrer ou desenvolver doenças associadas à infeção.

Treatment of HIV-1 Infection in Adults
Bristol-Myers Squibb Company (NYSE:BMY) announced today that the European Commission has approved Evotaz (atazanavir 300 mg and...

Coformulated to be one pill, once-daily, Evotazcombines the protease inhibitor atazanavir, which is marketed as Reyataz (atazanavir) capsules, and cobicistat, a pharmacokinetic enhancer marketed as Tybost® by Gilead Sciences, Inc. Today’s approval allows for the marketing ofEvotaz in all 28 Member States of the European Union (EU) and offers patients living with HIV an innovative treatment option that delivers proven suppression through 144 weeks. The marketing authorization follows a positive opinion by the Committee for Medicinal Products for Human Use (CHMP) in May 2015. The U.S. Food and Drug Administration (FDA) approvedEvotaz in the United States in January 2015.

Evotaz is contraindicated in patients with previously demonstrated clinically significant hypersensitivity to the active substances or to any of the excipients of Evotaz, in combination with certain drugs, and in patients with moderate to severe hepatic impairment. Evotaz and Reyataz do not cure HIV-1 infection or AIDS.

There are 2.2 million people living with HIV in the European region, according to recent estimates from UNAIDS and WHO, and between 2004 and 2013, more than 300,000 people were newly infected. Only one-third of diagnosed patients (35%) in the eastern European region were receiving antiretroviral therapy in 2012, a number that is significantly below the 80% coverage goal set by WHO for 2015. Virologic suppression, or the reduction of HIV viral load to undetectable amounts in the blood, is the goal of antiretroviral treatment in all patients.

“HIV remains a significant public health concern throughout the world, and the increase in new infections in recent years in Europe means that it is more important than ever to continue to deliver new treatment options to help patients achieve virologic suppression,” said Murdo Gordon, Head of Worldwide Markets, Bristol-Myers Squibb. “By combining reduced pill burden with a low rate of virologic failure and no protease inhibitor mutations, Evotaz increases the possibility of suppressing HIV, and we are pleased to bring it to physicians and patients in the EU.”

Study Design

Evotaz is the first and only fixed-dose combination (FDC) of a protease inhibitor pharmacoenhanced by cobicistat that is supported by comparative Phase III trial data. The European Commission’s approval is based on data from Gilead’s Study 114, a randomized, double-blind clinical trial (N=692) evaluating the safety and efficacy ofReyataz 300 mg with cobicistat 150 mg (the components of Evotaz) (n=344) versusReyataz 300 mg with ritonavir 100 mg (Reyataz/ritonavir) (n=348), another pharmacokinetic enhancing agent, in combination with emtricitabine/tenofovir disoproxil fumarate in treatment-naive adults. At 48 weeks, 85% of patients in theReyataz/cobicistat arm achieved virologic success (HIV-1 RNA levels of <50 copies/mL) compared to 87% of patients in the Reyataz/ritonavir arm. Low rates of virologic failure (HIV-1 RNA ≥50 copies/mL: 6% Reyataz/cobicistat arm; 4% Reyataz/ritonavir arm) were also observed at 48 weeks. The long-term data at week 144 also confirmed these results, with virologic success and failure rates of 72% and 8%, respectively, in theReyataz/cobicistat arm, and 74% and 5%, respectively, in the Reyataz/ritonavir arm. Virologic failure, which occurs when therapies are unable to completely suppress HIV, may be caused in part by drug resistance. Limited data are available on the development of resistance to Reyataz/cobicistat. However, in the clinical trial, no patients takingReyataz/cobicistat who had virologic failure developed protease inhibitor resistance through 48 weeks. Specifically, zero patients developed tenofovir-associated resistance K65R, and two patients developed emtricitabine resistance M184V. In theReyataz/ritonavir arm, zero resistance was observed.

“The clinical efficacy demonstrated by Reyataz/cobicistat – in one pill rather than two as with ritonavir-boosted Reyataz – is significant for protecting against drug resistance and helping to increase the potential for virologic suppression,” said Douglas Manion, M.D., Head of Specialty Development, Bristol-Myers Squibb. “Preventing resistance is a paramount consideration for management of HIV, and a critical success factor in suppressing the disease.”

Reyataz/cobicistat also demonstrated a safety profile comparable to Reyataz/ritonavir. The most common moderate to severe adverse events (AEs) in both treatment arms were jaundice, ocular iterus, and nausea. There were similar low rates of discontinuation due to AEs with Reyataz/cobicistat as compared to Reyataz/ritonavir at 48 weeks (6% and 7%, respectively). The Summary of Product Characteristics will be available at www.ema.europa.eu.

In October 2011, Bristol-Myers Squibb announced a licensing agreement with Gilead for the development and commercialization of a once-daily, fixed-dose combination product of atazanavir and cobicistat, now named Evotaz. Under the terms of the agreement, Bristol-Myers Squibb and its affiliates are responsible for the formulation, manufacturing, registration, distribution and commercialization of the Evotaz fixed-dose combination product worldwide. Gilead retains sole rights for the manufacture, development and commercialization of cobicistat as a stand-alone product and for use in combination with other agents.

Maior estudo europeu revela
O maior estudo europeu de prevalência da infeção hospitalar pela bactéria Clostridium difficile (CDI), o estudo EUCLID, contou...

O subdiagnóstico representa um problema por várias razões: doentes não diagnosticados representam risco de transmissão; doentes não diagnosticados estão sujeitos a muitos procedimentos desnecessários de procura da causa dos sintomas; um diagnóstico incorreto distorce os dados epidemiológicos.

As principais razões para o subdiagnóstico apontadas pelo estudo referem: pouca sensibilidade dos métodos de diagnóstico da infeção e ausência de suspeita clínica da presença da infeção.

Em relação a estas duas razões, os investigadores apontam como soluções a harmonização e estandardização dos métodos de diagnóstico, bem como um maior investimento em conhecimento dos profissionais de saúde relativamente à infeção e uma maior abertura em relação às políticas restritivas de pedido de análises laboratoriais.

Na Europa, 23% dos casos não foram diagnosticados pelos hospitais, representando quase 80 casos de infeção não detetados por dia.

Para a especialista Mónica Oleastro, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, coordenadora do estudo a nível nacional, “o subdiagnóstico representa um sério problema pois o doente infetado não recebe o tratamento adequado, e por outro lado não são aplicadas as devidas medidas de isolamento, potenciando a ocorrência de surtos da infeção. O subdiagnóstico leva também a que não se tenha uma noção exata da incidência desta grave infeção hospitalar, o que resulta num menor controlo da mesma.”

“A taxa de subdiagnóstico identificada no EUCLID é muito preocupante, especialmente quando pensamos que não foram diagnosticados 40.000 casos na amostra de 482 hospitais, dos 8.000 existentes no total, o que poderá aumentar exponencialmente este número”, continua a coordenadora nacional do estudo.

A CDI trata-se de uma grave infeção hospitalar, potencialmente fatal, sendo presentemente uma das infeções hospitalares mais comuns na Europa, representando um grande impacto económico negativo para os sistemas de saúde.

Com base nos dados reportados pelos hospitais participantes, verificou-se um aumento da incidência em vários países da Europa, sendo a média de 6,6 casos por cada 10.000 dias de internamento, contra uma taxa de 4,1 observada num estudo multicêntrico realizado em 2008. Estes dados contrastam marcadamente com os dados medidos no estudo EUCLID, que mostram uma incidência média na Europa de 19,0 casos por 10.000 dias de internamento, e uma incidência de 19,3 para Portugal, muito acima do valor médio nacional reportado de 2,9.

Para Mónica Oleastro “o estudo EUCLID é um importante contributo para o conhecimento da epidemiologia da infeção. Torna-se, contudo, essencial a realização de um estudo mais aprofundado em Portugal.”

Mais sobre o EUCLID (“European, multi-centre, prospective bi-annual point prevalency study of CLostridium difficile Infection in hospitalised patients with Diarrhoea”):

É um estudo multicêntrico europeu, coordenado pela Universidade de Leeds no Reino Unido, sob o auspício do grupo de estudos europeu de Clostridium difficile. Contou com a participação de 20 países europeus, incluindo Portugal, e tem como principal objetivo traçar a fotografia clara da verdadeira prevalência da infeção por Clostridium difficile e estudar a epidemiologia das estirpes circulantes na Europa.

O Estudo foi realizado entre dezembro de 2012 e agosto de 2013. Participaram 482 hospitais de 20 países europeus e foram recolhidas e analisadas 7297 amostras.

Mais sobre esta grave infeção hospitalar:

·         A CDI aumenta o período de hospitalização e estima-se que represente um custo para os sistemas de saúde europeus que ascendem a € 3 mil milhões anuais.

·         Os doentes em especial risco de desenvolver CDI são os idosos hospitalizados ou em estruturas de cuidados continuados.

·         Os doentes hospitalizados com CDI têm até três vezes mais probabilidades de morrer no hospital do que aqueles sem a infeção.

·         Cerca de 25% dos doentes com esta infeção sofrem recorrência no espaço de um mês e os doentes que já tiveram uma recorrência têm um risco de 40% sofrer um novo episódio de CDI.

·         A CDI é a principal causa de diarreia associada aos cuidados de saúde. Normalmente, a CDI resulta do uso de antibióticos que desregulam o normal funcionamento das bactérias intestinais permitindo que Clostridium difficile prolifere.

·         Os sintomas de CDI podem ir desde diarreia a complicações graves que podem ameaçar a vida.

·         O maior problema associado ao tratamento de CDI é a elevada probabilidade de recorrência da infeção, facto que causa maior sofrimento ao doente e aumenta substancialmente os custos associados ao sistema de saúde.

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Uma equipa coordenada por uma investigadora portuguesa vai procurar conhecer melhor as causas da Esclerose Lateral Amiotrófica,...

O prémio vai ser entregue pelas mãos do provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Pedro Santana Lopes, e significa 50 mil euros para a equipa de investigação liderada por Dora Brites, da Faculdade de Farmácia/Instituto de Investigação do Medicamento da Universidade de Lisboa.

Em declarações, a investigadora começou por explicar que a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa, incluída na mesma gama de doenças que a Alzheimer, da qual pouco se sabe sobre as causas e para qual existe pouca terapêutica eficaz.

“Enquanto no Alzheimer as pessoas têm uma sobrevida prolongada, na ELA a vida depois da detenção e diagnóstico da doença é muito curta, entre três a cinco anos”, apontou Dora Brites, sublinhando que a terapêutica aceite para a ELA apenas prolonga em três meses a vida do doente.

Uma situação “drástica”, apontou a investigadora, já que não há uma terapêutica eficaz, não se conhece a causa da doença e não se consegue, por isso, “ter grandes ofertas” para os doentes.

“O que pretendemos é conhecer um bocadinho melhor as causas da doença, onde é que ela tem origem no sistema nervoso central”, adiantou Dora Brites.

Para isso, explicou, a equipa de vários investigadores, nacionais e estrangeiros, vai trabalhar com várias zonas do sistema nervoso central uma vez que acreditam que há outras células envolvidas para além dos neurónios.

“Essas células, que são muito tóxicas para os neurónios nesta doença, são os astrócitos. Eles são o alvo da nossa investigação, quer no sentido de perceber porque é que eles ficam inoperantes ou, mais do que isso, porque é que eles ficam tóxicos para os neurónios”, revelou.

O trabalho passa por conseguir compreender melhor que tipo de substâncias libertam os astrócitos, já que estas células “libertam pequeninas vesículas com algum conteúdo, que não se sabe ainda bem o que é, mas se pensa que está na origem da propagação da doença e da afeção das células que está à volta”.

“Para comprovar a eficácia da manipulação, vamos usar células dos próprios doentes, que são colhidas da pele, serão modificadas até chegar às células neurais e vamos fazer culturas com essas células (…) para ver se conseguimos travar ou prevenir a progressão da doença”, adiantou Dora Brites.

A investigadora não consegue para já prever se desta investigação sairá ou não uma possível cura para a ELA, mas acredita que poderá ajudar a que a progressão da doença não se faça de forma tão rápida.

“Até penso que em algumas formas poderá ajudar outras doenças, como a Alzheimer”, adiantou.

Este projeto de investigação ganhou a primeira edição do Programa de Investigação Cientifica em Esclerose Lateral Amiotrófica, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), cujo objetivo é promover e dinamizar a investigação científica básica ou clínica e incentivar contribuições significativas no âmbito da ELA.

Desta forma, a SCML atribui 50 mil euros anuais, podendo o apoio ao projeto ser prolongado até quatro anos.

Através deste programa, é também afeto um bolseiro de investigação científica ao projeto, sendo que a respetiva bolsa foi já aprovada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Bristol-Myers Squibb
Bristol-Myers Squibb Company (NYSE: BMY) today announced that the European Commission has approved Nivolumab BMS for the...

This approval marks the first major treatment advance in SQ NSCLC in more than a decade in the European Union (EU). Nivolumab is also the first and only PD-1 immune checkpoint inhibitor to demonstrate overall survival (OS) in previously-treated metastatic SQ NSCLC. This approval allows for the marketing of nivolumab in all 28 Member States of the EU.

“With the EU approval of nivolumab, patients in Europe have for the first time in more than ten years access to an entirely new treatment modality for advanced squamous non-small cell lung cancer, which has the potential to replace the current standard of care,” said Emmanuel Blin, senior vice president, head of commercialization, policy and operations, Bristol-Myers Squibb. “Bristol-Myers Squibb is passionate about changing survival expectations and the way patients live with advanced cancers, and is committed to continually deliver, with speed and urgency, new approaches to pursue this goal.”

Approval is based on the results of CheckMate -017 and -063. In the Phase III CheckMate -017 study, nivolumab demonstrated superior clinical benefit across all endpoints versus docetaxel, the standard of care, regardless of PD-L1 (programmed death ligand-1) expression status, including a 41% reduction in the risk of death, significantly superior OS rate of 42% versus 24% for docetaxel at one-year and superior durable antitumor activity. In the Phase II CheckMate -063 study, nivolumab showed an estimated 41% one-year survival rate and a median OS of 8.2 months. The safety profile of nivolumab is consistent with previously reported trials, and in Checkmate -017, is also favorable compared to docetaxel.

“Today’s approval of nivolumab for squamous non-small cell lung cancer is truly a major advance for patients fighting this devastating disease, and the providers that treat them,” said Rolf Stahel, MD, president of the European Society of Medical Oncology and Professor at University Hospital Zurich. “Nivolumab has shown statistically significant and clinically meaningful improvement in efficacy versus standard of care in this patient population. This approval reinforces the science behind Immuno-Oncology including our understanding of the role of PD-L1 expression.”

In Europe, incidence and mortality rates for lung cancer are on the rise, currently accounting for 20% of all cancer deaths. NSCLC is one of the most common types of the disease and accounts for approximately 85% of lung cancer cases. SQ NSCLC accounts for approximately 25% to 30% of all lung cancers. For patients with NSCLC, whose disease reoccurs or progresses despite chemotherapy, the treatment options are limited and the prognosis is poor, with a five-year survival rate of approximately 2%, globally.

About CheckMate -017, -063

The European Commission’s approval is based on data from two studies (Phase III CheckMate -017 and Phase II CheckMate -063). Together, the trials investigated nivolumab at a dose of 3 mg/kg every two weeks, which has been well-established across the Phase III nivolumab clinical development program for various tumors.

CheckMate -017 is a landmark Phase III, open-label, randomized clinical trial that evaluated nivolumab 3mg/kg intravenously over 60 minutes every two weeks versus standard of care, docetaxel 75 mg/m2 intravenously administered every three weeks in patients with advanced SQ NSCLC who had progressed during or after one prior platinum doublet-based chemotherapy regimen. The study’s primary endpoint was OS and secondary endpoints included progression-free survival (PFS) and overall response rate (ORR). The trial included patients regardless of their PD-L1 expression status.

Results from CheckMate -017 showed a 41% reduction in the risk of death with a one-year survival rate of 42% for nivolumab (42.1% [95% CI: 33.7, 50.3]) versus 24% (23.7% [95% CI: 16.9, 31.1]) for docetaxel (HR 0.59, 96.8% CI: 0.43, 0.81; p=0.0002). Median OS was 9.2 months versus 6 months for nivolumab and docetaxel, respectively. Nivolumab also demonstrated consistent, statistically significant and clinically meaningful improvements across secondary endpoints, ORR and PFS, versus docetaxel in patients with previously treated advanced SQ NSCLC. Survival benefit was observed independent of PD-L1 expression across all pre-specified expression levels (1%, 5% and 10%).

The safety profile of nivolumab in CheckMate -017 was consistent with prior studies and favorable versus docetaxel. Treatment-related adverse events (AEs) occurred less frequently with nivolumab (any grade, 58%; grade 3-4, 6.9%; no grade 5 events) than docetaxel (any grade, 86%; grade 3-5, 55%; grade 5, 2.3%), including both hematology and non-hematology toxicities. Treatment-related AEs led to discontinuation in 3.1% of patients in the nivolumab arm compared to 10.1% for docetaxel. Pneumonitis (1.5%) was the most common treatment-related AE leading to discontinuation in the nivolumab arm and peripheral neuropathy (3.1%) for the docetaxel arm.

Findings from CheckMate -017 were recently published in The New England Journal of Medicine and presented during an oral abstract session at the 2015 American Society of Clinical Oncology Annual Meeting in May 2015.

CheckMate -063 is a Phase II, single-arm, open-label trial that included patients with metastatic SQ NSCLC who had progressed after two or more lines of therapy. In this trial, the confirmed objective response rate by an independent radiology review committee, the study’s primary endpoint, was 14.5% (95% CI: 8.47, 22.2) with an estimated one-year survival rate of 41% and median OS of 8.21 months (95% CI: 6.05, 10.9). The safety profile of nivolumab in CheckMate -063 was consistent with prior clinical studies and managed using established treatment algorithms.

Velocidade do impacto determina danos cervicais irreversíveis
Jovens do sexo masculino, entre os 15 e os 30 anos, representam mais de 75% do grupo de risco de pessoas que sofre acidentes de...

Com o aumento das temperaturas e início do período de férias de verão dos portugueses, a procura por destinos de praia e piscina é cada vez maior. Independentemente do destino, a entrada na água é uma constante, nem sempre atenta à cor da bandeira na praia ou aos avisos de não mergulho nas piscinas.

De acordo com um estudo publicado na revista de Cirurgia Ortopédica e Traumatologica Francesa, na grande maioria dos casos a vítima desconhece ou conhece mal o local em que se dá o acidente. "De facto, o mergulho ocorre em primeiro lugar e só depois de entrar na água, muitas vezes mal e com danos ligeiros, é que o alerta surge e se verificam as condições e a real profundidade do espaço", começa por explicar Luís Teixeira, diretor do Spine Center.

"Na execução do mergulho a pessoa atinge cerca de 15 km/h", esclarece o médico cirurgião ortopédico. "Contudo, quando esse mergulho é executado numa posição quase vertical, a velocidade descreve uma trajetória descendente muito veloz em direção ao fundo da piscina. Por outro lado, e em praias com muita ondulação, as pessoas tendem a mergulhar em zonas de rebentação em que ainda têm pé, sendo frequente a postura incorreta. No momento do impacto no solo, a posição da cabeça e coluna vertical vão determinar tudo, mas antes é a análise do espaço que se torna fundamental", alerta o especialista que não esquece também que entre 38% a 47% dos casos ocorrem após consumo de drogas ou de bebidas alcoólicas.

Como ocorrem as lesões em mergulho:

A) Ao mergulhar com o corpo curvado em local raso, a cabeça bate no solo.

B) Após o impacto com o solo, o pescoço recebe o peso do corpo, absorvendo o impacto e produzindo uma brusca flexão ou extensão do pescoço podendo ocasionar uma fratura ou deslocamento de vértebra cervical, (geralmente a C5 ou a C6), que pode resultar em trauma da medula espinhal.

C) A fratura ou luxação das vértebras comprime a medula responsável pela transmissão das ordens vindas do cérebro para todas as regiões do corpo humano.

D) A compressão da medula causa uma necrose (morte dos tecidos e células da região atingida), o que impede a transmissão dos estímulos vindos do cérebro e também da sensibilidade dos membros

E) A pessoa fica paralisada e não sente os seus membros. De acordo com o grau da lesão da medula, o mergulhador pode ficar tetraplégico, (sem movimentação nos braços e nas pernas) ou paraplégico, paralisado apenas nas pernas.

Parlamento da Madeira propõe
Os deputados da Assembleia Legislativa da Madeira aprovaram, por unanimidade, uma proposta de lei da autoria do PCP que visa a...

A proposta de diploma, a enviar à Assembleia da República, baixou à comissão para discussão na especialidade e aponta como objetivos “evitar a incidência da febre da dengue, prevenir e controlar processos epidémicos e evitar a ocorrência de dengue hemorrágico”.

No articulado, a proposta legislativa “estabelece ser dever o Estado a implementar uma estratégia nacional para a prevenção e controlo de epidemias da febre da dengue", devendo o seu financiamento ser suportado pelo Orçamento de Estado nacional.

Durante o período da discussão no plenário do parlamento madeirense, o deputado do CDS/PP, o médico Mário Pereira, salientou que “o mapa mundial da dengue está em mudança”.

O parlamentar centrista insular apontou que desde o surto que se registou na Madeira, em 2012, foram diagnosticados 2.470 casos de doença autóctones neste arquipélago, um número que considerou “não ser rigoroso” pois, no seu entender, existiram situações detetadas na medicina privada que não foram contabilizadas.

Mário Pereira realçou que estão referenciados, neste momento, “quatro mutações genéticas” do vírus, que “são mais resistentes a inseticidas”, pelo que, opinou, “o combate químico não é solução para a Madeira e a sua defesa é uma fraude” e este deve ser feito através da destruição dos ovos do mosquito ‘Aedes aegypti’.

Por seu turno, o deputado da maioria do PSD/M Marco Gonçalves destacou que as autoridades de saúde têm “um plano ativo” de combate à doença, sublinhando que “desde fevereiro de 2013 que não há casos de dengue com origem na região”.

O deputado Dionísio Andrade (PND) alertou para a dificuldade de controlar estas situações numa região que vive do turismo e que tem muitos madeirenses que emigraram para países africanos na sequência da crise.

Segundo a secretaria da Saúde da Madeira, depois do surto registado em 2012, “desde fevereiro de 2014 que não há casos importados de dengue na Região e desde fevereiro de 2013 que não há casos de dengue com origem na Região Autónoma da Madeira”.

Apesar do conhecimento da presença do mosquito ‘Aedes aegytpi’ na Madeira desde 2005, os primeiros casos de febre da dengue foram registados laboratorialmente a 03 de outubro de 2012.

A febre da dengue transmite-se aos humanos pela picada do mosquito ‘Aedes aegypti’ infetado e apresenta como sintomas febre e dores de cabeça e nas articulações. Num estado mais avançado, a doença pode causar hemorragias e tornar-se mortal.

Transporte de órgãos
A GNR transporta a maioria dos órgãos entre hospitais do país. As "malas da vida" têm apenas quatro horas para serem...

Cada minuto conta. Dentro da mala hermética, escreve o Jornal de Notícias, está um órgão que vai salvar a vida de uma pessoa que está à espera num hospital, muitas vezes a centenas de quilómetros, que militares da GNR têm de percorrer no mínimo de tempo possível. Formados para conduzir a altas velocidades e com carros preparados para a rapidez, os militares têm de "voar baixinho", como se diz na gíria.

Desde o início do ano, a GNR já transportou 158 "malas da vida" ao longo de perto de 24 mil quilómetros. Nos últimos cinco anos, homens como o primeiro-sargento Costa, do Destacamento da GNR do Porto, percorreram mais de 230 mil quilómetros para que os 1250 órgãos que lhes foram confiados chegassem em segurança e a tempo de serem transplantados.

Durante o Verão
Os piolhos não escolhem cabeças - mais ou menos limpas, louras ou morenas, fartas ou mais ralas – todas atraem os piolhos e...

Chamado pelos especialistas de pediculose e considerada uma doença, diz o Diário Digital, o ataque dos piolhos é mais frequente no Verão, chegando a atingir 37% das crianças em idade pré-escolar e escolar.

“Está já hoje provado que os piolhos preferem os ambientes húmidos e quentes, e por isso, esta época é ideal para a sua propagação”, comentou Tiago Westenfeld, da Clínica do Piolho.

O piolho necessita apenas de uma superfície com cabelo para sobreviver, e é mais frequente nas meninas, que mais facilmente partilham objetos como pentes e chapéus e mantêm maior proximidade física nas brincadeiras.

“Mas é possível viver livre destes incómodos parasitas bastando, para isso, verificar regularmente as cabeças, usar cabelos presos, evitar a partilha de escovas, pentes e chapéus e incentivar o uso de toucas de banho nas piscinas”, acrescentou Tiago Westenfeld.

Estudo
A cannabis sativa foi utilizada para fins medicinais por pessoas de todo o mundo durante séculos, mas o uso terapêutico da...

Um novo estudo publicado pelo Journal of Bone and Mineral Research, da Universidade de Telavive e de investigadores da Universidade Hebraica, explora outra nova aplicação médica promissora para a planta. De acordo com a pesquisa, escreve o Diário Digital, a administração do componente não-psicotrópico, que não atua no cérebro, canabidiol (CBD) ajuda significativamente a curar fraturas ósseas. O estudo, realizado em ratos com fraturas no fémur, descobriu que o CBD melhorou significativamente o processo de cura do osso em apenas oito semanas.

“Descobrimos que o CBD por si só torna os ossos mais fortes durante a cicatrização, aumentando a maturação da matriz do colagénio, que fornece a base para a nova mineralização do tecido ósseo”, disse Yankel Gabet, do Laboratório de Pesquisa Óssea no Departamento de Anatomia e Antropologia da Sackler Faculty of Medicine, de Telavive (Israel), que liderou o estudo. “Depois de ser tratado com a CBD, fraturar o osso curado será mais difícil no futuro.”

A mesma equipa, num trabalho anterior, descobriu que os recetores de canabinóides dentro dos nossos corpos estimularam a formação e inibiram a perda óssea. Isso abre o caminho para o futuro uso de drogas feitas com cannabis para combater a osteoporose e outras doenças relacionadas com os ossos.

De acordo com Gabet, “só respondemos à cannabis porque possuímos compostos e recetores que podem ser ativados por substâncias da planta.” Os investigadores descobriram que o próprio esqueleto é regulado por canabinóides. Mesmo a adição de um composto não-psicogénico fora do cérebro pode afetar o esqueleto.

Estudo
Cientistas identificaram pela primeira vez os genes que permitem a certas espécies de peixes adaptarem-se ao aquecimento dos...

No projeto conjunto com a Universidade King Abdullah, refere o Diário de Notícias, os investigadores analisaram várias gerações de peixes numa experiência com corais num laboratório no estado de Queensland (nordeste australiano).

"Alguns peixes têm uma capacidade única para se adaptarem a temperaturas da água mais elevadas em poucas gerações", disse Heather Veilleux, do centro de investigação de corais (Coral CoE) da Universidade James Cook.

Com avançada tecnologia molecular, a equipa de investigadores identificou 53 genes envolvidos na aclimatização a longo prazo e através de várias gerações às altas temperaturas.

Veilleux revelou que a descoberta vai ajudar a entender melhor o processo de adaptação dos peixes, assim como a identificar as espécies mais vulneráveis e as mais tolerantes perante as alterações no meio ambiente.

Segundo o estudo, os genes e moléculas encarregados da produção de energia e das respostas do sistema imunológico são a chave para a adaptação num ambiente em que as temperaturas estão a subir.

No nordeste da Austrália encontra-se a Grande Barreira de Coral, o maior recife do mundo, com muitas espécies sob ameaça devido aos resíduos e ao aquecimento global.

Investigadores revelam
O declínio mundial dos polinizadores - principalmente abelhas, mas também outros insetos - pode causar 1,4 milhões de mortes...

Esse aumento na mortalidade é resultado da diminuição da ingestão de vitamina A e ácido fólico, vitais para mulheres grávidas e crianças, e um aumento da incidência de doenças não transmissíveis, como doenças cardíacas, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e alguns tipos de cancro.

As deficiências em vitamina A e ácido fólico, diz o Sapo, podem atingir os olhos, provocar cegueira e causar malformações do sistema nervoso.

Segundo os investigadores da análise publicada na revista médica The Lancet, estes efeitos na saúde podem afetar tanto os países desenvolvidos como em desenvolvimento.

De acordo com um cenário de completa eliminação dos polinizadores, 71 milhões de pessoas em países de baixo rendimento podem tornar-se deficientes em vitamina A, e 2,2 mil milhões - que já possuem um consumo inadequado - podem ver os seus níveis deste micronutriente baixar ainda mais.

No caso dos folatos ou ácido fólico, 173 milhões de pessoas tornar-se-iam deficientes e 1,23 mil milhões de pessoas já com um consumo deficiente veriam a sua situação deteriorar-se.

Uma redução de 100% dos "serviços de polinização" poderia reduzir os estoques globais de frutas em 22,9%, de legumes em 16,3% e 22,9% em nozes e sementes.

Em suma, as mudanças na dieta podem aumentar o número de mortes por doenças não-transmissíveis e desnutrição para 1,42 milhões por ano (2,7 % da mortalidade total anual), de acordo com o estudo conduzido por Samuel Myers, da Universidade de Harvard.

Dióxido de carbono a aumentar

Outro estudo, publicado na The Lancet Global Health, quantifica uma ameaça específica, até agora nunca medida: os efeitos do aumento de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera devido à atividade humana.

Neste estudo, a redução do teor de zinco das culturas alimentares, devido ao aumento das concentrações de CO2 na atmosfera, vai expor até 2050 cerca de 138 milhões de pessoas ao risco de deficiência deste mineral, o que pode aumentar os casos de nanismo, problemas imunitários e morte prematura.

Além disso, a revista The Lancet escreve que as mudanças ambientais "vão além da mudança climática e ameaçam os progressos feitos em matéria de saúde das últimas décadas".

Estudo revela
Um estudo da University College de Londres avaliou a importância do rendimento mental no momento de enfrentar o stress, a...

O estudo, segundo o Sapo, realizado em parceria com a Dunlop, fabricante de pneus, avaliou a importância do rendimento mental face a situações de muito stress em conjunto com o professor Vincent Walsh da University College de Londres (UCL).

Entre os resultados obtidos, destaca-se o facto da parte instintiva do cérebro das pessoas que praticam desportos de risco responder 82% mais rápido quando se encontram submetidas a uma forte pressão.

O estudo revelou que os profissionais de desportos extremos contam com uma vantagem excecional: no teste visual cronometrado realizado no qual os participantes deviam identificar com rapidez uma série de formas e imagens após ter passado por uma grande pressão, estes desportistas reagiram 82% mais rápido do que a população geral. Esta percentagem pode significar a diferença entre o êxito e o fracasso numa situação de alto risco.

Nos dois primeiros testes, centrados na capacidade de resposta sob pressão física, foi registada uma vantagem significativa entre as pessoas que praticam desportos de risco face aos que não praticavam desporto profissional. Enquanto em condições de esgotamento o segundo grupo quebrou na tomada de decisões, caindo as suas pontuações iniciais 60%, o primeiro melhorou 10% na resposta individual.

Os dois testes posteriores procuravam conhecer como os participantes suportavam a pressão psicológica e as distrações no momento de avaliar diferentes riscos. Nestes testes as diferentes zonas do córtex devem funcionar em sintonia para evitar que o rendimento baixe. Nestes testes os desportistas foram 25% mais rápidos e 33% mais precisos do que os não desportistas.

O grupo de desportistas profissionais era constituído por: John McGuinness, piloto de motos e campeão do TT Ilha de Man em várias ocasiões, incluindo a prova deste ano, onde se destacou por tomar a decisão mais rápida sob pressão psicológica; Leo Houlding, alpinista livre de fama mundial, que se destacou por ser o melhor a avaliar as possibilidades sob pressão psicológica; Sam Bird, piloto de provas de carros, que foi o que tomou as decisões mais rápidas sob pressão mental; Alexander Polli, paraquedista de base-jumping, que se destacou por ter a maior precisão na tomada de decisões rápidas; e a vencedora da medalha de ouro de bobsleigh, Amy Williams, destacou-se por tomar a melhor decisão sob pressão psicológica.

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