Estudo conclui
Um estudo realizado por investigadores da Universidade de Múrcia, em Espanha, constatou a existência de uma relação entre as...

O estudo, no qual colaborou a associação espanhola de doentes Acción Psoriasis, concluiu que sentir-se deprimido, “stressado”, agitado, preocupado ou nervoso são estados de ânimo que provocam lesões de psoríase mais graves e extensas.

A lesão característica da psoríase é uma mancha avermelhada com descamação da pele e de forma circular.

Os investigadores, do grupo de Psicodiversidade da Universidade de Múrcia, defenderam a necessidade de "um tratamento completo do doente com psoríase, ao mesmo tempo a nível dermatológico e a nível psicológico".

Acción Psoriasis informou que a investigação não detectou relações da doença com as emoções positivas, de modo que os investigadores afastam a hipótese de os estados de ânimo positivos constituírem um factor protector.

O trabalho analisou dados clínicos de 800 doentes em áreas geográficas diferentes.

Estudo indica
A prática de exercício físico moderado três vezes por semana, durante o segundo e o terceiro trimestre da gravidez, reduz para...

As participantes, que eram sedentárias, tiveram de realizar um programa de treino de 55 minutos de exercício aeróbico, alongamento muscular e flexibilidade durante três dias por semana, a partir da 10.ª-12.ª semana de gravidez até à 38.ª-39.ª.

Os resultados demonstraram que o programa não reduziu o aparecimento da diabetes mellitus gestacional, mas sim os dois maiores riscos que lhe estão associados: a macrossomia (excesso de peso do recém-nascido), que se reduziu em 58% e o parto por cesariana, que diminuiu 34 %.

Jonatan Ruiz considerou que os resultados do trabalho "reforçam a necessidade da realização de exercício físico com vigilância durante a gravidez” para combater os efeitos negativos da diabetes mellitus gestacional".

A redução do risco de nascimento de bebés mais pesados, leva igualmente a uma diminuição do risco dos partos por cesariana, de acordo com a investigação dirigida por Jonatan Ruiz, da Universidade de Granada, Rubén Barakat, da Universidade Politécnica de Madrid e Alejandro Lucía, da Universidade Europeia de Madrid.

O trabalho, que foi publicado na revista British Journal of Sports Medicine, envolveu 510 grávidas, informou a Universidade de Granada.

Estudo revela:
Homens que adoptam uma dieta baseada na ingestão de mais gorduras saudáveis encontradas em legumes, nozes e azeite têm taxas de...

A descoberta, publicada no Journal of the American Medical Association (JAMA) Internal Medicine, sugere que mudanças na qualidade da dieta podem ser importantes para reduzir o risco de morte entre os homens cujo cancro da próstata ainda não se disseminou por outros órgãos.

«O consumo de óleos saudáveis e nozes aumenta os antioxidantes no plasma e reduz a insulina e a inflamação, que podem deter o avanço do cancro na próstata», afirmou o principal autor do estudo, Erin Richman, bolseiro de pós-doutoramento do Departamento de Epidemiologia e Bioestatística da Universidade da Califórnia em São Francisco.

O estudo incluiu 4.577 homens diagnosticados com cancro de próstata não-metastático entre 1986 e 2010.

Os cientistas descobriram que, os homens que substituíram 10% do total das calorias diárias ingeridas com gorduras vegetais saudáveis em vez de hidratos de carbono tiveram um risco 29% menor de desenvolver um cancro letal na próstata. Também apresentaram um risco 26% inferior de morrer de causas diversas.

Foi possível observar estes efeitos até mesmo com mudanças de hábito pequenas: adicionar uma colher de sopa de molho à base de azeite por dia vinculou-se a um risco 29% menor de desenvolver cancro de próstata letal e 13% menor de morte. Adicionar cerca de 31g de nozes por dia foi relacionado com um risco 18% menor de cancro de próstata letal e 11% menor de risco de morrer.

As gorduras vegetais saudáveis incluem azeite e óleos de canola, nozes, sementes e abacates.

Dois milhões e meio de homens vivem com cancro de próstata nos Estados Unidos e cerca de 30.000 devem morrer vítimas da doença este ano.

Embora estimativas apontem que a um em cada seis homens deva ser diagnosticado cancro de próstata ao longo da vida, a maioria não morre da doença.

No estudo da JAMA, menos de um quarto dos participantes - um total de 1.064 homens - morreu durante o período da pesquisa: 31% de doença cardiovascular, 21% de cancro de próstata e 21% de outros tipos de cancro.

Na população de menores de Fukushima
Um estudo médico em desenvolvimento sobre o impacto da radiação nos residentes de Fukushima revelou um aumento do número de...

O estudo, que abrange 174 mil jovens menores de 18 anos que vivem em Fukushima, permitiu detectar 12 casos diagnosticados com cancro da tiróide e outros 15 em que se suspeita que também sofrem da mesma doença.

Estes dados são mais elevados do que outros estudos realizados em 2011, quando foram analisados 40 mil menores da mesma província, onde teve lugar o pior acidente nuclear desde Chernobil: Desses apenas sete foram diagnosticados com cancro da tiróide, e em 2012, quando foram analisados 134 mil menores, foram cinco os que apresentaram cancro da tiróide.

Saiba o que são
A palavra bacilo é usada para designar bactérias.
Bacilos ou bactérias causadoras de infeções

Os bacilos são um tipo de bactéria classificado de acordo com forma característica de bastonete. Ou seja, as bactérias podem ser esféricas (cocos), em forma de bastonete (bacilos), em forma de vírgulas (vibriões) ou de espiral/ helicoidal (espiroquetas).

A forma exacta é determinada pela parede celular da bactéria, uma estrutura rígida, complexa e formada por várias camadas. Embora as bactérias sejam classificadas em parte pela sua forma característica (acima referidas), a maioria delas (incluindo os bacilos) também é classificada como Gram-positivas ou Gram-negativas, dependendo da sua cor após a aplicação de um corante, denominado corante de Gram, durante a sua análise laboratorial.

Assim, as bactérias que se coram de azul são Gram-positivas, enquanto as que se coram de rosa são Gram-negativas. No entanto, a classificação em Gram-negativas ou Gram-positivas também corresponde a certas características da parede externa da bactéria, ao tipo de infecção por ela produzida e aos tipos de antibiótico capazes de destruí-la.

Infecções por bacilos Gram-Positivos

No mundo das bactérias, as Gram-positivas são uma minoria. Geralmente, elas são sensíveis à penicilina e, normalmente, são lentas no desenvolvimento de resistência a este antibiótico. Algumas bactérias Gram-positivas (por exemplo certos estreptococos) podem penetrar profundamente no tecido, enquanto outras causam danos através da produção de substâncias extremamente tóxicas (por exemplo as toxinas produzidas por Clostridium botulinum).

As três infecções causadas por bacilos Gram-positivos são a erisipelotricose, a listeriose e o carbúnculo.

Infecções por bacilos Gram-Negativos

O aspecto característico das bactérias Gram-negativas é a presença de uma membrana dupla envolvendo cada célula bacteriana. Embora todas as bactérias possuam uma membrana celular interna, apenas as Gram-negativas apresentam uma membrana externa. Esta membrana externa impede a entrada de determinados medicamentos e antibióticos na célula, o que explica parcialmente a razão pela qual as bactérias Gram-negativas geralmente são mais resistentes aos antibióticos do que as Gram-positivas.

A membrana externa das bactérias Gram-negativas é rica numa molécula denominada lipopolissacarídeo. Quando as bactérias Gram-negativas invadem a corrente sanguínea, o lipopolissacarídeo pode desencadear uma série de sintomas, incluindo a febre alta e a queda da pressão arterial. Por essa razão, o lipopolissacarídeo é frequentemente referido como uma endotoxina.

As bactérias Gram-negativas possuem uma grande facilidade para trocar material genético (DNA) entre cepas da mesma espécie e mesmo entre espécies diferentes. Isto significa que quando uma bactéria Gram-negativa sofre uma alteração genética (mutação) ou adquire um material genético que lhe confere resistência a um antibiótico, ela poderá, posteriormente, compartilhar seu ADN com outras cepas de bactérias e a cepa secundária também pode tornar-se resistente.

Principais doenças causadas por bacilos (bactérias)

Tuberculose - Causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis
Hanseníase (lepra) - Transmitida pelo bacilo de Hansen(Mycobacterium lepra)
Difteria - Provocada pelo bacilo diftérico
Coqueluche - Causada pela bactéria Bordetella pertussis
Pneumonia bacteriana - Provocada pela bactéria Streptococcus pneumoniae
Escarlatina - Provocada pelo Streptococcus pyogenes
Tétano - Causado pelo bacilo do tétano - Clostridium tetani
Leptospirose - Causada pela Leptospira interrogans
Tracoma - Provocada pela Chlamydia trachomatis
Gonorreia ou blenorragia - Causada por uma bactéria, o gonococo (Neisseria gonorrhoeae)
Sífilis - Provocada pela bactéria Treponema pallidum
Meningite meningocócica - Causada por uma bactéria chamada de meningococo
Cólera - Doença causada pela bactéria Vibrio cholerae, o vibrião colérico
Febre tifóide - Causada pela Salmonella typhi

Principais infecções por bacilos

Gram-positivos
- Erisipelóide
- Listeriose
- Antraz

Gram-negativos
- Infecções causadas por Haemophilus
Brucelose
- Tularemia
- Peste
- Doença da arranhadura do gato
- Infecções por Pseudomonas
- Infecções por Campylobacter
- Cólera

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Glossário
Ensaios Clínicos

Glossário de termos mais utilizados em Ensaios Clínicos

Abandono (dropout)
Indivíduo ou doente que, por qualquer motivo, não pode ou não deseja continuar a participar num dado estudo, e do qual, consequentemente, não poderá ser efectuado o seguimento ou acompanhamento. (Ver Retirada).

Acontecimento adverso (adverse event)
Qualquer manifestação nociva registada num doente ou num participante tratado por um medicamento, independentemente da existência de relação causal com o tratamento.

Acontecimento adverso (ou reacção adversa) grave (serious adverse event/reaction)
Qualquer acontecimento adverso ou reacção adversa que, independentemente da dose administrada, provoque a morte, ponha em perigo a vida do participante, requeira a hospitalização ou o prolongamento da mesma, resulte em deficiência ou incapacidade significativa ou duradoura, ou se traduza em anomalia ou malformação congénita ou que seja considerada clinicamente relevante para o investigador.

Adesão (compliance)
Observação de todos os requisitos do ensaio, das boas práticas clínicas e do enquadramento legal/administrativo aplicável. Pode referir-se à adesão do doente às instruções e condições de administração do fármaco (patient compliance),ou do investigador (e da equipa de investigação) no que respeita às especificações do protocolo (protocol compliance).

Ajuste (adjustment, standardization)
(sin.: controlo, padronização ,ou normalização) Procedimento estatístico utilizado após a recolha de dados com o objectivo de considerar o efeito, conhecido ou potencial, das variáveis de confundimento (por exemplo, idade e sexo).

Aleatorização estratificada (stratified randomization)
Procedimento através do qual, antes da atribuição aleatória, os participantes são ordenados em categorias com características de prognóstico semelhantes.

Aleatorização por blocos (blocking, blocked ou block randomization)
Distribuição aleatória dos participantes pelos grupos em blocos fixos ou variáveis, com o objectivo de garantir a homogeneidade entre os grupos.

Auditoria (audit)
Aplicado à investigação clínica, este termo refere-se à comparação dos dados originais com a informação intermédia ou final, com o objectivo de estabelecer se o estudo foi efectuado de acordo com as especificações do protocolo e dos procedimentos operativos normalizados.

Autonomia (autonomy)
Princípio bioético que se baseia na capacidade de o doente tomar as suas próprias decisões.

Boas Práticas Clínicas (Good Clínical Practice)
Conjunto de requisitos de qualidade, em termos éticos e científicos, reconhecidos a nível internacional, que devem ser respeitados na concepção, na realização, no registo e na notificação dos ensaios clínicos que envolvam a participação de seres humanos, e cuja observância constitui uma garantia de protecção dos direitos, da segurança e do bem-estar dos participantes nos ensaios clínicos, bem como da credibilidade desses ensaios.

Brochura do investigador (investigator brochure)
A compilação dos dados clínicos e não clínicos relativos ao (s) medicamento (s) experimental (ais) pertinentes para o estudo desse ou desses medicamentos no ser humano.

Código de aleatorização (randomization code)
Números, letras ou a sua combinação, atribuídos ao acaso, que identifica inequivocamente cada participante num ensaio clínico aleatorizado. No decurso do ensaio, o código permanece sob "custódia” do estatístico do estudo, ou de outra pessoa responsável e só será revelado uma vez terminada a investigação ou em caso de necessidade (por exemplo, em caso de acontecimento adverso grave).

Co-investigador (co-investigator)
Profissional (ou profissionais) que auxilia (m) o investigador principal na realização do ensaio clínico.

Comissão de Ética para a Investigação Clínica (CEIC)
Organismo independente constituído por profissionais de saúde e outros, incumbido de assegurar a protecção dos direitos, da segurança e do bem-estar dos participantes nos ensaios clínicos e de garantir a mesma junto do público, a quem compete, em regra emitir parecer sobre o protocolo do ensaio, a idoneidade dos investigadores e a adequação das instalações, bem como os métodos e os documentos que serão utilizados para informar os participantes no ensaio, a fim de obter o seu consentimento esclarecido. No caso dos ensaios clínicos multicêntricos, a Comissão de Ética para a Investigação Clínica responsável pela emissão do parecer denomina-se Comissão de Ética para a Investigação Clínica de Referência.

Conflito de interesses (conflict of interest)
Situação em que um indivíduo tem compromissos particulares ou profissionais, ou interesses pessoais ou financeiros, que poderão favorecer condutas tendenciosas ou impedir o desempenho imparcial das suas responsabilidades no que respeita ao estudo.

Consentimento livre e esclarecido, consentimento informado (informed consent)
Decisão expressa mediante declaração, obrigatoriamente reduzida a escrito, datada e assinada, de participar num ensaio clínico, tomada livremente por uma pessoa dotada de capacidade para dar o seu consentimento ou, na falta daquela capacidade, pelo seu representante legal, após ter sido devidamente informada sobre a natureza, o alcance, as consequências e os riscos do ensaio e ter recebido documentação adequada; excepcionalmente, se o declarante não estiver em condições de dar o seu consentimento por escrito, este pode ser dado oralmente na presença de duas testemunhas.

Critérios de selecção (eligibility criteria)
Conjunto de condições predefinidas no protocolo dum ensaio clínico nas quais são estabelecidos os requisitos para a inclusão (inclusion criteria)e para a exclusão (exclusion criteria)dos indivíduos.

Dados à distância, entrada de (remote data entry)
Processo através do qual os investigadores e os coordenadores introduzem os dados clínicos dos formulários de recolha de dados directamente no computador para serem transferidos para o promotor através de sistemas electrónicos, a fim de os transferir para o promotor através de sistemas electrónicos de transmissão (modem ou correio electrónico).

Distribuição aleatória (ou ao acaso) (randomized ou random assignment, randomization)
(sin.: atribuição aleatória, aleatorização) Distribuição dos participantes pelos grupos de intervenção de um estudo através de um procedimento que permite que cada um deles tenha a mesma probabilidade de ser incluído num determinado grupo.

Documentos originais (source)
Dados, documentos e registos originais. Compreendem, entre outros, as histórias clínicas, os resultados laboratoriais, os diários dos participantes, as listas de verificação, os registos de dispensa dos Serviços Farmacêuticos e as radiografias.

Efectividade (effectiveness)
Nível de actividade benéfica de uma dada intervenção em circunstâncias clínicas reais (ver Eficácia).

Efeito de placebo (placebo effect)
Manifestações somáticas ou psicológicas, favoráveis ou desfavoráveis, ocorridas num participante por efeito da sugestão, devidas à utilização de um placebo. Também é um componente do efeito global de qualquer fármaco activo ou intervenção médica.

Efeito de prolongamento (carry over effect)
Efeito do tratamento que persiste após a sua interrupção, depois do período de actividade biológica conhecida do fármaco.

Eficácia (efficacy)
Nível de actividade benéfica de uma intervenção em condições ideais, tais como as verificadas num estudo clínico, habitualmente distintas das da prática clínica habitual (ver Eficiência).

Emparelhamento (matching, pairing)
Método através do qual, para cada participante no estudo se escolhe outro com características comparáveis (como o peso ou a presença de um determinado factor).

Ensaio clínico (clinical trial, clinical study)
Qualquer investigação conduzida no ser humano, destinada a descobrir ou verificar os efeitos clínicos, farmacológicos ou outros efeitos farmacodinâmicos, ou identificar os efeitos indesejáveis de um ou mais medicamentos experimentais, ou a analisar a absorção, a distribuição, o metabolismo e eliminação de um ou mais medicamentos experimentais, a fim de apurar a respectiva segurança ou eficácia.

Ensaio clínico aberto (open, open-label, non-blind, non blinded clinical trial)
Ensaio clínico no qual todas as partes envolvidas (doente, investigador, promotor) conhecem a identidade dos tratamentos administrados.

Ensaio clínico de fase I (phase I clinical trial)
Estudo inicial da segurança de um novo fármaco, habitualmente realizado em voluntários saudáveis, O estudo pretende estabelecer a gama de doses toleráveis após a administração de doses únicas ou múltiplas. Estes estudos também determinam a absorção, distribuição, metabolismo e excreção do fármaco, bem como a duração da sua acção.
Este tipo de ensaios é efectuado em doentes e não em voluntários saudáveis: (1) quando o fármaco é demasiado tóxico (ex.: antineoplásicos); (2) quando se prevê que o índice terapêutico seja demasiado estreito (ex.: antiarrítmicos); (3) quando se prevê que a dose terapêutica em doentes será maior do que a dose tolerável por indivíduos saudáveis (ex.: neurolépticos).

Ensaio clínico de fase II (phase II clinical trials)
Ensaio clínico cujo objectivo é avaliar, pela primeira vez, a eficácia, ampliar a informação sobre a tolerabilidade a curto prazo e estabelecer a relação dose-resposta. É efectuado em doentes que apresentam a doença ou alteração que o fármaco pretende tratar. Sempre que for possível e útil, deverão consistir em investigações comparativas com placebo ou com um tratamento padrão.

Ensaio clínico de fase III (phase III clinical trial)
Ensaio destinado a avaliar a eficácia, a segurança a longo prazo e a relação risco-benefício global, em condições mais representativas da população na qual se pretende utilizar o fármaco. Trata-se de estudos preferencialmente controlados, aleatorizados e com ocultação, nos quais o grupo de controlo é habitualmente tratado com um fármaco de eficácia estabelecida na doença.
Para a autorização da comercialização de um fármaco, a agência reguladora norte-americana FDA (Food and Drug Administration)exige ao promotor a realização dos denominados pivotal clinical studies(estudos clínicos essenciais ou fundamentais) que devem satisfazer pelo menos quatro critérios: (1) ser comparativo com placebo ou com um tratamento padrão; (2) ter um esquema de ocultação dupla (sempre que tal for viável e ético); (3) ser aleatorizado; (4) ter uma dimensão amostral adequada para permitir uma potência estatística suficiente.

Ensaio clínico de fase IV (phase IV clinical trial)
Estudo destinado a determinar a eficácia e segurança de um medicamento após a sua comercialização. Realiza-se com o objectivo de: (1) satisfazer um requisito regulamentar; (2) avaliar a eficácia e tolerabilidade do medicamento em condições de ampla utilização, de modo a incluir grupos de doentes não representados nos ensaios clínicos de fase III; (3) avaliar aspectos específicos como, por exemplo, os estudos de custo-benefício e custo-efectividade.

Ensaio clínico multicêntrico (multicenter clinical trial)
Ensaio clínico realizado de acordo com um único protocolo, em mais de um centro de ensaio e, consequentemente, por dois ou mais investigadores.

Ensaio clínico não controlado (non-controlled clinical trial)
Ensaio no qual o grupo de estudo não é comparado com nenhum grupo de controlo. Apesar de terem reduzida utilidade para avaliar a eficácia, podem ser úteis para avaliar a segurança.

Ensaio clínico num único doente (n-of-1 clinical trial)
Ensaio no qual um único indivíduo recebe reiteradamente um tratamento para vários episódios de uma doença, com o objectivo de estabelecer o seu efeito terapêutico. Realiza-se frequentemente com um esquema controlado e aleatorizado.

Ensaio clínico pragmático (pragmatic clinical trial)
Ensaio clínico realizado para avaliar os benefícios (efectividade) de uma intervenção, farmacológica ou não, em condições clínicas reais.

Ensaio clínico sequencial (sequential design study)
Ensaio clínico no qual os participantes dos grupos experimentais e de controlo se dispõem em pares ou blocos e para os quais a decisão de incorporar novos doentes se baseia no facto de a diferença acumulada entre as intervenções se encontrar dentro de determinados limites, cuja ultrapassagem implica a finalização do ensaio. São utilizados quando é possível avaliar os resultados com uma certa rapidez e quando os períodos de seguimento não são excessivamente longos.

Ensaio clínico unicêntrico (unicenter or single-center study, single-site study)
Ensaio realizado num único centro hospitalar ou extra-hospitalar, por um único investigador ou equipa de investigação.

Ensaio controlado e aleatorizado (randomized controlled clinical trial)
Ensaio no qual o grupo no qual se avalia a intervenção se compara, após uma distribuição aleatória, com um ou mais grupos de controlo (procedimento padrão placebo ou mesmo com nenhuma intervenção). Na medida do possível, o estudo deverá ser efectuado de acordo com um esquema com ocultação.

Escala visual analógica (visual analogue scale)
Instrumento de medida que serve para quantificar sensações subjectivas, como a dor ou o estado de ânimo, cujos valores se podem distribuir ao longo de um contínuo. Do ponto de vista operativo, trata-se de uma linha geralmente horizontal, de 100 mm, em cujos extremos se situam os valores máximo e mínimo (denominados "termos âncora”) e na qual o doente deve marcar o ponto que melhor define o seu estado.

Estratificação (stratification)
Procedimento destinado a controlar o efeito das variáveis de confundimento (sexo, idade ou outras) na análise dos resultados e que consiste na ordenação dos participantes no estudo em categorias ou estratos homogéneos dessa variável.

Estudo de caso-controlo (case-control study)
Tipo de estudo retrospectivo no qual se comparam indivíduos com uma determinada doença (os casos) com outros que não sofrem dessa doença (os controlos) no que respeita à exposição prévia a determinados factores de risco dessa doença. A associação entre a exposição e a doença é quantificada através da taxa de probabilidade (odds ratio).

Estudo de coorte (cohort study)
Estudo em que se compara um grupo (ou coorte) de indivíduos expostos a hipotéticos factores de risco com outra coorte de indivíduos sem essa exposição durante um período de acompanhamento ou até ao surgimento da doença. O parâmetro para avaliar a associação é o risco relativo e o risco absoluto. Também se denomina estudo longitudinal (longitudinal study).

Estudo de determinação da dose (dose-ranging, dose-finding, dose-esca!ation ou dose-titration study)
Estudo para determinar, no que respeita à eficácia e à segurança, qual (quais) a (s) dose (s) mais adequada (s) para continuar com o desenvolvimento de um fármaco. Costumam efectuar-se na fase II da investigação clínica.

Estudo com controlos históricos (historical control study)
Estudo no qual se comparam os resultados de uma nova intervenção com os resultados obtidos num grupo de indivíduos nos quais se tinha efectuado previamente outra intervenção. É geralmente realizado no caso de doenças pouco frequentes ou quando não é viável ou ética a comparação com controlos estudados na mesma altura. A validade do controlo histórico depende de uma boa qualidade dos registos dos tratamentos utilizados anteriormente e dos seus resultados.

Estudo com grupos paralelos (parallel study, paralleI group study)
Estudo em que dois ou mais grupos de indivíduos recebem o mesmo tratamento durante todo o decurso da investigação.

Estudo observacional (observational study)
Estudo no qual os medicamentos são prescritos de modo habitual, de acordo com as condições normais da prática clínica (as definidas na autorização de introdução no mercado).
A atribuição de um doente a uma determinada estratégia terapêutica não é decidida de antemão por um protocolo de ensaio, sendo antes determinada pela prática médica habitual, e a decisão de prescrever um determinado medicamento estará claramente separada da decisão de incluir o doente no estudo. Não é aplicada aos doentes nenhuma intervenção, quer diagnóstica quer de acompanhamento, que não as habituais da prática clínica, sendo utilizados métodos epidemiológicos para a análise dos dados recolhidos.

Estudo piloto (pilot study)
Estudo realizado num pequeno número de indivíduos para determinar a adequação da concepção e a estimativa do tamanho da amostra para investigações futuras em grande escala.

Estudo pré-clínico (preclinical ou nonclinical study)
Experiências in vivoou in vitronas quais os fármacos ou produtos biológicos são estudados em sistemas de avaliaçãc (por ex.: animais, plantas, microrganismos), em condições laboratoriais, para determinar a sua segurança.

Estudo prospectivo (prospective study)
Considerado, em sentido lato, como equivalente ao estudo de coorte, alguns autores preferem utilizar esta denominação apenas para os estudos de coorte prospectivos.

Estudo retrospectivo (retrospective study)
Considerado, em sentido lato, como equivalente ao estudo de caso-controlo, alguns autores preferem utilizar esta denominação apenas para os estudos de coorte retrospectivos. Nestes estudos, os dados são obtidos a partir das histórias clínicas.

Estudo de séries de casos clínicos (case series study)
Estudo no qual são descritas as características de um reduzido número de doentes com uma determinada doença ou alteração sem que exista um grupo de controlo.

Estudo transversal ou de prevalência (cross-sectional study ou prevalence study)
Tipo de estudo observacional no qual se regista, ao mesmo tempo, a presença de uma doença e de outros factores relacionados com a mesma, com o objectivo de estabelecer as associações que forem oportunas. A simultaneidade deste registo não permite estabelecer relações de causalidade.

Estudo de vigilância pós-comercialização (post-marketing surveillance study)
Tipo de estudo realizado com medicamentos já comercializados, com o objectivo de conhecer a sua eficácia e segurança numa dada população e na prática clínica quotidiana.

Inicial, período (baseline)
Tempo no qual se inicia um ensaio clínico, antes do início de qualquer intervenção e durante o qual são determinados os valores das variáveis com os quais se comparam os resultados intermédios e os finais do estudo.

Inspecção (inspection)
Actividade que consiste no controlo oficial dos documentos, instalações, registos, sistemas de garantia de qualidade e quaisquer outros elementos que sejam pela autoridade competente considerados relacionados com o ensaio clínico, independentemente de se encontrarem no centro de ensaio, nas instalações do promotor ou do organismo de investigação contratado, ou em qualquer outro estabelecimento cuja inspecção seja considerada necessária.

Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (INFARMED)
O Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (INFARMED), é uma pessoa colectiva de direito público dotada de autonomia administrativa e financeira e património próprio cuja missão é: garantir o acesso dos cidadãos a medicamentos, produtos de saúde e tecnologias de saúde de qualidade, eficazes e seguros; cooperar com outras entidades e organismos do Ministério da Saúde para que tal acesso se faça com qualidade no que respeita à sua disponibilidade, adequabilidade, custo/efectividade e equidade, nomeadamente no que respeita aos medicamentos; ser um factor de desenvolvimento do sector da farmácia e do medicamento de modo a contribuir para a salvaguarda da garantia de acesso, bem como para o reforço da capacidade de cooperação e competitividade do nosso país no contexto europeu e internacional.

Investigador-coordenador (coordinating investigator)
Investigador responsável pela coordenação de todos os investigadores de todos os centros nacionais do ensaio que participam num ensaio clínico multicêntrico.

Investigador principal (main investigator, principal investigator)
Médico ou pessoa que exerce uma profissão reconhecida em Portugal para o exercício da actividade de investigação, devido às habilitações científicas e à experiência na prestação de cuidados a doentes que a mesma exija, que se responsabiliza pela realização do ensaio clínico no centro de ensaio e, sendo caso disso, pela equipa que executa o ensaio nesse centro; neste caso, pode ser designado investigador principal.

Investigational new drug (IND) (Treatment IND)
Denominação com que a FDA nos Estados Unidos designa um novo fármaco utilizado numa investigação clínica. O termo também inclui os produtos biológicos utilizados in vitrocom fins diagnósticos ou terapêutica.

Medicamento experimental (investigational drug)
Forma farmacêutica de uma substância activa ou placebo testada ou utilizada como referência num ensaio clínico, incluindo os medicamentos cuja introdução no mercado haja sido autorizada, mas que sejam utilizados ou preparados quanto à forma farmacêutica ou acondicionamento, de modo diverso da forma autorizada, ou sejam utilizados para uma indicação não autorizada, ou destinados a obter mais informações sobre a forma autorizada.

Metanálise (meta-analysis)
Análise estatística de um vasto conjunto de resultados procedentes de vários estudos com o objectivo de integrar, de forma estruturada e sistemática, a informação sobre um determinado problema. Devido ao facto de incluir um maior número de observações, a metanálise possui uma maior potência estatística do que os estudos que a compõem. Os seus inconvenientes residem (1) na falta de homogeneidade entre os estudos incluídos no que respeita às variáveis de interesse e (2) ao possível viés de publicação, já que nem todos os ensaios são publicados.

Monitor (do ensaio clínico) (clinical trial monitor)
Profissional, dotado da necessária competência científica ou clínica, designado pelo promotor para acompanhar o ensaio clínico e para o manter permanentemente informado, relatando a sua evolução e verificando as informações e dados coligidos. Serve de vínculo entre o investigador principal e o promotor quando estes não forem a mesma pessoa.

Monitorização (monitoring)
Quando se refere a um ensaio clínico, este anglicismo diz respeito à supervisão do andamento do estudo com o objectivo de garantir que a execução, o registo de dados e a comunicação da informação são efectuados de acordo com o protocolo, com os procedimentos operativos normalizados, as normas da boa prática clínica e com as disposições legais.

New Drug Application (NDA)
Nos EUA, é o procedimento através do qual o laboratório fabricante de um fármaco solicita à FDA a sua aprovação para a venda e comercialização. O seu equivalente em Portugal é o pedido de Autorização de Introdução no Mercado.

Organização de investigação contratada (Contract Research Organization)
Pessoa física ou jurídica contratada pelo promotor para assumir funções ou deveres do promotor no que respeita ao ensaio clínico.

Padrão, tratamento (standard treatment/care, standard of care)
Tratamento actualmente aceite para uma doença ou perturbação e que costuma utilizar-se como controlo para avaliar um novo tratamento.

Parâmetro de avaliação final (end-point, outcome variable, outcome measure)
O anglicismo end-point (também outcome variable ou outcome measure corresponde à (s) variável (eis) preestabelecida (s) no protocolo com a (s) qual (ais) se pretende quantificar o efeito de uma intervenção no que respeita tanto à sua eficácia como à sua tolerabilidade. Pode ser uma variável qualitativa (categórica ou dicotómica) ou um determinado valor de uma variável contínua (hemoglobin8 glicosilada inferior a 7%, nível de LDL inferior a 130).
A tradução proposta é: parâmetro de avaliação final (primário ou secundário).
O parâmetro de avaliação final primário (target variable, primary endpoint dever ser aquele cuja avaliação permita fornecer a informação clinicamente ma relevante e convincente directamente relacionada com o objectivo principal do ensaio. Habitualmente é só um e destina-se a avaliar a eficácia, por ser esse o principal propósito da maioria dos estudos confirmatórios. O parâmetro (ou parâmetros) de avaliação final secundária (secondary endpointé aquele cuja avaliação fornece dados sobre os objectivos secundários da investigação.

Participante no ensaio (study subject)
Pessoa que participa num ensaio clínico, quer como receptor do medicamento experimental, quer para efeitos de controlo.

Período de acompanhamento (follow-up, follow-up period)
Em investigação clínica e em farmacoepidemiologia, é o período durante o qual se mantém uma vigilância regular e contínua da população do estudo.

Período de lavagem (washout period)
Fase de um ensaio clínico durante a qual não se administra qualquer tratamento, para evitar a sua influência (efeito de prolongamento)na avaliação de qualquer intervenção posterior. E habitualmente incluída no início de um ensaio clínico com grupos paralelos e entre as diferentes modalidades de tratamento num ensaio cruzado.

Placebo (placebo)
Composto ou tratamento sem acção terapêutica, utilizado frequentemente como controlo nos ensaios clínicos aleatorizados e controlados. Geralmente, é administrado de forma com aspecto idêntico ao do fármaco objecto da investigação.

Procedimento operativo normalizado (standard operating procedure)
Em investigação clínica, refere-se ao conjunto de instruções oficiais, detalhadas e escritas, sobre a realização do estudo clínico (selecção de doentes e recolha, gestão e análise de dados) com o objectivo de garantir que as funções e actividades respeitantes ao estudo são realizadas com regularidade e eficiência.

Promotor (sponsor)
A pessoa, singular ou colectiva, instituto ou organismo responsável pela concepção, realização, gestão ou financiamento de um ensaio clínico.

Protocolo (do ensaio clínico) (clinical trial protocol)
O documento que descreve os objectivos, a concepção, a metodologia, os aspectos estatísticos e a organização de um ensaio, incluindo as versões sucessivas e as alterações daquele documento.

Protocolo, modificação (protocol ammendment, protocol modification)
Descrição por escrito de qualquer alteração ou clarificação introduzidas num protocolo de ensaio.

Protocolo, violação (protocol deviation, protocol violation)
Qualquer acontecimento relacionado com um ensaio que represente um incumprimento do protocolo (original ou modificado).

Qualidade, controlo de (quality control)
Conjunto de técnicas e actividades adoptadas no âmbito do sistema de garantia de qualidade, destinado a verificar o cumprimento dos critérios de qualidade das actividades relacionadas com a investigação clínica.

Qualidade, garantia de (quality assurance)
Conjunto de acções programadas e sistemáticas destinadas ao cumprimento das BPC (boas práticas clínicas) e das disposições legais, quer na execução do ensaio, quer na produção, registo e comunicação dos dados.

Qualidade de vida (quality of life [QOL ] )
Conceito que inclui tanto a percepção subjectiva de um dado indivíduo sobre a sua própria saúde como a importância atribuída à sua interacção com o meio ambiente nos aspectos sociais, físicos, emocionais e intelectuais.

Qualidade de vida relacionada com a saúde (health-related quality of life)
Aspectos da qualidade de vida determinados unicamente pela saúde.

Reacção adversa inesperada (unexpected adverse reaction)
Reacção adversa cuja natureza ou gravidade não esteja de acordo com a informação existente relativa ao medicamento, nomeadamente na brochura do investigador, no caso de medicamento experimental não autorizado, ou no resumo das características do medicamento, no caso de um medicamento autorizado.

Retirada (de um participante no ensaio) (subject’s withdrawal)
Exclusão de um participante num ensaio clínico por motivos de segurança, falta de resposta ao tratamento ou violação do protocolo, entre outros. Em sentido estrito, deve distinguir-se do abandono (drop-out)no qual a iniciativa de não continuar no ensaio pertence ao participante.

Revisão por peritos (peer review)
Procedimento de revisão de um projecto ou relatório/artigo de investigação por parte de peritos na área correspondente.

Surrogate end-point
Trata-se de variáveis de substituição que podem ser utilizadas em vez das variáveis habituais (endpoints)para prever eventos clinicamente relevantes, dado poderem ser mais facilmente medidas. Infelizmente, muitos destes parâmetros de avaliação de substituição podem originar resultados erróneos: ser enganosos: por exemplo, um antiarrítmico pode diminuir um determinado por exemplo, um antiarrítmico pode diminuir um determinado tipo de arritmia (parâmetro de avaliação de substituição) e, no entanto, aumentar a taxa de mortalidade (parâmetro principal de avaliação).

Uso compassivo (compassionate use, expanded access)
Entende-se por uso compassivo de medicamentos a utilização, em doentes isolados e à margem de um ensaio clínico, de medicamentos experimentais, incluindo especialidades farmacêuticas para indicações ou condições de utilização diferentes das autorizadas, sob responsabilidade exclusiva do médico quando este considere indispensável a sua utilização.
Para utilizar um medicamento nas condições de uso compassivo é necessário o consentimento informado do doente ou do seu representante legal, um relatório clínico no qual o médico justifique a necessidade desse tratamento, informar o responsável do centro onde se irá aplicar o tratamento, comunicar ao INFARMED a administração do medicamento e notificar ao INFARMED os acontecimentos adversos que ocorram no decurso da administração do mesmo.

Vulneráveis, participantes (vulnerable subjects)
Pessoas cuja vontade de participar voluntariamente num ensaio clínico pode estar excessivamente influenciada pelas expectativas, justificadas ou não, dos benefícios resultantes da sua participação, ou pelas eventuais represálias que, caso se recusassem a participar, poderiam sofrer por parte de outras pessoas às quais estão hierarquicamente subordinadas. São exemplos de populações vulneráveis as crianças, os prisioneiros e as pessoas com défices cognitivos, problemas económicos ou reduzidos níveis de escolaridade.

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Glossário
Termos médicos

 

 

 

 

 

 

A

Abdominal Cavity - Cavidade Abdominal

Abdominal Echotomography - Ecotomografia Abdominal

Abdominal Tuberculosis - Tuberculose Abdominal

Abdominal Ultrasonography - Ecografia Abdominal

Abdominalgia; Celialgia; Abdominal Pain - Dor Abdominal

Abortion - Aborto

Abscess - Abcesso

Acetone Bodies - Corpo Cetónico

Acidosis - Acidose

Acquired Immunity - Imunidade Adquirida

Acute Appendicitis - Apendicite Aguda

Acute Bronchitis - Bronquite Aguda

Acute Hepatitis - Hepatite Aguda

Acute Peritonitis - Peritonite Aguda

Acute Toxicity - Toxicidade Aguda

Additional Doses - Dose Adicional

Adenitis - Adenite

Adenocarcinoma - Adenocarcinoma

Adenoidectomy - Adenoidectomia

Adenomegalia - Adenomegalia

Adenopathy - Adenopatia

Administered Dose - Dose Administrada

Adrenal Glands - Glândulas Supra-Renais

Adrenalitis - Adrenalite

Adynamia - Adinamia

Agglutination - Aglutinação

Agranulocytosis - Agranulocitose

Alanine Transaminase (ALT) - Alanina Aminotransferase

Albumin - Albumina

Alcoholism - Alcoolismo

Algid Malaria - Malária Álgida

Allergic Reaction - Reacção Alérgica

Allergy - Alergia

Alopecia - Alopecia

Alternative Therapy - Tratamento Alternativo

Alveolitis - Alveolite

Ambulant Treatment, Out-Patient Treatment - Tratamento Ambulatório

Ambulatory - Ambulatório

Amebiasis - Amebíase

Amebic Dysentery - Desinteria Amebiana

Aminotransferase - Aminotransferase

Amnesia - Amnésia

Amplicilline - Ampicilina

Amputation - Amputação

Amygdala - Amígdalas Cerebelosas

Anaphylactic Reaction - Reacção Anafilática

Anaphylaxy - Anafilaxia

Anastomosis - Anastomose

Ancylostoma - Ancilostoma

Anditote - Antídoto

Anemia - Anemia

Aneurysm - Aneurisma

Angina Pectoris - Angina de Peito

Angiomatosis - Angiomatose

Angiotensin I Converting Enzyme (ACE) - Enzima Conversor da Angiotensina (ECA)

Anomaly, Abnormality - Anomalia

Anterior Cruciate Ligament (ACL) - Ligamento Cruzado Anterior

Anthrax - Carbúnculo

Anthropozoonosis - Antropozoonose

Antibiogram - Antibiograma

Antibiotic - Antibiótico

Antibiotic Therapy - Antibioterapia

Anticoagulant - Anticoagulante

Anticorps - Anticorpo

Antidiabetic - Antidiabético

Antiemetics - Antieméticos

Antigen - Antigénio

Antigenaemia; Antigenemia - Antigenemia

Anti-Inflammatory - Anti-Inflamatório

Antimalarial - Antimalárico

Anti-Neutrophil Cytoplasmic Antibody (ANCA) - Anticorpo Anti-Citoplasma de Neutrófilos

Anti-Nuclear Antibody (ANA) - Anticorpos Anti-Nucleares

Antioxydant - Antioxidante

Antipyretic - Antipirético

Antisepsis - Anti-Sepsia

Antitoxic Immunity - Imunidade Anti-Tóxica

Aortic Aneurysm - Aneurisma Aórtico

Aortic Arch Anomalies - Anomalia Cardiovascular

Aortic Tear - Dissecção da Aorta

Aplasia - Aplasia

Apoptosis - Apoptose

Appendicectomy; Appendectomy - Apendicectomia

Appendicite - Apendicite

Apyretic - Apirético

Apyrexia - Apirexia

Arbovirosis - Arbovirose

Arnold Chiari Malformation - Malformação de Chiari

Arrhytmia - Arritmia

Arterial Hypotension - Hipotensão Arterial

Arterial Tension, Blood Pressure, Arterial Pressure - Pressão Arterial

Arteritis - Arterite

Arthralgie - Artralgia

Arthritis - Artrite

Arthroplasty - Artroplastia

Ascariasis - Ascaríase

Ascarid; Maw-Worm; Roundworm - Ascarídeo

Ascaridiosis; Ascariosis - Ascaridiose

Ascaris Lumbricoides - Ascaris Lumbricóides

Ascites - Ascite

Asepsis - Assepsia

Aseptic Meningitis; Acute Aseptic Meningitis - Meningite Asséptica ou Viral

Aspartate Transaminase (AST) - Aspartato Aminotransferase

Aspergilloma - Aspergiloma

Aspirin - Aspirina

Asplenia - Asplenia

Asthénie - Astenia

Asthma - Asma

Astrocyte - Astrócito

Ataxia - Ataxia

Athérosclérose - Doença Aterosclerótica

Atherosclerosis - Aterosclerose

Atrial Fibrillation - Fibrilhação Auricular

Atrial Systole - Contracção Auricular

Atrium - Aurícula

Atypical Mycobacteria - Micobacteria Atípica

Auscultation - Auscultação

Autodiagnosis - Auto-Diagnóstico

Autopsy, Necropsy - Autópsia

Axillary Temperature - Temperatura Axilar

B

B cell - Células ou Linfócitos B

Bacilloscopy - Baciloscopia

Bacillus - Bacilo

Bacterial Genome - Genoma Bacteriano

Bacteriemia - Bacteriemia

Bacterium - Bactéria

Bartonellosis - Bartonelose

Base Pairs (bp) - Pares de Bases (pb)

Becks Triad - Tríade Cognitiva ou de Beck

Beta Blockers - Bloqueadores-Beta

Bilharziosis - Bilharziose

Biliary Cirrhosis (Primary) - Cirrose Biliar Primária

Bilirubin - Bilirubina

Biomicroscopy - Biomicroscopia

Biopsy - Biópsia

Blackwater Fever - Febre Biliosa Hemoglobinurica

Blindness - Cegueira

Blood Bank - Banco de Sangue

Blood Coagulation - Coagulação Sanguínea

Blood Donor - Doador de Sangue

Blood Group - Grupo Sanguíneo

Blood Sample - Amostra de Sangue

Blood Test - Exame de Sangue

Blood Transfusion - Transfusão Sanguínea

Blood Urea Nitrogen (BUN) - Azoto Ureico no Sangue

Body Temperature - Temperatura Corporal

Bone Marrow - Medula Óssea

Bone Marrow Biopsy - Biópsia Óssea

Booster Dose - Dose de Reforço

Borreliosis - Borreliose

Boutonneuse Fever - Febre Escaro-Nodular

Bradycardia - Bradicardia

Brain Concussion; Head Trauma - Traumatismo Craniano

Brain Stem - Tronco Cerebral

Breast Cancer, Mammary Cancer - Cancro da Mama

Breast Feeding - Amamentação

Breast Tumor - Tumor da Mama

Brocas Area - Área de Broca

Bronchiolitis - Bronquiolite

Bronchitis - Bronquite

Bronchopleural Fistula - Fístula Bronco-Pleural

Bronchopneumonia - Broncopneumonia

Bronchoscopy - Broncoscopia

Brucellosis - Brucelose

Burkitts Lymphoma - Linfoma de Burkitt

C

Cancer - Cancro

Cancroid - Cancróide

Capsular Antigen - Antigénio Capsular

Carcinoma - Carcinoma

Carcinomatosis - Carcinomatose

Cardiac Arrest - Paragem Cardíaca

Cardiac Dysrhythmia - Disritmia Cardíaca

Cardiac Failure - Insuficiência Cardíaca

Cardiac Surgery - Cirurgia Cardíaca

Cardiac Tamponade - Tamponamento Cardíaco

Cardiologist - Cardiologista

Cardiopathy - Cardiopatia

Cardiopulmonary Resuscitation (CPR) - Ressuscitação ou Reanimação Cardiopulmonar

Cataract - Catarata

Catheter - Cateter

Catheterization - Cateterismo

Cavernous Synus - Seio Cavernoso

Cell Culture - Cultura Celular

Cellular Immunity - Imunidade Celular

Central Venous Pressure - Pressão Venosa Central

Cephalalgia - Cefaleia

Ceratitis - Ceratite

Cerebellar Ataxia - Ataxia Cerebelar

Cerebral Abscess - Abcesso Cerebral

Cerebral Ataxia - Ataxia Cerebral

Cerebral Cortex - Córtex Cerebral

Cerebral Hemorrhage - Hemorragia Cerebral

Cerebral Malaria - Malária Cerebral

Cerebral Oedema - Edema Cerebral

Cerebral Thrombosis - Trombose Cerebral

Cerebro-Spinal Fluid (CSF) - Líquido Cefalorraquidiano (LCR)

Cervitis - Cervicite

Cesarean Section - Cesariana

Chagas Disease; Chagas-Cruz Disease - Doença de Chagas

Chancroid - Cancro Mole

Check-Up - Exame Completo

Cheilitis - Queilite

Chemoprophylaxis - Quimioprofilaxia

Chemotherapy - Quimioterapia

Childbed Fever - Infecção Puerperal

Childbirth - Parto

Childrens Disease - Doença Infantil

Cholangitis - Colangite ou Angiocolite

Cholecystectomy - Colecistectomia

Cholera - Cólera

Cholestasis; Cholestasia - Colestase

Cholesterol - Colesterol

Chronic Active Hepatitis - Hepatite Crónica Activa

Chronic Bronchitis - Bronquite Crónica

Chronic Disease - Doença Crónica

Chronic Hepatitis - Hepatite Crónica

Chronic Lymphocytic Leukemia - Leucemia Linfática Crónica

Chronic Toxicity - Toxicidade Crónica

Chronicity - Cronicidade

Circle of Willis - Polígono de Willis

Circulatory Collapse; Circulatory Failure - Colapso Circulatório

Circumcision - Circuncisão

Cirrhosis - Cirrose

Clinical Diagnosis - Diagnóstico Clínico

Clinical Examination - Exame Clínico

Cloning - Clonagem

Closed Chest Cardiac Massage - Massagem Cardíaca Externa

Coagulation - Coagulação

Codon - Codão

Colic - Cólica

Colitis - Colite

Collapse - Colapso

Colon Cancer - Cancro do Cólon

Colonoscopy - Colonoscopia

Coma - Coma

Combined Vaccine; Combination Vaccine - Vacina Combinada

Complete Blood Count (CBC) - Hemograma Completo

Compound Fracture; Open Fracture - Fractura Exposta

Compulsory Vaccination - Vacinação Obrigatória

Computed (Or Computerized) Axial Tomography - Tomografia Axial Computorizada (TAC)

Congenital Defect - Anomalia Congénita

Conjunctivitis - Conjuntivite

Connective Tissue - Tecido Conjuntivo

Consult - Consultar

Consultation - Consulta

Contagion - Contágio

Contagious Disease - Doença Contagiosa

Contagiousness - Contagiosidade

Contaminate - Contaminar

Contamination - Contaminação

Contraceptive - Contraceptivo

Contraceptive - Preservativo

Contract - Contrair

Contraindication - Contra-Indicação

Contusion - Contusão

Convulsion - Convulsão

Coronary Angioplasty - Angioplastia Coronária

Coronary Heart Disease - Doença Coronária

Coronary Thrombosis - Trombose Coronária

Corpus Callosum - Corpo Caloso

Cortical Blindness - Cegueira Cortical

Corticotherapy - Corticoterapia

Coryza; Nasal Catarrh; Common Cold - Coriza

Cough - Tosse

Creatinine - Creatinina

Crohns Disease - Doença de Crohn

Creatine Kinase - Creatinaquinase

Creatinine - Creatinina

Cryptococcosis - Criptococose

Curative Method - Tratamento Curativo

Cure, Healing, Recovering - Cura

Curettage - Curetagem

Cutaneous (Or Dermal) Leishmaniasis - Leishmaniose Cutânea

Cutaneous Tuberculosis - Tuberculose Cutânea

Cyanosis - Cianose

Cyst - Quisto

Cysticercosis - Cisticercose

Cystitis - Cistite

Cytokyne - Citocina ou Citoquina

Cytometry - Citometria

Cytotoxicity - Citotoxicidade

D

Daily Dose - Dose Diária

Decontamination - Descontaminação

Decortication - Descorticação

Definitive Host; Final Host - Hospedeiro Definitivo

Dehydratation - Desidratação

Dehydrate - Desidratar

Delta Hepatitis - Hepatite Delta

Dementia - Demência

Demyelination - Desmielinização

Denaturation - Desnaturação

Dengue - Dengue

Dental Abscess - Abcesso Dentário

Denutrition - Desnutrição

Dermatitis - Dermatite ou Dermite

Dermatosis - Dermatose

Desquamation - Descamação

Diabetes - Diabetes

Diabetes Mellitus - Diabetes Mellitus

Diagnose, Diagnosticate - Diagnosticar

Diagnosis, Diagnostic - Diagnóstico

Diarrhea - Diarreia

Diarrhheal Diseases - Doença Diarreica

Diastasis - Diástase

Diastole - Diástole

Diffuse Lymphoma - Linfoma Difuso

Digestive Tube - Tubo Digestivo

Dilatation - Dilatação

Dilatation Of The Heart - Dilatação Cardíaca

Dilated (Congestive) Cardiomyopathy - Cardiomiopatia Dilatada

Diphteria - Difteria

Disciform Keratitis - Ceratite Disciforme

Disease - Doença

Disinfection - Desinfecção

Disinfestation - Desinfestação

Disseminated (Or Diffuse) Intravascular Coagulation - Coagulação Intravascular Disseminada

Dissemination - Disseminação

Diuresis - Diurese

Diuretic - Diurético

Donor - Doador

Dopamine - Dopamina

Dopaminergic Pathways - Feixes Dopaminérgicos

Dosage - Doseamento

Dose - Dose

Dracontiasis - Dracunculose

Drain - Dreno

Drainage - Drenagem

Drug - Droga

Drug, Medicine - Medicamento

Dumd Rabies; Paralytic Rabies - Raiva Paralítica

Duodenal Ulcer - Úlcera Duodenal

Dysarthria - Disartria

Dysphagia - Disfagia

Dyspnea - Dispneia

E

Ebola - Ébola

Ebola Hemorrhagic Fever - Febre Hemorrágica do Ébola

Echinococcosis - Equinococose

Echocardiogram - Ecocardiograma

Echography - Ecografia

Ectasia - Ectasia

Ectopic Pregnancy - Gravidez Ectópica

Eczema - Eczema

Edema - Edema

Eelworm - Verme

Effect - Efeito

Effusion - Derrame

Electron Microscopy - Microscopia Electrónica

Embolism - Embolia

Embolization - Embolização

Emergency Treatment - Tratamento de Emergência

Empyème - Empiema

Encephalitis - Encefalite

Encephalopathy - Encefalopatia

Endamebic Abscess, Entamebic Abscess - Abcesso Amebiano

Endemic Goiter - Bócio Endémico

Endemic Zone - Zona de Endemia

Endemicity - Endemicidade

Endocarditis - Endocardite

Endoscopy - Endoscopia

Endotoxin - Endotoxina

Enteritis - Enterite

Enterobiasis - Enterobíase

Enzima - Enzima

Ependymal Zone - Zona de Epidemia

Epidemic - Epidemia

Epidemic Typhus; European Typhus; Exanthemic Typhus - Tifo Epidémico

Epidemiology - Epidemiologia

Epidermis - Epiderme

Epiglottitis - Epiglotite

Epilepsy - Epilepsia

Epinephrine, Adrenalin - Adrenalina

Epiphyseal Plate - Placa Epifisária ou de Crescimento

Episcleritis - Episclerite

Epithelial Cell - Célula Epitelial

Eradication - Erradicação

Erythema - Eritema

Erythema Annulare Centrifugum - Eritema Anular Centrifugum

Erythema Migrans - Eritema Migrans

Erythrocyte - Hemácia

Esophagitis - Esofagite

Esophagogram - Esofagograma

Etiologic Diagnosis - Diagnóstico Etiológico

Etiology - Etiologia

Etiopathology - Etiopatogenia

Examination - Exame

Expectoration - Expectoração

Exploratory Laparotomy (EX LAP) - Laparotomia Exploratória

Extrapulmonary Tuberculosis - Tuberculose Extra-Pulmonar

F

Falciform Anemia - Anemia Falciforme

Falciparum Malaria - Malária Falciparum

Fallopian Tube - Trompa de Falópio

Familial Immunity; Genetic Immunity - Imunidade Genética

Fascioliasis - Fasciolíase

Febricule - Febrícula

Febrile Convulsions - Convulsão Febril

Fecal Contamination - Contaminação Fecal

Fecal Culture - Coprocultura

Fecal-Oral Transmission - Transmissão Fecal-Oral

Fecundity - Fertilidade

Fetal Distress - Sofrimento Fetal

Fetus - Feto

Fever - Febre

Fiberoptic Bronchoscopy - Broncofibroscopia

Fibrinogen - Fibrinogénio

Fibrinolysis - Fibrinólise

Fibrosis - Fibrose

Filariasis - Filariose

Fistula - Fístula

Fistulization - Fistulização

Flavivirus - Flavivírus

Fluke - Fascíola

Fluorescence Microscopy - Microscopia de Fluorescência

Focus - Foco

Food Sanitation - Higiene Alimentar

Fossa - Fossa

Fractional Dose - Dose Fraccionada

Fracture - Fractura

French Brauduche; French Letter; Male Condom - Preservativo Masculino

Fresh Frozen Plasma (FFP) - Plasma Fresco Congelado

Fulminant Hepatitis; Fulminanting Hepatitis - Hepatite Fulminante

Funiculitis - Funiculite

Furuncle - Furúnculo

G

Gallbladder - Vesícula Biliar

Gallstone - Colelitíase

Gamma Glutamyl Transpeptidase (GGT) - Gama Glutamil Transferase

Gangrene - Gangrena

Gastrectomy - Gastrectomia

Gastroenteritis - Gastrenterite

Gastrointestinal Hemorrhage - Hemorragia Gastrointestinal

Gelose - Gelose

Gene - Gene

General Anesthesia - Anestesia Geral

Generic Medicament - Medicamento Genérico

Genome - Genoma

Gestation - Gestação

Giardiasis - Giardíase

Glossitis - Glossite

Glucose - Glicose

Glycolipid - Glicolípido

Glycolysis - Glicólise

Goiter - Bócio

Gonorrhea - Gonorreia

Gonorrhea - Blenorragia

Graft - Transplante

Graft - Enxerto

Gravida - Grávida

Greater Omentum - Grande Epiploon ou Epiploon Gastro-Cólico

Gynecologist - Ginecologista

Gynecomastia - Ginecomastia

H

Haemagglutination - Hemaglutinação

Haemophiliac - Hemofílico

Halofantrine - Halofantrina

Hantavirus - Hantavírus

Haptoglobin - Haptoglobina

Heal - Curar

Health Education - Educação Sanitária

Heart Disease - Doença Cardiovascular

Helminthiasis - Helmintíase

Hematology - Hematologia

Hemiparesis - Hemiparesia

Hemiplegia - Hemiplegia

Hemochromatosis - Hemocromatose

Hemoculture - Hemocultura

Hemodialized - Hemodialisado

Hemodialysis - Hemodiálise

Hemoglobinopathy - Hemoglobinopatia

Hemoglobinuric Fever - Febre Hemoglobinúrica

Hemogram - Hemograma

Hemolysis - Hemólise

Hemolytic Anemia - Anemia Hemolítica

Hemopathy - Hemopatia

Hemopericardium - Hemopericárdio

Hemophilia - Hemofilia

Hemoptysis - Hemoptise

Hemorrhage - Hemorragia

Hemorrhagic Dengue - Dengue Hemorrágico

Hemorrhagic Fevers - Febre Hemorrágica

Hemorrhagic Stroke - AVC Hemorrágico

Hemothorax - Hemotórax

Heparin - Heparina

Hepatectomy - Hepatectomia

Hepatic Cell - Célula Hepática

Hepatic Dysfuntion - Disfunção Hepática

Hepatic Encephalopathy - Encefalopatia Hepática

Hepatic Failure Acute - Insuficiência Hepática Aguda

Hepatic Insufficiency - Insuficiência Hepática

Hepatic Peliosis - Peliose Hepática

Hepatitis - Hepatite

Hepatocellular Carcinoma - Carcinoma Hepatocelular

Hepatocellular Failure - Insuficiência Hepatocelular

Hepatomegaly - Hepatomegalia

Hepatotropic Viri - Vírus Hepatotrópico

Hernia - Hérnia

Herpes Genitalis - Herpes Genital

Herpes Simplex - Herpes Simplex

Herpes Zoster - Herpes Zoster ou Zona

Herpesvirus - Herpesvírus

Herpetic Keratitis - Ceratite Herpética

Hilar Lymph Node - Gânglios Linfáticos Hilares

Hipoxia - Hipoxemia ou Hipoxia

HIV (Human Immunodeficiency Virus) - VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana)

Hiv Infection - Infecção VIH

Homoeostasis; Homestasis - Homeostasia

Hormone - Hormona

Hospital - Hospital

Hospital Hygiene - Higiene Hospitalar

Hospitalization - Hospitalização

Hospitalize - Hospitalizar

Host - Hospedeiro

Humoral Immunity - Imunidade Humoral

Hunger - Fome

Hybridization - Hibridização

Hydatid Cyste - Quisto Hidático

Hydatidosis - Hidatidose

Hydrocephalus - Hidrocefalia

Hydrodiarrhoea - Diarreia Aquosa

Hygiene - Higiene

Hypercytosis - Hipercitose

Hyperemia Of The Conjunctiva - Hiperemia Conjuntival

Hyperendemia - Hiperendemia

Hyperendemic Area - Área Hiperendémica

Hyperinsulinemia - Hiperinsulinemia

Hyperleukocytosis - Hiperleucocitose

Hyperparasitemia - Hiperparasitemia

Hyperplasia - Hiperplasia

Hyperpyrexia - Hiperpirexia

Hypersecretion - Hipersecreção

Hypersensitivity Reaction - Reacção de Hipersensibilidade

Hypertension - Hipertensão

Hyperthermia - Hipertermia

Hypertonicity - Hipertonicidade

Hypertrophy - Hipertrofia

Hypoacusia; Hypoacusis - Hipoacusia

Hypocalcemia - Hipocalcemia

Hypocapnie - Hipocapnia

Hypochromia - Hipocromia

Hypo-Endemia - Hipoendemia

Hypoglycemia - Hipoglicemia

Hypoplasie - Hipoplasia

Hypotension - Hipotensão

Hypothermia - Hipotermia

Hypotonia - Hipotonia

Hypotonic - Hipotónico

Hypovolemia - Hipovolemia

I

Iatrogeny - Iatrogenia

Icterus, Jaundice - Icterícia

Ileus, Intestinal Obstruction - Oclusão Intestinal

Ill - Doente

Immunity - Imunidade

Immunocompromised - Imunocomprometido

Immunodepression; Immune Depression - Imunosupressão

Immunodiffusion - Imunodifusão

Immunoglobulin (IG) - Imunoglobulina

Immunotherapy - Imunoterapia

Inchemia - Isquémia

Incubation - Incubação

Infant Mortality - Mortalidade Infantil

Infantile Diarrhea, Infantile Diarrhoea - Diarreia Infantil

Infection - Infecção

Infectious Disease - Doença Infecciosa

Infectious Endocarditis - Endocardite Infecciosa

Infectious Hepatitis - Hepatite Infecciosa

Infectious Hepatitis - Hepatite Vírica

Infective Asthma - Asma Infecciosa

Infectivity; Infectiosity - Infecciosidade

Infertility; Intersterility - Infertilidade

Infestação - Infestação

Infirmary - Enfermaria

Inflammation - Inflamação

Influenza Virus - Vírus Influenza

Influenza, Flu - Gripe

Infusion - Infusão

Ingestion - Ingestão

Inhalation - Inalação

Inhibition - Inibição

Initial Dose; Starting Dose - Dose Inicial

Injection - Injecção

Inoculation - Inoculação

Insolation - Insolação

Insulin - Insulina

Insulin Resistance - Resistência à Insulina

Interferon - Interferão

Intermittent Fever - Febre Intermitente

Internation - Internamento

Internist - Internista

Intestinal Mucosa - Mucosa Intestinal

Intestinal Obstruction - Obstrução Intestinal

Intestinal Parasite; Parasitic Worn - Parasita Intestinal

Intoxication - Intoxicação

Intrathecal - Intratecal

Intramuscular (I.M.) Injection - Injecção Intra-Muscular

Intravenous Injection - Injecção Endovenosa

Isovolumic Contraction - Contracção Isovolumétrica

Isovolumic Relaxation - Relaxamento Isovolumétrico

J

Japanese Encephalitis - Encefalite Japonesa

Jugular Venous Pressure (JVP) - Pressão Venosa Jugular

Jungle Yellow Fever - Febre Amarela Silvática

Juvenile Paralysis - Paralisia Infantil

K

Ketogenesis - Cetogénese

Kinesitherapy - Cinesiterapia

Kochs Bacillus - Bacilo de Kock

Kupffers Cell - Célula de Kupffer

L

Laboratory Diagnosis - Diagnóstico Laboratorial

Labyrinthitis - Labirintite

Lactic Acidosis - Acidose Láctica

Lacunar Infarct - Enfarte Lacunar

Laminectomy - Laminectomia

Laparotomy - Laparotomia

Laps/Lap Sponges - Compressas Abdominais

Large Doses; High Doses - Dose Elevada

Laryngitis - Laringite

Lassa Fever - Febre de Lassa

Latency - Latência

Latrine; Cesspool - Latrina

Leishmania - Leishmania

Leprosy - Lepra

Leptospirosis - Leptospirose

Lesion - Lesão

Lesser Omentum - Pequeno Epiploon ou Epiploon Gastro-Hepático

Lethality - Letalidade

Lethargy - Letargia

Leucémie - Leucemia

Leukocyte - Leucócito

Leukocytosis - Leucocitose

Leukopenia - Leucopenia

Leukorrhea - Leucorreia

Limbic System - Sistema Límbico

Listeriosis - Listeriose

Lithiasis - Litíase

Liver Abscess - Abcesso Hepático

Liver Biopsy - Biópsia Hepática

Liver Damage - Lesão Hepática

Liver Transplant - Transplantação Hepática

Lobectomy - Lobectomia

Low-Grade Fever - Febre Baixa

Lumbar Puncture (LP or Tap) - Punção Lombar

Lung (Carcinoma Of) - Cancro do Pulmão

Lupus - Lúpus

Lyme Disease - Doença de Lyme

Lymfoma - Linfoma

Lymph Node - Gânglio Linfático

Lymphadenopathy - Linfadenopatia

Lymphangitis - Linfangite

Lymphatic Filariasis - Filaríase ou Filariose Linfática

Lymphedema - Linfedema

Lymphocytes - Linfócitos

Lymphocytic Alveolitis - Alveolite Linfocítica

Lymphocytosis - Linfocitose

M

Malaria -Malária ou Paludismo

Malaria Parasite - Parasita Malárico

Malignancy - Malignidade

Malnutrition - Malnutrição

Mammography - Mamografia

Marasmus - Marasmo

Marsupialization - Marsupialização

Mast Cell - Mastócito

Mastectomy - Mastectomia

Mastoidectomy - Mastoidectomia

Maternity Ward - Maternidade

Mediastinum - Mediastino

Medical Care; Medical Aid - Assistência Médica

Medical Certificate - Atestado Médico

Medical Examination - Exame Médico

Medical Pathology - Patologia Médica

Medical Products - Material Médico

Medical Treatment - Tratamento Médico

Medicament - Fármaco

Medication - Medicação

Medicinal Prescription - Receita Médica

Medullary Aplasia - Aplasia Medular

Membrane - Membrana

Meningitis - Meningite

Meningococcal (Or Meningococcic) Meningittis - Meningite Meningocócica

Menstruation - Menstruação

Metabolic Acidosis - Acidose Metabólica

Metastatization - Metastização

Microbe - Micróbio

Microbiologic Examination - Exame Microbiológico

Microorganism - Microorganismo

Microradiographie - Microrradiografia

Microscopy - Microscopia

Miliary Tuberculosis - Tuberculose Miliar

Mitosis - Mitose

Mitral Valve - Válvula Mitral

Monoclonal Antibodies - Anticorpo Monoclonal

Monovalent Vaccine - Vacina Monovalente

Mortality - Mortalidade

Mosquito - Mosquito

Mucosa - Mucosa

Multiple Gated Acquisition Scan (MUGA) - Angiografia de Múltipla Entrada

Multiple Sclerosis - Esclerose Múltipla

Mumps - Papeira

Murine Typhus - Tifo Murino

Muscle Spasm, Muscle Cramp - Espasmo Muscular

Muscular Tonus - Tónus Muscular

Mutation - Mutação

Myalgia - Mialgia

Mycobacteria - Micobactéria

Mycotic Aneurysm - Aneurisma Micótico

Myelodysplasia - Mielodisplasia

Myelogram - Mielograma

Myelomeningocele - Mielomenigocelo

Myelotomy - Mielotomia

Myocardial Failure - Insuficiência Miocárdica

Myocardial Infarction - Enfarte do Miocárdio

Myocarditis - Miocardite

Myocardium - Miocárdio

Myoglobin - Mioglobina

Myopathy - Miopatia

Myopericarditis - Miopericardite

Myositis - Miosite

N

Nasopharynge - Nasofaringe

Natality - Natalidade

Natural Orifices Translumenal Endoscopic Surgery (NOTES) - Cirurgia Endoscópica Transluminal por Orifícios Naturais

Nausea - Náusea

Necrosis - Necrose

Necrotizing Vasculitis - Vasculite Necrotizante

Neonatal Mortality - Mortalidade Neonatal

Neoplasia - Neoplasia

Nervous Tissue; Nerve Tissue; Neural Tissue - Tecido Nervoso

Neurogenic - Neurogénico

Neuropathy - Neuropatia

Neurosurgery - Neurocirurgia

Neutralize - Neutralizar

Neutralizing Antibody - Anticorpo Neutralizante

Neutropenia - Neutropenia

Neutrophilia - Neutrofilia

Newly-Born Child - Recém-Nascido

Nodulectomy - Nodulectomia

Non-Hodgkin Lymphoma - Linfoma Não Hodgkin

Nurse - Enfermeira

Nutrition - Nutrição

Nutritional Rehabilitation - Recuperação Nutricional

Nystagmus - Nistagmo

O

Obnubilation - Obnubilação

Obstetric Sonography - Ecografia

Obstetrics - Obstetrícia

Obstipation; Constipation - Obstipação

Obstruction - Obstrução

Obstructive Hydrocephalus - Hidrocefalia Obstrutiva

Odynophagia - Odinofagia

Oligloclonal Bands - Bandas Oligoclonais

Onchocerciasis - Oncocercose

Ophtalmologist - Oftalmologista

Ophthalmic Surgery - Cirurgia Oftalmológica

Opportunistic Infection - Infecção Oportunista

Optic Neuritis; Neuritis Of The Optic Nerve - Nevrite Óptica

Optic Nerve - Nervo Óptico

Optical Microscopy - Microscopia Óptica

Oral Antidiabetic - Antidiabético Oral

Oral Vaccine - Vacina Oral

Organ Graft - Transplante de Órgão

Oropharynx - Orofaringe

Osteomyelitis - Osteomielite

Osteotomy - Osteotomia

Otalgia - Otalgia

Otitis - Otite

Otomastoiditis - Otomastoidite

P

Palpation -Palpação

Pancreatic Diabetes - Diabetes Pancreática

Pancreatic Duct - Canal Pancreático ou de Wirsung

Pancreatitis - Pancreatite

Pandemic - Pandemia

Papillotomy; Papillectomy - Papilotomia

Pappilledema - Papiledema

Paralysis - Paralisia

Paramedical - Paramédico

Pararhythmia, Dysrhythmia - Disritmia

Parasite - Parasita

Parasitemia - Parasitemia

Parasitic Disease - Doença Parasitária

Parasitosis - Parasitose

Paresis - Paresia

Parathyroid Gland - Paratireóide

Parotiditis - Parotidite

Patellar Tendon (Or Ligament) - Tendão ou Ligamento Rotuliano

Pathogenesis - Patogénese

Pathogenic Agent - Agente Patogénico

Pathogenicity - Patogenicidade

Pathogeny - Patogenia

Pathology - Patologia

Patient - Paciente

Pediatrics - Pediatria

Penicillin - Penicilina

Peptic Ulcer - Úlcera Péptica

Perfusion - Perfusão

Pericardial Effusion - Derrame Pericárdico

Pericarditis - Pericardite

Perimetry - Perimetria

Peripheral Neurophaty - Neuropatia Periférica

Peripheral Nervous System - Sistema Nervoso Periférico

Peritoneography - Peritoneografia

Peritoneum - Peritoneu

Peritonitis - Peritonite

Pertussis - Pertussis

Pertussis, Whopping Cough - Tosse Convulsa

Pestis Bubonica - Peste Bubónica

Phagocytosis - Fagocitose

Pharmaceutical Industry - Indústria Farmacêutica

Pharmacy - Farmácia

Pharygitis - Faringite

Phospholipid Antibody - Anticorpos Anti-Fosfolípidos

Photophobia - Fotofobia

Physician - Médico

Physiophatology - Fisiopatologia

Physiotherapy - Fisioterapia

Pill - Pílula

Pituitary Gland - Glândula Pituitária ou Hipófise

Placenta - Placenta

Plasma - Plasma

Plasmin - Plasmina

Pleocytosis - Pleiocitose

Pleocytosis - Pleocitose

Pleural Biopsy; Pleural Needle Biopsy - Biópsia Pleural

Pleural Effusion - Derrame Pleural

Pleural Tuberculosis - Tuberculose Pleural

Pneumatocele - Pneumatocelo

Pneumocistose Pulmonar - Pneumocistose Pulmonar

Pneumococcal Infection - Infecção Pneumocócica

Pneumocystosis - Pneumocistose

Pneumonia - Pneumonia

Poliomielitis; Poliomyelitis - Poliomielite

Poliovirus - Poliovírus

Polychemotherapy - Poliquimioterapia

Polymerase Chain Reaction (Pcr) - Reacção de Polimerização em Cadeia (Pcr)

Polyneuritis - Polinevrite

Polyneuropathy - Polineuropatia

Polypnea - Polipneia

Posology - Posologia

Postabortal Infection - Infecção Pós-Aborto

Potable Water - Água Potável

Premature Calving; Preterm Delievery - Parto Prematuro

Preservation Of Vaccines - Conservação das Vacinas

Prevent - Prevenir

Prevention - Prevenção

Primary Health Care - Cuidados de Saúde Primário

Primary Infection - Infecção Primária

Primary Prophylaxis - Profilaxia Primária

Primary Resistance - Resistência Primária

Profound Coma - Coma Profundo

Prognosis - Prognóstico

Prophylaxis - Profilaxia

Prostate (Carcinoma Of) - Cancro da Próstata

Prostatitis - Prostatite

Prothesis - Prótese

Psittacosis - Psitacose

Psychosis - Psicose

Pulmonary Aspergilosis - Aspergilose Pulmonar

Pulmonary Chest X-Ray; Chest X-Rays - Radiografia do Tórax

Pulmonary Distomatosis - Distomatose Pulmonar

Pulmonary Edema - Edema Pulmonar

Pulmonary Embolism - Embolia Pulmonar

Pulmonary Hypertension - Hipertensão Pulmonar

Pulmonary Tuberculosis - Tuberculose Pulmonar

Pupil - Pupila

Putrid Bronchitis; Suppurative Bronchitis - Bronquite Purulenta

Pyomyositis - Piomiosite

Q

Quadriceps - Quadricípede Crural

R

Rabies - Raiva

Rabies Virus - Vírus da Raiva

Radiation - Radiação

Radical Mastectomy - Mastectomia Radical

Radiography - Radiografia

Radiology - Radiologia

Radiotherapy - Radioterapia

Rapid Eye Movement (REM) - Movimento Rápido dos Olhos

Rapid Inflow - Enchimento Rápido

Rectitis - Rectite

Relapsing Fever - Febre Recorrente

Renal Failure - Insuficiência Renal

Renal Failure Acute - Insuficiência Renal Aguda

Renal Failure Chronic - Insuficiência Renal Crónica

Respiratory Failure; Respiratory Impairment; Respiratory Ailment - Insuficiência Respiratória

Retina - Retina

Retinitis - Retinite

Retinopathy - Retinopatia

Retrovirus - Retrovírus

Revaccination - Revacinação

Rheumatic Fever - Febre Reumática

Rheumatoid - Reumatóide

Rheumatoid Arthritis - Artrite Reumatóide

Rickettsia - Rickettsia

Rickettsia Prowazekii - Rickettsia Prowaseki

Rickettsia Typhi - Rickettsia Typhi

Rickettsiaceae - Rickettsiaceae

River Blindness - Cegueira dos Rios

Rubella - Rubéola

S

Sample -Amostra

Sampling - Amostragem

Sanatorium For Children - Hospital Pediátrico

Sanitary Room - Posto de Saúde

Savage Poliovirus - Poliovírus Selvagem

Scabies - Escabiose

Scarlet Fever - Escarlatina

Schistasis; Fissuration - Fissuração

Scleritis - Esclerite

Sclerosis - Esclerose

Secondary Infection - Infecção Secundária

Secretion Of Urine - Excreção Urinária

Self-Medication - Auto-Medicação

Serogical Test - Exame Serológico

Serological Test - Teste Serológico

Serum Diagnosis - Diagnóstico Serológico

Sexually Transmitted Diseases - Doença Sexualmente Transmitida

Sickle Cell Anemia - Drepanocitose

Sickle-Cell Anemia - Anemia de Célula Falciforme

Side Effect - Efeito Colateral

Side Effect - Efeito Secundário

Single Dose - Dose Única

Sinus Node - Nódulo Sinusal

Sinus Tachycardia - Taquicardia Sinusal

Skin (Carcinoma Of) - Cancro da Pele

Skin Biopsy - Biópsia Cutânea

Smallpox, Variola - Varíola

Snow Blindness - Cegueira da Neve

Somatic Antigen - Antigénio Somático

Spasm - Espasmo

Specialist - Especialista

Specific Immunity - Imunidade Específica

Specific Treatment - Tratamento Específico

Spherocytosis - Esferocitose

Splenectomy - Esplenectomia

Spondylodiskitis - Espondilodiscite

Spontaneous Abortion - Aborto Espontâneo

Sporogony - Esporogonia

Staphylococcal Pneumonia - Pneumonia Estafilocócica

Sterilization - Esterilização

Steroid - Esteróide

Stethoscope - Estetoscópio

Stomatitis - Estomatite

Stool - Fezes

Strain - Estirpe

Strength, Dosage - Dosagem

Subcortical Dementia - Demência Subcortical

Surgeon - Cirurgião

Surgery - Cirurgia

Surgical Drainage - Drenagem Cirúrgica

Systemic Vasculitis - Vasculite Sistémica

Systole - Sístole

Systolic Pressure; Systolic Blood Pressure - Pressão Sistólica

T

T cell - Linfócitos T

Tachycardia - Taquicardia

Tachypnea - Taquipneia

Tau Protein - Proteína Tau

Testosterone - Testosterona

Tetanus - Tétano

Tetanus Neonatorum; Tetanus Infantum - Tétano Neonatal

Tetanus Toxoid - Toxóide Tetânico

Tetanus Vaccine - Vacina Anti-Tetânica

Therapeutic Dose - Dose Terapêutica

Thérapeutique - Terapêutica

Therapeutist, Therapist - Terapeuta

Therapy - Terapia

Therapy, Treatment - Tratamento

Thrombocytopenia; Thrombopenia - Trombocitopenia

Thrombocytosis - Trombocitose

Thrombolysis - Trombólise

Thrombosis - Trombose

Thymus Gland - Timo

Thyroxine (T4) - Tiroxina

Tick - Carraça

Tiger Mosquito - Aedes Aegypti

Tomography - Tomografia

Tonsilitis - Amigdalite

Total Dose - Dose Total

Total Mastectomy - Mastectomia Total

Toxemia - Toxémia

Toxic Hepatitis - Hepatite Tóxica

Toxicity - Toxicidade

Toxicological Effect - Efeito Tóxico

Toxoid - Toxóide

Toxoplasma - Toxoplasma

Toxoplasmosis - Toxoplasmose

Trachoma - Tracoma

Transaminase - Transaminase

Transfusion - Transfusão

Transmission - Transmissão

Transplantation - Transplantação

Transudate - Transudado

Trauma - Trauma

Traumatism - Traumatismo

Traumatic Arrest - Paragem Cardíaca Traumática

Trichuriasis - Tricuríase

Tricuspid Valve - Válvula Tricúspide

Tropical Diabetes - Diabetes Tropical

Tropical Disease - Doença Tropical

Trypanosomiasis - Tripanossomíase

Tuberculin Tests; - Prova Tuberculínica

Tuberculoma - Tuberculoma

Tuberculosis - Tuberculose

Tuberculostatic - Tuberculostático

Tuberculous Meningitis - Meningite Tuberculosa

Tularemia - Tularemia

Tumefaction - Tumefacção

Tumor - Tumor

Tumor Cell - Célula Tumoral

Typhoid Fever - Febre Tifóide

Typhus - Tifo

U

Ulcer -Úlcera

Ulceration - Ulceração

Ulcerative Colitis - Colite Ulcerosa

Ulnar Nerve - Nervo Cubital

Ultrasonography - Ultra-Sonografia

Ultrasounds – v. Obstetric Sonography

Ultraviolet Radiation - Radiação Ultravioleta

Urethra - Uretra

Urine Culture - Urocultura

Uveitis - Uveíte

V

Vaccinate -Vacinar

Vaccination - Vacinação

Vaccination Card - Cartão de Vacinação

Vaccination Schedule - Calendário de Vacinação

Vaccine - Vacina

Vaginal Contraceptive - Preservativo Feminino

Vaginitis - Vaginite

Varicella, Chickenpox - Varicela

Vascular Lesion - Lesão Vascular

Vascularization - Vascularização

Vasculitis - Vasculite

Vasoconstriction - Vasoconstrição

Vasodilation; Vasodilatation - Vasodilatação

Vector Insects - Insecto Vector

Veneral Disease - Doença Venérea

Venous Thrombosis - Trombose Venosa

Ventricular Fibrillation (V-fib) - Fibrilhação Ventricular

Vesicle - Vesícula

Vesicular - Vesicular

Vibrio - Vibrião

Viral Capsid Antigen - Antigénio da Cápside Viral

Viral Hepatitis - Hepatite Viral

Viral Infection - Infecção Viral

Viral Pneumonia - Pneumonia Viral

Viremia - Viremia

Virology - Virologia

Virosis - Virose

Virulence - Virulência

Virus - Vírus

Vitrectomy - Vitrectomia

Vitreous Humour - Humor Vítreo1

Vivax Malaria - Malária Vivax

Vulvitis - Vulvite

W

Water Intoxication -Intoxicação Hídrica

Watery Stools - Fezes Líquidas

Wernickes Area - Área de Wernicke

Whipples Disease - Doença de Whipple

Wilms Tumor - Tumor de Wilms

Wilsons Disease - Doença de Wilson

World Health Organization (WHO) - Organização Mundial de Saúde (OMS)

Y

Yellow Fever -Febre Amarela

Z

Zoonosis -Zoonose

Foto: 
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Glossário
Termos estatísticos

Achatamento ou curtose (kurtosis)
Mede o grau de achatamento, ou seja, quão afunilada ou plana é uma distribuição.

Ajuste (adjustment)
Procedimento de síntese para uma medida através da qual, e com recurso a métodos estatísticos, se reduzem ao mínimo os efeitos das diferenças na composição das populações (grupos). Costuma efectuar-se sobre taxas ou riscos relativos, normalmente devido às diferenças nas distribuições etárias dos grupos que se estão a comparar. As técnicas utilizadas são a análise de regressão e a padronização.

Ajuste (correcção) de Bonferroni (Bonferroni adjustment)
Procedimento estatístico através do qual se ajusta o nível de significância de acordo com o número de testes aplicados a um determinado conjunto de dados, com o objectivo de ‘dificultar” a obtenção de significado estatístico para cada teste isoladamente. É geralmente efectuado dividindo o nível alfa (0,01, 0,05, etc.> pelo número de testes utilizados.

Alfa de Cronbach (Cronbach’s alpha)
Medida de fiabilidade ou consistência interna de um teste, ou seja, o grau comum de todos os itens.

Algoritmo (algorithm)
Qualquer processo sistemático que consista numa sequência ordenada de passos que dependem do resultado do anterior. Habitualmente utiliza-se para descrever um processo estruturado. Um algoritmo clínicoé uma descrição explícita dos passos a seguir na assistência a um doente em determinadas circunstâncias.

Amostra (sample)
Parte da população objecto de observação. Nos estudos científicos é necessário que a amostra seja representativa.

Amostra aleatória (random sample)
Amostra representativa da distribuição da população (sin.: amostra obtida ao acaso). A diferença em relação à amostra probabilística é que na amostra aleatória a selecção de cada elemento da população é independente da selecção de qualquer outro.

Amostra probabilística
Amostra na qual cada elemento tem uma probabilidade conhecida de lhe pertencer.

Amplitude (range)
Medida de dispersão dos dados que consiste na diferença entre o valor máximo e o valor mínimo observados nas medições. A amplitude depende muito da presença de um ou mais valores anormalmente baixos ou altos na amostra (valores atípicos, valores extremos ou outliers)(sin.: intervalo, número de ordem ou gama).

Amplitude interquartil (interquartile range)
Medida de dispersão de um conjunto de dados que consiste na diferença entre os valores do 3. quartil (percentil 75) e do primeiro (percentil 25). Por ser menor que a amplitude, é menos afectada pelos outliers.

Análise (analysis)
Processo científico sistematizado destinado a averiguar certos fenómenos com o objectivo de confirmar ou refuta uma hipótese de investigação.

Análise da correlação linear de Pearson (Pearson’s linear correlation analysis)
Estuda a associação linear entre duas variáveis contínuas ou quantitativas. O coeficiente de correlação tem um valor igual a 1 (ou - 1) quando a relação é perfeitamente proporcional; enquanto, quando se aproxima do 0, a relação não existe ou não é linear.

Análise de agrupamentos (cluster analysis)
Análise exploratória destinada a ordenar diferentes objectos em grupos homogéneos ou agrupamentos de modo a que o grau de associação entre os objectos seja máximo, caso pertençam ao mesmo grupo, e mínimo, no caso contrário.

Análise de factores (factor analysis)
Conjunto de métodos estatísticos para analisar as correlações entre diversas variáveis com o objectivo de estimar o número de dimensões principais subjacentes aos resultados observados, bem como para descrever e medir essas dimensões. É frequentemente utilizada no desenvolvimento de sistemas de pontuação para escalas de avaliação e questionários.

Análise de intenção de tratar (intention to treat analysis)
Análise em que os participantes num ensaio clínico são analisados de acordo com o grupo a que foram atribuídos inicialmente, em vez de se basear na intervenção recebida. É possível que durante o estudo se verifiquem abandonos, incumprimento do tratamento ou inclusive troca de grupo; a análise de intenção de tratar assegura que, apesar destes factores, se avalia a efectividade real da intervenção.

Análise de regressão (regression analysis)
Utiliza-se para modelar a relação entre uma variável aleatória ou dependente (random variable, responso variable, output variable)e outras variáveis aleatórias denominadas preditores ou variáveis independentes (input variable, independent variable, explanatory variable).Se existir mais do que uma variável aleatória, fala-se de uma regressão multivariada. Os objectivos da análise de regressão são: (1) a previsão de observações futuras; (2) determinar em que medida é possível prever a resposta a partir do preditor; e (3) avaliar as relações entre os preditores.

Análise de sensibilidade (sensitivity analysis)
Utiliza-se para determinar a robustez de um modelo matemático ou analítico que pode apresentar uma ampla gama de estimativas em função dos valores adoptados pelas variáveis independentes do estudo. Pode utilizar-se também noutro tipo de estudos, como ensaios clínicos ou metanálises, para verificar se a inclusão ou exclusão de determinados dados origina variações nos resultados.

Análise de séries temporais (time-series analysis)
Análise de uma sequência de medições efectuadas a intervalos de tempo sucessivos (série temporal) com dois objectivos principais: (1) identificar o tipo de fenómeno representado pela sequência de observações e (2) prever futuros valores da variável na série temporal.

Análise de sobrevivência (survival analysis)
Conjunto de técnicas que incluem métodos descritivos para estimar a distribuição dos tempos de sobrevivência a partir de uma amostra, métodos para comparar a sobrevivência em dois ou mais grupos e técnicas para o ajuste de modelos de regressões lineares ou não lineares aos dados de sobrevivência.

Análise de variância (analysis of variance) (ANOVA)
Procedimento utilizado para avaliar as diferenças entre as médias através da comparação das variâncias. Mais concretamente, através do fraccionamento da variação total em diferentes fontes (relacionadas com os diferentes efeitos na concepção do estudo), é possível comparar a variância devida à variabilidade entre os grupos (ou tratamentos) com a devida à variabilidade dentro de cada grupo (ou tratamento).

Análise intermédia ou provisória (provisional or intermediate analysis)
Análise dos dados antes de finalizar o estudo com o objectivo de obter conclusões preliminares que permitam decidir sobre a continuação ou a finalização do estudo.

Análise multivariada (multivariate analysis)
Conjunto de técnicas estatísticas utilizadas quando é necessário avaliar simultaneamente duas ou mais variáveis dependentes.

ANCOVA (análise de co-variância) (analysis of covariance)
Consiste num modelo de regressão múltipla no qual todos os factores de estudo são tratados como variáveis nominais, enquanto as variáveis submetidas a controlo (co-variáveis) podem ser medidas com qualquer escala de medição. As variáveis nominais são incluídas nos modelos de regressão como variáveis indicadoras (dummy variables).Assim, o modelo ANCOVA abrange geralmente uma mistura de variáveis indicadoras e outros tipos de variáveis, e a variável dependente é considerada contínua. A utilização deste modelo costuma também pressupor a ausência de interacções das co-variáveis com as variáveis em estudo.

Assimetria (skewness)
Mede o grau de assimetria de uma curva de distribuição. Utiliza-se, conjuntamente com a curtose, para determinar se a variável segue uma distribuição normal.

Associação (association)
Relação estatística entre dois ou mais eventos, características ou outras variáveis. Considera-se que existe uma associação quando a probabilidade de ocorrer um acontecimento, uma característica ou um valor de uma variável depende, respectivamente, da incidência de um ou mais eventos ou características distintas, ou de valores de outras variáveis. A associação considera-se positiva quando a um aumento dos valores de uma variável corresponde um aumento dos valores de outra, e negativa, em caso contrário.

Avaliação crítica (critical appraisal)
Análise sistemática de dados científicos para avaliar a sua validade, as suas conclusões e a sua relevância antes de os utilizar na tomada de decisões. É uma parte essencial da medicina baseada na evidência.

Censura (censoring)
Numa experiência na qual os participantes são seguidos até ao aparecimento de um determinado evento relevante (como a morte ou o enfarte de miocárdio), nem sempre é possível o acompanhamento de todos os participantes até observação do evento, Os participantes podem abandonar o estudo, perder-se no seu seguimento ou podem ser deliberadamente retirados e também se pode chegar ao final do período de recolha de dados sem que tenha ocorrido o evento. Para estes participantes, tudo o que se sabe é que o tempo até à ocorrência do evento se prolongou, pelo menos, até ao momento em que o participante foi observado pela primeira vez. Diz-se então que, nestas circunstâncias, o tempo decorrido até ao evento foi censurado.

Coeficiente de correlação (correlation coefficient)
Medida da relação entre duas ou mais variáveis. Os coeficientes de correlação podem variar entre — 1,00 (correlação negativa perfeita) e + 1,00 (correlação positiva perfeita). Um valor de 0,00 indica a ausência de correlação.

Coeficiente de correlação de Pearson (Pearson’s correlation coefficient)
(sin.: coeficiente de correlação linear ou produto-momento) Mede a magnitude da relação linear entre duas variáveis quantitativas, conjuntamente com o sentido, positivo ou negativo, dessa relação. Indica em que grau duas variáveis, x e y, variam simultaneamente, ou seja, quanto aumenta x ao aumentar y (correlação positiva), ou quanto aumenta x ao diminuir y (correlação negativa).

Coeficiente de determinação (coefficient of determination)
É o quadrado do coeficiente de correlação. Indica o grau de variação duma variável (a variável dependente), que é explicado conhecendo o valor de uma ou mais variáveis (as variáveis independentes).

Coeficiente de variação (coefficient of variation)
Medida de dispersão definida como o quociente entre o desvio padrão e a média. O seu interesse reside no facto de, por ser um quociente, permitir comparar o grau de dispersão de duas amostras, independentemente dos valores que contenham, o que não sucede com o desvio padrão, que se expressa nas mesmas unidades que os dados da amostra.

Constructo (construct)
Conceito hipotético que se integra numa teoria científica.

Correcção de Yates (Yates’ correction)
É utilizado o teste do qui-quadrado quando a frequência das observações numa das células da tabela é inferior a 10. Em geral, é aplicada quando se efectua uma aproximação de uma variável discreta a uma distribuição contínua. A correcção consiste em somar e subtrair 0,5 à variável em causa.

Correlação múltipla (multiple correlation)
Cálculo simultâneo do (s) coeficiente (s) de correlação de diversas variáveis.

Covariância (covariance)
É a medida do grau de variação conjunta de duas variáveis, ou seja, torna-se mais positiva para cada par de valores que se afasta das suas médias na mesma direcção e mais negativa para cada par de valores que se afasta das suas médias em direcções opostas. Neste sentido, quanto mais frequentemente as variáveis afastarem na mesma direcção, mais positiva é a co-variância, enquanto quanto mais divergirem em direcções opostas, mais negativa é a co-variância.

Co-variável (covariate)
Trata-se de uma variável que pode afectar a relação entre duas variáveis de interesse, mas que, por si própria, não interessa. São frequentemente utilizadas para controlar a variação que não é atribuível às variáveis do estudo.

Curtose
Ver achatamento.

Curvas ROC (Receiver Operating Characteristic)
Gráficos utilizados para representar os resultados da avaliação de um teste diagnóstico com resultados contínuos. Ex.: determinações da depuração de creatinina para diagnosticar a insuficiência renal. É representada a sensibilidade (verdadeiros positivos) em função do complemento da especificidade (1 — especificidade) (falsos positivos) para cada possível valor limiar (cut-off) do teste.

Dados (data)
Valores que se obtêm ao observar directamente os resultados de uma variável na amostra ou população. Podem ser numéricos ou qualitativos.

Desvio-padrão (standard deviation)
(sin.: desvio típico) É a medida mais comum de dispersão estatística e mede a diferença média entre os valores do conjunto de dados. Define-se como a raiz quadrada da variância; é sempre um número positivo e apresenta as mesmas unidades que os dados originais.

Diferença do risco absoluto (absolute risk difference)
Diferença absoluta entre os riscos (incidências) entre dois grupos de comparação; uma diferença de riscos de zero indica que não existe diferença entre os grupos comparados.
Para resultados indesejáveis, uma diferença de riscos menor que zero indica que a intervenção foi eficaz ao reduzir o risco de um determinado evento.

Distribuição (distribution)
Resumo completo das frequências dos valores ou categorias de uma medição efectuada num grupo de indivíduos. Indica o número ou proporção dos elementos do grupo que apresentou um determinado valor (ou intervalo de valores) de entre todos os possíveis que a variável medida pode adoptar.

Distribuição bimodal (bimodal distribution)
Distribuição com dois picos ou valores (modas) distintos em torno dos quais as tendem a concentrar-se as medições. Indica frequentemente que a amostra não é homogénea e que as observações derivam na realidade de duas distribuições diferentes.

Distribuição binomial (binomial distribution)
Distribuição de probabilidades discretas do número de eventos numa sequência de nexperiências independentes sim/não, sendo que cada uma das quais está associada a uma probabilidade p do evento ocorrer.

Distribuição normal (normal distribution)
(sin.: distribuição gaussiana) Distribuição de probabilidades que possui as seguintes propriedades: (1) distribuição contínua e simétrica na qual ambas as caudas tendem para o infinito; (2) a média aritmética, a moda e a mediana são idênticas; e (3) fica completamente determinada pela média e pelo desvio padrão.

Dummy variable (variável de representação) (variável indicadora)
Variável que apenas toma um de dois valores possíveis, um dos quais (geralmente o 1) indica a presença da característica e o outro (habitualmente o 0) assinala a sua ausência.

Efeito (effect)
Resultado de uma causa.

Efeito Hawthorne
Efeito (geralmente benéfico) observado nos participantes de um estudo apenas pelo facto de participarem nele.

Erro aleatório (random error)
Erro devido à influência do acaso. Os intervalos de confiança e os valores P representam a probabilidade dos erros aleatórios, mas não a dos erros sistemáticos (vieses).

Erro de amostragem (sampling error)
Erro devido às diferenças aleatórias entre a estimativa obtida a partir da amostra e o valor verdadeiro valor na população da qual foi obtida essa amostra. É controlado garantindo, na medida do possível, que as amostras são realmente obtidas ao acaso (amostras aleatórias).

Erro de medição (measurement error)
Imprecisões originadas ao medir os valores "verdadeiros” da variável devidas à falta de fiabilidade do instrumento de medida (ou seja, escalas de resposta inadequadas), erros de introdução de dados ou erros de respondente.

Erro de tipo I (type I error)
(sin.: erro alfa) Erro que consiste em rejeitar a hipótese nula quando esta é verdadeira. No teste de hipóteses, o nível alfa é o limiar que define a significância estatística. Por exemplo, a utilização de um valor de alfa igual a 0,05 implica que os investigadores aceitam a existência de 5% de probabilidade de concluir incorrectamente que uma intervenção é efectiva quando na realidade não o é. Os níveis de alfa utilizados são normalmente 0,01 ou 0,05.

Erro de tipo II (type II error)
(sin.: erro beta) Erro que consiste em aceitar a hipótese nula quando esta é falsa. No teste de hipóteses, o nível beta é a probabilidade de concluir, incorrectamente, que uma intervenção não é efectiva quando na realidade é. Considera-se que (1 - beta) é a potência do teste para detectar o efeito de uma intervenção caso esse efeito exista verdadeiramente.

Erro-padrão (standard error)
Desvio padrão da distribuição amostral de uma estatística da amostra (média, proporção da amostra (por ex.: a média)). Indica o grau de incerteza com que uma estimativa obtida numa amostra se aproxima do verdadeiro valor na população.

Erro-padrão da média (standard error of the mean)
Desvio padrão teórico das médias de todas as amostras de tamanho nobtidas a partir de uma população e que depende tanto da variância da população como do tamanho da amostra.

Especificidade (specificity)
Num teste diagnóstico é a proporção de pessoas sem a doença que têm um resultado negativo. Representa a probabilidade de que um indivíduo que não tenha a doença obtenha um resultado negativo no teste de diagnóstico.

Estatística (statistic)
Valor calculado a partir dos dados de uma amostra e utilizado para estimar um valor ou parâmetro da população de onde foi retirada essa amostra (sinónimo: valor amostral).

Estatística descritiva (descriptive statistics)
Ramo da estatística cujo objectivo é resumir o conjunto de dados através de gráficos ou tabelas.

Estatística inferencial (inferential statistics)
Também denominada estatística indutiva, tem por objectivo extrapolar os resultados obtidos na análise de dados e, a partir deles, efectuar previsões relativas à população, com um intervalo de confiança conhecido.

Estimador (estimator)
Medida (média, risco relativo, etc.) calculada a partir dos dados de uma amostra que é utilizada para estimar um parâmetro desconhecido de uma população.

Estimativa (estimate)
Procedimento estatístico que, a partir dos dados e da especificação de um formato de modelo, proporciona estimativas para os parâmetros.

Estimativa ajustada (adjusted estimate)
Num estudo, denomina-se estimativa ajustada à realizada tendo em conta os factores de confundimento que podem influenciar os resultados. Os mais métodos habituais são a estratificação, a padronização e os modelos de regressão.

Estimativa bruta (crude estimate)
Estimativa obtida sem ter em conta os possíveis factores de confundimento.

Estimativa pontual (point estimate)
Consiste na utilização dos dados da amostra para calcular um único valor (estimador ou estatístico) que será utilizado para estimar um parâmetro populacional.

Estudo de concordância (agreement study, concordande study)
Estudo utilizado para analisar a variabilidade que se pode originar quando os resultados dum estudo são interpretados por duas ou mais pessoas (concordância interobservador) ou pela mesma pessoa em momentos diferentes (concordância intraobservador).

Exactidão (accuracy)
Grau de conformidade de uma quantidade medida ou calculada com o seu verdadeiro valor.

Extrapolação (extrapolation)
Conclusões projectadas para uma população a partir dos resultados obtidos numa amostra.

Factor de confundimento (confounding factor, confounding variable, confounder)
Variável "oculta” num modelo estatístico ou de investigação, que influencia as variáveis estudadas, mas que, por ser desconhecida ou não reconhecida, poderá distorcer os resultados. Uma experiência que não tenha em conta este tipo de variável terá uma reduzida validade interna.

Factor de risco (risk facto,)
Variável cuja presença implica uma maior probabilidade de ocorrência de uma dada doença.

Falso Negativo (false negative)
Resultado negativo de um teste num indivíduo que possui o atributo que o teste pretende detectar.

Falso Positivo (false positive)
Resultado positivo de um teste num indivíduo que não possui o atributo que o teste pretende detectar.

Frequência (frequency)
É a medida do número de vezes em que um dado evento ocorre por unidade de tempo. Pode ser absoluta ou relativa, acumulada ou não acumulada.

Gama (de valores) (range)
Também denominado intervalo, amplitude ou gama (ver amplitude).

Graus de liberdade (degrees of freedom)
O número de graus de liberdade de um conjunto de observações é o número de valores que pode ser atribuído arbitrariamente no âmbito das especificações do sistema. Por exemplo, numa amostra de tamanho nagrupada em K intervalos, existem k-1graus de liberdade, já que as frequências k-1estão especificadas pelo tamanho total da amostra n.

Hipótese (hypothesis)
Ideia ou proposta para explicar um fenómeno, e que deverá ser confirmada ou rejeitada através de métodos científicos.

Hipótese alternativa (alternative ou alternate hypothesis)
Conjuntamente com a hipótese nula, constitui as opções explicativas cuja probabilidade deverá ser determinada através dos testes de hipóteses. Representa a possibilidade do efeito observado ser genuíno e não devido ao acaso.

Hipótese nula (null hypothesis)
Oposta à hipótese alternativa, pressupõe que não existe nenhuma associação entre as variáveis ou entre as diferenças entre estas.

Histograma (histogram)
Representação gráfica das frequências tabeladas, constituída por rectângulos cujas bases são iguais aos intervalos dos valores da variável e cujas alturas são proporcionais às frequências.

Homogeneidade (homogeneity)
Grau de estabilidade dos resultados de uma medida que se repete em condições idênticas, de modo que os valores não variam mais do que o seria de esperar pelo acaso. O seu antónimo é heterogeneidade.

Inferência (inference)
Na sua vertente estatística, é a generalização a partir dos dados da amostra, habitualmente através do cálculo dos graus de incerteza. (ver estatística inferencial).

Intervalo de confiança (lC) (confidence interval)
Intervalo entre dois valores ou limites dentro do qual se espera que, com um determinado nível de confiança, se situe o parâmetro da população. Um lC de 95% indica que o valor real se situará dentro do intervalo em 95% dos casos.

Intervalo Interquartil (interquartile analysis)
Diferença entre o percentil 75% e o percentil 25%

Log rank, teste (Iog-rank test)
Teste que compara a igualdade de um determinado número (k) de funções de sobrevivência através da criação de k x 2 tabelas de contingências. Também é conhecido como teste de Mantel-Haenszel ou de Mantel-Cox.

Média (mean)
Também denominada média aritmética (arithmetic mean)é uma medida da tendência central de uma variável contínua que é calculada como o quociente entre a soma dos valores das observações e o seu número.

Média geométrica (geometric mean)
Define-se como a raiz enésima (raiz de índice n) do produto de todos os membros de um conjunto.

Mediana (median)
Medida de tendência central definida como o valor acima e abaixo do qual se encontra a metade dos valores (percentil 50). Quando o número de observações é par, a mediana corresponde à média dos valores centrais.

Média quadrática (square mean)
Valor resultante da divisão da soma dos quadrados dos valores pelo número de valores utilizados.

Médias ajustadas (adjusted means)
Médias que seriam obtidas após eliminar todas as diferenças que podem ser devidas à covariável numa análise da variância.

Medidas de dispersão (dispersion measures)
Medidas que permitem determinar o grau de afastamento dos valores de uma variável relativamente a um certo valor central. Incluem o desvio padrão, a variância, o intervalo (gama ou amplitude) e a amplitude interquartil.

Metanálise (meta -analysis)
Processo que consiste na utilização de métodos estatísticos para combinar os resultados de diferentes estudos. Inclui uma componente qualitativa, constituída pela aplicação de critérios de qualidade predefinidos (ausências de vieses, dados completos), e outra quantitativa (integração da informação numérica).

Método da tabela de sobrevivência ou actuarial (life-table method)
Técnica de resumo utilizada para descrever o padrão de mortalidade e sobrevivência das populações. Pode aplicar-se não apenas à morte mas também a qualquer variável predefinida, como o início de uma doença ou um evento concreto.

Mínimos quadrados (Ieast squares)
É uma técnica de optimização matemática que, perante uma série de dados de medições, tenta encontrar uma função que se aproxime o mais possível desses dados. O objectivo é minimizar a soma dos quadrados das diferenças sobre a ordenada (chamadas resíduos) entre os valores das medições e os pontos gerados pela função. A técnica utiliza-se geralmente no ajuste de curvas.

Moda (mode)
Medida de tendência central que representa o valor que ocorre mais frequentemente nas amostras.

Nível de confiança (confidence level)
Probabilidade de que a estimativa efectuada corresponda à realidade. É uma medida da credibilidade de que o verdadeiro valor de um parâmetro esteja incluído num determinado intervalo (intervalo de confiança). Define-se como 1 menos o nível de significância e geralmente é expresso em percentagem.

Nível de significância (significance level)
O nível de significância de um teste estatístico (também denominado nível alfa) é a probabilidade de rejeitar (incorrectamente) a hipótese nula quando ela é verdadeira. Geralmente, selecciona-se um valor (p) de 0,05. Se o valor de p calculado para um valor estatístico for menor que o nível de significância, então rejeita-se a hipótese nula.

Número de doentes que é necessário tratar (number needed to treat) (NNT)
É uma medida epidemiológica que indica quantos doentes teriam de ser tratados com o fármaco para evitar um evento adverso. É definido como o inverso da redução do risco absoluto.

Observações perdidas (missing observations, missing values)
Observações que têm valores ‘perdidos pelo utilizador” ou perdidos pelo sistema.

Odds
Na teoria das probabilidades e em estatística, oddsa favor de um evento ou de uma proposição é a quantidade pI(1—p), em que p é a probabilidade desse evento ou proposição. Trata-se do quociente entre a probabilidade de que o evento ocorra e a de que não ocorra. O logaritmo de oddsé o Iogitda probabilidade.

Odds ratio (OR)
Define-se como a razão entre as oddsde acontecer um evento num grupo e as oddsde que aconteça noutro grupo. Em biomedicina, é uma medida da eficácia de um tratamento. Se o seu valor for igual a 1, o efeito do tratamento não difere do efeito do controlo; se a OR for maior (ou menor) que 1, o efeito do tratamento é superior (ou inferior) ao do controlo.

Ordem, posição (rank)
Número sequencial atribuído a uma observação específica numa amostra de observações ordenadas pelos seus valores, o que reflecte a relação ordinal das observações dentro da amostra.

Outiler
(sin.: valores atípicos) Por definição, são observações raras e atípicas que não parecem seguir a distribuição característica dos restantes dados. Podem representar propriedades genuínas do fenómeno (variável) subjacente ou erros de medição.

Padronização (standardization)
Método estatístico utilizado para comparar taxas de dois grupos com possíveis factores de confundimento. É frequentemente efectuada uma padronização por idade e sexo.

Parâmetro (parameter)
Valor que resume a distribuição populacional e que se pretende estimar a partir dos estimadores amostrais.

Percentil
Em estatística descritiva corresponde a cada um dos 99 valores que dividem o conjunto de dados em 100 partes iguais, de modo que cada uma delas representa 1/100 (ou 1%) da amostra ou população.

Poder estatístico (statistical power)
Também denominado potência estatística, é a probabilidade de rejeitar (correctamente) a hipótese nula, quando esta é falsa. O poder estatístico depende do nível de significância (alfa), dos componentes do cálculo da estatística do teste e da hipótese alternativa que é considerada. Também é definido como a probabilidade de não cometer um erro de tipo II (1 - beta).

População (population)
Total de objectos ou indivíduos que interessam num estudo.

Precisão (precision)
Grau de concordância mútua numa série de medidas, valores ou resultados individuais.

Preditor (predictor, predictor variable)
Também denominada variável independente, explicativa ou input variable,é a variável que se pode controlar ou manipular e que se usa para prever ou explicar um valor (ou valores) de uma ou mais variáveis dependentes (variáveis de resultado).

Prevalência (prevalence)
Em epidemiologia, define-se como a relação entre o número de casos de uma doença numa população e num determinado momento e o número de indivíduos dessa população.

Probabilidade (probability)
Quociente em que o numerador é o número de vezes em que um determinado evento se verifica e o denominador é esse mesmo número somado com o número de vezes em que o evento não ocorre.

Quadrado latino (latin square)
É uma tabela n x nque contém nsímbolos diferentes, de modo que cada símbolo ocorre exactamente uma única vez em cada linha e em cada coluna

Qualidade do ajuste (goodness of fit)
Grau de concordância entre o modelo e os dados obtidos. Para este fim, utilizam-se, entre outras, as seguintes estatísticas, o método dos quadrados mínimos e o coeficiente de correlação de Pearson (para variáveis contínuas), e o do qui-quadrado ou do método da máxima verosimilhança (para variáveis categóricas).

Quartil (quartil)
Percentil em que o valor que indica a sua proporção é um múltiplo de 25. O primeiro quartil é o percentil 25, o segundo quartil é a mediana e o terceiro quartil é o percentil 75.

Razão de probabilidades (iikelihood ratio)
(sin.: razão de verosimilhança) Compara a probabilidade de obter um determinado resultado em indivíduos que apresentam uma dada doença, com a probabilidade de obter o mesmo resultado nos indivíduos nos quais foi descartada a presença da mesma.

Redução do risco absoluto (RRA) (absolute risk reduction)
Ver risco atribuível.

Redução do risco absoluto (RRA) (absolute risk difference)
(RRA) Diferença absoluta entre os riscos (incidências) entre dois grupos de comparação: uma diferença de riscos igual a O indica que não há diferença entre os grupos que se estão a comparar. Para resultados indesejáveis, uma diferença de riscos menor que O indica que a intervenção foi eficaz ao reduzir o risco desse evento.

Redução do risco relativo (RRR) (relative risk reduction)
É o quociente entre a RRA e o risco no grupo de controlo. Geralmente, é expressa em percentagem. Também é denominada "fracção atribuível”.

Regressão (regression)
Modelo matemático que descreve a evolução dos valores de uma variável dependente "y” em função de uma (ou mais) variável (eis) independente(s) "x”, e que permite prever aquela a partir desta(s).

Regressão à média (regression to the mean)
Princípio estatístico que indica a improbabilidade de valores infrequentes voltarem a ocorrer em medições relacionadas. Se tal acontecer será apenas por acaso, pois o mais provável é que as medições subsequentes a um resultado raro se aproxime mais da média.

Regressão linear (lineal regression)
Técnica estatística que permite estimar o valor de uma variável contínua (denominada independente ou explicada) a partir de uma ou mais variáveis também contínuas (denominadas independentes explicativas). É expressa através de uma equação denominada equação de regressão linear.

Regressão logística (Iogistic regression)
É utilizada para avaliar a relação entre a taxa ou proporção de um evento e um grupo de variáveis independentes.

Reprodutibilidade (reproducibility)
No caso dos instrumentos de medida é sinónimo de repetibilidade ou fiabilidade e corresponde ao grau em que um instrumento de medida ou um teste de diagnóstico produz os mesmos resultados, quando se utiliza na medição da mesma grandeza.

Risco (risk)
Probabilidade de ocorrência de um evento concreto. É estimado a partir da proporção de indivíduos nos quais se observa o evento.

Risco absoluto (absolute risk)
Em geral, refere-se à probabilidade observada ou calculada de um dado evento na população de estudo.

Risco atribuível (attributable risk)
É a diferença entre o risco no grupo de controlo e o risco no grupo tratado.

Risco relativo (relative risk)
É o quociente entre o risco no grupo tratado e o risco no grupo de controlo. É uma medida da eficácia de um tratamento. Se for igual a 1, o efeito do tratamento não difere do efeito do controlo. Se o RR for maior (ou menor) que 1, o efeito do tratamento é maior (ou menor) que o do controlo.

Robustez (robustness)
Diz-se que um teste estatístico é robusto se se podem violar os seus pressupostos sem que isso se repercuta substancialmente nas conclusões.

Tabela de contingência (contingency table, cross tabulation)
Tabela de dupla entrada na qual se representa a distribuição de frequências conjunta de duas variáveis categóricas. Cada linha (i) corresponde a um "valor” de uma das variáveis e cada coluna (j) a um "valor” da outra. Em cada célula ou casa (ij) indica-se a respectiva frequência.

Tamanho da amostra (sample size)
Número total de participantes que são necessários para realizar um estudo, incluindo todos os grupos de intervenção. É calculado utilizando uma fórmula estatística baseada no erro tipo 1 e tipo II, na diferença clinicamente relevante entre os dois grupos e ria variância associada. Se a diferença for pequena será necessária uma amostra de grande dimensão.

Taxa (rate)
É a medida da frequência deum fenómeno ou evento numa determinada população. Os componentes da taxa são o numerador, o denominador, o tempo no qual o evento ocorre e um multiplicador (habitualmente uma potência de 10).

Taxa de incidência (incidence rate)
Número de novos casos de doença durante um dado período de tempo, apresentado na forma de proporção de uma população específica em risco.

Taxa de prevalência
Número de casos de uma dada doença existentes na população num determinado período x 1000, a dividir pelo número de pessoas dessa população nesse período.

Tempo de sobrevivência (survival time)
Tempo decorrido até que à ocorrência do evento terminal.

Teste bilateral (two-tailed test)
(sin.: teste de duas caudas) Teste utilizado em estatística inferencial, através do qual é possível rejeitar a hipótese quando o valor do teste estatístico é suficientemente pequeno ou suficientemente grande. O nome deve-se às "caudas” de valores situada à direita e à esquerda da curva de distribuição normal (apesar de a terminologia abranger outros tipos de distribuições).

Teste binomíal (binomial test)
É um teste exacto do significado estatístico dos desvios em relação à distribuição de observações teoricamente esperada quando existem apenas duas alternativas como resposta.

Teste de hipóteses (hypothesis testing)
Teste realizado para avaliar a plausibilidade de uma dada hipótese. O resultado é a probabilidade (valor p) de obter o resultado encontrado ou Outro mais afastado da hipótese, se esta estiver correcta. Se a probabilidade for menor ou igual a um valor preestabelecido (nível de significância) a hipótese é rejeitada.

Teste de Kolomogorov-Smirnoff (K-S) (Kolomogorov-Smirnoff test)
Utiliza-se para determinar se duas amostras provêm da mesma distribuição. Uma das suas variantes, o teste K-S de duas amostras, é um dos métodos não paramétricos gerais mais úteis para comparar duas amostras, uma vez que é sensível às diferenças tanto da localização como da forma das funções de distribuição empíricas de ambas as amostras.

Teste de McNemar (McNemar’s test)
Método não paramétrico usado com dados nominais para determinar se as frequências marginais das linhas e das colunas são iguais. É um método muito útil para detectar alterações de uma categoria para outra nos desenhos experimentais do tipo antes-depois.

Teste do qui-quadrado (chi-square test)
Teste utilizado para analisar tabelas de contingência e comparação de proporções em dados independentes. É utilizado para duas ou mais amostras, as quais deverão ser aleatórias e de dimensão suficiente.

Teste exacto de Fisher (Fisher’s exact test)
Realizado numa tabela de contingência de 2 x 2 e baseia-se numa distribuição hipergeométrica. Utiliza-se quando o teste do qui-quadrado não é aplicável devido ao reduzido tamanho da amostra.

Teste paramétrico (parametric test)
São técnicas (t de Student, qui-quadrado) que pressupõem uma distribuição proporcional concreta da variável, o que não se verifica com os testes não paramétricos (McNemar, teste U de Mann-Whitney). Geralmente, necessitam amostras de grandes dimensões.

Teste t de Student (Student’s t test)
É o método mais utilizado para avaliar as diferenças entre as médias de dois grupos. Utiliza-se para amostras pequenas, inferiores a 50. Teoricamente, o teste pode ser utilizado com amostras muito pequenas (de 10, inclusive) sempre que as variáveis tenham uma distribuição aproximadamente normal.

Teste U de Mann-Whitney (Mann-Whitney U test)
É um dos testes não paramétricos mais conhecido (também denominado teste de Mann-Whitney-Wilcoxon ou teste da soma dos números de ordem de Wilcoxon). É adequado para o caso de duas amostras independentes de observações medidas com pelo menos a um nível ordinal (ou seja, que de duas observações quaisquer possamos indicar qual é a maior). O teste avalia se o grau de sobreposição de duas distribuições observadas é inferior ao que seria de esperar aleatoriamente, com base na hipótese nula de que ambas as amostras são provenientes da mesma população.

Teste unilateral (one-tailed test )
(sin.: teste unicaudal) Teste para avaliar o significado estatístico, no qual apenas se consideram os desvios em relação à hipótese nula numa única direcção.

Testes estatísticos não paramétricos (non-parametric statistical tests)
Consistem em testes nos quais não se parte de pressupostos relativos à distribuição, principalmente dos habituais nos testes baseados no modelo de distribuição normal. Nestes testes são aceites outros pressupostos, tais como o relativo à aleatoriedade da amostragem. São mais frequentemente aplicados aos dados ordinais, embora também possam utilizar-se para analisar dados contínuos transformados numa escala ordinal.

Validade (validity)
Solidez ou rigor de um estudo no que respeita ao grau de aproximação dos seus resultados à "verdade”. Um estudo é válido se o modo como foi concebido e realizado impedir os vieses, ou seja, se fornecer uma "verdadeira” estimativa da efectividade clínica.

Validade externa (external validity)
Grau em que os resultados de um estudo são generalizáveis a outros indivíduos.

Validade interna (internal vaIidity)
Grau em que os efeitos observados são reais para as pessoas do estudo.

Valor P (P value)
Probabilidade (que vai de zero a um) de que os resultados observados num estudo possam ter ocorrido por acaso. Numa metanálise, o valor P para o efeito global avalia o significado estatístico global da diferença entre os grupos de tratamento e de controlo, enquanto o valor P para os estudos de heterogeneidade indica o significado estatístico das diferenças entre os efeitos observados em cada estudo.

Valor preditivo de um teste negativo (predictive value of a negative test)
Proporção de pessoas com resultados negativos num teste que, de acordo com um procedimento diagnóstico de referência, não sofrem da doença. Este parâmetro tem em conta a prevalência da doença. Do ponto de vista clínico, o valor preditivo de um teste negativo é a probabilidade de que uma pessoa não sofra da doença quando o resultado do teste é negativo.

Valor preditivo de um teste positivo (predictive value of a positive test)
Proporção de pessoas com resultados positivos num teste que, de acordo com um procedimento diagnóstico de referência, sofrem da doença. Este parâmetro tem em conta a prevalência da doença. Do ponto de vista clínico, o valor preditivo de um teste positivo é a probabilidade de que uma pessoa sofra da doença quando o resultado do teste é positivo.

Valor preditivo negativo (negative predictive value)
Proporção de pessoas com um resultado negativo num teste diagnóstico que não tem a doença.

Valor preditivo positivo (positive predictive value)
Proporção de pessoas com um resultado positivo num teste diagnóstico que têm a doença.

Variabilidade (variability dispersion)
Grau em que uma medida se afasta de um valor central.

Variabilidade interobservador (interobserver variability)
Variabilidade nas medições realizadas por diferentes observadores.

Variabilidade intraobservador (intraobserver variability)
Variabilidade nas medições realizadas pelo mesmo observador em ocasiões distintas.

Variância (variance)
Estatística de dispersão que mede o nível de variabilidade e que resume o grau de homogeneidade ou heterogeneidade das diferenças individuais.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Glossário Médico
Exames de Imagem

A
Abscesso - Acumulação de pus em qualquer lugar do corpo, geralmente associadas a algum tipo de inflamação
Angiografia- Estudo radiográfico dos vasos (artérias, veias, linfáticos) através da injecção de meios de contraste
Arteriografia cerebral- Radiografia do crânio obtida após injecção de contraste nas artérias cerebrais
Anatomopatológico, exame- Exame realizado a "olho nu" ou através de microscópico, através do qual se observa uma determinada região ou órgão do corpo humano

B
Bário- Substância à base de sulfato de bário, que, misturada à água, funciona como contraste radiológico
Broncoscopia- É uma endoscopia da traqueia, brônquios e pulmões
Biopsia- Procedimento através do qual, utilizando-se um tipo especial de agulha, é retirado um pequeno pedaço de tecido do corpo humano, para análise e diagnóstico

C
Cintilografia- Processo em que a substância radioactiva se concentra em determinado órgão a ser analisado através de um aparelho especial (cintilógrafo, câmara gama)
Cisto– Acumulação de líquido, que pode ocorrer em qualquer lugar do corpo
Colonoscopia- Exame que permite uma visão completa e detalhada do todo o intestino grosso. É realizado por um médico especialista em gastrenterologia o qual, pela introdução de um aparelho flexível "Colonoscópio” através do ânus, observa todo o intestino grosso. Na execução do exame há a necessidade de insuflar ar através do Colonoscópio para permitir uma observação conveniente de todo o cólon.
Coronariografia– Exame que permite fazer um estudo das artérias que irrigam o coração
Contraste ou meio de contraste- Substância utilizada em radiologia com a finalidade de aumentar a definição dos órgãos estudados, melhorando a acurácia do exame. Ex: contraste iodado, bário, gadolínio

D
Densitometria Óssea- Exame que utiliza raios X para avaliar a quantidade de cálcio nos ossos, principalmente no diagnóstico da osteoporose
Diagnóstico por Imagem ou Imagiologia- Conjunto de métodos que usa a imagem como meio de diagnóstico (radiologia convencional, ecografia ou ultra-sonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, densitometria óssea, medicina nuclear etc.).
Doppler- Técnica especial em ultra-sonografia usada para avaliar os vasos sanguíneos

E
Ecocardiografia- Ultra-sonografia do coração e das válvulas
EED- Estudo radiológico contrastado do esófago, estômago e duodeno, utilizando-se, para tal, a ingestão de bário
Endoscopia- Exploração de determinado órgão através da visualização directa com equipamento apropriado (endoscópio)
Enema Opaco ou Enema Baritado -Exame consagrado pelo tempo para o diagnóstico da doença diverticular em todas as suas fases, por ser barato e de realização difundida na maioria dos centros. Ultimamente tem sido substituído pela colonoscopia por ser esta mais precisa na descrição das lesões e por permitir a realização de biópsias diagnósticas e excisionais de lesões suspeitas. Na doença diverticular não complicada, demonstra as formações diverticulares como colares de contas apensos à luz contrastada do colo. O contorno serrilhado da luz cólica de circunferência diminuída, na ausência de divertículos evidentes, é sinal radiológico da doença em fase pré-diverticular (expressão radiológica do espessamento muscular da parede cólica e da hipersegmentação que leva à formação de divertículos). O enema opaco confere informações a respeito da extensão da doença, da gravidade de eventuais estenoses existentes, da presença de abscessos e fístulas. Muito se discute sobre o momento adequado de realizá-lo em pacientes com quadro clínico de diverticulte, pois há relatos na literatura de peritonites eclodidas pela realização de enemas opacos que desbloquearam perfurações diverticulares até então contidas por bloqueio aderencial de vísceras adjacentes. As peritonites por fezes, pus e bário assim formadas são extremamente letais. Para contornar tal perigo, alguns centros utilizam contraste hidrossolúvel para a realização imediata de enemas contrastados em pacientes com diagnóstico de doença diverticular complicada. O contraste hidrossolúvel, caso ocorra desbloqueio da perfuração diverticular é muito menos pernicioso do que o bário. A presença de estenose da luz cólica em casos de doença diverticular complicada nunca poderá afastar a presença preponderante de uma neoplasia, logo uma investigação endoscópica subsequente se impõe. Se a estenose for total, é provável que o diagnóstico só seja firmado à laparotomia ou pelo exame histopatológico da peça excisada. O enema opaco também pode ser usado como forma terapêutica para ajudar a parar hemorragias digestivas baixas maciças. Nestes casos, o exame é feito sem preparo intestinal e não possui finalidades diagnósticas. O bário e o ar injectados sob pressão na luz cólica, são arremessados contra a parede do intestino grosso e exercem compressão local sobre pontos delicados de sangramento e evocam o despertar da cascata da coagulação. O acompanhamento radiográfico de tal tipo de enema é tão-somente necessário para certificar-se de que o bário atingiu todos os segmentos do intestino grosso, até o ceco
Endoscopia digestiva - Exame que permite uma visão completa e detalhada do tubo digestivo, desde o esófago, estômago até o duodeno, com auxílio de uma micro câmara de vídeo, que é utilizada para documentação e acompanhamento.
Esofagograma- Estudo radiológico do esófago utilizando-se o bário
E.V- Abreviação de endovenoso (dentro da veia)

F
Filme radiológico- Material onde são impressas as imagens obtidas nos exames

G
Gadolínio- Contraste utilizado em Ressonância Magnética

H
Histologia- Estudo dos tecidos e células do corpo;
Histerossalpingografia- Exame radiológico do útero e trompas, realizado em posição ginecológica, mediante a introdução de um cateter no colo uterino e a injecção de contraste iodado

I
Imagiologia ou Diagnóstico por Imagem- Conjunto de métodos que usa a imagem como meio de diagnóstico (radiologia convencional, ultra-sonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, densitometria óssea, medicina nuclear, etc.). Antigamente era conhecida como radiologia

L
Laudo ou relatório- Descrição escrita, ordenada e minuciosa de tudo o que foi observado durante a realização do exame. Podem ser relatadas quaisquer observações, orientações e conclusões

M
Mamografia- Radiografia simples das mamas
Medicina Nuclear- Uso de isótopos radioactivos para o diagnóstico através da imagem (Cintilografia ou mapeamento) ou de técnicas de laboratório radioimunoensaio
Meio de contraste- Substância utilizada em Imaginologia com a finalidade de aumentar a definição dos órgãos estudados, melhorando a acurácia do exame. Ex: contraste iodado, bário, gadolínio

P
Planigrafia ou Tomografia linear- Radiografia de secções ou planos do corpo, obtida sem o uso de computadores. Praticamente não utilizada nos dias de hoje

Q
Quisto- Termo usado para denominar cisto

R
Radiologia- Estudo das radiações e do seu emprego nos diagnósticos ou tratamento
Radiologista- Profissional médico responsável pela realização de exames, análise e interpretação das imagens obtidas e, também, pela emissão dos laudos ou relatórios
Radiodiagnóstico- Uso de radiações ionizantes para fins de diagnóstico (geralmente raios x)
Radiografia Simples- Radiografia obtida sem o auxílio dos meios de contraste (substâncias que podem ser ingeridas ou injectadas)
Radiografias Contrastadas- Radiografias obtidas após o paciente ter recebido substâncias de contraste (bário, compostos iodados). Ex: Reed, EED, Esofagograma, Trânsito intestinal, Enema Opaco, etc.;
Radioterapia- Tratamento através do qual são utilizados grandes doses de raios x. Geralmente é utilizado em doentes com cancro
Ressonância Magnética- Método de diagnóstico que utiliza o campo magnético e as ondas de radiofrequência para obtenção de imagens
Relatório ou Laudo- Descrição escrita, ordenada e minuciosa de tudo o que foi observado durante a realização do exame. Podem ser relatadas quaisquer observações, orientações e conclusões
Roentgen, Wilhelm Conrad- Físico alemão, responsável pela descoberta dos raios x

S
Sialografia- Estudo radiológico das glândulas salivares

T
Tomografia computorizada- Método que permite examinar o corpo, em cortes ou fatias transversais, sendo a imagem obtida através de raios x e auxílio de computadores
Trânsito Intestinal- Estudo radiológico para avaliar o intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo). Utiliza-se contraste (ingestão de bário)

U
Ultra-som
- Som cuja frequência está acima de 20 megahertz (Mhz), sendo, portanto, inaudível pelo ouvido humano
Ultra-sonografia ou ecografia- Uso de ultra-som (sons de alta frequência) para fins de diagnóstico, através da imagem
Urografia Excretora- Estudo radiológico dos rins, ureteres e bexiga, utilizando-se contraste iodado na veia

V
Vasos
- Termo referente a estruturas do sistema sanguíneo do indivíduo: artérias, veias e capilares

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
A Dengue é causada por um vírus, do grupo dos arbovírus (“arthropod-borne virus”), ou seja, vírus tr
Dengue

A dengue encontra-se em franca expansão em diferentes países do mundo, inclusive o Brasil, causando doença nas cidades, região urbana. A pessoa pode adoecer quando o vírus da dengue penetra no organismo. O vírus é introduzido no nosso organismo pela picada de um mosquito, Aedes aegypti, infectado com o vírus da dengue.

É hoje uma das doenças com maior incidência no Brasil, atingindo a população de todos os estados, independentemente da classe social. A infecção pelo vírus da dengue causa uma doença de amplo espectro clínico, incluindo formas inaparentes até quadros graves, podendo evoluir para o óbito. Entre estes, destaca-se a ocorrência de febre hemorrágica da dengue, hepatite, insuficiência hepática, manifestações do sistema nervoso, miocardite, hemorragias graves e choque.

O agente transmissor é o mosquito Aedes aegypti, fêmea. Tem por hábito atacar as pessoas durante o dia. Vive e reproduz-se em ambientes com água limpa, próximos à habitação humana. Coloca os seus ovos na parede de recipientes com água, como: vasos, tambores, pneus, etc.

O ciclo de vida do mosquito dura aproximadamente dez dias e machos e fêmeas alimentam-se de néctar e sucos vegetais. Mas, depois do acasalamento, a fêmea precisa de sangue para maturação dos ovos. E é dessa forma que ela é capaz de transmitir o vírus do dengue ao homem.

A dengue não é contagiosa, ou seja, não é transmitida de pessoa para pessoa. Mas se o mosquito picar alguém doente e, após o vírus se ter multiplicado (no organismo do mosquito) picar uma pessoa saudável, ela vai desenvolver a doença.

O vírus da Dengue é um arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4.

Modo de Transmissão

A transmissão faz-se pela picada do mosquito Aedes aegypti, no ciclo homem - Aedes aegypti - homem. Após um repasto de sangue infectado, o mosquito está apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de incubação extrínseca. A transmissão mecânica também é possível, quando o repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se alimenta num hospedeiro susceptível próximo. Não há transmissão por contacto directo de um doente ou das suas secreções com uma pessoa saudável, nem de fontes de água ou alimento.

Período de Incubação

Varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.

Período de Transmissibilidade

A transmissão ocorre enquanto houver presença de vírus no sangue do homem (período de viremia). Este período começa um dia antes do aparecimento da febre e vai até ao 6º dia da doença.

É possível contrair a dengue mais que uma vez na medida em que existem 4 formas/tipos de vírus da dengue. A pessoa que contraiu a doença fica imune apenas àquele tipo de vírus que a infectou.

Distribuição geográfica

A Dengue tem sido relatada nas Américas há mais de 200 anos. Na década de 50, a Febre Hemorrágica da Dengue - FHD foi descrita, pela primeira vez, nas Filipinas e na Tailândia. Após a década de 60, a circulação do vírus da Dengue intensificou-se nas Américas. A partir de 1963, houve circulação comprovada dos sorotipos 2 e 3 em vários países. Em 1977, o sorotipo 1 foi introduzido nas Américas, inicialmente pela Jamaica. A partir de 1980, foram notificadas epidemias em vários países, aumentando consideravelmente a magnitude do problema. Cabe citar: Brasil (1982/1986-1996), Bolívia (1987), Paraguai (1988), Equador (1988), Peru (1990) e Cuba (1977/1981). A FHD afectou Cuba em 1981 e foi um evento de extrema importância na história da Dengue nas Américas. Essa epidemia foi causada pelo sorotipo 2, tendo sido o primeiro relato de Febre Hemorrágica da Dengue ocorrido fora do Sudoeste Asiático e Pacífico Ocidental. O segundo surto ocorreu na Venezuela, em 1989, e, em 1990/1991, alguns casos foram notificados no Brasil (Rio de Janeiro), bem como em 1994 (Fortaleza - Ceará).

No Brasil, há referências de epidemias em 1916, em São Paulo e em 1923, em Niterói, sem diagnóstico laboratorial. A primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu em 1981-1982, em Boa Vista - Roraima, causada pelos sorotipos 1 e 4. A partir de 1986, foram registadas epidemias em diversos estados. A mais importante ocorreu no Rio de Janeiro onde, pelo inquérito sorológico realizado, estima-se que pelo menos 1 milhão de pessoas foram afectadas pelo sorotipo Den 1, nos anos 1986/1987. Outros estados (Ceará, Alagoas, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Tocantins, São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) notificaram surtos no período de 1986/1993.

A introdução do sorotipo 2 foi detectada em 1990, no estado do Rio de Janeiro. Posteriormente, foi identificado também em Tocantins, Alagoas e Ceará. Actualmente existe transmissão de dengue em 20 Estados, com circulação simultânea dos sorotipos Den 1 e Den 2 em 14 deles.

Os casos de FHD registados no estado do Rio de Janeiro após a introdução do sorotipo 2 (foram confirmados 462 casos e 8 óbitos em 1990/91), de uma forma geral, não apresentaram manifestações hemorrágicas graves, não necessitando portanto de internamento hospitalar. O atendimento ambulatório permitiu acompanhar os pacientes e orientá-los em relação à procura de assistência médica. A faixa etária mais atingida foi a de maiores de 14 anos.

A distribuição geográfica da dengue no mundo e o número de notificações no SINAN de casos de dengue por município no Brasil no ano de 2011 são apresentados nas Figuras 1 e 2, respectivamente.

Figura 1.Distribuição geográfica da dengue no mundo

Figura 2. Número de notificações no SINAN de caos de dengue por município no Brasil no ano de 2011

Patogenia

Após serem inoculados através da picada do mosquito, os vírus da dengue fazem uma primeira replicação em células musculares estriadas, lisas e fibroblastos, bem como em linfonodos locais. Seguindo tal multiplicação, tem início a viremia, disseminando-se por todo o organismo. Os vírus podem circular livres, no plasma ou no interior de monócitos/macrófagos. Sabe-se que os vírus da dengue têm tropismo por essas células fagocitárias, as quais são os maiores locais de replicação viral. Existe uma a resposta imune benéfica, que impede a reinfecção e a resposta imune que facilita a entrada dos vírus da dengue em macrófagos e que é parte importante no mecanismo fisiopatológico da dengue hemorrágica. Esta forma de dengue é consequência de uma anómala resposta imune, envolvendo leucócitos, citocinas e imunocomplexos, causando aumento da permeabilidade por má função vascular endotelial, sem destruição do endotélio, com extravasamento de líquidos para o interstício, causando queda da pressão arterial e manifestações hemorrágicas, associadas a trombocitopenia.

Sintomatologia

Nas formas leves da doença, denominadas de dengue clássica, o paciente apresenta febre, geralmente alta (39ºC a 40ºC) de início abrupto, associada a cefaleia, adinamia, mialgias, artralgias, dor retro-orbitária, com presença ou não de exantema e/ou prurido. Anorexia, náuseas, vómitos e diarreia podem ser observados no período de dois a seis dias.

Alguns pacientes podem evoluir para formas graves da doença e passam a apresentar sinais de alarme da dengue, principalmente quando a febre cede, os quais precedem as manifestações hemorrágicas graves.

As manifestações hemorrágicas como epistaxe, petéquias, gengivorragia, metrorragia, hematemese, melena, hematúria e outros, bem como a plaquetopenia podem ser observadas em todas as apresentações clínicas de dengue. É importante ressaltar que o factor determinante na febre hemorrágica da dengue é o extravasamento plasmático, que pode ser expresso por meio da hemoconcentração, hipoalbuminemia e ou derrames cavitários.

A dengue na criança, na maioria das vezes, apresenta-se como uma síndrome febril com sinais e sintomas inespecíficos: apatia, sonolência, recusa da alimentação, vómitos, diarreia ou fezes amolecidas.

Nos menores de 2 anos de idade, especialmente em menores de 6 meses, os sintomas como cefaleia, mialgias e artralgias podem manifestar-se por choro persistente, adinamia e irritabilidade, geralmente com ausência de manifestações respiratórias, podendo confundir com outros quadros infecciosos febris, próprios desta faixa etária.

As formas graves sobrevêm geralmente por volta do terceiro dia de doença, acompanhadas ou não da defervescência da febre.

Na criança, o início da doença pode passar despercebido e o quadro grave ser identificado como a primeira manifestação clínica. O agravamento geralmente é súbito, diferente do adulto, no qual os sinais de alarme de gravidade são mais facilmente detectados. O exantema, quando presente, e máculopapular, pode apresentar-se sob todas as formas (pleomorfismo), com ou sem prurido, precoce ou tardiamente.

Febre hemorrágica da dengue (FHD)

As manifestações clínicas iniciais da dengue hemorrágica são as mesmas descritas nas formas clássicas de dengue. Entre o terceiro e o sétimo dia do início da doença, quando da defervescência da febre, surgem sinais e sintomas como vómitos importantes, dor abdominal intensa, hepatomegalia dolorosa, desconforto respiratório, letargia, derrames cavitários (pleural, pericárdico, ascite), que alertam para a possibilidade de evolução do paciente para a forma hemorrágica da doença.

Em geral, esses sinais de alarme precedem as manifestações hemorrágicas espontâneas ou provocadas (prova do laço positiva) e os sinais de insuficiência circulatória, que podem existir na FHD. O paciente pode evoluir em seguida para instabilidade hemodinâmica, com hipotensão arterial, taquisfigmia e choque.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, a febre hemorrágica da dengue pode ser classificada de acordo com a sua gravidade em:

a) Grau I – febre acompanhada de sintomas inespecíficos, em que a única manifestação hemorrágica e a prova do laço positiva;

b) Grau II – além das manifestações do grau I, hemorragias espontâneas leves (sangramento de pele, epistaxe, gengivorragia e outros);

c) Grau III – colapso circulatório com pulso fraco e rápido, estreitamento da pressão arterial ou hipotensão, pele pegajosa e fria e inquietação;

d) Grau IV – Síndrome do Choque da Dengue (SCD), ou seja, choque profundo

com ausência de pressão arterial e pressão de pulso imperceptível.

Caso suspeito de dengue

Todo paciente que apresenta doença febril aguda com duração de até sete dias, acompanhada de pelo menos dois dos sintomas como cefaleia, dor retro-orbitária, mialgias, artralgias, prostração ou exantema, associados ou não à presença de hemorragias. Alem de ter estado, nos últimos 15 dias, em área onde esteja presente a transmissão de dengue ou tenha a presença de Aedes aegypti.

Indicações para internação hospitalar

a) Presença de sinais de alarme.

b) Recusa na ingestão de alimentos e líquidos.

c) Comprometimento respiratório: dor torácica, dificuldade respiratória, diminuição do murmúrio vesicular ou outros sinais de gravidade.

d) Plaquetas <20.000/mm3, independentemente de manifestações hemorrágicas.

e) Impossibilidade de seguimento ou retorno a unidade de saúde.

f) Co-morbilidades descompensadas como diabetes mellitus, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, uso de dicumarínicos, crise asmática, etc.

g) Outras situações a critério médico.

Estadiamento

O manejo adequado do paciente com dengue depende do reconhecimento precoce dos sinais de alarme, da contínua monitorização, reestadiamento dos casos e da pronta reposição hídrica. Com isso, torna-se necessário a revisão da história clínica, acompanhado do exame físico completo a cada reavaliação do paciente, com o devido registo em instrumentos pertinentes (prontuários, ficha de atendimento, cartão de acompanhamento).

Dengue com complicações (formas atípicas)

a) Derrame cavitário.

b) Encefalopatia.

c) Falência hepática, renal e respiratória.

d) Hemoglobinúria.

Critérios para alta hospitalar

Para a alta hospitalar, o paciente precisa preencher todos os seis critérios a seguir:

  • Ausência de febre durante 24 horas, sem recurso a terapêutica antipirética.
  • Melhoria visível do quadro clinico.
  • Hematócrito normal e estável por 24 horas.
  • Plaquetas em elevação e acima de 50.000/mm3.
  • Estabilização hemodinâmica durante 24 horas.
  • Derrames cavitários, quando presentes, em regressão e sem repercussão clínica.

Diagnóstico laboratorial

O diagnóstico laboratorial consiste em exames inespecíficos e específicos. O principal exame de diagnóstico laboratorial inespecífico é a colheita de sangue e hemograma analisando principalmente o nível das plaquetas. O hemograma pode apresentar varias alterações. O hematócrito pode estar elevado devido à eliminação e falta de reposição de líquidos; entretanto, nos casos graves, pode observar-se anemia devido a hemorragias. Como em outras viroses, ocorre leucopenia com neutropenia, eosinopenia e linfocitose. A redução do número de plaquetas é frequente, podendo atingir, nos casos de dengue hemorrágica, valores abaixo de 10.000/mm³ de sangue. A prova do laço é positiva, servindo como exame para diagnóstico diferencial entre dengue e outras infecções virais agudas, nas quais é menos frequentemente positiva. Ocorre também aumento das enzimas hepáticas, principalmente das aminotransferases, atingindo valores até dez vezes superiores aos normais.

Os exames específicos consistem na identificação do vírus em cultura de células, exame directo, ou testes sorológicos, exame indirecto. No exame de identificação do vírus da dengue, o sangue para o isolamento viral deve ser obtido nos primeiros quatro dias da doença, quando a viremia é alta, e transportado a -4ºC. O isolamento é feito pela inoculação do material no sistema nervoso de camundongos recém-nascidos ou, alternativamente, em cultura de células (VERO ou LLC-MK2).

Os testes sorológicos são importantes para a identificação do sorotipo do vírus da dengue envolvido na doença, principalmente por razões de saúde pública. A demonstração da infecção aguda requer amostras pareadas com três semanas de intervalo, para se observar a ascensão nos títulos dos anticorpos específicos. Os testes classicamente utilizados são as reacções de neutralização do vírus e de inibição da hemaglutinação.

Os anticorpos aparecem na segunda semana de infecção e atingem seu valor máximo num a dois meses. Recentemente, foi desenvolvido um teste imunoenzimático (ELISA), que apresenta vantagens significativas, como facilidade e rapidez no diagnóstico. Outra técnica de desenvolvimento recente, disponível no nosso meio apenas em laboratórios especializados, é a reacção de polimerase em cadeia (PCR), que permite não apenas o diagnóstico da dengue como também do sorotipo envolvido.

Tratamento

Não há tratamento específico, ou seja, o tratamento é baseado nos sintomas clínicos. O controlo da febre, cefaleia, dor corporal pode ser feito com dipirona ou paracetamol. Os salicilatos devem ser evitados, pelo risco de hemorragias no caso de dengue hemorrágica onde o número de plaquetas é baixo. A metoclorpramida deve ser usada via parenteral ou na forma de supositórios nos casos de êmese intensa. Nos casos graves deve manter-se suprimento adequado de oxigénio e também monitorizar a pressão arterial, hidratação, diurese e equilíbrio hidroelectrolítico. A dengue hemorrágica exige análise diária do hematócrito. Elevação do hematócrito em 20% é indício de reposição parenteral, para evitar o choque. Transfusão de sangue com reposição de plaquetas e plasma pode ser necessário nos casos mais graves. A heparina deve ser evitada, excepto nos casos com demonstração inequívoca de coagulação intravascular disseminada. O tratamento de infecções bacterianas secundárias deve ser considerado sempre que diagnosticadas, principalmente o das infecções pulmonares. Não há tratamento para o vírus da dengue. Com tratamento de suporte intensivo durante o período crítico da doença ocorre recuperação espontânea dos danos vasculares em 2 a 3 dias, com recuperação completa e sem sequelas. A duração da fase hemorrágica da doença atinge 7 a 10 dias e a letalidade depende fundamentalmente da capacidade de suporte intensivo e da experiência da unidade de tratamento. Pode chegar a 50% nos postos de saúde com condições de atendimento precário, mas cai para 5% em casos de hospitais de alta complexidade.

Profilaxia

O controlo é feito basicamente através do combate ao mosquito vector, principalmente na fase larvar do insecto. Deve-se evitar o acumular de água em possíveis locais de desova dos mosquitos. Quanto à prevenção individual da doença, aconselha-se o uso de redes mosquiteiras nas janelas e repelentes baseados em DEET ou Piretróides.

A fêmea do mosquito da dengue coloca os seus ovos em superfícies secas e próximas a água parada e limpa. Os exemplos típicos são: reservatórios de água sem tampa, pneus velhos e abandonados, latas, garrafas e tampas. À medida que a água da chuva fica, a larva eclode para o seu ambiente favorável, água parada e limpa. Assim, todos os lugares onde se encontram as fases imaturas do insecto devem ser eliminadas. O uso de larvicidas pode auxiliar na redução da fase imatura do inseto, entretanto, tratar todos os lugares com risco possível de abrigar a larva do insecto é impossível. A colaboração da população na eliminação dos possíveis locais propensos á criação/desenvolvimento da larva do mosquito é fundamental, tais como, não deitar lixo em espaços abertos; pratos de vasos de plantas virados, vasos ou suportes de plantas com areia para evitar o acumular de água, adicionar larvicida nos ralos periodicamente, manter tampas dos reservatórios de água tampados, clorar piscinas.

Os inseticidas são interessantes para eliminação da fase adulta do mosquito. Assim, fazer a desinfestação em locais com foco de dengue pode ajudar a reduzir o alastrar da doença numa determinada região ou cidade. Claro que é impossível desinfestar todos os locais onde o mosquito se encontra, assim, deve-se unir esforços para eliminar os "viveiros” do insecto.

A vacina contra a dengue esta a ser testada em diversos centros de investigação no Brasil e no mundo. Ela seria a forma mais eficiente de erradicar a doença. Entretanto, ainda não há vacinas comercialmente disponíveis para a dengue, mas a comunidade científica está a trabalhar firme neste propósito. A dengue possui quatro subtipos do vírus identificados até o momento. Assim é um desafio para os investigadores, pois a sua vacina é mais complexa que as demais sendo necessária uma combinação de todos os subtipos virais para que se obtenha imunidade realmente eficaz contra a doença. Actualmente, existem vacinas de primeira, segunda e terceira geração a serem testadas. As de primeira geração contêm vírus atenuados ou inactivos tetravalentes (para os 4 tipos de vírus). As de segunda possuem proteínas recombinantes dos quatro subtipos em diferentes sistemas. A terceira geração são as vacinas de ADN.

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, causada pelo vírus da febre amarela (vírus amarílico)
Febre amarela

A febre amarela é uma doença de curta duração (máximo 10 dias), com gravidade extremamente variável, abrangendo desde casos assintomáticos até casos fatais, ocorrendo de forma endêmica na América do Sul e na África.

Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre, transmitida pela picada do mosquito Haemagogus e a urbana transmitida pela picada do Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e que foi reintroduzido no Brasil na década de 1970. Embora os vectores sejam diferentes, o vírus e a evolução da doença são absolutamente iguais. A distribuição geográfica da febre amarela no mundo e a situação no Brasil estão mostrados nas Figuras 1 e 2, respectivamente.

Figura 1. Distribuição geográfica da febre amarela

Figura 2. Situação da Febre Amarela no Brasil

Transmissão

Existem, entre nós, dois tipos diferentes de transmissão da febre amarela: a urbana e a silvestre, um terceiro tipo intermediário é responsável por surtos em África. A principal diferença é que nas cidades, o transmissor da doença é o mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Nas matas, a febre amarela ocorre em macacos e os principais transmissores são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, que picam preferencialmente esses primatas.

Estes mosquitos vivem nas vegetações à beira dos rios. Picam o macaco doente e depois, o homem. "É importante ressaltar que a febre amarela silvestre só ocorre em humanos ocasionalmente. Os macacos são os principais hospedeiros”. "Os mosquitos transmissores só picam homens que invadem o habitat dos macacos”.

A forma urbana já foi erradicada. O último caso de que se tem notícia ocorreu em 1942, no Acre, mas pode acontecer novo surto se a pessoa infectada pela forma silvestre da doença voltar para áreas de cidades onde exista o mosquito da dengue que prolifera nas redondezas das residências e ataca durante o dia.

A forma silvestre da doença provoca surtos localizados anualmente. A maior incidência da doença acontece nos meses de Janeiro a Abril. Nessa época, há um aumento da quantidade do mosquito transmissor e deslocação de mais pessoas às áreas de risco.

Sintomatologia

Os principais sintomas da febre amarela – febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular muito forte, cansaço, calafrios, vómito e diarreia aparecem, em geral, entre três a seis dias após a picada (período de incubação). Aproximadamente metade dos casos da doença evolui bem. Os outros 15% podem apresentar, além dos já citados, sintomas graves como icterícia (derramamento de bílis), hemorragias da pele (petéquias), das gengivas, epistaxe, digestiva com eliminação de fezes pretas, de intestino e urinária. A função renal compromete-se, podendo ser acompanhada da perda de função do fígado (hepatite e coma hepático), do pulmão e do coração, quando isto ocorre, a mortalidade aproxima-se de 50%, sendo maior entre as crianças e os idosos. Uma vez recuperado, o paciente não apresenta sequelas.

Após a picada do mosquito transmissor a doença começa a manifestar-se no espaço de 3 a 6 dias (chamado período de incubação). Nas zonas endémicas, boa parte dos casos, não apresenta sintomas (quadros assintomáticos). Nos sintomas chamam a atenção a febre e a mialgia (dor muscular), principalmente nas costas, cefaleia intensa (dor de cabeça), perda de apetite, náuseas e vómitos completam o quadro clínico. Com mais de 3 ou 4 dias de evolução a maioria dos pacientes melhora e os sintomas desaparecem. Cerca de 15% dos pacientes no espaço de 24 horas entram na fase chamada tóxica.

Diagnóstico laboratorial

Os exames para diagnóstico da febre amarela podem ser divididos em exames específicos e exames inespecíficos. Os exames específicos são classificados em dois grupos de métodos. O primeiro método é o virológico que consiste no isolamento do vírus em cultura de células e identificação de antígeneos virais e do RNA viral. O segundo método é sorológico e consiste na dosagem de anticorpos específicos contra o vírus pelo método de IgM-ELISA que capta anticorpos IgM em testes enzimáticos. O isolamento viral das amostras pode ser feito em animais (camundongos recém-nascidos) ou em cultura celular (células VERO). Após contacto da amostra obtém-se o resultado da replicação viral por volta do 5° ao 7° dias de cultura. O vírus isolado da amostra é identificado pela utilização de testes de imunofluorescência indirecta usando-se anticorpos monoclonais contra o vírus.

Os métodos sorológicos que identificam IgM específica com ELISA podem fornecer o diagnóstico rápido numa amostra de soro, se a mesma for obtida a partir do 5° dia da doença. A presença de IgM decorre de infecção recente no período de 2 a 3 meses ou actual. Assim é importante investigar a história clínica completa para interpretação correcta do resultado do exame laboratorial. A vacina contra febre amarela induz a formação de IgM e, assim, é fundamental conhecer os antecedentes vacinais do caso suspeito. Em casos onde o paciente sobrevive à febre amarela, o resultado sorológico nas fases aguda e convalescente são comparados. Se a concentração de anticorpos for 4 vezes ou mais na amostra convalescente em comparação à fase aguda, depõem a favor de infecção recente pelo vírus da febre amarela.

Nos casos fatais em que não se dispõe de material para sorologia e a pesquisa de vírus foi negativa devem-se procurar antígeneos específicos pela técnica de imunohistoquímica em hepatócitos ou evidenciar o genoma viral por RT-PCR do sangue (células e soro) e fígado. A identificação do genoma do vírus é uma excelente opção de diagnóstico nos casos indefinidos devido a péssima conservação das amostras ou nos casos em que os resultados sorológicos permaneceram inconclusivos.

Os exames inespecíficos consistem em exames realizados durante a evolução do quadro de febre amarela. Nos primeiros dias da doença há leucopenia com neutropenia e linfocitose, com valores de 3.000 a 4.000 células por cm3 de sangue no hemograma. Em alguns casos o leucograma exibe 1.000 a 2.000 leucócitos/cm3. A série vermelha usualmente encontra-se normal, salvo nos casos com hemorragia grave em que há queda do hematócrito e da hemoglobina. As plaquetas usualmente encontram-se com valores por volta de 50.000/cm3 de sangue, mas podem apresentar valores ainda menores. Diversos factores de coagulação são consumidos e quando dosados apresentam-se alterados. Os mais consumidos durante a febre amarela são a protrombina, o factor VIII e a tromboplastina. Portanto, os testes de hemocoagulação são prolongados. Na urina pode-se encontrar bilirrubina e hemácias, mas o que mais se destaca é a proteinúria. A densidade medida na urina pode estar alterada.

Tratamento

Não há medicamento específico para o tratamento da febre amarela. Como os exames diagnósticos da febre amarela demoram em média até uma semana, o tratamento de apoio deve ser iniciado em caso de suspeita clínica da doença. O paciente com as formas graves devem ser internados em hospitais de média ou alta complexidade contendo unidade de tratamento intensivo (UTI). O tratamento medicamentoso consiste no combate aos sintomas. Portanto, a medicação a ser prescrita depende das manifestações clínicas, mas é comum o uso de analgésicos e antipiréticos nas doses usualmente indicadas para o peso e idade. Deve-se evitar o uso de medicamentos que contenham na sua formulação ácido acetil-salicílico ou derivados, pois eles podem agravar os fenómenos hemorrágicos. Deve ser prescrito um anti-emético para controlar os vómitos, em particular a metoclopramida e também medicamentos para proteger a mucosa gástrica (bloqueadores H2), tais como a cimetidina e a ranitidina ou o omeprazol, pois esses fármacos são úteis na prevenção das hemorragias gástricas. Ao primeiro sinal de insuficiência renal evidenciada por oligúria, é importante prescrever diuréticos. A furosemida pode ser usada nas doses habituais. A avaliação do paciente deve ser contínua e inclui a verificação dos sinais vitais, da diurese e o acompanhamento diário de pelo menos os seguintes exames: hemograma, plaquetas, factores de coagulação, urina e verificação das funções hepáticas (dosagem das aminotransferases, bilirrubina e gama GT) e renal (dosagem de ureia e creatinina, e monitorização do balanço hídrico). Nos pacientes com insuficiência renal e não respondedores aos diuréticos comuns é indicado o uso de diálise peritoneal ou hemodiálise. Não existe critério para a indicação formal de diálise peritoneal.

A ribavirina apresenta resultados promissores. Tratando-se de doença aguda que envolve vómito intenso, o tratamento da febre amarela deve ser feito pela via endovenosa. A ribavirina disponível no mercado brasileiro para tratamento da hepatite C só é oferecida em comprimidos necessitando de adequação de fórmula nem sempre disponível.

Profilaxia

A febre amarela faz parte da lista de doenças de notificação obrigatória e como tal, qualquer caso suspeito deve ser imediatamente notificado ao sistema de vigilância epidemiológica do Ministério da Saúde no Brasil. A confirmação laboratorial implica na notificação às autoridades sanitárias internacionais. O método mais eficaz para se prevenir a febre amarela é a vacinação com a amostra 17D. Actualmente, duas subcepas são usadas na produção de vacinas: 17DD no Brasil e 17D-204 no resto do mundo. A Organização Mundial de Saúde recomenda que sejam vacinadas todas as pessoas com mais de 6 meses de idade que residam nas áreas de risco ou que se dirijam a elas. Uma única dose da vacina protege o indivíduo durante 10 anos, pelo menos e após esse período recomenda-se o reforço da vacina. Abaixo de 6 meses há elevados riscos de desenvolvimento de encefalite pós vacinal. Como a vacina é produzida com vírus vivo atenuado, não é recomendada a vacinação de pessoas com imunodeficiência face aos riscos de reversão da virulência num hospedeiro com depressão do sistema imunitário. Portanto, pacientes com SIDA/VIH, cancro e a tomar medicação imunossupressora não devem ser vacinados. Pacientes com alergia à proteína do ovo também não devem ser vacinadas pelo risco acentuado de desenvolverem reacção alérgica do tipo I (choque anafilático). Finalmente, grávidas não devem ser vacinadas, considerando o risco de transmissão para o feto.

Outro procedimento que pode prevenir a ocorrência da febre amarela é o combate aos vectores e o uso de medidas de protecção individual. O combate aos vectores silvestres é inviável. Resta o combate ao vector urbano, Aedes aegypti, que tem sido tentado desde o início do século com sucessos e fracassos. Hoje, com a complexidade das áreas urbanas, elevada concentração populacional e aumento da pobreza, bem como o agravamento do problema com o lixo urbano e a deficiência no fornecimento de água, torna-se muito difícil viabilizar a curto e médio prazo a eliminação ou mesmo o efectivo controlo do Aedes aegypti em todo o continente americano em níveis que impeçam a ocorrência de epidemias urbanas de febre amarela. As medidas de protecção individual como o uso de repelentes e de mosquiteiros carecem de importância na saúde pública.

Assim na prevenção da febre amarela deve-se tomar as seguintes medidas: procurar vacinar toda a população nas capitais das áreas endémicas e de transição e avaliar a possibilidade de vacinar os habitantes dos núcleos urbanos da área incólume; implantar a vigilância com base em exames nos quadros infecciosos agudos que cursam com febre, hemorragia, icterícia e insuficiência renal em maior número de estados, o que resultará na melhoria da vigilância epidemiológica por se tornar mais sensível; nos casos de suspeita clínica ou epidemiológica de caso(s), deve-se actuar simultaneamente na colheita de amostras de contactos e familiares e, também, de outros casos suspeitos e aplicar a vacinação de bloqueio para abortar a transmissão; continuar a descentralização do diagnóstico para agilizar as ações de prevenção e controlo; diminuir os índices de infestação do Aedes aegypti nos grandes núcleos urbanos de todo o país (medida que também diminuirá a ocorrência de dengue); realizar estudos para estabelecer a capacidade vectorial da população circulante de Aedes aegypti e treinar e reciclar os clínicos no reconhecimento da doença, o que elevará o índice de suspeita da febre amarela e, consequentemente, do casos diagnosticados.

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O Trypanossoma cruzi e a doença por ele determinada foram descobertos em 1909, pelo cientista brasil
Doença de Chagas

Morfologia , evolução e transmissão

Cerca de 65 milhões de pessoas vivem em áreas de risco, 25 milhões estariam infectadas e cerca de 5 milhões de pessoas, por ano, seriam infectadas no Brasil.

Os vectores são os triatomíneos (conhecidos, vulgarmente no Brasil, por barbeiros). O vector ao picar o indivíduo, transmite o Trypanossoma. A forma do Trypanossoma que é ingerida pelo barbeiro é chamado de Tripomastigota (forma que existe no interior dos vertebrados). Ao chegar no intestino médio do barbeiro, há uma modificação no vector, que se transforma em Epimastigota (forma multiplicativa), que se multiplica diversas vezes se transformando em Tripomastigota metacíclico, que é a forma infectante. Quando o barbeiro faz o repasto (suga o sangue) ele defeca e urina ao mesmo tempo, e as formas infectantes presentes nas fezes caem na corrente sanguínea do indivíduo. A forma Tripomastigota fica na circulação sanguínea, penetrando na maioria das células nucleadas (neurónios, músculo liso, músculo cardíaco). Dentro das células, o Tripomastigota metacíclico diferencia-se numa forma multiplicativa, chamada Amastigota. Essa forma faz ninhos nas células (conjunto de vários Amastigotas). Antes de sair das células, os Amastigotas transformam-se em Tripomastigotas, pois esses são resistentes aos macrófagos. Quando há essa diferenciação, a célula rompe-se e o Tripomastigota circula no sangue e pode infectar novas células.

Hospedeiros

Vertebrados: além do homem, inúmeros mamíferos podem apresentar parasitas, em condições naturais, pelo T. cruzi como o cão, o gato, o rato, o camundongo (no Brasil). Estes animais servem de reservatórios ou hospedeiros naturais de T. cruzi podendo ser responsáveis pela persistência de epidemias da doença de Chagas.

Invertebrados: os hospedeiros naturais são os hemípteros da subfamília dos triatomíneos. O ciclo completo da doença de Chagas está mostrado na Figura 1.

Figura 1. Ciclo evolutivo do parasita da doença de Chagas

Distribuição geográfica

É uma doença do continente americano, onde é observada, de modo esparso, desde o sul dos Estados Unidos até o sul da República Argentina.

A distribuição geográfica da doença de Chagas humana no Brasil (Figura 2) coincide com a domiciliação de algumas espécies de triatomíneos e, até certo ponto, com a coexistência do gato e do cão contaminados por T. cruzi.

Nos Estados do litoral – do Ceará ao Rio Grande do Sul e nos centrais, de Goiás e Minas Gerais, há doença de Chagas humana com frequência variável. Nos demais estados e territórios, onde foram encontrados triatomíneos infectados, podem aparecer casos humanos.

Figura 2. Área originalmente endémica para a doença de Chagas com risco de transmissão vectorial domiciliar

Patogenia

Entende-se por patogenia da doença de Chagas os mecanismos pelos quais o Trypanosoma cruzi produz as lesões. São muitos os mecanismos, dependentes de numerosos factores, que interferem directa e indirectamente, qualitativa e quantitativamente na determinação e evolução da infecção pelo T. cruzi. Ex: Factores que dependem do parasita (polimorfismo, tropismo virulência, constituição antigénica, número deT. cruzi inoculados, etc.); Factores inerentes ao hospedeiro (constituição genética, sexo, idade, raça, etc.).

O T. cruzi, introduzindo-se activamente no organismo, atinge a derme, onde tem início a primeira fase de parasitismo intracelular, na qual formas metacíclicas se transformam em amastigotas. Esta é a lesão primária ou chagoma de inoculação. Se as formas metacíclicas penetram na mucosa conjuntiva, haverá intensa reacção inflamatória nos tecidos subjacentes, com congestão ocular, edema palpebral, dacriocistite e adenopatias dos gânglios satélites. A esse conjunto de sintomas encontrado em numerosos casos de doença de Chagas denomina-se sinal de Romaña ou complexo oftalmoganglionar de Mazza.

No estudo da patogenia da doença de Chagas, Mazzi (1935) reconhece três períodos: O primeiro inclui a lesão primária coincidente com a parasitemia e a invasão e multiplicação do protozoário sob a forma amastigota no interior de células de diversos órgãos, provocando a formação de lesões viscerais. O segundo período coincide com as reinfecções endógenas sucessivas, resultantes da alternância das fases sanguícola e tecidual de T. cruzi no hospedeiro vertebrado. O terceiro, acentuadamente proliferativo, corresponde à invasão por células conjuntivas das lesões do coração, fígado e outros órgãos. Lesões estabelecidas nos dois períodos anteriores.

A ação patogénica de T. cruzi é exercida pela forma tripomastigota do sangue, líquor e líquidos intersticiais e pela forma amastigota na sua localização intracelular.

Sintomatologia

Reconhecem-se duas formas clínicas: a aguda e a crónica. Os sintomas da forma aguda aparecem após um período de incubação de 1 a 2 semanas. Em grande número de casos, os sintomas iniciais são os complexos cutaneoganglionar de Basso e Basso e o oftalmoganglionar de Mazza (sinla de Romaña).

Concomitantemente à parasitemia a doença assume o aspecto de infecção aguda com febre, adinamia, edemas limitados ao rosto ou atingindo extensas regiões, adenopatia satélite à lesão primária ou polimicroadenopatia, hepatomegalia e hipotensão.

Em alguns casos surgem sintomas de miocardite aguda, tais como hipotensão, taquicardia, sopros e abafamento dos ruídos cardíacos; noutros, os sintomas de meningoencefalite.

A forma aguda na infância é em geral grave e, não raro, fatal.

Não sucumbindo à forma aguda, o doente passa à forma crónica, cuja sintomatologia tem como substrato as sequelas lesionais da forma aguda, agora em fase proliferativa em determinados sectores do organismo e degenerativa em outros.

No estudo da forma crónica da doença é conveniente considerar-se duas situações: infecção assintomática e infecção sintomática.

São conhecidos casos assintomáticos de indivíduos que muitos anos antes foram portadores de forma aguda da qual se curaram clinicamente, porém, continuaram infectados pelo T. cruzi.

Alguns autores classificam a forma crónica da doença de Chagas em cardíaca, nervosa e digestiva. A forma cardíaca é conhecida como cardiopatia chagásica e sua sintomatologia varia desde simples extra-sístoles até insuficiência cardíaca descompensada, não sendo raros os casos de paragem cardíaca mortal.

A forma nervosa, menos frequente, inclui os sintomas neurológicos relativos ao comprometimento da córtex cerebral, das meninges e do neuraxe, com paralisias espásticas, afasia, paraplegia e diplegia.

A forma digestiva é representada principalmente pela dilatação do esófago e do intestino grosso.

Diagnóstico laboratorial

O diagnóstico laboratorial pode ser feito na fase aguda da doença de Chagas por exames parasitológicos ou sorológicos.

O exame parasitológico é definido pela presença de parasitas circulantes, demonstráveis no exame directo do sangue periférico. Por sua vez, o critério sorológico é baseado na presença de anticorpos anti-T. cruzi da classe IgM no sangue periférico, particularmente quando associada a alterações clínicas. Esse exame pode ser feito por 3 métodos:

Pesquisa a fresco de tripanossomatídeos: é a primeira alternativa por ser rápida, simples, baixo custo e mais sensível do que o esfregaço corado. O ideal é que o paciente esteja febril no acto da colheita ou em colheita posterior, de 12 a 24 horas.

Métodos de concentração: estes testes apresentam maior sensibilidade e são recomendados quando o teste directo a fresco for negativo. Na presença de sintomas por mais de 30 dias, deverão ser os métodos de primeira escolha. São eles: Strout, microhematócrito e creme leucocitário.

Lâmina corada de esfregaço: embora apresente sensibilidade inferior aos métodos anteriores, esta técnica vem sendo largamente utilizada na região da Amazónia Legal, em virtude de sua praticidade e disponibilidade nas acções de diagnóstico da malária.

Os exames sorológicos têm utilidade complementar aos exames parasitológicos e devem sempre ser colhidos em casos suspeitos ou confirmados de doença de Chagas. As metodologias utilizadas são a hemoaglutinação indirecta (HAI), a imunofluorescência indirecta (IFI) e o método imunoenzimático (ELISA). Os exames sorológicos consistem na busca de Anticorpos do tipo: IgG – que demanda duas colheitas que possibilitem comparar a soroconversão ou a variação de pelo menos dois títulos sorológicos, com intervalo mínimo de 21 dias entre uma colheita e outra ou IgM – que busca esse Anticorpo no sangue e, na prática, recomenda-se colheita de sangue total com anticoagulante, para realizar método parasitológico de concentração e sorológico de IgM.

Em casos suspeitos de transmissão vertical, é importante confirmar o diagnóstico sorológico da mãe. Se for confirmada a infecção materna, exame parasitológico do recém-nascido deve ser realizado. Se for positivo, a criança deve ser submetida ao tratamento específico. Os filhos de mães chagásicas com exame parasitológico negativo ou sem exame devem retornar 6 a 9 meses após o nascimento, a fim de realizarem testes sorológicos para pesquisa de anticorpos anti-T. cruzi da classe IgG. Se a sorologia for não reactiva, descarta-se a transmissão vertical. Os casos positivos devem ser tratados, considerando-se a alta taxa de cura nessa fase.

O diagnóstico laboratorial pode ser feito na fase crónica por exames sorológicos, porque o parasitológico geralmente dá negativo devido a baixa parasitemia. O diagnóstico na fase crónica é essencialmente sorológico e deve ser realizado utilizando-se um teste de elevada sensibilidade em conjunto com outro de alta especificidade. Os testes de HAI, IFI e ELISA são os indicados para determinar o diagnóstico. Considera-se indivíduo infectado na fase crónica aquele que apresenta anticorpos anti-T. cruzi da classe IgG, detectados por meio de dois testes sorológicos de princípios distintos ou com diferentes preparações antigénicas.

A reactivação da doença de Chagas que ocorre em situações de imunodepressão traduz-se, essencialmente, por visualização do parasita no sangue periférico, líquor ou outros líquidos corporais. Assim, o diagnóstico laboratorial baseia-se na positividade dos testes directos. A PCR poderá ser realizada no líquor, em casos de exames diretos negativos.

Tratamento

O tratamento da doença de Chagas pode ser feito com Benzonidazol ou Nifurtimox (Figura 3).

O Benzonidazol é a droga de escolha disponível para o tratamento específico da doença de Chagas. O Nifurtimox pode ser utilizado como alternativa em casos de intolerância ao Benzonidazol, embora seja um medicamento de difícil obtenção. Na fase aguda, o tratamento deve ser realizado em todos os casos e o mais rápido possível após a confirmação diagnóstica. O tratamento específico é eficaz na maioria dos casos agudos (>60 %) e congénitos (>95%), apresentando ainda boa eficácia em 50 a 60% de casos crónicos recentes.

O tratamento etiológico tem como objectivos: curar a infecção, prevenir lesões orgânicas ou a evolução das mesmas e diminuir a possibilidade de transmissão doT. cruzi. Por esses motivos, recomenda-se o tratamento em crianças e adultos jovens, na forma crónica indeterminada e nas formas cardíaca leve e digestiva. Em virtude da toxicidade das drogas disponíveis, não é recomendado o tratamento durante a gestação, a menos que se trate de caso agudo e grave. O Benzonidazol é apresentado na forma de comprimidos de 100mg e deve ser usado em 2 ou 3 tomas diárias, por via oral, durante 60 dias. A dose varia de acordo com a idade e o peso do paciente: adultos (5mg/kg/dia); crianças (5-10mg/kg/dia); lactentes – 10mg/kg/dia. Para crianças, deve-se discutir o melhor esquema e o modo mais aceitável da administração, no menor volume possível, de modo que seja garantida a adesão terapêutica. A dose máxima recomendada de Benzonidazol é de 300mg/dia. Para adultos com peso acima de 60kg, deve ser calculada a dose total esperada do medicamento, estendendo-se o tempo de tratamento para além dos 60 dias, até completar a dose total necessária.

O Nifurtimox pode ser encontrado em comprimidos de 120mg e, de forma semelhante ao outro medicamento (Bezonidazol), deve ser usado em 2 ou 3 tomas diárias, por via oral, durante 60 a 90 dias. A dose indicada também está relacionada à idade e peso do paciente: adultos (8-10mg/kg/dia); crianças (15mg/kg/dia).

A intolerância ao Benzonidazol raramente é observada em crianças e em pacientes em fase aguda, de qualquer faixa etária, sendo mais frequente em adultos, na fase crónica. As reações adversas mais frequentes são a dermopatia e a neuropatia. Distúrbios gastrintestinais, como náuseas, vómitos e diarreia, ocorrem em aproximadamente 10% dos casos e devem receber tratamento clínico sintomático. A neuropatia periférica ocorre em menos de 1% dos casos, após a 5ª semana de tratamento, sendo indicada a interrupção do tratamento até a melhoria dos sintomas.

Não há vantagens em introduzir o Nifurtimox, que também está relacionado a efeitos colaterais neurológicos. Na ocorrência de dermopatia de grau leve (<20% dos casos), o tratamento deve ser continuado; naquelas de grau moderado (<5%), recomenda-se interrupção temporária do tratamento, prescrição de antihistamínicos ou corticóides e reintrodução do tratamento específico, conforme a tolerância clínica. Nos quadros de grau acentuado (<1%), o tratamento deve ser interrompido e o paciente hospitalizado. O Nifurtimox produz menos efeitos dermatológicos. Nos casos de aparecimento de ageusia (perda parcial ou total do paladar), que pode ocorrer em menos de 0,5% dos casos, o tratamento deve ser interrompido.

Não existem critérios clínicos que possibilitem definir com exactidão a cura de pacientes com doença de Chagas. Conforme o critério sorológico, a cura é a negativação sorológica, que ocorre, na maioria dos casos, em até 5 anos após o tratamento. Recomenda-se realizar exames sorológicos (IgG) a cada 6 meses ou anualmente, por 5 anos, devendo-se encerrar a pesquisa quando dois exames sucessivos forem não reagentes.

Em grávida ou lactante com diagnóstico de doença de Chagas ou coinfecção T. cruzi-HIV, recomenda-se não amamentar, em virtude da possibilidade de transmissão pelo leite ou fissura mamilar. Em relação às crianças nascidas de mães com diagnóstico de DCA ou com coinfecção T. cruzi+HIV, recomenda-se a pesquisa do parasita até 2 meses após o nascimento.

Profilaxia

Ainda não há vacina contra a doença de Chagas devido a capacidade do parasita de enganar o sistema imunológico e na habilidade em sobreviver no interior das células do sistema imunitário. A incidência da doença de Chagas está directamente relacionada às condições habitacionais precárias como casas de pau-a-pique e sapê. Cuidados com a conservação das casas, aplicação sistemática de insecticidas e utilização de redes mosquiteiras em portas e janelas são algumas das medidas preventivas que devem ser adoptadas, principalmente em ambientes rurais. A melhor forma de prevenção é o combate ao insecto transmissor.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Apresenta diversas manifestações clínicas, desde lesões na pele até lesões graves em mucosas, no tec
Leishmaniose

A leishmaniose visceral, observada na Ásia, Europa, África e América, é uma entidade mórbida autónoma, incluindo tipos que se distinguem por atributos ecológicos, geográficos, clínicos e imunológicos e pela resposta ao tratamento antimonial específico e diferentes agentes etiológicos.

Família: Trypanosomatidae. Ciclo da leishmania apresenta somente duas fases: amastigota e promastigota.

Tipos no Brasil

Leishmaniose visceral – Calazar : "Leishmania chagasi

Leishmaniose tegumentar:"Leishmania brasiliensis”, "Leishmania amazonensis”, "Leishmania guyanensis

Morfologia e localização no organismo

No Calazar a sua principal característica é o acentuado viscerotropismo e o poder de se multiplicar no interior das células do sistema monociticofagocitário em diversos órgãos, principalmente no baço, fígado, medula óssea, gânglios linfáticos profundos, mucosa intestinal e, em menor número, rins, supra-renais, pele e mucosas.

A disseminação do parasita no vertebrado, produzida pela destruição das células parasitadas, decorre da libertação das suas formas amastigotas que, sendo fagocitadas por leucócitos, são carreadas a todos os pontos do organismo.

Na Leishmaniose tegumentar a morfologia do parasita é idêntica à da L. chagasi . No homem, o parasita é dermo-trópico, parasitando as células dos tegumentos cutâneo e mucoso, como se verifica nas infecções pela L. braziliensis, nas quais são invadidas as mucosas das cavidades naturais. Ou seja, a boca, a faringe, o nariz e a laringe. O protozoário pode encontrar-se dentro ou fora das células do tegumento, porém a sua localização natural é no interior de células histiocitárias, abundantes nos processos lesionais.

Transmissão

Insectos transmissores: flebotomíneos (Lutzomya spp) infectados previamente em animais ou no homem, portadores de Leishmania.

Distribuição geográfica

Calazar: a doença é encontrada em extensas regiões da Ásia, Europa, África e América. No Brasil é encontrada predominantemente nos Estados do Nordeste.

A leishmaniose tegumentar do grupo americano existe em quase todos os países da América, excepção feita ao Canadá, Uruguai e Chile. No Brasil é distribuída em todos os Estados, principalmente na zona rural e em áreas florestais que sofrem a desflorestação pelo homem.

Patogenia

As alterações mórbidas decorrente da infecção pela L. chagasi resultam, principalmente, do parasitismo das células do sistema monociticofagocitário que são lesionadas ou mesmo destruídas, pondo em risco as defesas de natureza humoral e fagocitária do organismo. Nos órgãos invadidos pelo parasita, as células daquele sistema proliferam activamente e, associando-se a congestão e enfartes, ocasionam aumento dos mesmos. Depois as lesões são invadidas por fibrócitos, resultando em processos cirróticos irreversíveis. Em geral, notam-se anemia, leucopenia relativa e absoluta e aumento de monócitos.

Na tegumentar após período de incubação, indo de alguns dias a meses, a doença instala-se por lesão cutânea no local da picada. A lesão é inicialmente inflamatória, pequena, papulosa ou nodular. A multiplicidade das lesões leishmanióticas na pele e a presença de lesões nasais, nasobucais e nasobucofaringeanas, presumivelmente decorre da disseminação, por via sanguínea ou linfática, dos elementos parasitários desenvolvidos na lesão primária. Graças à acção do parasita na sua localização intracelular e às substâncias por ele elaboradas e difundidas nos tecidos, estabelece-se um processo inflamatório cuja intensidade ora resulta numa lesão ulcerada, ora em lesões tuberosas, papilomatosas ou verrucosas.

Sintomatologia

No Calazar o período de incubação varia muito, desde dias até meses. Os sintomas da Calazar são muito varáveis, escalonando-se os casos desde os assintomáticos até os mais graves e mesmo fatais. Geralmente a parasitose assume o aspecto de uma doença febril, de curso longo, insidioso e de evolução inexorável. No período inicial há febre irregular. O período de estado do Calazar coincide com a disseminação do parasita por via sanguínea e a sua multiplicação nos órgãos profundos, particularmente no baço, fígado e medula óssea. Sintomas mais frequentes são febre, anemia, emagrecimento, esplenomegalia e hepatomegalia.

As classificações dermatológicas da leishmaniose tegumentar baseiam-se na morfologia e localização das lesões na pele e nas mucosas ou somente nas mucosas. São as formas cutâneas, subcutâneas, mucosas e mistas.

Diagnóstico laboratorial

O diagnóstico laboratorial baseia-se principalmente em exames imunológicos e parasitológicos. Os exames imunológicos podem ser divididos em: Imunofluorescência indireta (RIFI)- o resultado da imunofluorescência indirecta é normalmente expresso em diluições. Consideram-se como positivas as amostras reagentes a partir da diluição de 1:80;

Ensaio imunoenzimático (ELISA)- o resultado deste teste é expresso em unidades de absorvância em determinado comprimento de onda da luz numa reacção com diluições fixa.

O diagnóstico parasitológico é baseado na pesquisa de formas amastigotas do parasita, em material biológico obtido preferencialmente da medula óssea, por ser um procedimento mais seguro, do linfonodo ou do baço. Este último deve ser realizado em ambiente hospitalar e em condições cirúrgicas. A punção aspirativa esplénica é o método que oferece maior sensibilidade (de 90 a 95%) para demonstração do parasita (porém apresenta restrições quanto ao procedimento), seguida pelo aspirado de medula óssea, biopsia hepática e aspiração de linfonodos. O material aspirado deverá ser examinado segundo a seguinte sequência:

Exame directo – formas amastigotas do parasita podem ser visualizadas pelas colorações de Giemsa ou Wright, Leishman, Panóptico. O encontro de parasitas no material examinado depende do número de campos observados (200 campos devem ser examinados antes de se considerar uma lâmina como negativa).

Isolamento em meio de cultura (in vitro) – formas amastigotas do parasita, inoculadas em meios de cultura especiais contendo ágar e sangue de coelho, transformam-se em formas promastigotas. O clássico meio de NNN é o mais comummente empregado. A utilização de meio líquido sobre o NNN, como o meio LIT ou de Schneider, aumenta e acelera a positividade da cultura. As culturas devem ser mantidas entre 24 e 26ºC e observadas em microscopia óptica comum, semanalmente, até 4 semanas. Os tubos positivos devem ser encaminhados para laboratórios de referência, para identificação da espécie.

Isolamento em animais susceptíveis (in vivo) – a inoculação experimental, em hamsters (Mesocricetus spp), de amostras de tecidos de pacientes com suspeita de LV não tem valor prático no diagnóstico da doença, devido ao seu tempo de positividade (de 1 a 3 meses).

Tratamento

Os antimoniais pentavalentes são drogas consideradas leishmanicidas, pois interferem na bioenergética das formas amastigotas de Leishmania. Tanto a glicólise, quanto a oxidação dos ácidos goredos, processos localizados em organelas peculiares, são inibidos, sendo que essa inibição é acompanhada de redução na produção de ATP e GTP. A exposição das formas amastigotas por 4 horas, nas doses de 150 a 500mg de Sb+5/ml, resultou em um decréscimo de certos substratos, dose dependente de CO2. Se expostos a 500mg de Sb+5/ml, observou-se a queda no nível de produção de CO2 a partir da glicólise, facilitando a destruição do parasita. Visando padronizar o esquema terapêutico, a Organização Mundial da Saúde recomenda que a dose de antimonial seja calculada em mg/Sb+5/kg/dia (Sb+5 significando antimônio pentavalente). Há dois tipos de antimoniais pentavalentes que podem ser utilizados, o antimoniato de N-metilglucamina e o stibogluconato de sódio (este último não comercializado no Brasil). O antimoniato de N-metil glucamina apresenta-se comercialmente em frascos de 5ml, que contém 1,5g do antimoniato bruto, correspondente a 405mg de Sb+5. Portanto, uma ampola com 5ml tem 405mg de Sb+5, e cada ml contém 81mg de Sb+5. A dose recomendada para o tratamento da LV é de 20mg/Kg/dia de Sb+5, durante 20 dias, podendo chegar a 30 dias e, no máximo, 40 dias, utilizando o limite máximo de 3 ampolas/dia.

As injecções devem ser feitas por via endovenosa (EV) ou intramuscular (IM) com repouso após a aplicação. A via IM pode apresentar o inconveniente da dor local. Sugere-se, então, alternância dos locais, preferindo-se a região glútea. Em casos de pacientes desnutridos, com pouca massa muscular e naqueles com trombocitopenia, deve-se dar preferência à via EV. A via EV é melhor, pois permite a aplicação de grandes volumes sem o inconveniente da dor local. A aplicação deve ser lenta (duração mínima de 5 minutos), com agulha fina (calibre 25x7 ou 25x8) e sem necessidade de diluição. Convém ressaltar que não existe diferença entre as vias EV e IM, no que diz respeito à eficácia e segurança da droga.

Efeitos adversos dos antimoniatos podem ocorrer na seguinte ordem de frequência: artralgia, mialgia, inapetência, náuseas, vómitos, plenitude gástrica, epigastralgia, pirose, dor abdominal, dor no local da aplicação, febre, fraqueza, cefaleia, tontura, palpitação, insónia, nervosismo, choque pirogénico, edema e insuficiência renal aguda.

A anfotericina B é o fármaco leishmanicida mais potente disponível comercialmente, com acção em formas promastigotas e amastigotas, tanto in vitro quanto in vivo. A experiência clínica acumulada com o seu uso no tratamento da LV tem aumentado ao longo dos últimos anos. Tem sido demonstrado que doses menores do medicamento podem ser utilizadas sem prejuízo da eficácia, com consequente diminuição da sua toxicidade. A anfotericina B é a única opção no tratamento de grávidas e de pacientes que tenham contra-indicações ou que tenham apresentado toxicidade ou refractariedade relacionada ao uso dos antimoniais pentavalentes. Actualmente, duas apresentações de anfotericina B são disponibilizadas no Brasil:

Desoxicolato de anfotericina B: é um antibiótico poliênico com excelente actividade in vitro na destruição de Leishmania intra e extracelular. Em hamsters e macacos infectados com L. donovani, a anfotericina B foi 400 vezes mais potente que o antimonial pentavalente;

Anfotericina B lipossomal: trata-se de uma formulação em que a anfotericina B é incorporada dentro de lipossomas feitos com fosfatidilcolina, colesterol e disterolfosfatidilglicerol. Nessa formulação, a droga atinge níveis plasmáticos mais elevados que o desoxicolato de anfotericina B. Entretanto, a semi-vida é mais curta, pois a droga é rapidamente sequestrada pelos macrófagos no fígado e baço, onde atinge elevadas concentrações.

Outros fármacos para o tratamento da leishmaniose estão descritos na Tabela 1.

Tabela 1. Fármacos utilizados no tratamento da Leishmaniose

Profilaxia

A vacina contra leishmaniose ainda não é disponível para humanos. Assim, as principais medidas são: controlo da população canina errante;

• doação de animais: fazer exame sorológico para LV antes da doação;

• uso de redes em canis individuais ou colectivos;

• coleiras impregnadas com deltametrina a 4%, como medida de protecção individual para os cães. Em virtude das características epidemiológicas e do conhecimento ainda insuficiente sobre os vários elementos que compõem a cadeia de transmissão da LV, as estratégias de controlo desta epidemia ainda são pouco efectivas e estão centradas no diagnóstico e tratamento precoce dos casos humanos, redução da população de flebotomíneos, eliminação dos reservatórios e actividades de educação em saúde. Convém destacar que as acções dirigidas ao diagnóstico e tratamento dos casos e actividades educativas devem ser, em todas as situações, prioritárias, lembrando que as demais medidas de controlo devem estar sempre integradas para que possam ser efectivas.

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Hemofilia
A hemofilia é uma doença rara e genética do sangue.
Hemofilia

Ao contrário do que é crença comum um doente com hemofilia não sangra mais. As suas hemorragias são apenas mais frequentes e duram mais tempo do que o normal, daí a necessidade de um bom acompanhamento e de um tratamento adequado.

Sendo uma doença genética, em cerca de 70% dos casos a hemofilia é hereditária estando presente no historial da família (sendo os descendentes da Rainha Vitória os casos mais conhecidos). Nos restantes 30% a alteração genética que provoca hemofilia ocorre de forma espontânea.

A hemofilia é também uma doença quase exclusivamente masculina, uma vez que os factores responsáveis pela coagulação sanguínea estão localizados no cromossoma X. Devido ao facto do género feminino possuir dois cromossomas X, os sintomas da doença normalmente não se encontram presentes nas mulheres, no entanto estas podem transmitir o gene alterado aos seus filhos. Por apenas possuir um cromossoma X, o género masculino não pode compensar o gene alterado daí os sintomas da hemofilia se apresentarem maioritariamente nos homens.

Os factores de coagulação são proteínas produzidas no fígado e que intervêm no processo de coagulação, ao participarem num processo complexo denominado de cascada da coagulação. Ao ocorrer uma hemorragia os factores de coagulação entram em funcionamento, cada factor activando o seguinte que nem uma cadeia de dominós. Esta cadeia forma um coágulo e pára a hemorragia, permitindo ao organismo reconstruir a zona danificada. Quando algum destes factores está em falta o processo de coagulação não ocorre e a hemorragia é mais prolongada.

Estando associada aos factores de coagulação a hemofilia pode ser de diversos tipos, sendo a hemofilia A e a hemofilia B os mais comuns. Os dois tipos de hemofilia têm as mesmas características e diferem apenas no factor de coagulação (proteína) em falta.

A hemofilia A é a mais comum e é responsável por cerca de 80% dos casos de hemofilia. Tem uma prevalência de cerca de 1 em cada 10 000 habitantes e é caracterizada pela deficiência de Factor VIII.

A hemofilia B responsável pelos restantes 20% dos casos de hemofilia, tem uma prevalência de 1 em cada 50 000 habitantes e tem em falta o factor IX.

Relativamente à gravidade a hemofilia caracteriza-se em três graus:

Gravidade % Normal Factor Hemorragias/Ano Ligeira

Ligeira

5-40%

Raro

Frequência População

Moderada

1-5%

4-6

30%

Severa

<1%

24-48

50%

Como é diagnosticada?
Como foi referido anteriormente a hemofilia caracteriza-se por uma deficiência no processo de coagulação que resulta em hemorragias prolongadas.

Quando um doente com hemofilia apresenta um grau de gravidade ligeiro o seu estilo de vida não fica muito alterado, sendo possível levar uma vida normal. O problema apresenta-se quando o grau de gravidade da hemofilia é moderado ou severo. Uma vez que o doente apresenta uma percentagem de factor diminuído, aparecem com facilidade derrames superficiais (vulgarmente denominados de nódoas negras) e grandes hematomas sem razões aparentes, hemorragias nos músculos e articulações. As articulações apresentam-se como o local mais comum de hemorragia, sendo os joelhos, os pulsos, os cotovelos e os tornozelos os locais mais afectados. Relativamente aos músculos, os mais afectados são: os braços; os antebraços; as coxas e os gémeos.

Hemorragias na boca, garganta ou estômago apresentam um problema sério. Como seria de esperar as hemorragias intracranianas são uma emergência devido ao perigo de vida.

Qual o seu tratamento?
A hemofilia é ainda hoje considerada uma doença crónica uma vez que não existe cura para esta patologia, no entanto existem tratamentos que permitem prevenir e controlar o aparecimento de eventuais hemorragias espontâneas.

Estes tratamentos consistem na administração do factor de coagulação em falta, FVIII no caso da hemofilia A e FIX no caso da hemofilia B.

A administração destes factores pode ser feita on demand ou através de profilaxia. O tratamento on demand é geralmente realizado em doentes com hemofilia ligeira ou moderada e consiste na administração do factor de coagulação em falta quando ocorre uma hemorragia. A profilaxia é o tratamento recomendado aos casos de hemofilia grave e consiste na administração regular do factor de coagulação em falta. Esta administração é realizada duas a três vezes por semana de forma a prevenir o desenvolvimento de hemorragias espontâneas.

Nos dias de hoje os produtos usados para o tratamento da hemofilia podem ser derivados do plasma humano ou recombinantes. Os produtos recombinantes são os mais avançados e caracterizam-se por serem produzidos sem recurso a qualquer elemento do plasma humano o que ajuda a prevenir a infecção dos doentes com hemofilia por outras doenças.

Actualmente os doentes com hemofilia podem ter uma vida “normal” devido a estes produtos, especialmente se cumprirem a profilaxia instituída pelo seu médico.

Tratamento on demand ou profilaxia?
Como referido anteriormente o tratamento on demand engloba a perfusão do concentrado de factor aquando de uma hemorragia. Este tipo de tratamento pode levar a que o doente de hemofilia adquira problemas nas articulações com o decorrer dos anos, especialmente em articulações alvo.

A profilaxia é definida como o tratamento de substituição em que se faz perfusão do concentrado de factor antes de qualquer ocorrência de maneira a prevenir hemorragias espontâneas, isto é, repor o que não existe. Existem dois tipos de profilaxia: a primária e a secundária. A profilaxia primária é a perfusão do concentrado de factor após a primeira hemartrose e/ou antes dos dois anos de idade enquanto a profilaxia secundária é caracterizada pelo tratamento a longo prazo depois dos dois anos de idade ou após duas ou mais hemorragias nas articulações.

Ao prevenir as hemorragias espontâneas a profilaxia protege as articulações da deterioração o que vai permitir uma vida normal por parte dos doentes com hemofilia, isto engloba a possibilidade de realizar actividades físicas, presença regular na escola e consequentemente oportunidades de trabalho e socialização. Basicamente a profilaxia vai diminuir as restrições físicas e psicológicas, independentemente da idade.

Diversos estudos referem que os doentes tratados com profilaxia têm menos hemorragias nas articulações, um melhor estado das articulações e uma qualidade de vida em saúde mais favorável. Mesmo em termos farmacoeconómicos é demonstrado que, para custo de tratamento igual, a profilaxia leva a melhores resultados em jovens adultos com hemofilia severa.

Comparado com o tratamento on demand, a profilaxia é uma estratégia eficaz em termo de custo-efectividade.

Produtos derivados do plasma e recombinantes
Actualmente tanto os concentrados de factor recombinantes como os de derivados do plasma são usados no tratamento da hemofilia. Embora os processos de produção sejam diferentes ambos têm o mesmo objectivo: produzir um concentrado de factor tão puro quanto possível, com o mínimo risco possível de contaminação por agentes patogénicos. Contudo os produtos derivados do plasma estão associados a infecções por agentes patogénicos devido ao que se passou no passado. No fim da década de 70 cerca de 75% a 95% dos doentes com hemofilia tinham sido infectados com o vírus da hepatite B, e no fim dos anos 80, 75% dos pacientes eram VIH positivo. Mesmo após inactivação de agentes patogénicos durante a década de 1990 doentes com hemofilia estavam infectados com Parvovirus B19 e hepatite A.

Nos dias de hoje com sofisticadas técnicas de triagem e inactivação dos agentes patogénicos a recolha de sangue e plasma é mais segura do que nunca, no entanto, o risco de contaminação por parte de novos agentes patogénicos permanece. Por mais segura que a recolha de sangue seja os produtos derivados do plasma humano estão sempre sujeitos a infecções. Como o aparecimento da tecnologia recombinante este risco foi reduzido significativamente senão mesmo totalmente eliminado.

A tecnologia recombinante baseia-se na premissa que as “instruções” realizadas por qualquer gene são efectuadas com total consistência mesmo inserindo o ADN desse gene numa célula de origem completamente diferente. Na tecnologia recombinante o gene responsável pela proteína de factor é inserida numa célula hospedeira que é multiplicada como parte de um processo de fabrico.

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Relatório da Administração Central do Sistema de Saúde
Relatório da Administração Central do Sistema de Saúde mostra que há várias unidades do SNS em incumprimento no que se refere à...

Segundo um relatório da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), três em cada quatro hospitais públicos realizaram mais de 20% das suas consultas fora do tempo considerado adequado. Destas unidades com pior desempenho, três não chegam a realizar metade das consultas em tempo adequado: Centro Hospitalar do Baixo Vouga (48,9%), Hospital Espírito Santo de Évora (39,8%) e Hospital Fernando da Fonseca – Amadora/Sintra (44,7%).

De acordo com esta avaliação realizada pelo Ministério da Saúde aos hospitais entre Janeiro e Dezembro de 2012, as unidades hospitalares com desempenhos perto dos 100% no que respeita às consultas em tempo útil são o Hospital da Figueira da Foz (96,8%), Centro Hospitalar Cova da Beira (98,4%), Centro Hospitalar Trás-os-Montes e Alto Douro (80,1%), Centro Hospitalar Lisboa Central (92,6%) e IPO de Coimbra (99,7%).

Para esta avaliação, a ACSS dividiu os hospitais em cinco grupos, tendo como critério a similaridade das instituições. Em cada um dos grupos, a unidade hospitalar que teve melhor desempenho foi classificada com bola verde, para cada critério analisado, revela o Público Olnline.

No âmbito do critério "consultas realizadas em tempo adequado”, a grande maioria das instituições recebeu bola vermelha, o que significa que o seu desempenho diverge mais de 10% em relação ao melhor hospital do seu grupo.

A excepção é o grupo dos IPO, no qual a bola verde foi para o de Coimbra, mas Lisboa (94,6%) e Porto (98,4%) tiveram desempenhos que divergiram menos de 10% do mais bem classificado (bola amarela).

Relativamente às cirurgias realizadas em tempo adequado, o panorama de cumprimento é melhor do que nas consultas. Cerca de metade diverge menos de 10% em relação ao melhor de cada grupo, sendo que mesmo os hospitais com bola vermelha se encontram quase todos acima dos 70% de operações cirúrgicas realizadas em tempo adequado.

Neste critério, os melhores de cada grupo foram Centro Hospitalar do Médio Ave (99,5%), Centro Hospitalar Tâmega e Sousa (99,4%), Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (93,6%), Centro Hospitalar São João (97%) e IPO do Porto (82,1%).

Especialidades médicas

 

 

 

 

 

 

 

CARDIOLOGIA
ARRAY CGC ®
• Síndrome de Noonan e Síndromes do Espectro de Noonan ver ARRAY CGC®
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®
Citogenética Molecular (Pesquisa por FISH)
• Síndrome de DiGeorge
• Síndrome de Williams

Diagnóstico Molecular
• Atrofia Muscular Espinal (delecções/duplicações no gene SMN1)
• Atrofia Muscular Espinal (sequenciação do gene SMN1)
• CADASIL (sequenciação dos exões 2 a 6 e 11 no gene NOTCH3)
• Deficiência em Proteína C (sequenciação do gene PROC)
• Deficiência em Proteína S (delecções/duplicações no gene PROS1)
• Deficiência em Proteína S (sequenciação do gene PROS1)
• Distrofia Muscular de Becker (delecções/duplicações no gene DMD)
• Distrofia Muscular de Duchenne (delecções/duplicações no gene DMD)
• Doença de Fabry (sequenciação do gene GLA)
• Doença de Gaucher (mutações no gene GBA)
• Doença de Steinert ou Distrofia Miotónica tipo I (expansões CTG no gene DMPK)
• Farmacogenética do Clopidogrel (Plavix®)
• Gene LMNA (sequenciação completa)
• Hemocromatose Hereditária (mutações frequentes no gene HFE)
• Hipercolesterolémia (mutações frequentes no gene APOB)
• Hipercolesterolémia (sequenciação do gene LDLR)
• Indicador de Trombofilia (deficiência em Antitrombina III - gene SERPINC1)
• Indicador de Trombofilia Factor XII (mutação 46C-T no gene F12)
• Miocardiopatia dilatada familiar (sequenciação do gene LMNA, dos exões 13, 16 e 23 do gene MYH7 e exões 9, 10, 13 e 15 do gene TNNT2)
• Miocardiopatia Dilatada ligada ao X (delecções/duplicações no gene DMD)
• Miocardiopatia Dilatada ligada ao X (gene TAZ)
• Miocardiopatia Hipertrófica (sequenciação dos exões 13, 16 e 23 do gene MYH7, exões 17, 24, 25 e 29 do gene MYBPC3, exões 9, 14, 15 e 16 do gene TNNT2 e exões 7 e 8 do gene TNNI3)
• Não compactação Ventricular Esquerda (sequenciação do gene TAZ)
• Neurofibromatose tipo 1 (delecções/duplicações no gene NF1)
• Neurofibromatose tipo 1 (sequenciação do gene NF1)
• Síndrome Cardio-Facio-Cutâneo (mutações frequentes no gene BRAF) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Alström (sequenciação dos exões 8, 10 e 16 no gene ALMS1)
• Síndrome de Costello (mutações frequentes no gene HRAS) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de LEOPARD (mutações frequentes no gene PTPN11) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de LEOPARD (sequenciação do gene PTPN11) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Marfan (sequenciação do gene FBN1)
• Síndrome de Noonan (mutações frequentes no gene PTPN11 ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Noonan (sequenciação do gene PTPN11) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Noonan e Síndromes do Espectro de Noonan ver ARRAY CGC®
• Síndrome de X-Frágil (gene FMR1, msTP-PCR)
• Síndrome de X-Frágil (gene FMR1, PCR convencional)
• Síndrome QT Longo (sequenciação do gene KCNE1)
• Síndrome QT Longo (sequenciação do gene KCNH2)
• Síndrome QT Longo (sequenciação do gene KCNQ1)
• Síndrome QT Longo (sequenciação do gene SCN5A)
• Trombofilia e farmacogenética dos dicumarínicos ver ARRAY CGC®

ENDOCRINOLOGIA
ARRAY CGC ®
• Síndrome de Bardet-Biedl ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Noonan e Síndromes do Espectro de Noonan ver ARRAY CGC®
Citogenética
• Cariótipo de linfócitos com estimulação por mitogénios

Diagnóstico Molecular
• Pesquisa por FISH dos cromossomas sexuais (X/Y)

Diagnóstico Molecular
• Deficiência 21-Hidroxilase (mutações frequentes e delecções/duplicações no gene CYP21A2)
• Baixa estatura (delecções/duplicações no gene SHOX)
• Deficiência 21-Hidroxilase (sequenciação do gene CYP21A2)
• Discondrosteose de Leri-Weill (delecções/duplicações no gene SHOX)
• Encefalomiopatia mitocondrial - síndrome de MELAS (sequenciação de hot-spots)
• Hipercolesterolémia (mutações frequentes no gene APOB)
• Hipercolesterolémia (sequenciação do gene LDLR)
• MODY 1 (sequenciação do gene HNF4A)
• MODY 2 (sequenciação do gene GCK)
• MODY 3 (sequenciação do gene HNF1A)
• MODY 5 (sequenciação do gene HNF1B)
• Neoplasia Endócrina Múltipla tipo 2 (mutações frequentes nos exões 2, 10, 11 e 13 a 16 do gene RET)
• Obesidade (marcadores de susceptibilidade)
• Osteogénese imperfeita (sequenciação do gene COL1A1)
• Osteogénese imperfeita (sequenciação do gene COL1A2)
• Síndrome de Bardet-Biedl (mutação M390R no gene BBS1) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Bardet-Biedl ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Noonan (gene PTPN11, mutações frequentes) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Noonan (sequenciação do gene PTPN11) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Noonan e Síndromes do Espectro de Noonan ver ARRAY CGC®
• Susceptibilidade à Sibutramina (mutações alvo no gene GNB3)

FARMACOGENÉTICA
Diagnóstico Molecular
• Farmacogenética dos Anti-psicóticos
• Farmacogenética do Clopidogrel (Plavix®)
• Farmacogenética do Tamoxifeno ver folheto específico
• Farmacogenética dos Anti-angiogénicos em oftalmologia
• Farmacogenética em Cardiologia ver folheto específico
• Metabolismo de Fármacos (genes disponíveis: CYP2D6, CYP2C9, CYP2C19, CYP3A4 e NAT2) ver Farmacogenética
• Metabolismo de Xenobióticos (genes disponíveis: GSTM1, GSTT1 e NAT2)
• Resistência ao Imatinib:
- Leucemia Mielóide Aguda (sequenciação do exões 8, 11 e 17 do gene C-Kit)
- Mastocitose (sequenciação do exão 17 do gene C-Kit)
- Leucemia das células mastocíticas (gene C-Kit, exão 17)
- Tumor do Estroma Gastrointestinal, GIST (gene C-Kit, exões 9, 11, 13 e 17)
• Resistência ao Imatinib por mutações no gene de fusão BCR/ABL
• Resistência ao Metotrexato (mutações alvo no gene MTHFR)
• Resistência ao Metotrexato (mutações alvo no gene SLC19A1)
• Susceptibilidade à Sibutramina (mutações alvo no gene GNB3)
• Susceptibilidade à Varfarina (mutações alvo nos genes CYP2C9 e VKORC1)
• Susceptibilidade ao Cetuximab (gene KRAS)
• Susceptibilidade ao Irinotecan (gene UGT1A1)

GASTRENTEROLOGIA
ARRAY CGC ®
• GASTROCHIP (doença inflamatória intestinal) ver Folheto específico
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®

Diagnóstico Molecular
• Porfiria Aguda Intermitente (sequenciação do gene HMBS)
• Alfa-1 Antitripsina (genotipagem)
• Cancro do cólon (instabilidade de microssatélites)
• Cancro do colon metastático (10 mutações nos exões 12 e 13 do gene KRAS)
• Cancro do colon metastático (mutação V600E no gene BRAF)
• Cancro do estômago (mutações frequentes no gene KRAS)
• Cancro hereditário do cólon sem polipose, tipos 1 e 2, HNPCC (delecções/duplicações nos genes MLH1 e MSH2)
• Cancro hereditário do cólon sem polipose, tipos 1 e 2, HNPCC (sequenciação dos genes MLH1 e MSH2)
• Deficiência de Carnitina Palmitoiltransferase 2 (mutações frequentes no gene CPT2)
• Doença Celíaca (HLA-DQ/DR)
• Doença de Crohn (mutações no gene NOD2/CARD15)
• Doença de Wilson (deleções/duplicações no gene ATP7B)
• Febre Mediterrânica Familiar (mutações frequentes no gene MEFV)
• Fibrose Quística (delecções no gene CFTR)
• Fibrose Quística (mutações frequentes no gene CFTR)
• Fibrose Quística (sequenciação do gene CFTR)
• Hemocromatose Hereditária (mutações frequentes no gene HFE)
• Intolerância à frutose (sequenciação ou mutações alvo no gene ALDOB)
• Intolerância à lactose (mutações alvo no gene MCM6)
• Polipose Adenomatosa Familiar (delecções/duplicações no gene APC)
• Polipose Adenomatosa Familiar (sequenciação do gene APC)
• Rastreio de Cancro do Cólon (metilação do gene SEPT9)
• Síndrome de Crigler-Najjar (mutações frequentes no gene UGT1A1)
• Síndrome de Gilbert (mutações frequentes no gene UGT1A1)
• Tirosinémia (mutações frequentes no gene FAH) ver ARRAY CGC®
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®
Susceptibilidade a doença inflamatória intestinal (doença de Crohn e colite ulcerosa

HEMATOLOGIA
ARRAY CGC ®
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®
Citogenética
• Cariótipo de linfócitos com estimulação por mitogénios
• Cariótipo de linfócitos sem estimulação por mitogénios
• Cultura celular de medula óssea
• Pesquisa de quebras cromossómicas

Citogenética Molecular
Detecção por FISH
• Aneuploidias do cromossoma 6
• Aneuploidias do cromossoma 9
• Cromossomas sexuais (X/Y)
• Delecção do 11q23
• Delecção do 13q14.3
• Delecção do 20q12
• Delecção do 5q31
• Delecção do 5q33-34
• Delecção do 6q21
• Delecção do 7q31
• Delecção do 9q34
• Delecção do p16 (9p21)
• Delecção do PTEN (10q23)
• Delecção/amplificação do TP53 (17p13.1)
• OncoFish para LLC (13q-, 11q-, 17p-, +12, IGH)
• OncoFish para MM [13q-, 17p-, t(4;14), t(11;14)]
• OncoFish para SMD (5q-, 7q-, 20q-)
• Rearranjos do ALK del(2p); t(2;5)
• Rearranjos do ATM (11q22.3)
• Rearranjos do BCL-6 (3q27)
• Rearranjos do CBFB [inv(16)/t(16;16)]
• Rearranjos do c-MYC (8q24)
• Rearranjos do IGH (14q23)
• Rearranjos do MALT1 (18q21)
• Rearranjos do MLL (11q23)
• Rearranjos do RARA (17q21)
• RPN1/MECOM (inv/t(3))
• Sonda centromérica
• Sonda de sequência única
• t(11;14) IGH/CCND1
• t(11;18) API2/MALT1
• t(12;21) ETV6/AML1
• t(14;16) IGH/MAF
• t(14;18) IGH/BCL2
• t(14;18) IGH/MALT1
• t(15;17) PML/RARA
• t(4;14) IGH/FGFR3
• t(8;14) MYC/IGH
• t(8;21) AML1/ETO1
• t(9;22) BCR/ABL
• Trissomia do cromossoma 12
• Trissomia do cromossoma 8

Diagnóstico Molecular
• Deficiência em Proteína C (sequenciação do gene PROC)
• Deficiência em Proteína S (delecções/duplicações no gene PROS1)
• Deficiência em Proteína S (sequenciação do gene PROS1)
• Detecção do gene de fusão FIP1L1-PDGFRA
• Detecção por RT-PCR del1p32 (SIL/TAL1)
• Detecção por RT-PCR inv(16) (CBFB/MYH11)
• Detecção por RT-PCR Rearranjo t(11;14) (IGH/BCL1)
• Detecção por RT-PCR t(1;19) (E2A/PBX1)
• Detecção por RT-PCR t(11;17) (PLZF/RARA)
• Detecção por RT-PCR t(12;21) (TEL/AML1)
• Detecção por RT-PCR t(12;22) (TEL/MN1)
• Detecção por RT-PCR t(14;18) (IGH/BCL2)
• Detecção por RT-PCR t(15;17) (PML/RARA)
• Detecção por RT-PCR t(4;11) (MLL/AF4)
• Detecção por RT-PCR t(5;12) (TEL/PDGFRB)
• Detecção por RT-PCR t(8;21) (AML1/ETO)
• Detecção por RT-PCR t(9;22) (BCR/ABL)
• Drepanocitose
• Estudo do gene CEBPA (sequenciação)
• Estudo do gene JAK2 (mutação V617F)
• Estudo do gene JAK2 (mutações no exão 12) (§)
• Estudo do gene MPL (mutações W515L/K)
• Estudo do gene N-MYC
• Estudo do gene TP53 (sequenciação completa ou exões 4 a 9)
• Hemocromatose Hereditária (mutações frequentes no gene HFE)
• Indicador de Trombofilia (deficiência em Antitrombina III - gene SERPINC1)
• Leucemia Mielóide Aguda (mutações ITF e TKD no gene FLT3)
• Leucemia Mielóide Aguda (sequenciação do exão 12 do gene NPM1)
• Metabolismo de Fármacos (genes disponíveis: CYP2D6, CYP2C9, CYP2C19, CYP3A4 e NAT2) ver Farmacogenética
• Metabolismo de Xenobióticos (genes disponíveis: GSTM1, GSTT1 e NAT2)
• Quantificação AML1/ETO
• Quantificação BCR/ABL (p190)
• Quantificação BCR/ABL (p210)
• Quantificação CBFB/MYH11
• Quantificação CLLU1
• Quantificação do gene JAK2
• Quantificação PML/RARA
• Quantificação TEL/AML1
• Quantificação WT1
• Quimerismo após transplante de medula óssea
• Rearranjo clonal células B (gene IGH)
• Rearranjo clonal de IGK
• Rearranjo clonal de TCRB
• Rearranjo clonal de TCRG
• Rearranjos LMA/LLA
• Resistência ao Imatinib por mutações no gene de fusão BCR/ABL
• Resistência ao Imatinib:
- Leucemia Mielóide Aguda (sequenciação do exões 8, 11 e 17 do gene C-Kit)
- Tumor do Estroma Gastrointestinal, GIST (gene C-Kit, exões 9, 11, 13 e 17)
- Leucemia das células mastocíticas (gene C-Kit, exão 17)
- Mastocitose (sequenciação do exão 17 do gene C-Kit)
• Resistência ao Metotrexato (mutações alvo no gene MTHFR)
• Resistência ao Metotrexato (mutações alvo no gene SLC19A1)
• Síndrome de Li-Fraumeni (sequenciação completa ou exões 4 a 9 do gene TP53)
• Talassemia (alfa e beta)
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®
(§) A sequenciação do exão 12 do gene JAK2, em medula óssea, é um exame efectuado graciosamente pelo CGC, no âmbito da aplicação do Prémio Dona Antónia Ferreira 2006, atribuído a Prof. Purificação Tavares.

IDENTIDADE HUMANA
Diagnóstico Molecular
• Investigação de identidade genética
• Investigação de paternidade

MEDICINA DENTÁRIA
Diagnóstico Molecular
• Pesquisa de agentes patogénicos periodontais (painel de 4 bactérias principais)
• Susceptibilidade ao desenvolvimento de periodontite (polimorfismos no gene IL-1)

MEDICINA DA REPRODUÇÃO
ARRAY CGC ®
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®
Citogenética
• Cariótipo de linfócitos com estimulação por mitogénios

Diagnóstico Molecular
• Falência ovárica precoce (gene FMR1, msTP-PCR)
• Falência ovárica precoce (gene FMR1, PCR convencional)
• Fibrose Quística (mutações frequentes no gene CFTR)
• Fibrose Quística (sequenciação do gene CFTR)
• Microdelecções do Y
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®

MUTAÇÕES FAMILIARES
• Pesquisa de mutação familiar
• Pesquisa de mutação familiar c/ diagnóstico noutro Lab.

NEFROLOGIA
ARRAY CGC ®
• Síndrome de Bardet-Biedl ver ARRAY CGC®
Diagnóstico Molecular
• Doença de Fabry (sequenciação do gene GLA)
• Febre Mediterrânica Familiar (mutações frequentes no gene MEFV)
• Glucosúria Renal (sequenciação do gene SLC5A2)
• Neoplasia Endócrina Múltipla tipo 2 (mutações frequentes nos exões 2, 10, 11 e 13 a 16 do gene RET)
• Síndrome de Bardet-Biedl (mutação M390R no gene BBS1) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Bardet-Biedl ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Von Hippel-Lindau (delecções/duplicações do gene VHL)
• Síndrome de Von Hippel-Lindau (sequenciação do gene VHL)
• Síndrome Nefrótico Congénito 1 - tipo Finlandês (sequenciação do gene NPHS1)
• Síndrome Nefrótico Idiopático, AR (sequenciação do gene NPHS2)

NEUROLOGIA
ARRAY CGC ®
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®
Diagnóstico Molecular
• Ataxia espinocerebelar tipo 3, doença de Machado-Josheph (gene ATXN3)
• Ataxia Friedreich (detecção da expansão GAA no gene FXN)
• Ataxia Friedreich-like com deficiência selectiva em vitamina E
• Atrofia Muscular Espinal (delecções/duplicações no gene SMN1)
• Atrofia Muscular Espinal (sequenciação do gene SMN1)
• CADASIL (sequenciação dos exões 2 a 6 e 11 no gene NOTCH3)
• Deficiência em Proteína C (sequenciação do gene PROC)
• Deficiência em Proteína S (delecções/duplicações no gene PROS1)
• Deficiência em Proteína S (sequenciação do gene PROS1)
• Distrofia Miotónica tipo II (detecção de expansões CCTG no gene ZNF9)
• Distrofia Muscular de Becker (delecções/duplicações no gene DMD)
• Distrofia Muscular de Duchenne (delecções/duplicações no gene DMD)
• Doença de Alzheimer (genotipagem APOE, alelos E2, E3 e E4)
• Doença de Alzheimer (sequenciação do gene PSEN1)
• Doença de Alzheimer (sequenciação do gene PSEN2)
• Doença de Alzheimer (sequenciação dos exões 16 e 17 do gene APP)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth ligado ao X (sequenciação do gene GJB1)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 1A (delecções/duplicações no gene PMP22)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 1B (sequenciação do gene MPZ)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 1C (sequenciação do gene LITAF)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 1E (sequenciação do gene PMP22)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 2B1 (sequenciação do gene LMNA)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 2E/1F (sequenciação do gene NEFL)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 2I/2J (sequenciação do gene MPZ)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 2K/4A (sequenciação do gene GDAP1)
• Doença de Dejerine-Sottas
• Doença de Huntington (detecção de expansões CAG no gene HTT)
• Doença de Parkinson PARK1 (sequenciação do gene SNCA)
• Doença de Parkinson PARK2 (sequenciação do gene PARK2)
• Doença de Parkinson PARK8 (sequenciação do gene LRRK2)
• Doença de Steinert ou Distrofia Miotónica tipo I (detecção de expansões CTG no gene DMPK)
• Encefalomiopatia mitocondrial - síndrome de MELAS (sequenciação de hot-spots)
• Esclerose Lateral Amiotrófica (sequenciação do gene SOD1)
• Indicador de Trombofilia (deficiência em Antitrombina III - gene SERPINC1)
• Indicador de trombofilia Factor XII (mutação 46C-T no gene F12)
• Microcefalia Primária, AR (delecções/duplicações no gene ASPM)
• Miotonia Congénita AR, Doença de Thomsen (gene CLCN1)
• Neurofibromatose tipo 1 (delecções/duplicações no gene NF1)
• Neurofibromatose tipo 1 (sequenciação do gene NF1)
• Neurofibromatose tipo 2 (sequenciação e delecções/duplicações no gene NF2)
• Neuropatia Óptica Hereditária de Leber (LHON, mutações frequentes no mtDNA)
• Neuropatia Tomaculosa (HNPP) (delecções/duplicações no gene PMP22)
• Painel de rearranjos associados a Autismo (delecções/duplicações 15q11-13, 16p11, 22q13)
• Paraplegia Espástica Familiar tipo 3, SPG3 (gene SPG3A)
• Paraplegia Espástica Familiar tipo 4, SPG4 (gene SPG4)
• Polineuropatia Amiloidótica Familiar (mutação Met30 no gene TTR)
• Polineuropatia Amiloidótica Familiar (sequenciação do gene TTR)
• Síndrome de Smith-Lemli-Opitz (sequenciação do gene DHCR7)
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®
Farmacogenética dos Psicofármacos ver folheto específico

OBSTETRÍCIA / GINECOLOGIA
ARRAY CGC ®
• Síndrome de Bardet-Biedl ver ARRAY CGC®
• Craniosinostoses ver ARRAY CGC®
• Displasias Esqueléticas ver ARRAY CGC®
• Doenças metabólicas ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Fraser ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Noonan e síndromes do espectro de Noonan ver ARRAY CGC®
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®

Rastreio Pré-natal
• Rastreio Pré-natal Combinado 1º trimestre (ecográfico + bioqímico)
• Rastreio Pré-natal Combinado 2º trimestre
• Rastreio Pré-natal Combinado Precoce ver folheto específico

Citogenética
• Cariótipo de fibroblastos de líquido amniótico
• Cariótipo de fibroblastos de tecido
• Cariótipo de linfócitos com estimulação por mitogénios
• Cariótipo de sangue fetal
• Cariótipo de vilosidades coriónicas
• Cultura celular de fibroblastos de LA/CVS
• Cultura celular de fibroblastos de tecido

Citogenética Molecular
• Array CGH (Hibridização Genómica Comparativa)

Detecção por FISH
• Cancro da Mama (EGFR)
• Cancro da Mama (HER2)
• Detecção de aneuploidias em fibroblastos não cultivados
• Microdelecções do Y
• Síndrome de DiGeorge
• Síndrome de Miller-Dieker
• Síndrome de Phelan-McDermid
• Síndrome de Prader-Willi/Angelman
• Síndrome de Smith-Magenis
• Síndrome de Williams
• Síndrome de Wolf-Hirschhorn
• Sonda centromérica
• Sonda de sequência única
• Sonda painting
• Sonda subtelomérica

ANATOMIA PATOLÓGICA
• Autópsia fetal com estudo histológico sistematizado
• Estudo de produto de abortamento precoce <11 semanas
• Estudo macroscópico e histológico da placenta
• Patologia fetal
• Preparação de cadáver para exéquias
Citologia
• Exame citológico cervico-vaginal
• Exame citológico cervico-vaginal, com processamento automatizado em camada fina (thinprep)

Histopatologia
• Exame de produto de biópsia, por agulha, pinça ou similar
• Exame macroscópico e histológico de peça de ressecção cirúrgica
• Exame macroscópico e histológico de peça de ressecção cirúrgica com dissecção ganglionar e/ou avaliação da margem e/ou mapeamento
• Exame macroscópico e histológico de produto de biópsia incisional ou excisional

Diagnóstico Molecular
• Acondroplasia (gene FGFR3, exão8) ver ARRAY CGC®
• Alfa-1 Antitripsina (genotipagem)
• Atrofia Muscular Espinal (delecções/duplicações no gene SMN1)
• Atrofia Muscular Espinal (sequenciação do gene SMN1)
• Cancro hereditário da mama/ovário (delecções/duplicações nos genes BRCA1 e BRCA2)
• Cancro hereditário da mama/ovário (sequenciação dos genes BRCA1 e BRCA2)
• Craniosinostoses ver ARRAY CGC®
• Deficiência 21-Hidroxilase (mutações frequentes e delecções/duplicações no gene CYP21A2)
• Deficiência 21-Hidroxilase (sequenciação do gene CYP21A2)
• Detecção aneuploidias em fibroblastos não cultivados por QF-PCR
• Determinação Rh Fetal
• Displasias Esqueléticas ver ARRAY CGC®
• Distrofia Muscular de Becker (delecções/duplicações no gene DMD)
• Distrofia Muscular de Duchenne (delecções/duplicações no gene DMD)
• Doença de Steinert ou Distrofia Miotónica tipo I (expansões CTG no gene DMPK)
• Doenças Metabólicas ver ARRAY CGC®
• Drepanocitose
• Falência ovárica precoce (gene FMR1, msTP-PCR)
• Falência ovárica precoce (gene FMR1, PCR convencional)
• Fibrose Quística (delecções no gene CFTR)
• Fibrose Quística (mutação delF508no gene CFTR)
• Fibrose Quística (mutações frequentes no gene CFTR)
• Fibrose Quística (sequenciação do gene CFTR)
• Gene LMNA (sequenciação completa)
• Hemocromatose Hereditária (mutações frequentes no gene HFE)
• Hipocondroplasia (gene FGFR3, exão 11)
• HPV (genotipagem)
• Indicador de Trombofilia (deficiência em Antitrombina III - gene SERPINC1)
• Neurofibromatose tipo 1 (delecções/duplicações no gene NF1)
• Neurofibromatose tipo 1 (sequenciação do gene NF1)
• Neuropatia Óptica Hereditária de Leber (LHON, mutações frequentes no mtDNA)
• Painel de síndromes associados a atraso mental:
• Síndrome DiGeorge (22q11)
• Síndrome William
• Síndrome Prader-Willi/Angelman
• Síndrome Smith-Magenis
• Síndrome Phelan-McDermid (22q13)
• Síndrome da delecção 1p36
• Síndrome Cri du Chat (5p15)
• Síndrome Miller-Dieker (17p)
• Síndrome Wolf-Hirschhorn (4p16.3)
• Microdelecção 2p16
• Microdelecção 3q29
• Microdelecção 9q22.3
• Síndrome da delecção 15q24
• Microdelecção 17q21
• Síndrome Langer-Giedion (8q)
• Síndrome WAGR
• Microdelecção Neurofibromatose tipo 1
• Duplicação Xq28 (MECP2)
• Síndrome Rubinstein-Taybi
• Síndrome Sotos (5q35.3)
• Síndrome DiGeorge região 2 (10p15)
• Picnodisostose (sequenciação do gene CTSK)
• Pesquisa por PCR de infecção por Citomegalovirus (CMV)
• Pesquisa por PCR de infecção por Herpes simplex I e II
• Pesquisa por PCR de infecção por Parvovírus B19
• Pesquisa por PCR de infecção por Toxoplasma gondii
• Pesquisa por PCR de Rubéola
• Pesquisa por PCR de Varicela zoster
• Prenatal + ver folheto específico
• Síndrome Cardio-Facio-Cutâneo (mutações frequentes no gene BRAF) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Alström (gene ALMS1, exões 8, 10 e 16)
• Síndrome de Angelman (sequenciação do gene UBE3A)
• Síndrome de Bardet-Biedl ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Beckwith-Wiedemann (metilação - KCNQ1OT1 e H19)
• Síndrome de Cohen (gene COH1, exão 23)
• Síndrome de Costello (mutações frequentes no gene HRAS) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Fraser (genes FREM2 e FRAS1) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Fraser (sequenciação do exão 6 do gene FREM2) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de LEOPARD (mutações frequentes no gene PTPN11) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de LEOPARD (sequenciação do gene PTPN11) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Marfan (sequenciação do gene FBN1)
• Síndrome de Noonan (mutações frequentes no gene PTPN11) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Noonan (sequenciação do gene PTPN11) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Noonan e síndromes do espectro de Noonan ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Prader-Willi/Angelman (metilação)
• Síndrome de Rett (mutações alvo no gene MECP2)
• Síndrome de Silver-Russell (metilação do gene H19)
• Síndrome de Smith-Lemli-Opitz (sequenciação do gene DHCR7)
• Síndrome de X-Frágil (gene FMR1, msTP-PCR)
• Síndrome de X-Frágil (gene FMR1, PCR convencional)
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®

OFTALMOLOGIA
ARRAY CGC ®
• Síndrome de Bardet-Biedl ver ARRAY CGC®
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®

Diagnóstico Molecular
• Farmacogenética dos Anti-angiogénicos ver folheto específico
• Neuropatia Óptica Hereditária de Leber (LHON, mutações frequentes no mtDNA)
• Retinite Pigmentosa
• Retinoblastoma (deleções/duplicações no gene RB1)
• Síndrome de Alström (gene ALMS1, exões 8, 10 e 16)
• Síndrome de Bardet-Biedl (mutação M390R no gene BBS1) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Bardet-Biedl ver ARRAY CGC®
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®

ONCOLOGIA
ARRAY CGC ®
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®

Citogenética Molecular
• Cancro da Mama (EGFR)
• Cancro da Mama (HER2)
• Delecção/amplificação do TP53 (17p13.1)
• Rearranjos do ALK [del(2p); t(2;5)]
• UroVysion®

Diagnóstico Molecular
• Adenoma Hepático (gene HNF1A)
• Cancro do Cólon (instabilidade de microssatélites)
• Cancro do cólon metastático (10 mutações nos exões 12 e 13 do gene KRAS)
• Cancro do cólon metastático (mutação V600E no gene BRAF)
• Cancro do Estômago (mutações frequentes no gene KRAS)
• Cancro do pulmão (sequenciação dos exões 18 a 21 do gene EGFR, em tumor)
• Cancro hereditário da mama/ovário (delecções/duplicações nos genes BRCA1 e BRCA2)
• Cancro hereditário da mama/ovário (sequenciação dos genes BRCA1 e BRCA2)
• Cancro hereditário do cólon sem polipose, tipos 1 e 2, HNPCC (delecções/duplicações nos genes MLH1 e MSH2)
• Cancro hereditário do cólon sem polipose, tipos 1 e 2, HNPCC (sequenciação dos genes MLH1 e MSH2)
• Carcinoma Pancreático Familiar (gene KRAS)
• Estudo do gene Caderina-E (delecções/duplicações no gene CDH1)
• Estudo do gene TP53 (sequenciação completa ou exões 4 a 9 do gene TP53)
• Farmacogenética do Tamoxifeno ver folheto específico
• Melanoma Maligno (sequenciação dos exões 1 a 3 do gene CDKN2A)
• Metabolismo de Fármacos (genes disponíveis: CYP2D6, CYP2C9, CYP2C19, CYP3A4 e NAT2) ver farmacogenética
• Metabolismo de Xenobióticos (genes disponíveis: GSTM1, GSTT1 e NAT2)
• Neoplasia Endócrina Múltipla tipo 2 (mutações frequentes nos exões 2, 10, 11 e 13 a 16 do gene RET)
• Neurofibromatose tipo 1 (delecções/duplicações no gene NF1)
• Neurofibromatose tipo 1 (sequenciação do gene NF1)
• Neurofibromatose tipo 2 (sequenciação do gene NF2)
• Polipose Adenomatosa Familiar (delecções/duplicações no gene APC)
• Polipose Adenomatosa Familiar (sequenciação do gene APC)
• Rastreio de Cancro do Cólon (metilação do gene SEPT9)
• Resistência ao Imatinib por mutações no gene de fusão BCR/ABL
• Resistência ao Imatinib:
- Leucemia Mielóide Aguda (sequenciação do exões 8, 11 e 17 do gene C-Kit)
- Mastocitose (sequenciação do exão 17 do gene C-Kit)
- Leucemia das células mastocíticas (gene C-Kit, exão 17)
- Tumor do Estroma Gastrointestinal, GIST (gene C-Kit, exões 9, 11, 13 e 17)
• Resistência ao Metotrexato (mutações alvo no gene MTHFR)
• Resistência ao Metotrexato (mutações alvo no gene SLC19A1)
• Retinoblastoma (deleções/duplicações no gene RB1)
• Síndrome de Li-Fraumeni (sequenciação completa ou exões 4 a 9 do gene TP53)
• Síndrome de Von Hippel-Lindau (delecções/duplicações no gene VHL)
• Síndrome de Von Hippel-Lindau (sequenciação do gene VHL)
• Susceptibilidade ao Cetuximab (gene KRAS)
• Susceptibilidade ao Irinotecan (gene UGT1A1)
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®
• Tumor do Estroma Gastrointestinal, GIST (gene PDGFRA, exões 12, 14 e 18)

OTORRINOLARINGOLOGIA
ARRAY CGC ®
• Surdez Congénica (Não-sindrómica) ver Array CGC
• Surdez Congénica (Sindrómica e Não-sindrómica) ver Array CGC
• Surdez Congénica (Sindrómica) ver Array CGC

Diagnóstico Molecular
• Síndrome de Pendred (mutações no gene SLC26A4) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Usher (mutações nos genes MYO7A, CDH23, PCDH15, USH1C e USH1G) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Waardenburg (mutações no gene PAX3) ver ARRAY CGC®
• Surdez Congénita (delecções/duplicações nos genes GJB2, GJB6, GJB3, POU3F4 e WFS1)
• Surdez Congénita (Não-sindrómica) ver ARRAY CGC®
• Surdez Congénita (Sindrómica e Não-Sindrómica) ver ARRAY CGC®
• Surdez Congénita (Sindrómica) ver ARRAY CGC®
• Surdez Congénita ligada ao X (sequenciação do gene POU3F4) ver ARRAY CGC®
• Surdez Congénita Mitocondrial (mutações frequentes no genes MTTL1, MTRNR1 e MTTS1)
• Surdez Congénita Não Sindrómica: DFNB1 (delecções no gene GJB6) ver ARRAY CGC®
• Surdez Congénita Não Sindrómica: DFNB1 (sequenciação do gene GJB6) ver ARRAY CGC®
• Surdez Congénita Não Sindrómica: DFNB1 e DFNA3 (sequenciação do gene GJB2) ver ARRAY CGC®
• Surdez Congénita Não Sindrómica: DFNB4 (sequenciação do gene SLC26A4) ver ARRAY CGC®
• Surdez Congénita Não Sindrómica: DFNB9 (sequenciação do gene OTOF) ver ARRAY CGC®

PEDIATRIA
ARRAY CGC ®
• Displasias Esqueléticas ver ARRAY CGC®
• Doenças Metabólicas ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Bardet-Biedl ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Fraser ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Noonan e síndromes do espectro de Noonan ver ARRAY CGC®
• Surdez Congénica (Não-sindrómica) ver Array CGC
• Surdez Congénica (Sindrómica e Não-sindrómica) Painel combinado ver Array CGC
• Surdez Congénica (Sindrómica) ver Array CGC
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®

Citogenética
• Cariótipo de fibroblastos de tecido
• Cariótipo de linfócitos com estimulação por mitogénios
• Cultura celular de fibroblastos de tecido

Citogenética Molecular
• Hibridização Genómica comparativa por aCGH

Detecção por FISH
• Cromossomas sexuais (X/Y)
• Rearranjos Subteloméricos
• Síndrome de DiGeorge
• Síndrome de Miller-Dieker
• Síndrome de Phelan-McDermid
• Síndrome de Prader-Willi/Angelman
• Síndrome de Smith-Magenis
• Síndrome de Williams
• Síndrome de Wolf-Hirschhorn
• Sonda centromérica
• Sonda de sequência única
• Sonda painting
• Sonda subtelomérica

Diagnóstico Molecular
• Deficiência 21-Hidroxilase (mutações frequentes e delecções/duplicações no gene CYP21A2)
• Acondroplasia (gene FGFR3, exão8) ver ARRAY CGC®
• Alfa-1 Antitripsina (genotipagem)
• Atrofia Muscular Espinal (delecções/duplicações no gene SMN1)
• Atrofia Muscular Espinal (sequenciação do gene SMN1)
• Baixa estatura (delecções/duplicações no gene SHOX)
• Deficiência 21-Hidroxilase (sequenciação do gene CYP21A2)
• Discondrosteose de Leri-Weill (delecções/duplicações no gene SHOX)
• Displasias Esqueléticas ver ARRAY CGC®
• Distrofia Muscular de Becker (delecções/duplicações no gene DMD)
• Distrofia Muscular de Becker (delecções/duplicações no gene DMD)
• Doença Celíaca (HLA-DQ/DR)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth ligado ao X (sequenciação do gene GJB1)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 1A (delecções/duplicações no gene PMP22)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 1B (sequenciação do gene MPZ)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 1C (sequenciação do gene LITAF)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 1E (sequenciação do gene PMP22)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 2B1 (sequenciação do gene LMNA)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 2E/1F (sequenciação do gene NEFL)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 2I/2J (sequenciação do gene MPZ)
• Doença de Charcot-Marie-Tooth tipo 2K/4A (sequenciação do gene GDAP1)
• Doença de Crohn (mutações no gene NOD2/CARD15)
• Doença de Steinert ou Distrofia Miotónica tipo I (expansões CTG no gene DMPK)
• Encefalomiopatia mitocondrial - síndrome de MELAS (sequenciação de hot-spots)
• Febre Mediterrânica Familiar (mutações frequentes no gene MEFV)
• Fibrose Quística (delecções no gene CFTR)
• Fibrose Quística (mutações frequentes no gene CFTR)
• Fibrose Quística (sequenciação do gene CFTR)
• Glucosúria Renal (sequenciação do gene SLC5A2)
• Hipocondroplasia (gene FGFR3)
• Intolerância à frutose (mutações alvo ou sequenciação do gene ALDOB)
• Intolerância à lactose (mutações alvo no gene MCM6)
• Microcefalia Primária, AR (delecções/duplicações no gene ASPM)
• MODY 1 (sequenciação do gene HNF4A)
• MODY 2 (sequenciação do gene GCK)
• MODY 3 (sequenciação do gene HNF1A)
• MODY 5 (sequenciação do gene HNF1B)
• Neurofibromatose tipo 1 (delecções/duplicações no gene NF1)
• Neurofibromatose tipo 1 (sequenciação do gene NF1)
• Neurofibromatose tipo 2 (sequenciação e delecções/duplicações no gene NF2)
• Neuropatia Tomaculosa (HNPP) (delecções/duplicações no gene PMP22)
• Osteogénese imperfeita (sequenciação do gene COL1A1)
• Osteogénese imperfeita (sequenciação do gene COL1A2)
• Painel de rearranjos associados a Autismo (delecções/duplicações 15q11-13, 16p11, 22q13)
• Painel de síndromes associados a atraso mental:
• Síndrome DiGeorge (22q11)
• Síndrome William
• Síndrome Prader-Willi/Angelman
• Síndrome Smith-Magenis
• Síndrome Phelan-McDermid (22q13)
• Síndrome da delecção 1p36
• Síndrome Cri du Chat (5p15)
• Síndrome Miller-Dieker (17p)
• Síndrome Wolf-Hirschhorn (4p16.3)
• Microdelecção 2p16
• Microdelecção 3q29
• Microdelecção 9q22.3
• Síndrome da delecção 15q24
• Microdelecção 17q21
• Síndrome Langer-Giedion (8q)
• Síndrome WAGR
• Microdelecção Neurofibromatose tipo 1
• Duplicação Xq28 (MECP2)
• Síndrome Rubinstein-Taybi
• Síndrome Sotos (5q35.3)
• Síndrome DiGeorge região 2 (10p15)
• Picnodisostose (sequenciação do gene CTSK)
• Rearranjos subteloméricos por MLPA
• Sensibilidade aos UVs (variantes D84E, R151C e D294H no gene MC1R)
• Síndrome Cardio-Facio-Cutâneo (mutações frequentes no gene BRAF) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Alström (sequenciação dos exões 8, 10 e 16 no gene ALMS1)
• Síndrome de Angelman (sequenciação do gene UBE3A)
• Síndrome de Bardet-Biedl (mutação M390R no gene BBS1) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Bardet-Biedl ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Beckwith-Wiedemann (metilação - KCNQ1OT1 e H19)
• Síndrome de Cohen (gene COH1, exão 23)
• Síndrome de Costello (mutações frequentes no gene HRAS) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Fraser (genes FREM2 e FRAS1) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Fraser (sequenciação do exão 6 do gene FREM2) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de LEOPARD (mutações frequentes no gene PTPN11) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de LEOPARD (sequenciação do gene PTPN11) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Marfan (sequenciação do gene FBN1)
• Síndrome de Noonan (mutações frequentes no gene PTPN11) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Noonan (sequenciação do gene PTPN11) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Noonan e Síndromes do Espectro de Noonan ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Pendred (gene SLC26A4) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Prader-Willi/Angelman (metilação)
• Síndrome de Rett (mutações alvo no gene MECP2)
• Síndrome de Rubinstein-Taybi (delecções/duplicações no gene CREBBP)
• Síndrome de Saethre-Shotzen (sequenciação do gene TWIST1)
• Síndrome de Silver-Russell (metilação do gene H19)
• Síndrome de Smith-Lemli-Opitz (sequenciação do gene DHCR7)
• Síndrome de Sotos (delecções/duplicações no gene NSD1)
• Síndrome de Sotos (sequenciação do gene NSD1)
• Síndrome de Usher (mutações nos genes MYO7A, CDH23, PCDH15, USH1C e USH1G) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de Waardenburg (mutações no gene PAX3) ver ARRAY CGC®
• Síndrome de X-Frágil (gene FMR1, msTP-PCR)
• Síndrome de X-Frágil (gene FMR1, PCR convencional)
• Síndrome Nefrótico Congénito 1 - tipo Finlandês (sequenciação do gene NPHS1)
• Síndrome Nefrótico Idiopático, AR (sequenciação do gene NPHS2)
• Síndrome QT Longo (sequenciação do gene KCNE1)
• Síndrome QT Longo (sequenciação do gene KCNH2)
• Síndrome QT Longo (sequenciação do gene KCNQ1)
• Síndrome QT Longo (sequenciação do gene SCN5A)
• Surdez Congénica (Sindrómica e Não-sindrómica) ver Array CGC
• Surdez Congénica (Sindrómica) ver Array CGC
• Surdez Congénita (delecções/duplicações nos genes GJB2, GJB6, GJB3, POU3F4 e WFS1)
• Surdez Congénita (Não-sindrómica) ver ARRAY CGC®
• Surdez Congénita ligada ao X (sequenciação do gene POU3F4) ver ARRAY CGC®
• Surdez Congénita Mitocondrial (mutações frequentes no genes MTRNR1 e MTTS1)
• Surdez Congénita Não Sindrómica: DFNB1 (sequenciação do gene GJB2) ver ARRAY CGC®
• Surdez Congénita Não Sindrómica: DFNB1 (sequenciação do gene GJB6) ver ARRAY CGC®
• Surdez Congénita Não Sindrómica: DFNB1 e DFNA3 (sequenciação do gene GJB2) ver ARRAY CGC®
• Surdez Congénita Não Sindrómica: DFNB4 (sequenciação do gene SLC26A4) ver ARRAY CGC®
• Surdez Congénita Não Sindrómica: DFNB9 (sequenciação do gene OTOF) ver ARRAY CGC®
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®

PNEUMOLOGIA
ARRAY CGC ®
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®

Diagnóstico Molecular
• Alfa-1 Antitripsina (genotipagem)
• Fibrose Quística (delecções no gene CFTR)
• Fibrose Quística (mutações frequentes no gene CFTR)
• Fibrose Quística (sequenciação do gene CFTR)
• Metabolismo de Fármacos (genes disponíveis: CYP2D6, CYP2C9, CYP2C19, CYP3A4 e NAT2) ver Farmacogenética
• Metabolismo de Xenobióticos (genes disponíveis: GSTM1, GSTT1 e NAT2)
• Trombofilia e Estudo Farmacogenético dos Dicumarínicos ver ARRAY CGC®

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Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde de A-Z não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Nos últimos seis anos
As cirurgias em Portugal aumentaram nos últimos seis anos cerca de 50%, sobretudo em resultado do acréscimo "espectacular...

"Entre 2006 e 2012 a actividade cirúrgica nacional" registou um "aumento de 49,5%", afirmou o governante, explicitando que "em 2006 foram operados 345.321 doentes" e no ano passado 516.166 doentes, número que também representa um acréscimo de 2,5% em relação a 2011.

"Mas o que é mais significativo é que grande parte deste aumento de actividade cirúrgica deveu-se ao grande aumento da capacidade da cirurgia de ambulatório", que registou o acréscimo "espectacular de 219%, mais rigorosamente 218,6%", naquele período, salientou Leal da Costa, durante a sessão de abertura de uma reunião nacional de coordenadores de unidades de cirurgia ambulatória (UCA).

Relatório de Benchmarking

Um relatório divulgado pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) considera que a maioria das instituições hospitalares "garante uma taxa aceitável [de cirurgia de ambulatório], denotando o esforço de reconversão dos serviços cirúrgicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS)".

Este "Relatório de Benchmarking" faz um estudo comparativo entre 31 unidades hospitalares do SNS, analisando o acesso, a qualidade, a produtividade e a dimensão económicas destas instituições, que divide em cinco grupos de avaliação distintos.

No documento o Ministério da Saúde assume que os hospitais públicos poderiam poupar 508,9 milhões de euros por ano se todas as unidades tivessem o mesmo nível de eficiência das que são consideradas as cinco melhores dentro do seu grupo.

Cirurgia oncológica

O estudo coloca hospitais em grupos distintos consoante a sua especialização e dimensão, e apesar de os IPO terem um grupo próprio, é possível concluir que, em 2012, uma fatia importante dos doentes com cancro esperava demasiado por cirurgias, o que não acontecia nos hospitais generalistas.

Os hospitais especializados no tratamento de cancro estão assim entre as unidades mais incumpridoras dos tempos legais. Os tempos legais de espera para cirurgia oncológica não podem passar dos 60 dias. E isto nos casos menos urgentes. Nos prioritários não devem ir além de 72 horas. Mas em 2012, os três IPO tiveram um incumprimento destes prazos em cerca de um quinto das cirurgias (entre 17,9% e 21%).

Os prazos apertados (o tal limite de 72 horas nos casos urgentes e 15,30 e 60 dias nos níveis seguintes) "por vezes ditam incumprimentos, que muitas vezes não passam de um ou dois dias. Mas a redução dos tempos não se está a verificar", diz Francisco Ramos, presidente do IPO de Lisboa.

No tempo de espera das consultas, a oncologia é, ao contrário das cirurgias, o sector que mais cumpre: entre os 95% e quase 100%. Nas outras unidades, o incumprimento é elevado. Em relação ao melhor por grupo, 24 hospitais estão no vermelho, com mais de 10% de distância do melhor.

O estudo define o melhor hospital em cada área e em quanto se distanciam os restantes. Assim, nos internamentos com demora superior a 30 dias todas as unidades divergem acima de 10% do melhor do grupo. No caso dos reinternamentos em 30 dias a situação é pouco melhor, mas há hospitais que ultrapassam 10%.

Um importante problema de saúde
Os aparelhos bronzeadores são um importante problema de Saúde Pública, tendo em linha de conta a dim
Aparelho bronzeador

Solários

Só nos Estados Unidos esta indústria é responsável pela facturação de 1 bilião de dólares por ano e continua em crescimento. No Norte da Europa, aproximadamente 10% da população recorre à utilização de solários de forma regular para se bronzear. Um estudo realizado na Suécia estimou que a dose de radiação ultravioleta devida à utilização de solários, pode ser da mesma ordem de grandeza do aumento potencial em radiação ultravioleta de origem natural, resultante da diminuição de 10% da camada de ozono.

Mesmo na Austrália, um país com níveis elevados de radiação ultravioleta, 9% dos indivíduos com idades compreendidas entre os 14 e os 29 anos relataram terem utilizado solários nos 12 meses anteriores.

Estes valores indicam que tem vindo a aumentar o risco de cancro da pele e envelhecimento da pele para um número considerável de pessoas.

As consequências da utilização regular de solários, poderão incluir dor e sofrimento, morte prematura, desfiguramentos, bem como custos substanciais para os sistemas nacionais de saúde no rastreio, tratamento e monitorização de doentes com cancro da pele.

Perigos de utilização

Controlos limitados da utilização de solários

Em países em que existe algum controlo governamental relativamente ao funcionamento de solários com fins comerciais, o mesmo é limitado às questões da sua aplicação e âmbito. Por exemplo, nos Estados Unidos, as primeiras regulamentações nacionais relacionadas com os solários eram da responsabilidade da Food and Drug Administration, que requeria que os fabricantes tivessem avisos informativos sobre os tipos de pele e recomendassem que os utilizadores usassem óculos para protecção dos olhos.

À excepção de algumas normas limitadas da International Electrotechnical Commission (IEC), na Europa não há uma normalização de regulamentos relacionados com a utilização de solários.

A Bélgica e a Suécia desenvolveram formas de controlo governamental, no entanto a França parece ter a legislação mais abrangente. Em França, a regulamentação exige que todos os equipamentos que emitem radiação ultravioleta sejam declarados às autoridades de saúde, que os menores de 18 anos estejam proibidos de usar estes equipamentos, que todos os estabelecimentos comerciais sejam supervisionados por pessoal com formação técnica e proíbe qualquer alegação de benefícios para a saúde.

Ao contrário de alguns sectores comerciais, a indústria dos solários não demonstrou capacidade significativa para se autorregular efectivamente.

Alta intensidade da radiação UV emitida

Alguns equipamentos têm a capacidade de emitir níveis de radiação ultravioleta até cinco vezes superiores, à radiação solar verificada a meio de um dia de Verão na Austrália.

Emissões de tal intensidade por parte de equipamentos produzidos por uma indústria escassamente regulamentada e onde a formação do pessoal não é obrigatória, conduzem a um aumento considerável dos riscos para a saúde. O risco é maior em solários comerciais não supervisionados e quando os solários são utilizados em casa, situações em que o tempo de exposição à radiação ultravioleta é controlado apenas pelo discernimento do utilizador.

Efeito de determinados medicamentos e cosméticos

Alguns medicamentos, como por exemplo, antidepressivos, antibióticos, anti psoriáticos, antifúngicos e antidiabéticos, bem como certos cosméticos podem tornar a pele mais fotossensível e desta forma reduzir o tempo necessário para ocorrer uma queimadura da pele. Quando se verifica falta de pessoal com formação ou de metodologias de avaliação de risco, o potencial para a ocorrência de efeitos adversos, para o consumidor não informado, é consideravelmente maior.

Limitação de certos tipos de pele

Indivíduos com fototipo de pele I, não ficam bronzeados após a exposição à radiação de um aparelho bronzeador, apenas ficam com a pele queimada.

Infelizmente, sem formação adequada por parte dos operadores ou na ausência de uma utilização supervisionada, a capacidade do consumidor em reconhecer que o seu tipo de pele não é adequado para solários, baseia-se apenas no autodiagnóstico ou, o que será mais grave, numa má experiência.

Protecção limitada contra queimaduras solares

Um bronzeado adquirido num solário apenas confere uma protecção limitada contra queimaduras solares por radiação ultravioleta. Um bronzeado obtido num solário oferece, na maior parte dos casos, apenas uma protecção equivalente à aplicação de um protector solar com FPS 2 ou 3.

Aumento do número de aparelhos self-service (não supervisionados)

Uma das principais preocupações recentes em termos de saúde, tem sido o aumento do número dos solários comerciais não supervisionados. Quando estas operações são usadas conjuntamente com estratégias de preços competitivas, tais como sessões ilimitadas durante um período de tempo específico, verifica-se uma maior probabilidade de ocorrência de lesões na pele.

Perigos associados à exposição a radiações ultra-violeta na infância

É reconhecido que, a exposição a radiações ultravioleta na infância é um factor importante para o risco de desenvolvimento de melanoma na idade adulta. Por esta razão, deverá ser dada uma especial atenção por forma a assegurar que as crianças não utilizam solários.

Extensão da área da pele exposta

Os solários “em concha” ou “em dossel”, geralmente condicionam uma área mais extensa da pele à exposição a radiações ultra-violeta, do que na maior parte das situações de exposição solar, havendo um aumento do risco para a saúde.

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As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
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O flúor é uma das armas mais eficazes na prevenção da cárie.
Flúor

É um mineral natural, encontra-se na água e nos alimentos (mariscos, peixes do mar, gelatina e chá), e existe no corpo humano sob a forma de sais complexos nos ossos e no esmalte dos dentes. Pode ainda ser encontrado em pastas dentífricas fluoretadas, essenciais para uma boa higiene oral e saúde dos dentes. A sua carência traduz-se no aparecimento de cáries dentárias.

A presença de certas bactérias e açúcares são uma mistura explosiva para os nossos dentes. A sua conjugação produz o aparecimento de ácidos que causam a desmineralização nos dentes. Por outro lado, existem momentos - quando a saliva está menos ácida – em que ocorre justamente o oposto, a reposição de minerais que tornam os dentes mais resistentes. Este processo é chamado de remineralização. Quando o flúor está presente durante a remineralização, os minerais são depositados de forma mais eficaz, ajudando a fortalecer os dentes e a prevenir a sua dissolução durante a próxima fase de desmineralização.

Os dentífricos com flúor são a forma mais fácil e com excelentes resultados, de providenciarmos flúor às camadas externas de esmalte, para assim as tornarmos mais resistente aos ataques ácidos das bactérias. Por outro lado, em determinadas situações, os comprimidos de flúor e as aplicações profissionais de vernizes fluoretados, podem ser uma alternativa ou complemento. É necessário criar procedimentos preventivos, de forma a efetivar a tomada de decisões e estratégias de controlo para eliminar futuras necessidades de tratamentos.

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Saiba quais são
Os efeitos nocivos para a saúde associados à exposição solar, tais como cancro da pele e envelhecime
Sala com solário ligado

Cancro da pele

De acordo com um número crescente de dados experimentais e epidemiológicos, a exposição cumulativa aos raios Ultra Violeta (UV) aumenta o risco de cancro da pele. Consequentemente, a exposição aos aparelhos bronzeadores vai provavelmente agravar as consequências nocivas, bem conhecidas, da exposição natural ao sol. Não há qualquer evidência que sugira que algum tipo de solário seja menos nefasto que a exposição natural ao sol.

Foram também relatados casos de queratoses actínicas pré cancerosas e de doença de Bowen, em utilizadores com a pele clara que se protegiam da luz solar, após dois a três anos de utilização regular do solário.

Envelhecimento da pele

No ser humano, as lesões estruturais da pele devidas à exposição à radiação UV provocam, a curto prazo, queimaduras, fragilidade e cicatrizes e a longo prazo um envelhecimento prematuro. Esse envelhecimento prematuro traduz-se no aparecimento de rugas e na perda de elasticidade cutânea. É geralmente irreversível sem recurso a cirurgia estética.

Lesões oculares

Os efeitos agudos da radiação UV sobre os olhos incluem foto queratite, inflamação da córnea e da íris, foto conjuntivite (uma inflamação da conjuntiva, da membrana que reveste o interior da pálpebra e o branco do olho). Os efeitos da exposição a longo prazo podem ser o aparecimento de pterigium (excrescência opaca, branca ou leitosa, fixada na córnea) e de carcinoma epidérmico da conjuntiva.

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