Le Monde Diplomatique
Um atlas com dados ilustrados sobre o quotidiano dos portugueses e a análise em 30 artigos de investigadores começa hoje a ser...

De acordo com os organizadores, o livro “Portugal em falta. Atlas improvável” pretende mostrar “um país que não existe nos roteiros turísticos” e saldar “uma dívida com a gente comum do nosso país”.

O Atlas inclui dados sobre o quotidiano dos portugueses, desde os poderes públicos, ao trabalho, aos espaços urbanos, à intimidade e às diferenças, entre outros.

São abordados desde os valores de lixo e de resíduos produzidos pelos portugueses, quantos foram atendidos nos centros de saúde, onde tem sido gasto o dinheiro e os números da evasão fiscal, as prestações sociais, dados sobre criminalidade, como será no futuro a relação entre as cidades e as serras e quem construiu os socalcos do Douro, por exemplo.

O livro inclui 30 artigos de académicos e investigadores, documentados por imagens de arquivos e ilustrados com fotografias de autor, e inclui ainda 10 infografias.

O atlas, organizado por Bruno Monteiro e Nuno Domingos e editado pelo grupo editorial Santillana, é comercializado a partir de quarta-feira com o jornal Le Monde Diplomatique, mas também estará disponível nas livrarias por 12 euros.

“Portugal em falta. Atlas improvável” será ainda apresentado em Lisboa a 17 de novembro e no Porto no dia 24 deste mês.

Legionella
A Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente defendeu a necessidade de "obrigatoriedade" na realização de...

"Tem de haver claramente uma atuação e uma obrigatoriedade para ser feita a prevenção em contínuo dos problemas que temos sentido e agora têm vindo a lume", disse o vice-presidente da Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente (APEA), Tiago Rogado.

A APEA "tem procurado sensibilizar os vários intervenientes e a Administração Central relativamente à ausência da obrigatoriedade legal de serem desenvolvidas auditorias periódicas, frequentes", no âmbito da qualidade do ar interior e, em particular, ao parâmetro considerado fundamental - a 'legionella', e aquela em relação à qual estamos a ter vários problemas, a ' Legionella pneumophila", explicou o especialista.

A legislação em vigor desde 2013, refere que, sempre que possam surgir reclamações queixas ou suspeitas deve o respetivo promotor desenvolver as medidas necessárias, nomeadamente uma ou outra pequena auditoria, ou seja, não há obrigatoriedade legal, especificou Tiago Rogado.

Na lei anterior, de 2006, "havia obrigatoriedade periódica de análises, consoante o tipo de edifícios, de climatização", acrescentou.

Existem, no entanto, recomendações e guias técnicos publicados pela DGS, mas, insistiu Tiago Rogado, "são isso mesmo, normas, boas práticas recomendações, não há obrigatoriedade legal".

Para o vice-presidente da APEA, esta situação "é muito preocupante" porque "existiam diversos peritos qualificados de qualidade do ar interior que exerciam as suas funções no âmbito da anterior legislação".

Com as regras de 2013, apontou, "ficou extinta a profissão de perito qualificado de qualidade do ar interior", por isso, "não há categorias profissionais de técnicos habilitados para poderem desenvolver monitorizações periódicas, fazendo uma gestão do controlo e da prevenção da 'legionella' claramente para nós um aspeto muito crítico".

Em causa está a necessidade de controlo preventivo dos edifícios frequentados pelo público, mesmo que de natureza privada, que possam ter sistemas de refrigeração e, em particular torres de arrefecimento, e que podem ser centros de saúde, unidades hospitalares, indústrias, edifícios de comércio e serviços, escolas.

A legislação em vigor existe para edifícios de comércio e serviços que têm potências de climatização superiores a 20 quilowatts, "o que não inclui unidades industriais ou escolas, lares de idosos, por exemplo", especificou Tiago Rogado.

A 'legionella' é um problema que tem sempre existido e pode ser agravado pela ausência de manutenção de sistemas de climatização ou sistemas de abastecimento de água fria e água quente até 35 graus, em que a bactéria se consegue multiplicar rapidamente.

Em março, a APEA realizou um parecer técnico sobre a necessidade de atualização "urgente" da legislação de 2013 sobre qualidade do ar interior, no qual participaram vários especialistas neste assunto.

Pulmonale
A Pulmonale - Associação Portuguesa de Luta Contra o Cancro do Pulmão vai promover, nos dias 16 e 17 de novembro, no Porto, uma...

A presidente da Pulmonale Isabel Magalhães explicou que a campanha consiste na exposição, no Mercado do Bom Sucesso e na Estação do Metro da Trindade, de dois quadros "exibindo cigarros em diferentes posições", alertando contra os malefícios do tabagismo.

"A nossa mensagem para o Porto é que queremos uma cidade livre do fumo do tabaco", disse a responsável daquela Instituição Particular de Solidariedade Social que recupera os números das mortes ligadas ao consumo do tabaco para tentar "ganhar vidas".

Durante o "Mês do Cancro do Pulmão", a Pulmonale quer "reforçar o seu papel junto da sociedade e promover uma maior sensibilização" lembrando que o cancro do pulmão "não sendo o mais prevalente, é o mais mortífero", sublinhando que anualmente, em Portugal, "surgem cerca de quatro mil novos casos e morrem 3.600 pessoas".

"O tabaco, principal causa de morte evitável, é responsável por 85% dos casos de cancro de pulmão", alerta a associação.

A mesma informação será difundida com o recurso a mupis (mobiliário urbano para informação), disponibilizados pela Câmara do Porto, em vários locais da cidade, replicando em cartaz o que foi exibido no trabalho artístico.

Ao mesmo tempo, e pensando na prevenção, a Pulmomale vai desenvolver ações de sensibilização sobre os malefícios do tabaco junto de jovens, numa campanha que decorrerá sob o lema "Ser fixe é não fumar? Sê embaixador desta causa".

Segundo Isabel Magalhães, através da distribuição de cartazes nas escolas associadas ao evento "a ideia é criar em cada uma delas a figura do embaixador, em cada ano de ensino", em que este "assume a causa não só como sua, mantendo-se como o guardião e assegurando, ao mesmo tempo, que a ideia prevaleça e não seja apenas algo momentâneo".

A Pulmonale foi constituída no final de 2009 para promover a sensibilização para os malefícios do tabaco, facilitar a cessação tabágica, prestar aconselhamento e apoio a pessoas que sofram de cancro pulmão e seus familiares, promover a melhoria e alargamento dos cuidados médicos, a difusão de informação sobre a doença para o público e promover a investigação sobre as causas e tratamento.

Desde setembro de 2011 integra a Global Lung Cancer Coalition (GLCC), uma aliança mundial de caráter não-governamental, que agrega associações de doentes com cancro do pulmão de todo o mundo, com o objetivo comum de combater o estigma existente em torno da doença, tendo sido em setembro de 2013 um dos sócios fundadores da LUCE- Lung Cancer Europe.

Instituto de Soldadura e Qualidade
A seca aumenta o risco de presença da bactéria 'legionella', segundo o Instituto de Soldadura e Qualidade, que...

A engenheira Maria Manuel Farinha, responsável pelo Departamento de Segurança e Ambiente no Instituto de Soldadura e Qualidade (ISQ), disse que "o abaixamento dos níveis freáticos e a seca têm criado situações muito preocupantes".

"As condições da água para consumo humano estão diferentes, há mais matéria orgânica e a qualidade da água está diferente", disse, indicando que isso "aumenta o risco da presença de 'legionella'".

Depois da contaminação registada no hospital São Francisco Xavier, que afetou 35 pessoas e provocou já duas mortes, o ISQ recebeu "pedidos adicionais" de hospitais que pediram análises à sua água, indicou Maria Manuel Farinha, sem referir os nomes dos estabelecimentos por questão de confidencialidade.

O ISQ, que faz regularmente análises a pedido dos hospitais, recolheu amostras de água das torres de refrigeração, sanitária e de outras fontes, fazendo primeiro testes para detetar a presença de 'legionella' e depois para determinar qual a estirpe em causa.

Maria Manuel Farinha afirmou que poderá ser necessário reforçar a monitorização das águas dos hospitais para despistar eventuais contaminações.

No balanço mais recente das autoridades de saúde, subiram para 34 os casos confirmados de doença dos legionários no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, encontrando-se cinco doentes infetados em unidades de cuidados intensivos.

Tal como a Direção-Geral de Saúde anunciara na segunda-feira, na sequência deste surto morreram duas pessoas.

A maior parte (68%) dos infetados neste surto têm idades iguais ou superiores a 70 anos: um infetado tinha entre 40 a 49 anos, dez entre 50 a 69 anos e 21 entre 70 a 89 anos. Dois doentes tinham 90 ou mais anos.

“TOP 5’17”
O Centro Hospitalar do Porto, que integra o Hospital de Santo António, foi hoje distinguido com o “Prémio Consistência” e com o...

O “TOP 5’17” é um “ranking” da responsabilidade da IASIST, uma multinacional de origem espanhola, que pretende premiar os hospitais públicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que apresentaram os melhores resultados clínicos ao longo do ano.

Este ano, a IASIST atribuiu, pela primeira vez, o “Prémio Consistência” e o “Prémio Evolução Clínica”, distinguindo, cada um, cinco vencedores.

Além do Centro Hospitalar do Porto, foram distinguidos com o “Prémio Consistência” o Hospital Santa Maria Maior, em Barcelos, o Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, o Hospital de Braga e a Unidade Local de Saúde do Alto Minho.

Este prémio “visa dar visibilidade aos hospitais que de uma forma consistente, durante os vários anos de análise, conseguiram ter os melhores resultados, tendo sido sempre nomeados ou vencedores”, disse à agência Lusa João Completo, da IASIST.

Com o “Prémio Evolução Clínica” foram distinguidos o Hospital da Prelada, o Hospital da Horta, o Hospital da Senhora da Oliveira, em Guimarães, o Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra), o Centro Hospitalar do Porto e a Unidade Local de Saúde do Nordeste.

Segundo João Completo, este prémio representa uma “novidade grande”, porque “premeia os hospitais que tiveram a melhor evolução, independentemente de serem os melhores”.

“Este ano resolvemos dar visibilidade a estes hospitais que fizeram um bom caminho, que foram os que mais melhoraram, e nunca foram alvos de visibilidade porque nunca tinham estado nos três primeiros”, explicou.

Na edição deste ano, a metodologia utilizada também foi diferente, conforme explicou à Lusa João Completo.

Até ao ano passado, a IASIST avaliava os hospitais com base nos resultados do ano anterior em quatro dimensões: Qualidade (mortalidade, complicações e readmissões), Eficiência (demoras médias no internamento, produtividade por médico e enfermeiro e custos que os hospitais incorrem por doente) e Adequação (cirurgia de ambulatório).

Mas 2016 – ano que iria servir de base de avaliação – “foi um ano de transição do sistema de classificação de doenças” e alguns hospitais pilotos começaram a fazer o registo da informação clínica dos doentes com base na nova classificação.

“Por essa razão, os hospitais que em 2016 começaram a trabalhar neste projeto-piloto [Centro Hospitalar Lisboa Central, e os hospitais de S. João, no Porto, e de Évora] sairiam prejudicados na comparação”, explicou João Completo.

Por esta razão, a IASIST decidiu desdobrar o prémio em dois e alterar a metodologia, sublinhou.

Em 2016, foram distinguidos pela multinacional os centros hospitalares de Póvoa de Varzim/Vila do Conde, do Porto, os hospitais de Cascais, de Braga e a Unidade Local de Saúde de Matosinhos.

Conselho Geral da ADSE
O Conselho Geral e de Supervisão da ADSE aprovou hoje por unanimidade o parecer sobre as medidas do Orçamento do Estado para...

“O parecer foi aprovado por unanimidade e defende que os beneficiários mantêm a expectativa de que, até à apresentação de propostas de alteração ao OE2018, no parlamento, haverá uma proposta de redução das contribuições”, contou José Abraão, sindicalista e membro do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) da ADSE.

Apesar de defender a redução das contribuições para a ADSE, que atualmente são de 3,5%, o CGS não avança com novos valores para os descontos.

O documento aprovado na manhã de hoje recomenda ainda que o Governo avance com uma transferência de 13 milhões de euros para a ADSE, de modo a compensar as isenções “de cerca de 50 mil beneficiários que não pagam contribuições” por terem uma pensão inferior ao salário mínimo, adiantou José Abraão, que é dirigente da Federação dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP).

O parecer esteve a ser analisado e foi aprovado numa reunião do CGS que ainda decorre e onde será ainda discutida a proposta de atualização das tabelas, apresentada pelo conselho diretivo há pouco mais de uma semana.

A proposta do conselho diretivo determina um aumento do preço das consultas para os beneficiários da ADSE, mas o presidente do instituto, Carlos Baptista, esclareceu que os novos valores só serão aprovados se houver parecer favorável do CGS.

O conselho diretivo propõe um aumento, a partir de janeiro, de 1,51 euros nas consultas de clínica geral e de 1,01 euros nas de especialidade, para 5,0 euros em ambos os casos.

Se a proposta avançar, também os encargos suportados pela ADSE com as clínicas privadas poderão subir 4,03 euros nas consultas de clínica geral e 0,53 euros nas de especialidade, para 15 euros.

Para o dirigente da FESAP, a subida do preço das consultas para os beneficiários “é inaceitável” se não houver redução das contribuições.

O CGS da ADSE é presidido pelo ex-líder da UGT João Proença e é composto por 17 membros, dos quais quatro são representantes dos beneficiários (ligados aos sindicatos), três de organizações sindicais e seis dos ministérios da Saúde e das Finanças. O conselho conta ainda com dois membros das associações dos aposentados da administração pública, um da Associação Nacional de Municípios Portugueses e outro da Associação Nacional de Freguesias.

Compete ao CGS emitir parecer sobre as várias matérias relacionadas com a ADSE, sobre objetivos estratégicos, planos e relatórios de atividades e orçamento, bem como supervisionar a atividade do conselho diretivo.

O melhor do país no seu grupo pelo terceiro ano consecutivo
O Hospital de Braga, gerido pela José de Mello Saúde, é pelo terceiro ano consecutivo um dos melhores hospitais públicos do...

O “Prémio Consistência” atribuído ao Hospital de Braga, esta terça-feira, dia 7 de novembro de 2017, pela empresa de benchmarking Hospitalar - IASIST – confirma que esta unidade hospitalar, gerida pela José de Mello Saúde (JMS), é, pelo terceiro ano consecutivo, uma das melhores do Serviço Nacional de Saúde. 

Esta distinção atesta a consistência da qualidade dos serviços prestados pelo Hospital de Braga nos últimos anos, já que o “Prémio Consistência” distingue o hospital que no último triénio obteve os melhores resultados globais no seu grupo de referência.

A atribuição deste prémio teve por base três critérios, nomeadamente, o maior número de presenças nos três primeiros lugares; melhor somatório de posições globais e melhor posição global de sempre, tendo em conta a qualidade assistencial, eficiência e adequação.

A qualidade é medida, entre outros indicadores, pelos índices de mortalidade, complicações e readmissões. A eficiência é aferida, entre outros índices, pela demora média e custos operacionais de doentes-padrão por médico, e a adequação pelo índice de cirurgia convencional, de cirurgia ambulatória, entre outros. 

A classificação dos diversos Hospitais participantes tem por base os grupos de referência já constituídos pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) para efeitos de financiamento. No grupo do Hospital de Braga, de média/grande dimensão, estão mais 7 hospitais do SNS.

O Presidente da Comissão Executiva do Hospital de Braga, João Ferreira, reconhece que esta distinção “é dirigida a todos os profissionais do Hospital de Braga que no seu dia-a-dia garantem os melhores serviços de saúde à população”.

No privado
A confederação de reformados rejeitou hoje “qualquer aumento dos copagamentos” dos beneficiários da ADSE nas consultas e...

Segundo uma proposta do conselho diretivo da ADSE, os beneficiários da ADSE podem passar a pagar mais 1,51 euros nas consultas de clínica geral no privado e mais 1,01 euros nas de especialidade, a partir de janeiro.

A proposta do conselho diretivo da ADSE, que foi enviada ao conselho geral e de supervisão para apreciação, prevê que, a partir de janeiro, os beneficiários do sistema de saúde da função pública que recorram aos privados com acordo com a ADSE passem a pagar cinco euros por consulta em ambos os casos.

Se a proposta for adiante, também os encargos suportados pela ADSE com as clínicas privadas poderão subir 4,03 euros nas consultas de clínica geral e 0,53 euros nas de especialidade, para 20 euros.

Num comunicado hoje divulgado, a Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) rejeita “qualquer aumento dos copagamentos dos beneficiários”, alegando que estes descontam mensalmente 3,5% dos seus vencimentos ou das suas pensões para poderem aceder ao esquema de benefícios da ADSE.

“É preciso recordar que este desconto sofreu um aumento de 133% entre 2013 e 2014”, salienta a confederação.

Para o MURPI, qualquer atualização de preços praticados junto dos prestadores deve ser “integralmente suportada pela ADSE”.

Lembra ainda que a ADSE é o sistema complementar de saúde dos trabalhadores da administração pública, “uma conquista dos trabalhadores, sendo que a sua sustentabilidade deve ser alcançada com a entrada de novos trabalhadores para os quadros da administração pública”.

A entrada de novos trabalhadores iria “colmatar a enorme carência generalizada de trabalhadores, em especial nas áreas da educação, da saúde e da segurança social”, sublinha o MURPI no comunicado.

Segundo o documento assinado pelo presidente da ADSE, Carlos Baptista, a proposta “procura introduzir mecanismos de combate à fraude” no caso dos transportes, nas cirurgias de preços globais, na faturação de medicamentos durante o internamento e tratamentos do foro oncológico.

Além disso, “permite criar limites à faturação” apresentada pelas entidades convencionadas, acrescenta o responsável pela ADSE.

Direção-Geral da Saúde esclarece
Para que entenda o que é a Doença dos Legionários e como pode reduzir o risco de infeção, a Direção-

O que é a doença dos legionários?

É uma forma de pneumonia grave causada por uma bactéria chamada ‘legionella pneumophila’.

Quais os principais sintomas?

A doença inicia-se habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia. A doença desenvolve-se cerca de cinco a seis dias depois da infeção, podendo ir até 10 dias.

Como pode contrair-se?

Através da inalação da bactéria ‘legionella’ presente em aerossóis. Não se transmite por ingestão de água, mas sim pela inalação de aerossóis contaminados com a bactéria.

Os aerossóis são constituídos por gotículas de água que contêm as bactérias, geradas pela água corrente de torneiras ou chuveiros, autoclismos ou piscinas/SPA.

Como é diagnosticada?

Pela identificação de sintomas e através de exames laboratoriais. A doença, apesar de poder ser grave, tem tratamento efetivo.

Onde se encontra a ‘legionella’ e como se desenvolve?

A bactéria pode estar presente em circuitos de água, como chuveiros e torneiras, jacuzzis, banhos turcos, saunas, torres de arrefecimento, fontes ornamentais e equipamentos de humidificação.

Também pode ser encontrada em baixas concentrações em ambientes naturais, tais como rios, lagos e solos húmidos

A bactéria pode sobreviver e multiplicar-se a temperaturas entre 25 e 42 graus.

Como se pode reduzir o risco de infeção?

O risco pode ser evitado com um programa de vigilância e manutenção das instalações e equipamentos que utilizem água e que são suscetíveis de poder conter a bactéria ‘legionella’.

Fonte: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Cinema São Jorge
No ano em que completa o seu 15º aniversário, a Operação Nariz Vermelho (ONV) lançou o desafio de realizar um documentário que...

Com realização entregue a Bernardo Lopes e Hélder Faria, autores do argumento juntamente com João Fonseca, o documentário “Doutores Palhaços” conta com a produção da Força Maior. “Onde o sofrimento impera, os Doutores especialistas em Sorrisos, avivam a esperança e aliviam a dor aos pacientes, familiares e ao corpo clínico dos hospitais. O documentário acompanha estes profissionais da arte de fazer sorrir numa busca interior: trazer felicidade a quem mais precisa.”, sublinham  os realizadores de “Doutores Palhaços”.

Este documentário faz, assim, uma viagem ao percurso de missão da ONV, desde o ano de fundação, altura em que Beatriz Quintella, a Dra. Da Graça, propôs ao Hospital D. Estefânia levar a sua personagem de palhaço às crianças, até aos dias de hoje. Atualmente, a ONV marca presença semanal em 14 hospitais, através de 23 Doutores Palhaços, que espalham alegria e felicidade junto das crianças hospitalizadas. É esta linha temporal, na qual a Operação Nariz Vermelho se impôs e cresceu, com referência também a outras instituições que a nível internacional efetuam o mesmo tipo de trabalho solidário, que dá o mote para esta iniciativa.

“Receber a visita particular de um Doutor Palhaço é uma experiência fantástica e muito especial para uma criança. Quando um palhaço entra num hospital é um evento tão inesperado que transporta as pessoas automaticamente para o momento presente. É esta a nossa maior dádiva, porque nesse espaço mágico tudo é possível.”, afirma Magda Morbey Ferro, diretora de comunicação da ONV, explicando o papel do Doutor Palhaço retratado no documentário.

Esta é mais uma das iniciativas desenvolvidas para comemorar 15 anos da Operação Nariz Vermelho em Portugal. Até 19 de novembro, pode também ser vista na Gare Marítima da Rocha Conde d’Óbidos, em Alcântara, a exposição permanente de arte contemporânea “Debaixo do seu nariz”, que junta mais de trinta artistas contemporâneos num olhar inédito sobre o humor e aos fins de semana uma programação dirigida para os mais novos e suas famílias.

Organização Mundial de Saúde
Entre 75% e 80% dos casos de infeção pela bactéria 'Legionella pneumophila' ocorrem em pessoas com mais de 50 anos,...

De acordo com informação publicada nos últimos dias no site da Organização Mundial de Saúde (OMS), na Europa há todos os anos cerca de 10 a 15 pessoas infetadas com 'legionella' por milhão de habitantes, o que em Portugal daria 100 a 150 doentes num ano.

Estes são dados gerais e comuns a países da Europa, à Austrália e aos Estados Unidos.

Um surto de 'legionella' no hospital São Francisco de Xavier, em Lisboa, infetou até ao momento 34 pessoas e provocou dois mortos, mas ainda não está esclarecida a origem do foco de infeção.

Segundo a nota informativa publicada pela OMS, que nunca se refere à situação em Portugal, 75% a 80% dos casos de doença dos legionários ocorre em pessoas com mais de 50 anos, sendo que 60% a 70% são homens.

Entre os fatores de risco para contrair a infeção são designados pela OMS os hábitos tabágicos, doenças pulmonares pré-existentes, doenças respiratórias crónicas ou doentes imunodeprimidos.

Nos fatores de risco de infeção em meio hospitalar surgem o pós-operatório, intubação, presença de tubos nasogástricos e terapêutica respiratória.

“Os doentes mais suscetíveis são os imunocomprometidos, incluindo recetores de órgãos transplantados e doentes oncológicos e os que recebem tratamentos com corticosteroides”, refere a nota informativa da OMS.

A bactéria 'Legionella pneumophila' foi identificada pela primeira vez no mundo em 1977, durante um surto de pneumonia severa ocorrido um ano antes num congresso de veteranos da Legião Americana.

A doença dos legionários, como ficou conhecida da infeção, é uma forma de pneumonia grave causada pela 'legionella' que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia. A incubação da doença tem um período de cinco a seis dias depois da infeção, podendo ir até 10 dias.

A infeção pode ser contraída pela inalação da bactéria presente em aerossóis. Não se transmite por ingestão de água, mas sim pela inalação de aerossóis contaminados com a bactéria.

Legionella
Subiu para 34 os casos confirmados de doença dos legionários no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, encontrando-se cinco...

O novo boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre este surto de ‘legionella’, datado das 12:00, indica que todos os infetados com a bactéria têm doenças crónicas já existentes.

Tal como a DGS anunciara na segunda-feira, na sequência deste surto morreram duas pessoas.

A maior parte (68%) dos infetados neste surto têm idades iguais ou superiores a 70 anos: um infetado tinha entre 40 a 49 anos, dez entre 50 a 69 anos e 21 entre 70 a 89 anos. Dois doentes tinham 90 ou mais anos.

A bactéria também atinge mais as mulheres (65%).

De acordo com a DGS, o primeiro caso de diagnóstico da doença dos legionários foi confirmado a 31 de outubro. Na sexta-feira foram confirmados oito casos, 14 no dia seguinte e quatro no domingo. Na segunda-feira foram confirmados sete casos.

A ‘legionella’ é uma bactéria responsável pela doença dos legionários, uma pneumonia grave. A infeção transmite-se por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água ou por aspiração de água contaminada. Apesar de grave, a infeção tem tratamento efetivo.

Retinopatia Diabética
São as lesões causadas pela diabetes mellitus a nível da retina, no olho, que dão origem à retinopatia diabética que, na sua...

Esta patologia ocular, a mais conhecida complicação microvascular da diabetes, pode ser de dois tipos: a retinopatia diabética não proliferativa e a proliferativa, sendo esta última a mais grave com alterações importantes nas estruturas internas posteriores do olho. Nas suas fases iniciais, a doença pode evoluir sem qualquer tipo de sintomas, sendo por isso silenciosa e enganadora. Nas fases mais avançadas, o principal sintoma é a perda, muitas vezes de uma forma irreversível, da acuidade visual, geralmente consequência do edema macular que se vai instalando com destruição da área mais nobre da retina. Quando isto acontece, estamos perante as formas graves de retinopatia diabética.

O risco de desenvolver esta patologia atinge em particular todos os doentes diabéticos de longa data (com mais de vinte anos de evolução de doença), mesmo com algum controlo eficaz da glicose no sangue, e todos aqueles que, por qualquer razão, não têm a sua diabetes metabolicamente controlada. A par disto, muitos doentes diabéticos apresentam também outras comorbilidades, como a hipertensão arterial, a obesidade e a nefropatia, que podem agravar a doença ocular. 

A retinopatia diabética tem tratamento, que depende da fase em que se encontra a doença: nas formas em que há doença ocular manifesta, pode recorrer-se à fotocoagulação laser e às injeções intravítreas de fármacos antiangiogénicos e/ou de corticosteróides. A decisão de quando tratar e como tratar depende somente da decisão médica, de acordo com o quadro clínico encontrado, e com a avaliação do potencial risco para perda de visão. O tratamento isolado ou combinado, laser e injeções intravítreas, podem reduzir em mais de 50% o risco de perda visual grave. Já nas fases mais graves da retinopatia diabética proliferativa, o tratamento de eleição é quase sempre o cirúrgico. No entanto, aqui o prognóstico visual é, em muitos casos, reservado.

No entanto, mais do que tratar, é fundamental prevenir. “A prevenção da retinopatia diabética deve ser efetuada a todos os doentes diabéticos através de rastreios”, defende Manuel Monteiro Grillo, presidente da SPO. “Há, em Portugal, programas para rastreio da retinopatia diabética em alguns centros de saúde, onde os doentes diabéticos são submetidos a uma fotografia do fundo ocular para depois, caso apresentem lesões, serem orientados para uma consulta de oftalmologia da especialidade”, afirma o especialista.

A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia recomenda que todos os diabéticos sejam seguidos por um oftalmologista e lembra que as fases iniciais da doença são silenciosas e sem sintomatologia, o que pode negligenciar ou atrasar a ida ao médico. O controlo metabólico rigoroso e a ida a consultas de oftalmologia de rotina, que cujo intervalo será ditado pelo quadro clínico e risco de perda irreversível de visão para cada indivíduo, são cuidados indispensáveis.

Em Portugal, estima-se que a diabetes afete cerca de um milhão de indivíduos e que metade destes nunca tenham sido avaliados em consulta de oftalmologia.

Opinião
A Anestesiologia há muito que deixou de ser uma especialidade do bloco operatório apenas, tendo sido

Este desempenho desenvolve-se num ambiente de crescente complexidade, tecnologia sofisticada e no contexto de cenários clínicos cada vez mais desafiantes. A metodologia moderna do ensino e treino de futuros especialistas procura por isso novas abordagens na garantia de competências e segurança dos procedimentos, recorrendo cada vez mais aos modelos de simulação biomédica.

Apesar da evolução olimpicamente consolidada da Anestesiologia sobretudo na última década continuamos a assistir a morbilidade e mortalidade “non zero” relacionada com eventos anestésicos. Continuará a existir probabilidade (muito baixa) de desastres, quer no manuseio da via aérea que poderá configurar sempre cenários potencialmente catastróficos, quer pela abordagem anestésica extremamente difícil de determinadas situações clínicas, quer por não ser possível erradicar o erro médico.

Persistem diversos assuntos sem resposta concreta, tais como a influência da anestesia na função do cérebro, as consequências da anestesia no organismo em crescimento da criança, a eleição da técnica anestésica ideal para cada caso específico, entre muitas outras questões.

Interroga-se ainda o aparecimento de novos fármacos, pelo elevadíssimo custo de investigação que acaba por condicionar o  preço de aquisição para a  sua utilização clínica diária, apesar das potenciais vantagens clínicas reconhecidas.

À semelhança do que a inovação tecnológica que a cirurgia robótica (Da Vinci) representa estão também concebidos “robots “ futuristas para o campo da Anestesiologia. Esta tecnologia robótica não é criada para ter uma existência independente mas sim para permitir uma determinada autopilotagem da fase intermédia ou de manutenção em procedimentos anestésicos de longa duração, utilizando processos de auto-regulação e de administracão de fármacos com base na informação retrógrada proveniente de dispositivos de monitorização hiper rigorosos dos sinais vitais.

A chamada inteligência artificial poderá mudar a medicina mais do que qualquer descoberta ou desenvolvimento desde  a invenção da anestesia em 1849.

O que será a próxima invenção de sucesso  na nossa especialidade? Um fármaco superior no alívio da dor? Um anestésico inalatório mais aperfeiçoado? Monitorização mais evoluída que assegure maior segurança do doente?

A Anestesiologia é hoje uma disciplina central da prática médica, cuja grande  preocupação é a segurança do doente, a evicção do erro médico  e  a redução tanto quanto possível do impacto da técnica anestésica na evolução da recuperação de cada doente. Em poucas palavras , “primum non nocere “ - em primeiro lugar não fazer mal.

O que se espera da Anestesiologia para se tornar ainda mais segura?

Provavelmente aguardar novos desenvolvimentos na monitorização, na educação, em protocolos e na melhoria da qualidade da análise estatística de dados relativos a morbilidade e mortalidade.

Seja como anestesistas, como doentes a precisar de intervenção cirúrgica ou apenas como observadores de todo este processo, todos iremos continuar a valorizar e a apreciar o campo da Anestesiologia.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Legionella
As autoridades identificaram nas redondezas do Hospital S. Francisco Xavier, em Lisboa, onde houve um surto de ‘legionella’,...

Segundo o presidente dos Serviços de Utilização Comum dos Hospitais (SUCH), a maior probabilidade é que o surto tenha origem nas instalações do hospital, mas por precaução a Administração Regional de Saúde (ARS) e o delegado de saúde fizeram o levantamento dos equipamentos potencialmente geradoras de aerossóis para fazer análises.

Em declarações, Paulo Correia de Sousa afirmou que a atividade dos SUCH se circunscreveu às instalações do Hospital S. Francisco Xavier, mas que deram “um contributo para ajudar a identificar quais os equipamentos que eram potencialmente produtores de aerossóis”, os únicos que podem levar à transmissão da bactéria.

“De início eram 14 e depois foram reduzidos para sete pontos, mas não sei nem onde estão nem o trabalho ali feito”, disse o responsável, explicando que tal tarefa é da responsabilidade do delegado de saúde e da ARS.

Este surto de ‘legionella’, que de acordo com as informações conhecidas até hoje de manhã infetou 30 pessoas, já provocou a morte a duas delas.

Segundo informaram na segunda-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), até às 20:00 de segunda-feira tinham sido diagnosticados “30 casos de Doença dos Legionários com possível ligação epidemiológica ao Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) – Hospital de São Francisco Xavier”, mais um caso do que o anterior balanço.

Destes 30, dois morreram, um teve alta e os restantes encontram-se internados.

“Os doentes são, na sua maioria, idosos com fatores de risco associados, nomeadamente doenças crónicas graves e hábitos tabágicos”, indica o comunicado assinado pela diretora da DGS, Graça Freitas, e pelo presidente do INSA Ricardo Jorge, Fernando Almeida.

A ‘legionella’ é uma bactéria responsável pela doença dos legionários, uma pneumonia grave. A infeção transmite-se por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água ou por aspiração de água contaminada.

Apesar de grave, a infeção tem tratamento efetivo.

Administradores Hospitalares
A Associação dos Administradores Hospitalares considera que o surto de 'legionella' no Hospital São Francisco de...

Em declarações, Alexandre Lourenço indicou que o Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental informou já que existe um contrato de manutenção em vigor para os sistemas de refrigeração do hospital de São Francisco de Xavier, onde foram até ao momento diagnosticados 30 casos de doença dos legionários.

“Não será uma questão de falta de recursos financeiros para a manutenção. Existe um contrato de manutenção em vigor e não existiu nenhum percalço com esse contrato. Temos graves dificuldades financeiras nos hospitais, mas nestas áreas existem contratos de manutenção”, afirmou o presidente da Associação dos Administradores Hospitalares.

Alexandre Lourenço considera que este surto de ‘legionella’ associado ao hospital São Francisco Xavier deve ser analisado como um caso isolado, adiantando que tem de se perceber o que aconteceu para “aprender com a situação e evitar que no futuro volte a ocorrer”.

O número de casos diagnosticados de pessoas infetadas com ‘legionella’ no hospital São Francisco Xavier subiu para 30, segundo informaram na segunda-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS) e o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA).

Num comunicado conjunto enviado na segunda-feira à noite, DGS e INSA indicaram que até às 20:00 de segunda-feira “foram diagnosticados 30 casos de Doença dos Legionários com possível ligação epidemiológica ao Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) – Hospital de São Francisco Xavier”, mais um caso do que o anterior balanço.

Destes 30, dois morreram, também na segunda-feira, um teve alta e os restantes encontram-se internados. “Os doentes são, na sua maioria, idosos com fatores de risco associados, nomeadamente doenças crónicas graves e hábitos tabágicos”, indica o comunicado assinado pela diretora da DGS, Graça Freitas, e pelo presidente do INSA, Ricardo Jorge.

As duas entidades informam que “está em curso a investigação epidemiológica nas vertentes da vigilância da saúde humana e ambiental, a fim de apurar as circunstâncias que originaram o surto”, tendo sido realizadas vistorias técnicas aos equipamentos e às estruturas “potencialmente associados a fontes de transmissão”, trabalhos que vão “manter-se durante os próximos dias”.

A ‘legionella’ é uma bactéria responsável pela doença dos legionários, uma pneumonia grave. A infeção transmite-se por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água ou por aspiração de água contaminada. Apesar de grave, a infeção tem tratamento efetivo.

Legionella
As administrações regionais de saúde do país vão fazer uma “avaliação e gestão do risco” de todas as unidades de cuidados de...

Num comunicado conjunto da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA), enviado na segunda-feira à noite, é indicado que será feito o “levantamento das condições estruturais e processuais das unidades prestadoras de cuidados de saúde que integram o Serviço Nacional de Saúde”, incluindo agrupamentos de centros de saúde, unidades locais de saúde, centros hospitalares e hospitais, “no âmbito da avaliação e gestão do risco”.

Assinado pela diretora da DGS, Graça Freitas, e pelo presidente do INSA, Fernando de Almeida, o comunicado revela também que, o INSA e o Serviço de Utilização Comum dos Hospitais “estão a desenvolver um Programa de Intervenção Operacional de auditoria técnica de apoio a todas as unidades hospitalares do Serviço Nacional de Saúde”.

No mesmo comunicado, DGS e INSA informam que o número de casos diagnosticados de pessoas infetadas com ‘legionella’, no hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, subiu para 30.

Até às 20:00 de segunda-feira “foram diagnosticados 30 casos de Doença dos Legionários com possível ligação epidemiológica ao Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) – Hospital de São Francisco Xavier”, mais um caso do que o anterior balanço, pode ler-se.

Destes 30 doentes, dois morreram, também na segunda-feira, um teve alta e os restantes encontram-se internados. “Os doentes são, na sua maioria, idosos com fatores de risco associados, nomeadamente doenças crónicas graves e hábitos tabágicos”, indica o comunicado.

As duas entidades informam que “está em curso a investigação epidemiológica nas vertentes da vigilância da saúde humana e ambiental, a fim de apurar as circunstâncias que originaram o surto”, tendo sido realizadas vistorias técnicas aos equipamentos e às estruturas “potencialmente associados a fontes de transmissão”, trabalhos que vão “manter-se durante os próximos dias”.

O comunicado refere ainda que está a ser preparado um relatório conjunto da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, DGS e INSA “para esclarecimento da cadeia de acontecimentos que conduziram ao surto”.

No entanto, os procedimentos vão demorar “pelo menos, duas semanas”, tendo em conta a necessidade de realizar “o exame cultural das amostras (ambientais e humanas) e a subsequente avaliação genómica” para apurar a ligação “entre a componente ambiental e a saúde humana”

“A Direção-Geral da Saúde sublinha que a doença se transmite através da inalação de aerossóis contaminados com a bactéria e não através da ingestão de água. A infeção, apesar de poder ser grave, tem tratamento efetivo. As medidas de segurança adotadas prevêem-se suficientes para interrupção da transmissão e controlo do surto, e vão continuar a ser monitorizadas”, conclui o comunicado.

Legionella
O número de casos diagnosticados de pessoas infetadas com ‘legionella’, no hospital São Francisco Xavier, em Lisboa, subiu para...

Num comunicado conjunto enviado na segunda-feira à noite, Direção-Geral da Saúde (DGS) e Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) indicaram que até às 20:00 de segunda-feira “foram diagnosticados 30 casos de Doença dos Legionários com possível ligação epidemiológica ao Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental (CHLO) – Hospital de São Francisco Xavier”, mais um caso do que o anterior balanço.

Destes 30, dois morreram, também na segunda-feira, um teve alta e os restantes encontram-se internados. “Os doentes são, na sua maioria, idosos com fatores de risco associados, nomeadamente doenças crónicas graves e hábitos tabágicos”, indica o comunicado assinado pela diretora da DGS, Graça Freitas, e pelo presidente do INSA, Fernando de Almeida.

As duas entidades informam que “está em curso a investigação epidemiológica nas vertentes da vigilância da saúde humana e ambiental, a fim de apurar as circunstâncias que originaram o surto”, tendo sido realizadas vistorias técnicas aos equipamentos e às estruturas “potencialmente associados a fontes de transmissão”, trabalhos que vão “manter-se durante os próximos dias”.

O comunicado refere ainda que está a ser preparado um relatório conjunto da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, DGS e INSA “para esclarecimento da cadeia de acontecimentos que conduziram ao surto”.

No entanto, os procedimentos vão demorar “pelo menos, duas semanas”, tendo em conta a necessidade de realizar “o exame cultural das amostras (ambientais e humanas) e a subsequente avaliação genómica” para apurar a ligação “entre a componente ambiental e a saúde humana”

“A Direção-Geral da Saúde sublinha que a doença se transmite através da inalação de aerossóis contaminados com a bactéria e não através da ingestão de água. A infeção, apesar de poder ser grave, tem tratamento efetivo. As medidas de segurança adotadas prevêem-se suficientes para interrupção da transmissão e controlo do surto, e vão continuar a ser monitorizadas”, conclui o comunicado.

Imprensa e plataformas digitais
O Governo está a fazer uma campanha específica, concertada e "fortíssima" na imprensa e nas plataformas digitais para...

"Temos estado a trabalhar em conjunto - Turismo de Portugal, AICEP, ‘Portugal In', Câmara Municipal do Porto e vários ministérios", disse Ana Mendes Godinho, durante uma visita à feira de turismo World Travel Market, em Londres.

Ações com jornalistas britânicos que visitaram a cidade, e que já resultaram em notícias sobre o Porto em jornais como The Times, City AM e, em breve, no Financial Times, ocorrem em paralelo com uma "campanha digital ‘fortíssima'" intitulada "Can't Skip Facts" junto dos funcionários da Agência Europeia do Medicamento (EMA).

A campanha, que faz parte de uma operação mais alargada sobre o país chamada "Can't Skip Portugal", concentra uma série de dados estatísticos sobre o país e é dirigida àquele público específico graças às coordenadas geográficas recolhidas pelas plataformas de internet, em particular as redes sociais.

"É uma campanha desenhada e lançada em primeira mão no Reino Unido para aproveitar o Brexit, para comunicar indicadores sobre Portugal: porque é que é o melhor país para visitar, para viver e para investir, com os vários indicadores de clima económico ou index de paz. Passamos a ter isso tudo para comunicar as vantagens de a EMA se poder vir instalar em Portugal", indicou.

O objetivo das autoridades portuguesas é influenciarem os funcionários que, apesar de não decidirem, têm um "voto de qualidade" na escolha da cidade preferida, que podem transmitir à comissão de avaliação.

A candidatura da cidade do Porto para acolher a sede da EMA está a competir com Amesterdão, Atenas, Barcelona, Bona, Bratislava, Bruxelas, Bucareste, Copenhaga, Dublin, Helsínquia, Lille, Malta, Milão, Sofia, Estocolmo, Viena, Varsóvia e Zagreb.

A EMA, cuja localização em Londres terá de mudar devido à saída do Reino Unido da UE, conta atualmente com 890 trabalhadores e recebe cerca de 35 mil representantes da indústria por ano.

A decisão sobre a nova localização da EMA, bem como da Agência Bancária Europeia, deverá ser votada a 20 de novembro pelos ministros dos Negócios Estrangeiros dos países membros num conselho europeu.

Instituto de Medicina Molecular
Investigadores do Instituto de Medicina Molecular descobriram como se protege o parasita da malária no fígado humano, estando...

Os investigadores consideram que a proteína UIS3 - que se liga a outra proteína para proteger o parasita de se autodestruir no fígado - é “um possível calcanhar de Aquiles” do parasita.

Num estudo publicado hoje na revista Nature Microbiology os cientistas defendem que a investigação “demonstrou que sem a proteína UIS3 o parasita não é capaz de sobreviver dentro de células do fígado de ratinhos normais. No entanto, recupera a sua capacidade infecciosa se a autofagia do hospedeiro se encontrar comprometida”, segundo um comunicado do Instituto de Medicina Molecular (iMM).

A investigadora Maria Mota, que liderou a equipa, explicou à Lusa que o parasita da malária se aloja primeiro no fígado e só cerca de uma semana depois infeta as células do sangue, um mecanismo que só foi descoberto a meio do século passado.

“A fase hepática (que diz respeito ao fígado) é muito importante”, porque a picada de mosquito transmite um pequeno número de parasitas, que só depois se multiplicam por milhares, explicou a investigadora, dando um exemplo.

O que a equipa descobriu foi que o parasita deposita uma proteína na membrana que o envolve o que impede que o sistema o destrua, ainda que o detete. “As células têm um sistema de autofagia, que serve para destruírem corpos estranhos, o que se passa neste caso é que a célula ataca mas o parasita defende-se”, disse Maria Mota.

“Se conseguirmos bloquear o inibidor o hospedeiro destrói o parasita”, disse a investigadora, acrescentando que o próximo passo é descobrir um medicamento que impeça a formação desse “escudo protetor”.

“Arranjar um fármaco não é simples, embora em teoria seja simples”, disse Maria Mota, acrescentando que a equipa está a testar já “duas ou três” formas mas que soluções finais demorarão sempre alguns anos.

E deverá ser um medicamento profilático, para viajantes e pessoas que vivam em zonas endémicas, afirmou.

“Esta descoberta identifica a proteína UIS3 como um possível alvo para o desenvolvimento de novos fármacos contra o parasita da malária, nomeadamente contra as formas hepáticas da doença”, refere o comunicado do iMM.

O iMM, instalado em Lisboa, é um instituto que promove a investigação biomédica, nas áreas do estudo dos mecanismos da doença e do desenvolvimento de novas formas de diagnóstico e de novas abordagens terapêuticas.

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