"Voar baixinho" para fintar a morte
Cada minuto conta. Dentro da mala hermética, escreve o Jornal de Notícias, está um órgão que vai salvar a vida de uma pessoa que está à espera num hospital, muitas vezes a centenas de quilómetros, que militares da GNR têm de percorrer no mínimo de tempo possível. Formados para conduzir a altas velocidades e com carros preparados para a rapidez, os militares têm de "voar baixinho", como se diz na gíria.
Desde o início do ano, a GNR já transportou 158 "malas da vida" ao longo de perto de 24 mil quilómetros. Nos últimos cinco anos, homens como o primeiro-sargento Costa, do Destacamento da GNR do Porto, percorreram mais de 230 mil quilómetros para que os 1250 órgãos que lhes foram confiados chegassem em segurança e a tempo de serem transplantados.