Reflexologia Podal
Os benefícios da reflexologia podal vão muito além de tratar uma simples dor de cabeça ou favorecer

Sendo difícil precisar a origem exata desta técnica de massagem, que aparece referenciada no antigo egipto (no ano 2330 A.C.) e na China, através da Medicina Tradicional Chinesa, há mais de cinco mil anos, a reflexologia podal consiste na estimulação das terminações nervosas existentes nos pés,  e que representam as diversas zonas ou órgãos do nosso corpo, com o objetivo de restabelecer o equilíbrio do organismo.

De acordo com Noelia Solar, especialista em aromaterapia e massagem, “todos os sistemas do organismo estão representados nos pés e é através deles que a reflexologia podal trabalha cada um deles através dos pontos reflexos”, permitindo ajudar ou complementar o tratamento de várias patologias.

“Os pontos reflexos estão conetados com o organismo através do sistema nervoso, que é responsável por levar os estímulos de todas as zonas reflexas até ao cérebro e promover um estado de equilíbrio”, explica a orientadora do Curso de Reflexologia Podal da EMAC – Escola de Saúde Integral .

Os efeitos da aplicação desta técnica de massagem são inúmeros e alcançam-se através de diferentes técnicas de estimulação ou sedação, dependendo da necessidade da cada paciente. “Se o motivo da consulta for uma perturbação num órgão, o que se faz é uma estimulação nervosa da medula espinal, que depois é «transportada» pelas fibras nervosas até chegar às zonas reflexas provocando o aparecimento de dermalgias ou outros sintomas. É desta forma, mas trabalhando no sentido oposto, ou seja, a partir da zona reflexa, que fazemos desaparecer os sintomas atuando de forma indireta sobre o órgão molestado”, justifica.

A reflexologia podal pode tratar uma simples dor de cabeça, ajudar a eliminar pedra nos rins, favorecer a drenagem linfática ou melhorar o processo digestivo, por exemplo.
No entanto, pode ser encarada como terapia principal ou complementar em todas as patologias, até mesmo as mais complexas. “A aplicação desta técnica é muito diversificada e versátil o que permite obter inúmeros resultados e benefícios”, afiança Noelia Solar.

Por outro lado, para além de participar no tratamento de inúmeras doenças, esta técnica atua também na sua prevenção. “Em alguns casos, através da leitura e diagnóstico da pele conseguem-se detetar sinais de debilidades que precedem o aparecimento da doença. E volto a frisar que esta premissa é válida para qualquer tipo de patologia”, afirma a especialista.

Não obstante os múltiplos benefícios, este tratamento está contra-indicado a doentes com inflamações graves ou roturas de ligamentos. “São contra-indicações evidentes, aplicadas a pessoas que não podem receber qualquer tipo de massagem”, explica.

É recomendado que, antes de fazer qualquer tratamento, os pacientes tenham “os pés preparados para serem manipulados, sem fungos, gretas ou calos que possam dificultar o trabalho do terapeuta”.

O profissonal de massagens deverá ter formação completa em reflexologia, “onde se aprende quais as zonas reflexas que existem e onde se estuda a anatomia dos pés”. Cabe ao terapeuta ainda elaborar um diagnóstico adaptando o tratamento caso a caso.

Quanto ao número de sessões necessárias para concluir um tratamento, ou sentir os seus benefícios, este depende de paciente para paciente e de patologia para patologia. “A título de exemplo, uma senhora de 30 anos, com vários quistos nos ovários, já não tinha ciclo menstrual há cerca de um ano. Foi operada e retiraram-lhe alguns, mas os quistos continuavam a multiplicar-se. Começámos os tratamento e, imediatamente após a terceira sessão, o ciclo menstrual regressou à normalidade”, recorda a terapeuta acrescentando que ao fim de 10 sessões os quistos tinham desaparecido na totalidade.

Apesar de indicado a todos os problemas de saúde, a reflexologia podal não promete curas definitivas em todos os casos. “Depende muito da gravidade da doença ou do estado de saúde do paciente. Cada caso é um caso”, adverte Noelia Solar.

 

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
Um investigador português "abriu portas" a novos tratamentos para o melanoma, cancro de pele, ao "provar"...

Em comunicado, a academia minhota esclarece que um estudo do ex-aluno da Universidade do Minho (UMinho) Noel Miranda, recentemente publicado na revista Nature, "avaliou a interação entre as células cancerígenas e o sistema imunitário de pacientes com melanoma em estado avançado submetidos a imunoterapia (tratamento para estimular os mecanismos de defesa)".

Segundo a nota, "concluiu-se que os tumores tendem a adaptar-se a médio prazo, alterando-se geneticamente e deixando, assim, de ser reconhecidos pelo sistema imunitário".

"Era algo que já se sabia que acontecia, das teorias de evolução clonal, mas nunca tinha sido provado do ponto de vista genético", acrescenta o comunicado, citando a tese de Noel Miranda, agora investigador do Centro Médico da Universidade de Leiden (Holanda).

O investigador acrescenta que, com esta descoberta, passa a ser possível "adaptar as estratégias de administração de imunoterapias e, deste modo, combater a doença de uma forma mais eficaz".

Atualmente são "atacadas" as alterações genéticas mais comuns, esclarece a UMInho, "mas o objetivo é desenvolver métodos que permitam lidar com a heterogeneidade dos tumores".

Além do investigador português, o trabalho envolveu investigadores da Universidade de Leiden, do Instituto Holandês de Cancro, do Hospital Universitário de Herlev (Dinamarca) e da empresa AIMM Therapeutics (Holanda).

Em Portugal surgem 1.000 novos casos de melanoma por ano.

"A incidência dos vários tipos de cancro da pele tem vindo a aumentar devido, essencialmente, à mudança de comportamentos a favor de uma exposição aos ultravioleta exagerada ou inadequada", realça o cientista de 34 anos, natural da Póvoa de Varzim.

"99% de boa qualidade"
A água da torneira atingiu um nível de excelência, segundo critérios internacionais, ao chegar aos 99% com boa qualidade,...

"Passamos de uma qualidade muito boa para uma situação de excelência, e atingimos pela primeira vez, em 2015, 99% de água segura, o que um critério considerado internacionalmente um nível de excelência", disse o diretor do Departamento da Qualidade da Água da Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR).

Luís Simas, que falava a propósito da divulgação do relatório anual sobre o "Controlo da Qualidade da Água para Consumo Humano" referente a 2015, esclareceu que, dos casos de incumprimento detetados, 80% são parâmetros indicadores e que não afetam diretamente a saúde.

"A grande maioria dos incumprimentos que, neste momento, estão a ser detetados na água não têm uma relação direta com a proteção da saúde humana, mas que funcionam como um alerta para que sejam tomadas as medidas adequadas e evitar que a situação piore", explicou o responsável.

Grande parte daquelas situações, apontou, "estão no interior do país, nas zonas de abastecimento mais pequenas, e menos no litoral e nas zonas densamente habitadas".

Luís Simas referiu que os restantes incumprimentos, "referem-se a parâmetros obrigatórios que [acontecem] pontualmente, por características das origens da água ou porque o tratamento não funcionou com a eficiência que deveria ter funcionado e, quando [são] detetados, a entidade gestora está obrigada a corrigi-los".

No ano passado, foram realizadas mais de meio milhão de análises, ficando por fazer 330, o que, segundo o diretor do Departamento da Qualidade da Água, está em linha com anos anteriores e significa que o controlo continua a ser feito "com grande rigor e com resultados que permitem ter uma ideia muito precisa e exata do que é a qualidade da água nas torneiras".

Não há registo de medidas mais drásticas
Questionado sobre a existência de casos em que fosse necessária intervenção das autoridades, Luís Simas esclareceu que não há registo de situações específicas que obrigassem "à tomada de medidas um pouco mais drásticas" para correção de incumprimentos.

As 15 entidades gestoras em alta (venda de água aos municípios) continuam a revelar melhorias na qualidade da água fornecida e realizaram todas as análises regulamentares, com uma taxa de cumprimento dos valores paramétricos de 99,84%, segundo a ERSAR.

O desempenho das entidades gestoras em baixa (serviço direto ao consumidor) continua a refletir as assimetrias regionais, sendo no interior que se concentram os incumprimentos, essencialmente nas zonas de abastecimento com menos de 5.000 habitantes.

Nos locais do país em que não há rede pública de distribuição de água, estão disponíveis 280 fontes ou fontanários, nos quais "declaradamente a água é controlada".

O responsável da ERSAR alertou para a necessidade de evitar as fontes assinaladas com a informação "água não controlada".

Nos fontanários para consumo humano, "foi atingido praticamente [o nível] 95% de água segura", salientou.

Dermatologista revela
Em mais de dez por cento da população o sol pode provocar reações cutâneas que se podem acompanhar de uma comichão intensa. O...

"Vivemos num país muito soalheiro e as pessoas gostam e tendem a abusar da exposição solar. O problema é que nem todos podem usufruir do sol sem consequências. Entre as várias doenças da pele que resultam da exposição solar, destacam-se, pela sua prevalência, a Lucite Estival Benigna e a Erupção Solar Polimórfica, duas variantes clínicas de um mesmo processo de alergia ao sol", explica ao Sapo o clínico.

"Ocorrem em mais de dez por cento da população, na sua maioria entre os 15 e os 40 anos e, sobretudo, no género feminino", acrescenta Rui Tavares Bello.

A erupção solar polimórfica manifesta-se através de pequenas bolhas, borbulhas, babas com comichão ou desconforto intensos. No entanto, o médico indica que "por vezes os seus sintomas são ligeiros sendo subestimados ou ignorados, ocasionalmente interpretados como uma alergia a um creme, perfume ou peça de roupa que surge em zonas mais expostas e consequentemente mais sensíveis, como o peito, ombros, braços, pernas e pés".

E alerta: "Sem intervenção médica adequada, a doença pode evoluir e gerar complicações como irritação, escoriações, infeção ou mesmo eczematização. Uma vez instalada, tende a reaparecer nas exposições solares e verões subsequentes; ano após ano, em graus variáveis, acabando por finalmente se esgotar espontaneamente".

"Não se deve subestimar a doença nem trivializar o diagnóstico porque se por um lado podemos estar perante uma simples alergia solar, por outro, os seus sinais ou sintomas podem ser uma manifestação de outras enfermidades graves, como o lúpus eritematoso, reações adversas a medicamentos ou doenças metabólicas, pelo que deve sempre justificar um esclarecimento e orientação médicos", avisa o dermatologista.

Para a prevenir, podem ser usados, em conjunto com os protetores solares e os comportamentos adequados de fotoproteção, suplementos como determinados antioxidantes e medicamentos específicos imunomoduladores sendo, por vezes, também prescrita a exposição a luzes ultravioletas, sob orientação médica, iniciada cerca de 1-2 meses antes de começar a exposição ao sol.

Quanto ao tratamento, o médico esclarece que "uma das soluções passa pela aplicação de cremes emolientes e calmantes e corticoides tópicos, sempre após uma avaliação clínica e diagnóstico adequados. Nos anos subsequentes, a pessoa, devidamente instruída, já estará apta para primeiro, prevenir novos episódios e, depois, controlar os sintomas instalados da afeção".

"Ainda assim, é preciso alertar as pessoas para não aplicarem anti-histamínicos tópicos na pele, pois há possibilidade de absorção sistémica e aparecimento de alergias de contacto, bem como para não aplicarem indiscriminadamente corticoides tópicos dados os riscos conhecidos do seu uso desregrado", conclui o especialista.

Segundo especialistas
Especialistas em nutrição dizem que refeições rápidas para preparação no micro-ondas, apesar de mais práticas, podem ter...

O problema não está no micro-ondas, está sim nas embalagens de comida pré-preparada. O consumo regular destas refeições rápidas, embaladas e congeladas aumenta o risco de cancro devido à existência de partículas nocivas na sua composição.

Rick Ray e Lily Soutter, ambos nutricionistas, explicaram ao jornal britâncio Daily Mail que os objetos utilizados para aquecer tais refeições nos microondas, normalmente compostos por plásticos, contêm determinadas toxinas cancerígenas que podem facilmente contaminar a comida.

De acordo com os especialistas, escreve o Sapo, estas toxinas aumentam o risco de doenças do aparelho digestivo e do sistema imunitário. "Podem ainda afetar a fertilidade, o equilíbrio hormonal, a tensão arterial, o humor, o apetite sexual e gerar doenças cardiovasculares", garante Rick Ray, cita o Daily Mail.

Por outro lado, Lily Soutter, reforça a opinião de Ray: estas refeições rápidas são, frequentemente, bastante mais pobres em nutrientes do que as refeições caseiras.

Lily Soutter recorda ainda que, normalmente, estas refeições são preparadas e embaladas com uma mistura de aditivos pouco saudáveis, como açúcares, gorduras saturadas, conservantes, estabilizantes e corantes. "São utilizados para aumentar a vida útil do produto na prateleira e são uma forma barata de adicionar sabor", explicou Soutter.

Por outro lado, as recomendações da universidade norte-americana de Harvard dizem mesmo que cozinhar alguns alimentos no micro-ondas pode ajudar a conservar um maior número de nutrientes e vitaminas.

"Alguns nutrientes são eliminados com a exposição ao calor, seja no forno ou no micro-ondas. A vitamina C é provavelmente um dos exemplos mais claros. Mas como os tempos de cozedura do micro-ondas tendem a ser mais curtos, cozinhar alimentos ricos em vitamina C neste aparelho é mais eficaz do ponto de vista da preservação da vitamina C e de outros nutrientes", lê-se na página da universidade.

APIFARMA
Os laboratórios dizem que se os médicos não conhecerem os novos medicamentos, não os receitam e, assim, os doentes não os...

A vice-presidente da APIFARMA, a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica, diz não ter dados precisos sobre o aumento do valor dos patrocínios, mas considera normal face ao número crescente de novos fármacos: "A indústria tem a missão de divulgar a inovação terapêutica junto dos médicos para que possa chegar aos doentes portugueses." A divulgação assume várias formas, sobretudo congressos, reuniões e palestras, mas também publicidade em revistas da especialidade ou estudos.

Em declarações à TSF, Cristina Campos explica que são várias as especialidades onde se registam avanços, "tem havido inovação na área da oncologia, mas não só. A investigação em terapias para doenças cardíacas e respiratórias também tem tido resultados importantes."

Sociedade Portuguesa de Cardiologia recebeu quase um milhão de euros

Desde 2003, o registo de quem dá, mas também de quem recebe patrocínios na área da saúde é obrigatório. Está tudo acessível ao público na Plataforma da Transparência e Publicidade. Na compilação dos dados do primeiro trimestre, o Infarmed constata que há uma discrepância: a indústria farmacêutica regista patrocínios no valor de 36 milhões de euros, mas os beneficiários só registam 11 milhões. Cristina Campos responde: "Sobre a prática dos profissionais de saúde não nos compete a nós comentar."

A Cardiologia é, segundo a vice-presidente da APIFARMA uma das especialidades que apresenta mais fármacos novos. Muitos dos novos medicamentos já estão autorizados pela Agência Europeia do Medicamento, mas não têm autorização de comparticipação do Estado português. Sem comparticipação são demasiado caros para os utentes e o governo insiste que só comparticipa depois de uma análise que comprove que os benefícios justificam o custo.

Numa consulta aos patrocínios dados em 2016, constata-se que só a Sociedade Portuguesa de Cardiologia recebeu este ano perto de um milhão de euros dos laboratórios farmacêuticos.

Depois das sociedades médicas e dos profissionais de saúde (praticamente só médicos), o maior beneficiário dos apoios financeiros dos laboratórios são as associações de doentes. Desde 2003 foram patrocinadas com mais de 4 milhões de euros.

A vice-presidente da APIFARMA explica que são os doentes "quem melhor conhece as suas necessidades e quem melhor pode defender aquilo a que têm direito". "Achamos que os doentes também têm direito a informação de qualidade para fazer valer os seus argumentos, nomeadamente no diálogo com a tutela", acrescenta.

Indústria farmacêutica
Os patrocínios destinados a organismos e profissionais de saúde em Portugal estão a aumentar. Estes são sobretudo oferecidos...

Os patrocínios da indústria farmacêutica aos profissionais de saúde em Portugal, principalmente aos médicos, estão a aumentar. De acordo com o Infarmed, no primeiro semestre deste ano foram declarados mais de 36 milhões de euros, um valor superior ao registado durante o mesmo período no ano passado.

Por outro lado, escreve o Observador, o número de entidades e profissionais registados pelo Infarmed diminuiu — este ano houve menos 260 do que em 2015. À semelhança do ano passado, foram os médicos que efetuaram o maior número de registos (397) durante o primeiro semestre de 2016, seguidos dos farmacêuticos (52).

Segundo a informação divulgada pelo Infarmed, este decréscimo justifica-se “com o facto dos novos registos tenderem a diminuir à medida que se vai enraizando a necessidade de cumprimento das obrigações em matérias de transparência“.

O registo dos patrocínios concedidos e recebidos é obrigatório e pode ser consultado por qualquer pessoa através do Portal da Transparência, uma plataforma online do Infarmed. Porém, os valores declarados por quem financia e por quem recebe não coincidem, o que significa que ficaram por registar vários milhões de euros por parte dos profissionais de saúde portugueses.

Segundo a informação divulgada pelo Infarmed, no que diz respeito aos patrocínios concedidos pela indústria farmacêutica, este ano foram registados durante o primeiro semestre 36.228.092 euros. No mesmo período do ano passado, foram declarados um total de 29.281.274 euros.

Já nos patrocínios recebidos, o montante declarado é muito inferior, o que significa que existe uma discrepância entre os valores registados. Nos primeiros seis meses de 2016, os profissionais da saúde portugueses declararam ter recebido 11.540.466, cerca de mais dois mil euros do registado em 2015.

Isto significa que, no que diz respeito a 2016, ficaram por declarar cerca de 25 milhões de euros. Em 2015, foram cerca de 20 milhões.

Conferências, cursos e escolas de verão
De escolas de verão a palestras grátis (em Portugal e não só), passando por apoios vários e cursos, o Portal da Transparência reúne patrocínios para todos os gostos, atribuídos a profissionais de saúde e a organismos ligados à área. Trata-se sobretudo de empresas com Autorização de Introdução no Mercado (AIM) de medicamentos ou de distribuidores.

Nos primeiros seis meses deste ano, uma das empresas que mais dinheiro gastou foi a VitalAir SA, que trabalha na área dos cuidados de saúde ao domicílio. Criada em 1995, a VitalAir faz parte do grupo multinacional Air Liquide, líder mundial em gases industriais e medicinais. Este ano, a empresa já gastou vários milhares de euros em congressos, palestras e escolas de verão, como o XXII Congresso de Medicina Interna, que decorreu em Viana do Castelo entre 27 e 29 de maio, e o Lufada 2016, organizado pela Associação Portuguesa do Sono em março.

Outra empresa que também abriu os cordões à bolsa em 2016 foi a farmacêutica ViiV Healthcare, que se dedica ao desenvolvimento de novos medicamentos para o tratamento do VIH. No primeiro semestre deste ano, a ViiV Healthcare pagou, entre muitas outras coisas, um advisory board sobre o Dolutegravir, um medicamento usado no tratamento do vírus, a vários profissionais. De acordo com o Portal da Transparência, a empresa gastou mais de 32 mil euros só nesse advisory board.

À Associação Ser — Associação Portuguesa para a Prevenção e Desafio à Sida, a ViiV Helthcare ofereceu um workshop sobre o diagnóstico de infeções VIH, no valor de cinco mil euros, e à Associação de Infecciologistas do Norte um curso de pós-graduação de Medicina de Viagem e de Populações Móveis que custou 9.840 euros.

Mas nem só de cursos e congressos se fazem os patrocínios em Portugal. A farmacêutica Roche, por exemplo, escolheu dar à Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética (SPCPRE) um apoio à educação e formação no valor de 12.500 euros. A Gilead Sciences, que tem por hábito oferecer apoios a várias instituições, deu à Sociedade Portuguesa de Gastrentrologia (SPG) 13.200 euros para o Jornal Português de Gastrenterologia.

No primeiro semestre, aquele organismo recebeu ainda das mãos da Giled outros 11.900 euros, um apoio destinado ao 4º Serão de Gastrenterologia, à newsletter SPG News e ao site da SPG.

Sociedade Portuguesa de Transplantação
A Sociedade Portuguesa de Transplantação congratula-se com os dados recentemente publicados pelo Instituto Português do Sangue...

Segundo o Instituto Português do Sangue e Transplantação (IPST), entre janeiro e maio deste ano houve 151 dadores cadáver (mais 17 do que no primeiro trimestre de 2015); um maior número de dadores registados em igual período desde 2009 (o melhor dos últimos anos no que diz respeito aos transplantes em Portugal); o maior número de órgãos colhidos verificados em igual período desde 2009, 24% dos dadores com causa de morte traumática (19% em 2015); o aumento do número de transplantes realizados para valores superiores aos dos últimos quatro anos (2012-2016) e o transplante renal e hepático com valores superiores aos verificados em qualquer dos anos anteriores.

Apesar de o panorama atual ser animador, Susana Sampaio, presidente da Sociedade Portuguesa de Transplantação (SPT), considera que “Os números apresentados pelo IPST são positivos e Portugal tem internacionalmente um lugar de destaque nos números da doação e da transplantação. Mas não chega, dado que a alta incidência de doença renal avançada que temos precisa de ainda mais transplantação renal”.

“O aumento do transplante renal de dador vivo e da colheita em dadores em paragem cardiocirculatória podem ajudar-nos a alcançar resultados ainda melhores”, explica Susana Sampaio. “O transplante de rim de dador vivo permite o maior sucesso clínico e pode aumentar as taxas de transplantação renal mas tem uma expressão ainda muito reduzida em Portugal. A SPT realizou há poucos anos a única grande campanha nacional com o mote "Doar um rim faz bem ao coração". É fundamental relançar as campanhas de informação sobre a doação em vida e cabe ao Ministério da Saúde, em conjunto com as sociedades científicas voltar a dar atenção a esta questão”.

A presidente da SPT realça ainda que Portugal “tem centros de referência de transplantação mas carece duma reorganização urgente da coordenação hospitalar para a doação e colheita de órgãos. Os recursos humanos para a transplantação são altamente especializados e face ao crescente número de transplantados precisam de maior reforço e incentivo”, existem unidades a trabalhar no limite.

E relativamente aos doentes transplantados há também ainda aspetos a corrigir. “Os direitos dos transplantados consagrados na lei são irregularmente cumpridos por algumas administrações hospitalares e a descentralização do seguimento dos transplantados renais por serviços de nefrologia com competência para tal tem que ser rapidamente regulada e implementada”.

A SPT acredita que depois da correção destes aspetos Portugal terá a capacidade para ser líder não só nos números mas também na competência científica e nos resultados clínicos dos transplantes de órgãos.

Governo dos Açores
A Secretaria Regional da Saúde e a SAUDAÇOR S.A. irão proceder hoje, 4 de agosto, quinta-feira, pelas 14H00, numa conferência...

Esta nova aplicação, para smartphones, que tem como objetivo capacitar o utente do Serviço Regional de Saúde e dar-lhe um papel mais ativo na gestão da sua saúde. A aplicação será gratuita e estará disponível já a partir hoje, dia 4 de agosto.

Com o lançamento desta aplicação inovadora, o Governo Regional pretende que o utente tenha sempre consigo os dados mais importantes do seu processo clínico, tenha apoio no seguimento do plano terapêutico instituído e usufrua de um novo canal de comunicação com os profissionais de saúde, reforçando a sua posição central no processo de prestação de cuidados de saúde.

A +SRS é uma aplicação que funciona num telemóvel, iPhone ou Android, e dá ao utente muitas capacidades que não tinha até então. Em primeiro lugar, disponibiliza-lhe informação relevante sobre o seu processo clínico, como sejam as patologias, alergias, terapêuticas, resultados das análises, biometrias, entre outros. Além disto, estabelece um novo canal de comunicação, através de mensagens, que utentes e profissionais podem trocar entre si, de forma segura e integrada com o processo clínico.

A +SRS tem ainda a funcionalidade de lembretes, para que o utente não se esqueça de tomar os medicamentos. Isto vai permitir ao médico, pela primeira vez, ter a noção do nível de adesão do doente, a cada tratamento.

Este projeto é uma iniciativa da Secretaria Regional de Saúde e da SAUDAÇOR S.A. e conta com o apoio da entidade que desenhou a aplicação, a MedicineOne, empresa dedicada ao desenvolvimento de aplicações para a área da saúde e que equipa já, com a sua aplicação de gestão clínica para profissionais, toda a rede do Serviço Regional de Saúde, fornecendo assim condições essenciais para que este projeto tenha sucesso.

Conta esta iniciativa, a Região Autónoma dos Açores torna-se na primeira região do país a ter um sistema integrado de saúde que aproxima médicos e utentes, ao mesmo tempo que capacita ambas as partes ao fornecer informações relevantes e reais. Estão previstas melhorias diversas para este novo serviço, que progressivamente irão sendo disponibilizadas.

A partir de sábado
O tempo quente vai marcar o fim de semana e prolongar-se até quarta-feira, com as temperaturas máximas a variar entre 32 e 42...

Em declarações, a especialista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) disse que a partir de sábado as temperaturas máximas e mínimas vão subir na generalidade do território devido a uma massa de ar quente e tropical vinda do norte de África.

“Hoje é ainda um dia fresco com muita nebulosidade no litoral a norte do Cabo Raso, mas a partir de sábado regressa o tempo quente e é um cenário previsível até segunda, terça ou mesmo quarta-feira”, disse.

De acordo com Maria João Frada, o vento vai rodar para o quadrante leste e transportar uma massa de ar quente e seca do interior da Península Ibérica e do norte de África.

“Esta massa de ar tropical vai dar origem a um episódio de tempo quente na generalidade do território com máximas a variar entre 32/34 e os 40/42 graus Celsius em alguns locais, com exceção das terras altas”, disse.

A meteorologista adiantou também que as noites vão ser tropicais, variando entre os 20 e os 25 graus, com exceção das terras altas.

“O vento será em geral fraco, soprando temporariamente de noroeste na faixa costeira ocidental durante a tarde e de sueste na costa sul do Algarve”, salientou.

De acordo com Maria João Frada, este episódio de tempo quente terá início nas regiões do interior, afetando as regiões do litoral a partir de sábado.

O IPMA emitiu hoje um ‘Aviso Amarelo’ para os 18 distritos de Portugal continental devido ao tempo quente, com persistência de valores elevados das temperaturas mínimas e máximas.

O ‘Aviso Amarelo’ para o continente vai estar em vigor entre as 13:00 de sábado e as 07:00 de domingo. Emitiu também um ‘Aviso Laranja’ para as regiões montanhosas da ilha da Madeira na sexta-feira e sábado.

Na quarta-feira, o IPMA adiantou em comunicado que o arquipélago da Madeira vai estar entre sexta-feira e terça-feira da próxima semana sob a influência direta de uma massa de ar tropical continental, quente e seco.

O arquipélago da Madeira encontra-se sob ‘Aviso Amarelo’ desde as 04:00 de hoje e até às 17:00 de sábado também devido ao tempo quente.

O 'Aviso Laranja’, o segundo mais grave de uma escala de quatro, é emitido devido a uma situação meteorológica de risco moderado e elevado.

O 'Aviso Amarelo' é o terceiro mais grave numa escala de quatro e significa "risco para determinadas.

No mês de julho
A venda de aparelhos de climatização, como o ar condicionado e ventoinhas, disparou mais de 100% no último mês de julho, o...

Contactada, fonte da Worten explicou que a venda de aparelhos de ar condicionado e ventoinhas “mais do que duplicou por comparação a julho de 2015, registando um crescimento de 140%”.

Já o Jumbo refere que em virtude do tempo quente que se fez sentir durante o mês passado foi registado um “crescimento significativo [de aparelhos de] climatização”, de 150% em ventilação e ar condicionado.

Os sistemas de ventilação tiveram um crescimento de mais 200% “sendo que a categoria com o maior destaque [foram] as ventoinhas de pé com mais de 400% de crescimento, enquanto o ar condicionado cresceu mais 60%”, adiantou fonte da empresa.

Na categoria do ar condicionado, o fixo liderou o crescimento com mais de 100%, segundo dados de Ricardo Amaral, diretor de equipamento tecnológico do Jumbo.

O mês de julho foi o segundo mais quente desde 1931, com médias de temperaturas máximas e mínimas muito superiores ao normal, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Segundo os dados do Instituto, o valor médio da temperatura do ar em julho foi de 24,33 graus celsius, mais de dois graus em relação ao valor médio no período 1971-2000. Julho de 1989 foi o primeiro mais quente desde 1931 e teve um valor médio de temperatura de 24,63.

Estudo
Profissionais do Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO-Porto) estão a desenvolver e a validar diferentes alternativas...

Este estudo, com especial incidência no cancro do esófago, tem como objetivo criar "conhecimento e evidência científica sobre os tratamentos mais apropriados e eficientes, menos invasivos e com controlo dos custos associados", disse o presidente do Conselho de Administração do instituto, Laranja Pontes.

De acordo com o médico, o maior desafio deste projeto, que vai ter a duração de três anos, é demonstrar que os métodos de tratamento são eficazes ao nível do combate à doença e que, ao mesmo tempo, minimizam os efeitos colaterais.

Sendo a cirurgia e a radioterapia radical "as melhores soluções atualmente existentes para a cura de cancros sólidos, existe uma clara necessidade de aumentar o conhecimento ao nível das mesmas, no sentido de se contribuir para a sua evolução, sobretudo no contexto de cancro em fase inicial", referiu.

"Se por um lado, é expectável que a incidência de cancro aumente, também é possível intervir em fases cada vez mais precoces da doença, nas designadas lesões de menores dimensões", explicou o presidente, acrescentando que "é fundamental que as tecnologias de rastreio e diagnóstico sejam cada vez mais eficazes".

O projeto, que foi financiado em 2,5 milhões de euros pelo programa Norte2020 e onde estão envolvidos cerca de 40 profissionais do IPO-Porto e de centros parceiros, é liderado pelo coordenador do Grupo de Física Médica do instituto, João António Miranda dos Santos.

Ministério da Saúde garante
O Ministério da Saúde garantiu que a ADSE não será privatizada e que a preocupação central será a sua sustentabilidade, na...

“Cumpre reafirmar que, em nenhum momento, serão apresentadas quaisquer medidas que tenham como objetivo a privatização total ou parcial da ADSE. Importa acima de tudo reafirmar a preocupação central com a sustentabilidade da ADSE reforçando os mecanismos de estabilidade e de confiança que cumpram as legítimas expectativas do conjunto dos seus beneficiários”, afirma o Ministério da Saúde em comunicado.

A posição da tutela surge na sequência da divulgação, na terça-feira, do relatório final da Comissão de reforma da ADSE (Assistência na Doença aos Servidores do Estado), que defende que “a nova entidade deverá ser pessoa coletiva de direito privado, de tipo associativo, sem fins lucrativos e de utilidade pública administrativa”.

O Ministério da Saúde explica que, em nome das responsabilidades públicas e da transparência, entendeu divulgar publicamente o relatório, mas sublinha que as suas conclusões representam apenas “as visões dos membros que a integram” e “não refletem necessariamente as visões do Ministério da Saúde ou de qualquer das instituições com que os membros da Comissão se encontrem afiliados.”

Ao ministério de Adalberto Campos Fernandes, cabe agora elaborar uma proposta de procedimento legislativo que tenha em conta o dever de cumprimento dos compromissos inscritos no seu programa.

Nesse procedimento legislativo, serão tidos em conta todos os documentos produzidos - nomeadamente este, o da Entidade Reguladora da Saúde e o do Tribunal de Contas - bem como os contributos dos parceiros sociais, em particular das estruturas sindicais representativas dos trabalhadores da Administração Pública.

Nenhuma decisão foi tomada
O Governo ainda não tomou qualquer decisão sobre o modelo da reforma da ADSE e não está a ponderar privatizar o subsistema de...

A mesma fonte destacou que até ao final do ano, o ministério vai avançar com a escolha do modelo do subsistema e assegurou que o ministro da Saúde, Adalberto Campos, “não está a ponderar privatizar a ADSE”.

O relatório final da Comissão de reforma da ADSE (Assistência na Doença aos Servidores do Estado), tornado público na terça-feira, defende que a nova entidade deverá ser pessoa coletiva de direito privado, de tipo associativo, sem fins lucrativos e de utilidade administrativa”.

Uma fonte do Ministério da Saúde disse que ainda não há uma decisão governamental sobre o modelo da ADSE.

“O relatório da Comissão de reforma do modelo da ADSE é um contributo importante e vai ser tido em conta pelo Ministério da Saúde, tal como vão ser as recomendações do Tribunal de Contas e Entidade Reguladora da Saúde”, salientou.

A Comissão de reforma do modelo da ADSE recomenda que a nova entidade se torne uma “pessoa coletiva de direito privado”, na qual o Estado não tem responsabilidade financeira, mas acompanha e fiscaliza.

Em termos de figurinos institucionais foram consideradas diferentes possibilidades, sendo a associação mutualista e a associação privada sem fins lucrativos de utilidade pública as que a comissão considerou mais adequadas para assegurar a robustez institucional do novo modelo.

Quanto à responsabilidade do Estado, “é consensual para a comissão que o Estado não se poderá desligar completamente da ADSE, mas a sua intervenção será remetida para a monitorização do modelo de governação da nova entidade jurídica que venha a ser criada”.

Assim, o Estado acompanha e fiscaliza a atividade da nova entidade, mas não assume responsabilidade financeira, devendo o equilíbrio entre receitas e despesas ser alcançado pela adequada definição de contribuições e/ou benefícios.

Em declarações , o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), José Abraão, rejeitou a possibilidade de privatização da ADSE, defendendo que esta deve manter-se na esfera pública.

Por sua vez, a presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Helena Rodrigues, considerou hoje que a proposta de privatização da ADSE significa a extinção deste subsistema de saúde e acusou o Governo de ceder a pressões das seguradoras.

Relatório revela
Entre 2013 e 2015, a ADSE perdeu cerca de 37 mil beneficiários, mas o “pico” de renúncias aconteceu em 2014, refere o relatório...

Os custos com cuidados de saúde subiram mais de 6% entre 2014 e 2105 — ano em que totalizaram mais de 450 milhões de euros. No entanto, face aos números de 2010, a despesa diminuiu substancialmente, mais de 100 milhões de euros, a crer nos dados que constam no documento.

O custo médio por beneficiário tem vindo a subir desde 2011, escreve o jornal Público. Foi de 386,6 euros no ano passado, mais 25 euros do que no ano anterior, enquanto o reembolso médio rondou os 271 euros, em 2015.

Quanto à despesa com consultas médicas, essa ascendeu no último ano a 36,1 milhões de euros, com a especialidade de medicina geral e familiar naturalmente à cabeça, seguida da oftalmologia, ortopedia, otorrinolaringologia e ginecologia.

“A distribuição dos custos da rede por escalões de despesa e número de beneficiários permite constatar que parte significativa dos beneficiários gera um encargo inferior a 500 euros/ano" e os "maiores encargos individuais dos beneficiários poderão significar as situações graves de doença”, lê-se no relatório. "O somatório dos compromissos dos beneficiários que realizaram despesas individuais anuais superiores a cinco mil euros representa apenas 24% da atividade da rede", frisa-se.

A bebida de eleição do Verão
As águas aromatizadas são uma solução prática para promover a ingestão de água ao longo do dia, de f

A água é essencial para o bom funcionamento do nosso organismo, para regular a temperatura corporal, eliminar toxinas, hidratar a pele e para a nossa saúde e bem estar, mas nem sempre é fácil beber 1,5 a 2 litros de água por dia.

De forma a que a ingestão de água seja mais agradável, o truque pode passar por aromatizar a água com sabores que vão ao encontro das preferências de cada pessoa.

As águas aromatizadas resultam da combinação de diferentes ingredientes como fruta, vegetais, ervas aromáticas, especiarias ou sementes.

Além do sabor,  têm um aspeto irresistível, colorido e fresco.

Estas bebidas caseiras são uma alternativa saudável, natural e económica às águas com sabor, tisanas ou sumos artificiais que podem conter cerca de 2 pacotes de açúcar por copo e ingredientes artificiais como corantes e adoçantes.

Preparação

A preparação é muito fácil!

Basta lavar bem os ingredientes, cortá-los aos pedaços ou às rodelas e juntar à agua num jarro ou recipiente fechado.

Depois, deixe a água repousar, antes de servir.

Pode ainda, deixar a sua água aromatizada no frigorífico, de forma a preparar uma bebida fresca para acompanhar a refeição ou para beber ao longo de uma tarde quente de verão.

Se preferir, prepare um refrigerante saudável utilizando água gaseificada.

Para um toque especial e original, numa cuvete para fazer gelo ou numa forma de silicone, coloque as folhas de hortelã aos pedaços, a fruta cortada ou os frutos vermelhos como mirtilos ou framboesas.

Propriedades das águas aromatizadas

Água com rodelas de limão e gengibre – antioxidante, anti-inflamatória, facilita o processo digestivo (diminui as náuseas e as indigestões)

Água com rodelas de pepino – Refrescante e com propriedades anti-inflamatórias

Água com hortelã e abacaxi - Sabor intenso e com propriedades diuréticas

Água com rodelas de laranja – Rica em vitamina C, reforça o sistema imunitário e promove a absorção do ferro.

Água com frutos vermelhos – Sabor levemente adocicado, rica em antioxidante.

Água com pau de canela – Com efeito termogénico

Benefícios

- Hidrata

- Isenta de calorias

- Sem açúcar

- Rica em vitaminas, minerais e antioxidantes

- Económica

- Fácil e rápida de preparar

 

Saiba mais em: https://amesacomcatarinaoliveira.wordpress.com/

 

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Estudo
As pessoas infetadas com o parasita que origina a elefantíase têm duas vezes maior risco de contrair o vírus VIH/sida, segundo...

O parasita “wuchereria bancerofti” é responsável pela filariose linfática, uma doença tropical transmitida por insetos, geralmente designada elefantíase, devido ao inchaço e engrossamento da pele e tecidos subjacentes que provoca.

O estudo divulgado na revista médica britânica Lancet foi desenvolvido entre 2006 e 2011 em 2.699 habitantes numa cidade da Tanzânia.

O parasita que provoca a elefantíase está presente na maioria das regiões de África e também na Ásia, na América do Sul e Caraíbas.

As pessoas estudadas foram examinadas anualmente ao longo de cinco anos, sendo-lhes feitas análises de sangue e urina para detetar infeções pelo VIH, pelo parasita em causa na análise e outros eventuais agentes infecciosos.

Foi ainda determinado se a atividade sexual dos participantes traria risco de contrair VIH.

Os investigadores constataram que os portadores do parasita “wuchereria bancerofti” eram duas vezes mais suscetíveis de ter também o vírus da sida. O impacto era mais elevado entre os adolescentes e jovens adultos.

Os cientistas admitem, contudo, que se trata de uma correlação e não de uma ligação de causa e efeito.

Outras infeções, em particular genitais, como a clamídia ou sífilis, são conhecidas por aumentar a suscetibilidade de contrair VIH/sida.

Comissão de reforma
A Comissão de reforma do modelo da ADSE recomenda que a nova entidade se torne uma “pessoa coletiva de direito privado”, na...

O relatório final da Comissão de reforma da ADSE (Assistência na Doença aos Servidores do Estado) defende que “a nova entidade deverá ser pessoa coletiva de direito privado, de tipo associativo, sem fins lucrativos e de utilidade pública administrativa”.

Em termos de figurinos institucionais foram consideradas diferentes possibilidades, sendo a associação mutualista e a associação privada sem fins lucrativos de utilidade pública as que a comissão considerou mais adequadas para assegurar a robustez institucional do novo modelo.

Quanto à responsabilidade do Estado, “é consensual para a comissão que o Estado não se poderá desligar completamente da ADSE, mas a sua intervenção será remetida para a monitorização do modelo de governação da nova entidade jurídica que venha a ser criada”.

Assim, o Estado acompanha e fiscaliza a atividade da nova entidade, mas não assume responsabilidade financeira, devendo o equilíbrio entre receitas e despesas ser alcançado pela adequada definição de contribuições e/ou benefícios.

Aqui coloca-se a questão da sustentabilidade do modelo financeiro.

“A discussão da retirada da ADSE do perímetro do Orçamento do Estado não se pode alhear da preocupação de esse movimento ser compatível com uma sustentabilidade financeira, a médio e longo prazo. É relevante assegurar que esse movimento de saída não implica forçosamente a insustentabilidade financeira da ADSE e o seu desaparecimento em breve”, diz o relatório.

Como é relevante, acrescenta, a “credibilidade do Estado não voltar a financiar o sistema em caso de dificuldades financeiras do mesmo”.

Isto é – explica o documento -, se o sistema ADSE vier a estar no futuro tecnicamente falido, voltará ou deverá o Estado voltar a contribuir? “Resolver esta questão é essencial para eliminar o risco para o Orçamento do Estado da ADSE no novo modelo organizativo”.

Para a Comissão, o requisito essencial é que não seja um modelo que determine uma situação de insustentabilidade financeira.

A nova entidade que substituir a ADSE tem por atribuições recolher as contribuições dos seus associados e gerir a sua aplicação na prestação de cuidados de saúde.

Defende ainda que “a nova entidade pode prestar serviços a terceiros mediante a cobrança da correspondente receita a valores de mercado”.

A Comissão afirma que a sustentabilidade se garante com receitas que satisfaçam as responsabilidades e que o aumento dessas receitas pode ser realizada aumentando as contribuições ou o conjunto de contribuintes.

Contudo, considera que não deve indicar qual a taxa de contribuição a ser cobrada aos titulares e/ou qual a sua evolução ao longo do tempo, devendo também ser deixada à gestão futura a decisão sobre alargamento, ou não, do universo admissível de titulares.

O documento propõe ainda a separação das duas componentes da ADSE, mantendo-se no futuro apenas a proteção na doença, enquanto a cobertura de acidentes de trabalho passa a ser financiada pelo Estado, porque é obrigação da entidade empregadora.

No âmbito da nova entidade, passam igualmente a ser financiadas integralmente pelo Estado “as políticas sociais que o Estado entenda vir a desenvolver, desde que tenham repercussões na receita ou nos custos da nova entidade”.

“O Estado deverá assegurar as contribuições devidas correspondentes aos cidadãos que declare isentos de contribuição”, afirmam os responsáveis.

Para a Comissão, é preferível uma transição gradual, num período de 2 anos, para transformar a ADSE na nova entidade.

Estudo
Depois de cinco anos de estudo, um grupo de cientistas desenvolveu uma lista de 788 ‘biomarcadores’ encontrados no sangue que...

Os cientistas esperam agora desenvolver um teste ao sangue para verificar dezenas de tipos de cancro. Este teste poderá permitir aos médicos detetar a doença antes de esta se espalhar ou tornar mortal e segundo um estudo poderá estar disponível daqui a dez anos.

Os 788 ‘biomarcadores’ encontrados no sangue - pelos cientistas do grupo de 40 organizações Early Cancer Detection Consortium (ECDC) - podem indicar que o cancro está presente no corpo, mesmo quando o paciente ainda não sofre de qualquer sintoma, escreve o Notícias ao Minuto.

O professor Ian Cree, patologista molecular e diretor do ECDC contou que a seguir querem reduzir esta lista pata 50 ‘biomarcadores’ e criar um teste ao sangue para os identificar nos pacientes, como reporta o Daily Mail.

Fiona Osgun, investigadora do Cancer Research UK, disse: "A deteção precoce é uma área vital da pesquisa (...). Um exame de sangue para detetar diferentes tipos de cancro é uma ideia entusiasmante, mas antes de um teste como este poder ser usado, é necessário que haja uma forte prova de que é preciso, pode salvar vidas, e os seus benefícios superam os riscos – tal como a possibilidade de diagnosticar cancros que nunca teriam provocado danos".

Estudo
Comer proteínas magras, como nozes, frango e peixe, reduz o risco de morte, em comparação com uma dieta rica em carnes...

As conclusões confirmam o que muitos especialistas em Saúde defendem há décadas, mas também revelam surpresas. Por exemplo: dietas ricas em carnes vermelhas e proteínas gordurosas, como ovos e queijo, não estão ligadas a um maior risco de morte prematura em pessoas saudáveis.

No entanto, para as pessoas com algum fator de risco - como beber álcool, ter excesso de peso, ser sedentário, ou fumar - o risco de morte pode aumentar com o consumo de carnes vermelhas.

Liderado por investigadores da Universidade de Harvard, o estudo observacional abrangeu um período de três décadas e mais de 130.000 pessoas. No entanto, não analisou as razões biológicas relacionadas com as mudanças no risco de morte segundo a dieta, nem demonstrou relações de causa e efeito.

"As nossas descobertas sugerem que as pessoas devem considerar comer mais proteínas vegetais do que proteínas animais e, quando tiverem de escolher entre as fontes de proteína animal, peixe e frango são provavelmente as melhores", comentou o coautor Mingyang Song, investigador no Hospital Geral de Massachusetts.

Os cientistas descobriram ainda que carnes vermelhas processadas e não processadas, incluindo carne de porco e de vaca, são os tipos de proteínas mais ligados a um maior risco de mortalidade precoce.

A taxa de mortalidade mais baixa foi observada em pessoas que ingerem proteínas a partir do pão, cereais, massas, feijão, nozes e leguminosas.

Mingyang Song diz que os cientistas se surpreenderam ao ver que não havia um maior risco aparente de morte prematura entre pessoas saudáveis que comem carne vermelha.

O cientista ressalta, porém, que um olhar mais atento sobre os dados mostra que os membros do grupo com estilo de vida não saudável consomem mais carnes vermelhas, ovos e laticínios ricos em gordura, enquanto o grupo com estilo de vida saudável consome mais peixe e aves.

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