Promete muito power!
O RETHINKING PHARMA, reunião magna dos profissionais da Indústria Farmacêutica em Portugal, regressa em 2025 com o mote ...

Este será um momento para reencontrar colegas, afinar parcerias, descobrir novas soluções e desbravar novos caminhos no negócio farmacêutico. 
"Este ano, podem esperar muito power! Estamos a construir um cartaz fantástico, que brevemente será revelado”, afirma Paulo Silva, diretor da Revista MARKETING FARMACÊUTICO. 

A edição de 2025 decorre no dia 5 de junho, em Lisboa, e as inscrições já se encontram abertas aqui.

O RETHINKING PHARMA 2024 é uma iniciativa da PHARMAPLANET em parceria com a revista MARKETING FARMACÊUTICO, o meio de referência do setor, e conta com o patrocínio da RANGEL LOGISTICS SOLUTIONS e da OCP Portugal. A revista FARMÁCIA DISTRIBUIÇÃO, FARMÁCIA CLÍNICA e o Portal NETFARMA são media partners. 

Coimbra recebe debate
No próximo dia 19 de dezembro, pelas 19h, o Hotel D. Luís, em Coimbra, será o cenário de um evento que reúne especialistas de...

Inspirado no filme "Joy – O Nascimento da FIV", que narra a criação da técnica revolucionária que possibilitou o nascimento de Louise Brown, o primeiro "bebé-proveta", o encontro promete um olhar aprofundado sobre o passado, presente e futuro da Procriação Medicamente Assistida (PMA).

O evento tem como objetivo explorar os marcos históricos da medicina reprodutiva, desde os desafios enfrentados nos seus primórdios até os avanços mais recentes, como as tecnologias de inteligência artificial que auxiliam na tomada de decisões clínicas e as técnicas sofisticadas capazes de identificar problemas genéticos em embriões, permitindo prever características genéticas dos futuros bebés.

Para debater estes temas, o encontro conta com a presença de alguns dos mais conceituados especialistas portugueses da área da Medicina da Reprodução, nomeadamente:

●        Prof.ª Isabel Torgal, Diretora Clínica da Ferticentro e considerada uma das pioneiras da FIV em Portugal.

●        Dra. Joana Mesquita Guimarães, Diretora Clínica da Procriar e membro do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida.

●        Dr. Vladimiro Silva, Diretor Científico das Clínicas Procriar, Ferticentro e Ava Clinic.

A participação no evento é gratuita e aberta ao público, sendo que a confirmação de presença deve ser feita para o seguinte contacto: [email protected]

Um Natal para todos ouvir
Natal é sinónimo de união e celebração, de convívios e reencontros com família e amigos.

Na hora de planear os detalhes da festa de Natal e de Ano Novo, importa considerar as diferenças de cada um e criar um ambiente mágico e verdadeiramente inclusivo, onde todos se sintam confortáveis e façam parte da celebração.

Para assegurar que todos os seus convidados, especialmente aqueles que vivem com dificuldades auditivas, desfrutam da magia desta época, partilhamos nove conselhos que deve seguir:

  1. Reduza o ruído de fundo – A música alta, conversas paralelas e o barulho de eletrodomésticos podem dificultar a compreensão para quem tem perda auditiva. É recomendado optar por música ambiente suave e, se possível, criar zonas mais calmas no espaço, para facilitar as conversas.
  2. Boa iluminação – A iluminação adequada ajuda na leitura labial, uma estratégia importante para as pessoas com perda auditiva que, por vezes, precisam de elementos visuais para complementar a audição.
  3. Escolha estrategicamente os lugares dos convidados – A organização da sala é um dos detalhes cruciais para integrar as pessoas com dificuldades auditivas. Estes convidados devem ficar em lugares onde consigam ver claramente os rostos de quem fala e afastadas de fontes de ruído (televisão ou colunas de som, por exemplo).
  4. Evitar gritos – Os gritos distorcem os sons e dificultam o entendimento do discurso. É recomendado falar de forma clara e pausada, articulando bem as palavras.
  5. Se quiser falar com alguém com perda auditiva, chame à atenção a pessoa e seja paciente – Quando se tem perda auditiva, distraímo-nos com mais facilidade. Se quiser falar com a pessoa, dê-lhe um sinal para captar a sua atenção, como um toque no braço. Caso a pessoa não consiga perceber o que foi dito, reformule com outras palavras e seja compreensivo.
  6. Envolva as pessoas com perda auditiva na conversa – É fundamental incluí-las nos temas, fazendo perguntas diretas.
  7. Escolha atividades lúdicas com recursos visuais – Nos momentos de lazer é aconselhado utilizar recursos visuais, que não dependam exclusivamente da audição, como jogos com cartas, filmes e programas de televisão com legendas, mímica, entre outros.
  8. Informe-se sobre as necessidades das pessoas com perda auditiva – Perguntar abertamente o que pode facilitar a sua participação e compreensão é indispensável, pois cada pessoa é única e tem necessidades específicas.

Se algum dos seus convidados utiliza aparelhos auditivos, é importante verificar que o ambiente permitirá o seu bom funcionamento, minimizando as interferências.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Fóruns 20 Anos 20 Temas
No âmbito das comemorações dos 20 anos da criação da Entidade Reguladora da Saúde (ERS) serão ao longo de 2024 realizados...

Estes fóruns temáticos são abertos à participação de toda a sociedade portuguesa, quer através da colocação de perguntas por meios eletrónicos, quer através de colocação de perguntas em formato digital (usando vídeos).
 

 

FÓRUM: A participação no sistema de saúde: um direito dos utentes

DATA: 12 dezembro 2024

HORA: 11H30

CONTEXTO: Os utentes têm direito a participar no sistema de saúde, de forma individual ou coletiva, o que decorre, desde logo, do Estado de Direito Democrático e da consagração, na Constituição da República Portuguesa, do direito à proteção da saúde.

Neste fórum serão caracterizados os processos participativos, bem como abordados os princípios e formas de participação, a importância e o papel das associações representativas e de defesa dos direitos e interesses dos utentes, e outras figuras e aspetos relevantes sobre esta temática.

Apresentação: Teresa Santos

COMO PARTICIPAR

As pessoas interessadas em participar nos fóruns, que irão ser emitidos em direto e posteriormente disponibilizados na página eletrónica da ERS, podem enviar as suas questões do seguinte modo:

1. Enviar Perguntas através de Vídeo:

Nesta situação devem:

  1. Gravar a sua pergunta em vídeo;
  2. Submeter a questão através deste formulário que autoriza a difusão e reprodução da sua pergunta;
  3. Esperar pelo dia da emissão e acreditar que a pergunta será escolhida para ser exibida.

CLIQUE AQUI PARA ENVIAR PERGUNTA

2. Enviando perguntas em direto

Através do acesso à pagina eletrónica da ERS - www.ers.pt -, da página LinkedIn e do Canal de You tube, pode formular perguntas e estas podem ser emitidas durante o fórum.

Nota importante: Ao colocar a pergunta numa das caixas de diálogo esta poderá ser exibida durante a emissão, acompanhada do nome e do apelido. Caso pretenda colocar perguntas sob a forma de anonimato não deve usar o nome que o identifique , sendo permitido o uso de acrónimos, siglas ou pseudónimos.

Consulte as políticas de privacidade da ERS aqui

 

19 de dezembro
A Unidade Local de Saúde da Cova da Beira (ULSCBEIRA) vai promover a iniciativa “DIA DIGITAL E TELESSAÚDE”, um evento de...

Esta atividade surge como uma oportunidade única para explorar o papel transformador da tecnologia na saúde, promovendo uma conexão mais próxima e acessível entre cidadãos e serviços de saúde, transcendendo barreiras geográficas e físicas.

Durante este dia, a ULSCBEIRA irá:

- Apresentar iniciativas já implementadas no âmbito da telessaúde e telecuidados.

- Revelar novas ferramentas e tecnologias que em breve estarão disponíveis para a população.

- Facilitar a interação entre profissionais, utentes e soluções digitais inovadoras, destacando o futuro dos cuidados de saúde.

O evento é destinado a profissionais de saúde no período da manhã e à comunidade em geral durante a tarde, e visa oferecer a todos uma experiência imersiva e educativa.

Programa do Evento:

Período da Manhã – Exclusivo para Profissionais de Saúde

Local: Auditório do Hospital Pêro da Covilhã

Inscrições obrigatórias em: chcbeira.up.events (certificação disponível para os colaboradores da ULSCBEIRA inscritos).

09:30h - Receção dos participantes

10:00h - Boas Vindas e Abertura - Dra. Rosa Maria Ballesteros Ballesteros, Diretora Clínica dos Cuidados de Saúde Hospitalares da ULSCBEIRA

10:10h - Apresentação da Plataforma Live para a prática de Teleconsultas - Catarina Sardinha, SPMS-UID

10:30h - Apresentação da Plataforma de Telecuidados, para a prática da Telemonitorização e Telereabilitação - Ana Garcia, SPMS-UID.

10:50h - Serviços Digitais, foco no profissional de Saúde - Rui Parreira, SPMS-UID

11:10h - Apresentação dos projetos piloto da ULSCBEIRA:

- Telemonitorização na Insuficiência Cardíaca - Dr. Luís Oliveira, Cardiologista, ULSCBEIRA

- Telemonitorização Fisiológica - Dr. Manuel Carvalho Rodrigues, Cardiologista, ULSCBEIRA

- Papel da Telemedicina na Diabetes Mellitus - Dra. Dídia Lages, Internista, ULSCBEIRA

12:30h - Encerramento da Sessão - Prof. Doutor João Pedro Marques Gomes, Presidente do Conselho de Administração da ULSCBEIRA

Período da Tarde – Aberto a Profissionais, Utentes e Público em Geral

Local: No átrio de entrada do Auditório do Hospital Pêro da Covilhã

14:00 – Apresentação e Demonstração:

Plataformas LIVE e Telecuidados com suporte técnico.

Acesso às plataformas e utilização de dispositivos médicos integrados.

Exploração de outros canais digitais disponíveis para utentes e profissionais.

Junte-se a nós e seja parte do futuro da saúde!

 

GEDII
Vinte estudos científicos, 89 publicações indexadas com elevado fator de impacto, 39 bolsas de investigação atribuídas no valor...

Para além do Grupo ter alcançado, em duas décadas, estes marcos significativos, conseguiu criar também uma estrutura organizacional de ensino, desenvolvimento e fomento de ciência no âmbito da doença inflamatória intestinal (DII). Tem sido o motor da DII e é o líder nacional da procura de conhecimento no diagnostico, monitorização e abordagem terapêutica.

Esteve na génese da procura de novos biomarcadores, alvos terapêuticos dirigidos e terapêutica personalizada. Foi líder mundial na exploração de novos “end-points” terapêuticos como a resposta e remissão histológica, e melhoria endoscópica-histológica da mucosa.

O Professor Fernando Magro, membro da Direção do GEDII, sublinha que “estamos extremamente orgulhosos de tudo o que foi conquistado nos últimos 20 anos. Este marco é uma prova do trabalho árduo, da inovação e da dedicação de toda a equipa. Iremos continuar a priorizar a excelência académica e clínica, assim como a promover a multidisciplinaridade e a implementação de critérios de qualidade nos centros de tratamento de Doença Inflamatória Intestinal (DII)”.

Principais impactos

Nos últimos anos a evolução foi significativa em várias áreas do conhecimento. No diagnostico, a imagem (por TAC, RMN ou ultrassonografia) tornou-se fulcral porque permitiu avaliar a extensão da inflamação e os seus múltiplos componentes; a monitorização por índices de atividade clínica, acompanhados de biomarcadores é fulcral, existindo entendimento que é necessário ir mais longe, procurando a inflamação subclínica, numa tentativa de alterar o prognóstico da doença; em termos terapêuticos, existe atualmente vários fármacos , que permitem aumentar a qualidade de vida do doente.

Contudo, o que mais progrediu nos últimos anos foi o conceito de alvo terapêutico bem definido, com monitorização continua e tratamento precoce e atempado numa janela de oportunidade.

“Com os avanços constantes, os objetivos definidos há 20 anos foram inevitavelmente mudando, mas o Grupo fez os ajustes necessários para acompanhar a evolução. Um dos maiores desafios iniciais foi criar um grupo motivado, empenhado, com energia empreendedora e vontade de fazer o que nunca tinha sido alcançado, isto é, sermos ambiciosos, diferentes e com capacidade edificadora. Neste momento o maior desafio é criar uma estrutura sólida e passar o testemunho às novas gerações”, remata o Professor Fernando Magro.

Planos futuros

Enquanto celebra os 20 anos, o GEDII também olha para o futuro. Os próximos planos incidem sobre um projeto muito ambicioso de estudo do microbioma fecal e tentar conhecer fatores prognósticos e preditivos. O objetivo é tentar perceber a correlação entre atividade, lesão da mucosa, microbioma e efetividade terapêutica.

Porto Business School
Mais de 102 mil estrangeiros atendidos pelo SNS, 27% de aumento na procura por hospitais privados e 13,4 mil turistas nas...

A Porto Business School (PBS) destacou o turismo de saúde e bem-estar como uma prioridade estratégica para Portugal durante o seminário "O Futuro do Turismo de Saúde e Bem-Estar", realizado na passada quarta-feira. Promovido pelo Tourism Futures Center do Innovation X Hub da Porto Business School, o evento reuniu especialistas nacionais e internacionais para explorar o potencial de crescimento acelerado deste setor.

Rita Marques, diretora do Tourism Futures Center da Porto Business School, sublinhou o posicionamento único de Portugal no mercado global, afirmando: “O turismo de saúde é mais do que uma tendência — é uma oportunidade real de diferenciação para Portugal. Temos tudo: excelência médica, infraestruturas de qualidade e um posicionamento competitivo no turismo mundial.”

O seminário iniciou-se com uma apresentação de David Vequist, fundador e diretor do Medical Tourism Research Center (EUA), que partilhou tendências globais do setor e reforçou o potencial de Portugal neste mercado. Em seguida, um painel de debate reuniu figuras como Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal; Óscar Gaspar, presidente da APHP – Associação Portuguesa de Hospitalização Privada; António Tavares, provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto e presidente da Associação Health and Leisure Portugal; Joaquim Cunha, diretor executivo do Health Cluster Portugal; além de Carlos Brito, docente da Porto Business School e moderador da sessão.

Os participantes enfatizaram a importância de colaboração entre os setores da saúde e do turismo para consolidar Portugal como destino de referência. Além disso, destacaram a necessidade de inovação e sustentabilidade, com soluções como a telemedicina, o desenvolvimento de centros de excelência regionais e a criação de pacotes integrados que combinem tratamentos médicos, terapias e experiências culturais.

Durante o evento, destacaram-se dados recentes da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, Turismo de Portugal e APHP, que demonstram o crescimento deste segmento. Neste âmbito, foi sublinhado que, em 2023, mais de 102 mil estrangeiros foram atendidos pelo SNS, incluindo 43 mil sem seguros ou acordos internacionais. Nos hospitais privados, a procura internacional registou um aumento de 27% em diagnósticos e internamentos, e de 22,7% em consultas externas. Já no segmento do termalismo, 13,4 mil turistas estrangeiros recorreram a termas portuguesas, com 80% provenientes de mercados estratégicos como Espanha, França, EUA, Alemanha e Austrália.

Para que Portugal assuma um papel de liderança global no turismo de saúde e bem-estar, foi destacada a necessidade de um plano de ação abrangente. Sugeriram-se parcerias público-privadas para integrar os setores médico e turístico, a criação de centros de excelência em regiões estratégicas como Lisboa, Porto e Algarve, e campanhas dirigidas a mercados-chave, como Europa do Norte, Estados Unidos, Canadá e países do Golfo. Além disso, considerou-se essencial o investimento em tecnologia, como a telemedicina, e em infraestruturas sustentáveis para posicionar o país na vanguarda do setor.

Rita Marques reforçou a importância de ações concretas: “Portugal tem uma oportunidade única de liderar globalmente no turismo de saúde e bem-estar. Mas, para isso, precisamos de uma estratégia clara, colaboração entre setores e vontade de investir.”

O seminário reafirma o compromisso da Porto Business School em liderar o debate sobre os grandes desafios e oportunidades do turismo, alinhando-se com a Estratégia de Turismo 2035.

CIRC 2025 Eyes on the future!
Um grupo de licenciados de radiologia do Serviço de Imagem Médica (SIM) da ULS Coimbra, reunidos em associação denominada AHD1,...
Este evento reunirá durante dois dias especialistas, académicos, discentes, docentes e profissionais de saúde vários para discutirem as mais recentes inovações e pesquisas nas áreas de diagnóstico, tratamento e tecnologias aplicadas à radiologia. Tem associado um segundo evento, a Medical Radiology Exhibition, uma mostra de players obrigatórios no século XXI à disciplina de radiologia e que nos trazem as suas últimas inovações.
O CIRC 2025 contará com a participação já confirmada de conceituados conferencistas nacionais e internacionais, de Reino Unido, Noruega, Líbano, Galiza, Portugal (fundação Champalimaud, Universidade de Coimbra, Lusíada, entre outros).
"Este congresso é uma oportunidade única para os profissionais da saúde se atualizarem sobre as inovações que estão a moldar o futuro da radiologia", afirmou um dos elementos da comissão organizadora. "Estamos comprometidos em promover um espaço onde ideias inovadoras e tecnologia de vanguarda possam ser compartilhadas, estimulando a colaboração entre diferentes atores e uma socialização saudável”.
Os interessados em participar como congressistas do CIRC 2025 Eyes on the future! podem se inscrever pelo site oficial até o dia 30 de Janeiro ou, diretamente, aqui.
Os interessados em submeter resumos de trabalhos têm 16 áreas temáticas à escolha, e o prazo vai até ao dia 15 de janeiro de 2025, aqui.
Para mais informações, entre em contato com a Comissão Organizadora através do e-mail [email protected] ou pelo tlm: 917635120
 
Com a presença do Bastonário
A Ordem dos Médicos (OM) vai convocar todos os médicos que optaram por não ingressar no concurso para o internato médico, para...

A iniciativa do Bastonário visa identificar as principais razões que levaram estes médicos a não prosseguir com a sua especialização no Serviço Nacional de Saúde (SNS), para preparar um plano que será entregue à tutela. Além da reunião, que deverá acontecer na próxima semana, a Ordem dos Médicos já enviou a todos os médicos um questionário para compreender as causas desta decisão.

“Esta é uma situação grave, que pode colocar em causa a capacidade de resposta básica do SNS. Queremos perceber o que está a falhar no sistema e quais as motivações que levaram estes médicos a não escolher uma especialização. O país e o SNS precisam de mais médicos especialistas. Não podemos desperdiçar este talento e por isso vamos apresentar um plano ao Governo para evitar que tantas vagas fiquem por preencher,” refere Carlos Cortes.

Na sequência do encontro, a Ordem dos Médicos irá solicitar à Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, uma reunião com carácter de urgência, de modo a discutir propostas e preparar um plano para a revisão do sistema de formação e acesso às especialidades médicas.

Recorde-se que no último concurso para o Internato Médicos, ficaram por ocupar 307 de 2167 vagas, em especialidades tão estruturantes tais como Medicina Geral e Familiar, Medicina Interna, Patologia Clínica ou Saúde Pública, entre outras. Por regiões, o Alentejo ficou com mais de 50% das vagas por preencher.

Segundo a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), havia 2.349 candidatos que reuniam condições de ingresso no concurso para a formação especializada, no entanto apenas 1860 o fizeram.

ULS da Cova da Beira
Passados cerca de 5 meses, após ter sido submetida a uma intervenção cirúrgica altamente diferenciada, para tratar uma...

A cirurgia realizada em 25 de junho deste ano (2024), foi o culminar de um plano terapêutico meticulosamente delineado, e iniciado três meses antes desta, em dois passos: um primeiro para tratar a infeção e estabilizar a pseudartrose, recorrendo a desbridamento cirúrgico, colocação de sistema de antibioterapia local e fixação externa monoplanar, e um segundo passo, posteriormente, com colocação de uma cavilha libertadora de antibióticos.

Este procedimento cirúrgico decorreu no âmbito de um evento científico de referência internacional, subordinado ao “Tratamento da Osteomielite” e organizado pelo Serviço de Ortopedia da ULS da Cova da Beira, na pessoa do Dr. António Figueiredo, o qual contou com a participação de mais de 30 ortopedistas de vários países, e com conferências assinadas pelo Dr. Nuno Craveiro Lopes, do Hospital da Cruz Vermelha Portuguesa, e pelo Professor Fábio Lucas, do Hospital ABC São Paulo, Brasil.

Durante o evento realizado pela ULS da Cova da Beira, e que teve lugar nos dias 24 e 25 de junho, foi então concretizado o segundo tempo cirúrgico, associado ao plano terapêutico definido para esta utente, o qual envolveu a extração do fixador externo, e colocação de uma cavilha SAFE – com capacidade para libertar antibióticos, diretamente no local da infeção – o que permitiu a erradicação da infeção e o tratamento da pseudartrose com consolidação óssea. Esta intervenção foi conduzida pelo já referido Dr. Nuno Craveiro Lopes, referência nacional no tratamento de infeções e deformidades ósseas, e pelo Dr. Diogo Pascoal, cirurgião ortopedista da ULS da Cova da Beira.

O sucesso deste evento e a condição atual de Rosa Vicente, demonstram o compromisso da ULS da Cova da Beira com a inovação médica e o bem-estar da comunidade, dando passos concretos na valorização da medicina de proximidade e na excelência dos cuidados prestados.

Para Rosa, a quem a amputação parecia inevitável, esta abordagem multidisciplinar traduziu-se numa vida renovada e plena de mobilidade.

Conselhos
Nos últimos dias, Portugal tem assistido a vários casos de detecção da bactéria Legionella, nomeadamente na piscina municipal...

O que é a legionella, onde está presente e como pode ser evitada? A SGS responde:

Onde se encontram as bactérias do género Legionella - As bactérias do género Legionella encontram-se em ambientes aquáticos naturais e em sistemas artificiais existentes em todas as tipologias e dimensões de edifícios, como redes de água quente, redes de água fria, sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado, sistemas de arrefecimento de água, entre outros. São conhecidas cerca de 52 espécies, sendo a Legionella Pneumophila Serogrupo 1, a mais perigosa;

Efeitos da exposição a esta bactérias - A exposição a esta bactéria pode provocar uma infeção respiratória, transmitida por inalação de gotículas contaminadas, conhecida por Doença dos Legionários. O período de incubação da bactéria no organismo humano pode ser demorado e os sintomas passam facilmente despercebidos, sendo muitas vezes confundidos com sintomas gripais. No entanto, a falta de tratamento pode levar à morte;

Prevenção - Uma das formas de prevenir o aparecimento de bactérias, passa pela análise dos sistemas de águas quentes sanitárias e inspeção aos equipamentos dos sistemas de climatização;

Avaliação de risco -  Existe ainda a possibilidade de realizar avaliação de risco, para que cada entidade possa determinar, nas suas instalações quais os pontos onde a bactéria pode estar presente e agir de forma proativa.

“Optar por uma avaliação de risco ou por análises permite, antes de mais, zelar pela saúde de colaboradores, clientes, hóspedes, visitantes e utentes de uma determinada instituição, mas é também forma de cumprir a lei, uma vez que todos os edifícios e estabelecimentos de acesso ao público, são obrigadas a elaborar um Plano de Prevenção e Controlo de Legionella, que é baseado numa análise de risco”, afirma Rui Dinis, Environment Manager na SGS.

Opinião
Num mundo cada vez mais digital, as organizações de saúde enfrentam ameaças cibernéticas progressiva

Um estudo recente da Proofpoint, empresa líder em cibersegurança e compliance, e do Instituto Ponemon, referência na investigação em segurança informática, revelou dados alarmantes: num período de 12 meses, 89% das organizações de saúde sofreu ciberataques (uma média de 43 por ano) – praticamente um ataque por semana. O impacto mais significativo destes ataques foi o atraso em procedimentos e exames médicos, o que afetou negativamente os pacientes de 57% dos prestadores de cuidados de saúde inquiridos.  Em quase metade dos casos, registou-se um aumento de complicações em procedimentos médicos. E quando há vidas em risco, torna-se imperativo mitigar estas ameaças e as organizações de saúde necessitam de blindar os seus sistemas com práticas robustas de cibersegurança.

Para melhorar a cibersegurança diária nas organizações de saúde, recomendam-se cinco princípios essenciais.

O primeiro está relacionado com a formalização, o desenvolvimento de documentos formais que discriminem as diretrizes de segurança da empresa. Para garantir que todos os funcionários estão em sintonia e têm um ponto de referência claro para quaisquer dúvidas, as organizações devem elaborar uma política de cibersegurança simples. Este documento deve estabelecer as responsabilidades e deveres de cada um dos colaboradores no sentido de seguir os padrões de cibersegurança definidos. A política deve ser facilmente acessível através dos sistemas internos e focada em ações práticas e implementáveis. Deve ser comunicada de forma eficaz a toda a organização e compreensível para todos os níveis hierárquicos. As quatro diretrizes que se seguem devem constar deste documento e é essencial que sejam adotadas por todos os colaboradores.

É fundamental exigir credenciais únicas em todos os inícios de sessão. Uma prática comum nas nossas vidas, e que é crítica em ambiente profissional, especialmente quando se lida com dados sensíveis, pessoais ou médicos. Cada colaborador deve usar credenciais irrepetíveis para todas as funções de início de sessão relacionadas com o trabalho, com regras definidas que ajudem a garantir que as palavras-passe são fortes, tanto em comprimento como em complexidade. Esta prática impede que potenciais atacantes, ao obterem acesso a um conjunto de credenciais, comprometam múltiplos sistemas da organização.

Embora seja essencial garantir que os colaboradores têm acesso aos sistemas necessários para o desempenho das suas funções, a atribuição excessiva de privilégios aumenta significativamente os riscos de segurança. A solução passa por implementar uma política de privilégios mínimos, em cada colaborador recebe apenas as permissões estritamente necessárias para a sua função.

Para garantir uma gestão eficaz dos acessos, as organizações devem realizar auditorias aos privilégios existentes e efetuar revisões periódicas dos direitos de acesso, assim como implementar um sistema de documentação para todas as novas permissões. Há ferramentas ótimas que as instituições de saúde podem implementar para otimizar este processo, como IAM e Cognito que utilizam a cloud para uma gestão e monitorização eficiente dos direitos de acesso.

Manter cópias de segurança na cloud é fundamental para garantir a segurança, recuperação e acessibilidade dos dados organizacionais, especialmente em caso de comprometimento dos sistemas locais.  Esta estratégia oferece uma camada adicional de resiliência, pois protege a informação contra eliminação ou corrupção de dados por agentes maliciosos. Há ferramentas de backup que disponibilizam soluções nativas de salvaguarda de dados na cloud para todos os componentes críticos da infraestrutura, como buckets (ou repositórios de dados), volumes, bases de dados e sistemas de ficheiros. Uma cópia na cloud é uma necessidade para todas as organizações de saúde.

A cultura organizacional é fundamental para uma estratégia eficaz de cibersegurança. Mas deve assentar em princípios de inclusão e confiança, e não em abordagens punitivas quando ocorrem incidentes. Os métodos tradicionais de formação em segurança, onde se incluem os testes de phishing, têm-se revelado cada vez menos eficazes, e podem até prejudicar o ambiente organizacional e a motivação dos colaboradores. A aposta deve centrar-se no desenvolvimento de programas de consciencialização positiva e formação comportamental construtiva, que conduzam a mudanças culturais sustentáveis.

Esta abordagem colaborativa permite construir uma cultura de cibersegurança mais robusta, onde cada colaborador se sente parte integrante da solução, contribuindo ativamente para a proteção coletiva da organização. No setor da saúde, uma cibersegurança sólida já não é uma mera recomendação, mas sim uma exigência fundamental. Dados do Fórum Económico Mundial indicam que os hospitais produzem cerca de 50 petabytes de dados por ano. Esta é uma quantidade incrivelmente grande de informação que tem de ser protegida de ciberataques. Um relatório recente da Agência da União Europeia para a Cibersegurança (ENISA) revelou que os dados dos pacientes, incluindo registos de saúde eletrónicos, são dos ativos mais vulneráveis. Quase metade de todos os incidentes registados pela ENISA referiam-se a roubo ou quebras de segurança de dados em organizações de saúde.

O setor da saúde pode, no entanto, mitigar muitos destes riscos através da implementação destes cinco princípios. A sua aplicação prática, aliada a uma liderança comprometida com o investimento em cibersegurança e o desenvolvimento de uma 'cultura de segurança' transversal a todos os colaboradores, permitirá estabelecer uma política eficaz de boas práticas, e proteger as organizações contra ameaças futuras.

Se realmente quer impulsionar a mudança, reflita sobre a sua liderança. A cibersegurança não é apenas sobre tecnologia: começa no topo. É fundamental que a liderança estabeleça e incentive uma cultura empresarial assente em princípios de cibersegurança.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Dia 12 de dezembro
A SGS organiza a 12 de dezembro, entre as 15h00 e as 16h00, o webinar gratuito “IFS Progress Food v3: Rumo à Certificação IFS...

O webinar conta com os contributos de João Stein Head of Development Programs, IFS, engenheiro agrónomo, especializado em Sistemas de Gestão da Segurança Alimentar e da Qualidade que conta com mais de 16 anos de experiência na área; Ana Machado, Product Manager, SGS Portugal, com uma sólida experiência em auditoria, formação e gestão, tendo ocupado o cargo de Diretora na SGS LAB de 2006 a 2017, antes de assumir a posição atual de Food Product Manager na SGS em 2019 e Inês Alves, Auditora IFS Food, SGS Portugal, engenheira agrónoma com especialização em Sistemas Integrados de Gestão.

As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias podem ser feitas aqui

 
Centro tem as tecnologias mais avançadas para avaliar e gerir risco oncológico
A Fundação Champalimaud e a Generali Tranquilidade anunciam o lançamento do novo Centro de rastreio de cancro da pele – o Skin...

Este novo Centro combina os serviços de prevenção do cancro da pele ao Programa de Avaliação e Gestão de Risco Oncológico da Fundação Champalimaud, que visa analisar e gerir o risco oncológico de cada pessoa, proporcionando um mecanismo de proteção integrado ao longo da vida.

O novo centro de rastreio está equipado com as mais avançadas tecnologias, permitindo, em poucos minutos, o mapeamento completo de todos os sinais e lesões da pele, identificando e prevenindo os diferentes níveis de risco oncológico. 

Este aparelho foi doado à Fundação Champalimaud pela Generali Tranquilidade, numa importante manifestação da sociedade civil, que deste modo demonstrou a sua preocupação de responsabilidade social e filantrópica, reforçando o compromisso com a prevenção da doença oncológica.

A doença oncológica é uma das principais causas de morte em todo o mundo, gerando também inúmeros problemas emocionais, sociais, económicos e de saúde pública. O diagnóstico precoce é um meio eficaz para diminuir o peso social da doença, poupando vidas e sofrimento, além de libertar recursos financeiros e humanos. Dados do Registo Oncológico Nacional de 2020 apontam para um aumento da taxa de incidência de cancro de pele em todas as faixas etárias (mais de 3.600 novos casos). Nesse ano foram identificados mais de mil novos casos de melanoma.

Pedro Carvalho, CEO da Generali Tranquilidade, afirma que: "a criação do centro com a Fundação Champalimaud é mais um passo na nossa importante parceria e um forte investimento na prevenção da doença oncológica. Cada vez mais estamos focados na e ferramentas à nossa disposição. Enquanto seguradora responsável e cidadã responsável, na Generali Tranquilidade trabalhamos para ajudar a construir um futuro sustentável para todos".

 
5.º seminário internacional do projeto (O)Usar & Ser Laço Branco
Partilhar conhecimento sobre os diversos fenómenos que reproduzem as desigualdades e a violência de género nos contextos de...

Para a sessão de abertura do seminário, a decorrer nas instalações da ESEnfC em São Martinho do Bispo (Auditório António Arnaut - Polo B), são aguardados o Presidente da ESEnfC, António Fernando Amaral, e os presidentes do Conselho Técnico-Científico e do Conselho Pedagógico da instituição, respetivamente Rui Gonçalves e Hugo Neves. Deverão, ainda, estar presentes os coordenadores da Unidade de Investigação em  Ciências da Saúde: Enfermagem e do projeto (O)Usar & Ser Laço Branco, João Apóstolo e Armando Silva.

Seguem-se, entre as 15h30 e as 17h00, as conferências “Assédio Sexual nas Instituições de Ensino Superior” (a proferir por Daniela Sofia Neto, do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra) e “Violência Sexual no Ensino Superior: igualdade e políticas contra o assédio” (por Lorena Tarriño Concejero, da Universidade de Cádis).

O evento termina (17h30) com um momento de comemoração do 17.º aniversário do projeto (O)Usar & Ser Laço Branco, animado pela Tuna Académica Masculina de Enfermagem de Coimbra.

O projeto da ESEnfC (O)Usar & Ser Laço Branco tem por missão promover relações de intimidade saudáveis e prevenir a violência entre pares, a começar pelo namoro. As suas intervenções visam o fortalecimento da liberdade, da igualdade de género, do humanismo, da cidadania ativa, da cooperação e o empoderamento.

«Apesar do incremento desta temática na agenda pública, considera-se que tem sido dada pouca atenção às questões de violência de género no ensino superior, tanto em termos de investigação, como a nível político, justificando-se analisar e debater este problema em contexto académico», consideram os promotores do projeto (O)Usar & Ser Laço Branco.

 
III Congresso Veterinário AniCura Ibéria
A AniCura promoveu, nos dias 29 e 30 de novembro, o III Congresso Ibérico, dedicado à “Medicina e Cirurgia do Sistema Endócrino”.

As endocrinopatias são condições muito presentes na vida dos animais de companhia, afetando diferentes glândulas e resultando em diversas patologias. Entre as mais comuns estão a diabetes (em cães e gatos), o hipertiroidismo (em gatos), o hipotiroidismo (em cães), a síndrome de Cushing e o hipoadrenocorticismo canino, conhecido como doença de Addison. Para dar relevo a estas patologias, a AniCura decidiu dedicar esta edição do congresso à temática da Endocrinologia.

Esta terceira edição contou com a presença de oradores de renome, provenientes de hospitais do grupo de toda a região ibérica, que partilharam insights sobre as melhores e mais recentes práticas na área de Endocrinologia, nas suas várias vertentes como Abordagem Nutricional, Diagnóstico por Imagem, Doença Oncológica Endócrina e Cirurgia. Entre os principais temas abordados, destacam-se as palestras como "Adrenalectomia Laparoscópica” e “Cetoacidose Diabética”, ministradas pelo Dr. Fausto Brandão e a Enf.ª Carolina Rebimba, profissionais veterinários da equipa do AniCura Atlântico Hospital Veterinário.

“É essencial que, como equipas clínicas e cirúrgicas no Grupo AniCura, adotemos técnicas cirúrgicas avançadas que minimizem riscos, otimizem resultados clínicos e também melhorem substancialmente a recuperação dos nossos pacientes”, realça Fausto Brandão, um dos principais palestrantes de Portugal. A enfermeira veterinária Carolina Rebimba destacou o papel vital dos enfermeiros veterinários na gestão de casos de cetoacidose diabética. “O trabalho desempenhado pelos enfermeiros e auxiliares técnicos veterinários nesta urgência hospitalar é vital para um tratamento bem-sucedido e para a minimização da fatalidade da doença, bem como a atenção dedicada aos cuidadores para os ajudar na vigilância de sintomas nos seus animais diabéticos”.

Além das sessões científicas, o congresso incluiu atividades práticas, tais como uma mesa-redonda sobre qualidade clínica e a integração de melhores práticas, além de dinâmicas interativas como uma atividade de “escape room” para incentivar a colaboração entre os profissionais.

Elena Decataldo, Head of Medical AniCura Ibéria, refere que “este congresso representa mais um passo significativo no avanço da prática veterinária dentro da rede AniCura, promovendo a excelência no atendimento aos pacientes e o desenvolvimento profissional dos seus colaboradores”.

O III Congresso Ibérico AniCura foi exclusivo a profissionais de saúde veterinária, com o intuito de promover a atualização científica e a consolidação do conhecimento clínico, reunindo aproximadamente 200 participantes, entre veterinários e auxiliares da rede de hospitais AniCura. O congresso permitiu reforçar o compromisso da AniCura com a construção de uma rede integrada de excelência, onde a colaboração entre os associados e hospitais é fundamental para o avanço da prática veterinária e o cuidado exemplar dos pacientes.

O evento contou com o apoio e patrocínio de parceiros estratégicos como BBraun, Boehringer Ingelheim, Centauro, Ceva, Dechra, Ecuphar, Elanco, Grupo emer, Fatro, Hill’s, Idexx, Leti, MSD, Royal Canin, Scil, Vetoquinol, Virbac y Zoetis que contribuíram para o sucesso desta edição.

Dia 12 de dezembro
No dia 12 de dezembro, entre as 21h e as 22h30, a “Mamãs Sem Dúvidas” vai realizar uma edição de Natal do “EGO - Especial...

A sessão terá início com a intervenção de Catarina Vieira, enfermeira especialista em Saúde Materna e Obstetrícia do Hospital Lusíadas Porto, subordinada ao tema “Enxoval e Mala de Maternidade”. Durante a apresentação, serão abordados os itens indispensáveis para o enxoval do bebé e para a mala de maternidade, ajudando as futuras mamãs a preparar-se da melhor forma para a chegada do novo membro da família.

O último momento do evento será conduzido pela baby planner Isabel Costa de Sousa, com a sessão “Os Essenciais de Natal para a grávida e bebé”, que esclarecerá os itens necessários para um Natal confortável.

Ao participar, para além do conhecimento adquirido, os casais têm ainda a oportunidade de ganhar um kit com essenciais Corine de Farme e um cabaz Piaf, composto por uma mala de maternidade, um ninho e uma almofada de amamentação.

A inscrição é gratuita, mas obrigatória, podendo ser realizada através do seguinte link: https://mamassemduvidas.pt/especial-gravida-online-by-lkc/.

 
Programa de Gestão de Caso foi distinguido com o prémio Top Health Award
A Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano, E.P.E. (ULSLA), em parceria com a Inetum, implementou um projeto pioneiro de...

A ULSLA e a Inetum implementaram uma solução para apoio à equipa de Gestão de Caso com o objetivo de uniformizar a prática clínica do seguimento destes utentes, melhorar a comunicação entre os diversos intervenientes e ter informação centralizada de gestão do programa.

O novo sistema permite que todos os profissionais de saúde da ULSLA referenciem utentes para o programa de Gestão de Caso de forma mais simples e integrada. A equipa de Gestão de Caso hospitalar, que coordena e agrega as equipas comunitárias, tem agora acesso online à informação dos diferentes utentes abrangidos por este programa e à monitorização da atividade das diferentes equipas comunitárias. Os Gestores de Caso conseguem, a partir da informação solicitada nesta plataforma e funcionalidades associadas, uniformizar a prática clínica e de gestão de caso entre todos os utentes, independentemente da equipa, assim como melhorar os fluxos de comunicação, com diversos automatismos associados e gerir cuidados mais coordenados e centralizados.

"Com o Programa de Gestão de Caso, que arrancou em 2017, temos alcançado resultados muito interessantes como, por exemplo, a redução de 57 a 61% das idas ao serviço de urgência do hospital e uma redução de 52 a 60% dos internamentos.” destaca Cátia Albino, Médica coordenadora da equipa hospitalar. 

“A implementação desta solução com a Inetum permitiu a informatização deste processo e acrescentou melhorias significativas à eficiência deste programa com o objetivo de aumentarmos o número de utentes abrangidos. Promoveu uma uniformização da prática clínica e da gestão de caso, minimizando eventuais assincronias entre equipas. A equipa de coordenação do programa passou a ter acesso online permanente à informação essencial de cada caso, permitindo uma monitorização em tempo real da atividade das equipas comunitárias, assim como do seguimento dos casos referenciados – se são admitidos no programa ou rejeitados, se estão a cumprir os indicadores de acompanhamento, entre outros”, refere Adelaide Belo, Coordenadora do Programa de Gestão de Caso.

A solução disponibiliza ainda uma WebApp para o utente, ou seu cuidador, para acompanhamento das consultas, dos atos agendados, do plano de toma de medicação, do plano individual de cuidados, entre outros. Promove-se assim uma maior adesão do utente ao plano de cuidados e maior orientação nos diversos agendamentos com o sistema de saúde.

“Uma visão centralizada do utente entre todas as unidades de saúde da ULSLA é essencial para uma boa e eficiente Gestão de Caso, com vista a uma atenção mais próxima, coordenada e centralizada. Esta solução representa um salto qualitativo no acompanhamento proativo do utente e no dia a dia dos enfermeiros de Gestão de Caso. Acedemos agora mais facilmente à informação essencial para acompanhamento do doente, com alertas para contactos em falta e em qualquer lugar”, reforça Vítor Gomes, Gestor de Caso da equipa do Centro de Saúde de Odemira.”

Pedro Gomes Santos, CEO da Inetum Portugal, refere que “a Inetum tem quatro alianças estratégicas a nível global e foi com muito entusiasmo que implementámos, com recurso a soluções Microsoft, um projeto diferenciador, que contribui com benefícios notórios quer para o Sector Público, através da redução da sobrecarga no Sistema de Saúde, quer para o Cidadão, através de um acompanhamento mais próximo e coordenado da sua saúde.”

 
Oftalmologista esclarece
A resposta é sim para 2 rastreios. São necessários e indispensáveis para preservar a saúde ocular.

Há 2 rastreios oftalmológicos em Portugal promovidos pelo Serviço Nacional de Saúde como medidas de saúde publica: O rastreio de saúde visual infantil e o rastreio da retinopatia diabética. Ambos são medidas de saúde publica, centrados no médico de família. De facto, é o médico de família que orienta as crianças e os adultos para cada um destes dois rastreios. Esta característica dos rastreios de saúde ocular - centrados no médico de família - é fundamental e permite diferenciar de eventuais campanhas publicitárias e com fins comerciais, muitas vezes apelidadas também de rastreios.

Porque é importante fazer o rastreio da retinopatia diabética? 

Porque a retinopatia diabética, que surge nas pessoas com diabetes, é a primeira causa de perda grave de visão e de cegueira em Portugal, entre os 21 e os 65 anos. E porque com o rastreio podemos evitar esta perda grave de visão e cegueira em mais de 90% dos casos.

O que é a retinopatia diabética? 

A retinopatia diabética é uma das complicações da diabetes, provocada por alterações dos vasos sanguíneos da retina. A retina é a parte do nosso olho que capta o estímulo visual para ser levado ao cérebro. Quando está afetada pela retinopatia diabética pode levar à perda de visão ou até mesmo cegueira. A doença evolui lentamente e de forma silenciosa. Quando há perda de visão já é tarde. O ideal é prevenir e para isso o rastreio é muito importante.

Mas além do rastreio,  a retinopatia diabética pode ser prevenida ou pode adiar-se significativamente a sua progressão, mantendo os níveis de açúcar no sangue controlados, a pressão arterial controlada e os valores de colesterol sanguíneo dentro dos parâmetros normais. A alimentação saudável e a prática do exercício físico são também fatores determinantes para a sua prevenção.

Quando deve ser feito o rastreio da retinopatia diabética? 

O rastreio da retinopatia diabética é destinado a todas pessoas com idade igual ou superior a 12 anos, que tenham sido diagnosticadas com diabetes tipo 1 há 5 ou mais anos ou com diabetes tipo 2 no ano de diagnóstico e que estejam inscritas numa unidade de cuidados de saúde primários.

Há pessoas com diagnóstico de diabetes que, tendo diabetes, não precisam de fazer o rastreio?

A resposta é sim. Os diabéticos que já estão a ser seguidos em consulta pelo médico Oftalmologista, as pessoas que fizeram rastreio há menos de 1 ano, as mulheres com diabetes gestacional e as pessoas cegas dos 2 olhos, não precisam de fazer o rastreio.

Em que consiste o rastreio? 

É um processo muito simples. Consiste na realização de um exame à retina, denominado retinografia, que permite observar e captar duas fotografias em cada olho. Trata-se de um procedimento simples, não invasivo nem doloroso, e que tem a duração de cerca de 2 a 3 minutos.  

Como inovação poderá incluir também um outro exame, o OCT (Tomografia de Coerência Ótica) que permite melhorar a seleção dos casos que precisam de tratamento. Os exames são efetuados por um técnico treinado, não necessitam de dilatação da pupila e não interferem com a visão. 

São depois avaliados em centros de leitura de imagem e os casos positivos (com lesões) são orientados para tratamento nas Unidades Hospitalares.

Necessito repetir o rastreio? 

Sim. Não havendo lesões, o rastreio é repetido a cada 2 anos. Havendo lesões que não necessitam de tratamento, o rastreio é repetido antes dos 2 anos. Quando as pessoas são orientadas para tratamento deixam de fazer rastreio.

E o que é o rastreio de saúde visual infantil?  

O rastreio de saúde visual infantil é uma medida de saúde pública, promovida pelo Serviço Nacional de Saúde, que permite detetar atempadamente problemas de visão em crianças dos 2 e 4-5 anos de idade sem sinais ou sintomas.  De acordo com a Norma da DGS, o Rastreio de Saúde Visual Infantil (RSVI) é sistemático e de base populacional e tem por objetivo identificar todas as crianças com alterações oftalmológicas capazes de provocar ambliopia, também conhecida como “olho preguiçoso”, e que se não for identificado pode fazer com que a criança fique a ver mal para o resto da vida. A prevalência da ambliopia em países desenvolvidos varia entre 1 a 5%.

Que crianças devem fazer o rastreio de saúde visual infantil? 

São rastreadas todas as crianças no semestre em que completam dois anos de idade, e num segundo momento, são também rastreadas no semestre em que completam quatro anos de idade todas as crianças que: 

  • não realizaram rastreio aos dois anos de idade; 
  • tiveram rastreio negativo aos dois anos de idade

Há crianças que não precisam de fazer o rastreio? 

Sim. As crianças acompanhadas em consulta por médico Oftalmologista com ou sem tratamento.

Em que consiste o rastreio? 

O método de rastreio a utilizar, assenta numa tecnologia inovadora e inócua de foto-rastreio, que permite identificar os erros refrativos e outras alterações com potencial para provocarem ambliopia. As imagens são depois lidas por um médico Oftalmologista e os casos que apresentam alterações são chamados a consulta e tratamento.

Estes dois rastreios podem fazer toda a diferença na saúde ocular das crianças e dos adultos. Estão acessíveis a todas as pessoas com indicação, são gratuitos, inócuos e significam um ganho enorme em saúde para a nossa população.

Dr. Rufino Silva
Prof. da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Médico Oftalmologista da ULS de Coimbra
Ex-Presidente da Sociedade Portuguesa de Oftalmologia
 
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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Recomendação conjunta sugere à DGS a elaboração de uma norma para a prática da Psicoterapia
A Ordem dos Médicos (OM) e a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) recomendaram à Direção-Geral da Saúde (DGS) a elaboração de...

Num documento enviado à DGS, a OM e a OPP esclarecem que a Psicoterapia corresponde a um conjunto de métodos, técnicas e procedimentos, baseados na evidência científica e eticamente informados, que têm como objetivo orientar a pessoa na compreensão das diferentes dimensões da sua vida, de uma forma refletida, e em promover a sua transformação na relação com o meio, no sentido de reduzir o sofrimento psicológico e/ou promover o desenvolvimento pessoal e o bem-estar.

“Deste modo, a Psicoterapia não é uma profissão, mas antes um conjunto de intervenções, médicas ou psicológicas, e uma especialização clínica”, esclarecem.

O documento defende ainda que “a Psicoterapia deve apenas ser praticada por profissionais da área da Saúde, devidamente habilitados para a prática da Psicoterapia. Estes profissionais, para além da sua formação base, adquirem competências específicas em Psicoterapia através de diferentes programas formativos”. 

A Ordem dos Médicos e a Ordem dos Psicólogos Portugueses defendem, por isso, que a prática da Psicoterapia deve estar sempre enquadrada no âmbito de uma profissão de saúde autorregulada, sujeita ao controlo normativo, ético e científico da respetiva Ordem profissional, por forma a assegurar uma formação de base na área da Saúde e da Saúde Mental e em intervenções relacionais, promovendo a qualidade dos serviços prestados e a salvaguarda e proteção da Saúde Pública e dos interesses dos cidadãos e cidadãs que procuram os serviços de Psicoterapia.  

O Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, refere que “a saúde mental deve ser uma prioridade”. Para isso, “é fundamental que o seu acompanhamento e tratamento, como em outras áreas da saúde, seja feito exclusivamente por profissionais qualificados, com formação técnica. Só assim estaremos a garantir os cuidados que as pessoas necessitam.”

“A nossa preocupação é a segurança e a saúde das pessoas”, afirma o Bastonário da Ordem dos Psicólogos Portugueses, Francisco Miranda Rodrigues.

"Parece-nos muito importante garantir que a psicoterapia é exercida por profissionais qualificados, com a formação e as competências técnicas e científicas adequadas”, alerta Manuela Silva, presidente do Colégio de Psiquiatria da OM. “Esta prática deve ser regulada para assegurar a prestação de cuidados seguros, eficazes e de qualidade, baseados em evidência científica, salvaguardando riscos para a Saúde pública e individual”.

O Presidente do Conselho de Especialidade de Psicologia Clínica e da Saúde da OPP, Miguel Ricou, explica que “para a Psicologia Clínica a psicoterapia é basilar, pelo que não se pode colocar em causa a qualidade das suas práticas”.

As duas Ordens concordam com o facto de a formação em Psicoterapia ser acessível a profissionais de várias formações, desde que da área da Saúde, e alertam para alguns dos riscos da prática da Psicoterapia por Profissionais não Qualificados, nomeadamente a ausência das competências técnicas e científicas necessárias, que podem potencialmente conduzir a imprecisões ou erros de diagnóstico e/ou intervenção ou a prestação de serviços baseados em teorias e modelos que carecem de validação científica e/ou não foram verificados na sua eficácia, efetividade, qualidade e segurança pelo método científico convencional, "potencialmente perpetuando mitos e crenças erradas e constituindo uma ameaça grave à Saúde pública e individual". 

Por outro lado, alertam para o aumento de situações de risco por ausência de avaliação clínica competente, que podem colocar em perigo a segurança das pessoas envolvidas e/ou da comunidade  e de intervenções ineficazes e/ou prejudiciais que, "mesmo quando aparentemente inócuas, podem ser potencialmente danosas, exponenciando o agravamento de sintomas, exacerbando as dificuldades ou problemas de Saúde Mental, potenciando ou prolongando o sofrimento psicológico e/ou atrasando a procura e o acesso a cuidados realmente eficazes e cientificamente comprovados". 

Ausência de competências ao nível da tomada de decisão ética e profissional,  que potencialmente pode conduzir a violações éticas, involuntariamente, "como a não obtenção de consentimento informado para as intervenções, a quebra de privacidade e sigilo profissional, a exploração emocional e/ou financeira de pessoas vulneráveis, as dificuldades do trabalho em equipa ou conflitos de interesse" são outro dos riscos apresentados. 

Também assinalam a  ausência de regulação legal perante más práticas profissionais, que torna "muito difícil a responsabilização em casos de quebras deontológicas".  

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