Sarampo
O número de casos confirmados de sarampo subiu para 68, mais dois casos do que na quinta-feira, segundo o mais recente balanço...

Até ao momento, a Direção-Geral da Saúde (DGS) tem registados 68 casos confirmados, havendo 32 em investigação, com a maioria dos casos a ter ligação ao Hospital de Santo António, no Porto.

De todos os que até ao momento contraíram a doença, 19 encontram-se curados e 49 estão ainda doentes, mas não há ninguém internado.

A DGS recorda que o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes e até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.

Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.

Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e cinco anos.

Os profissionais de saúde devem ter as duas doses da vacina independentemente da sua idade.

Segundo dados avançados na quinta-feira pelo Ministério da Saúde, dois terços dos casos positivos de sarampo do atual surto são de profissionais de saúde com as duas doses necessárias da vacina.

 

Ministério da Saúde
As Administrações Regionais de Saúde vão passar a definir o número máximo de horas de prestação de serviços a contratar, assim...

O despacho, que será publicado hoje em Diário da República, recorda a “necessidade de promover a redução do recurso à prestação de serviços, durante o ano de 2018”.

Com este objetivo, cada Administração Regional de Saúde (ARS) “define o número máximo de horas a contratar neste regime, bem como o encargo global com as mesmas, a ser regionalmente distribuído por todos os serviços ou estabelecimentos de saúde integrados no Serviço Nacional de Saúde, com a natureza de entidade pública empresarial, da respetiva circunscrição territorial”.

O despacho determina ainda que o valor por hora de referência para a contratação de serviços médicos é de 22 euros para os médicos não especialistas e 26 euros para os médicos especialistas, tal como já acontecia.

Contudo, estes valores podem ser ultrapassados em relação aos médicos especialistas e até ao limite máximo de 29,21 euros, “desde que esteja em causa estabelecimento de saúde que, para a especialidade correspondente (…) tenha sido identificado como situado em zona qualificada como carenciada”.

“Excecionalmente e quando comprovada a impossibilidade de aquisição de serviços médicos seja suscetível de impedir a prestação de cuidados de saúde imprescindíveis e inadiáveis”, estes valores “podem ser temporariamente ultrapassados, por despacho do conselho diretivo da ARS territorialmente competente”.

O despacho determina ainda que estes contratos devem, obrigatoriamente, ser registados na aplicação “RHV” (recursos humanos e vencimentos) e ser objeto de publicitação nos sítios da internet das entidades contratantes, com indicação expressa quer do número de horas semanais e/ou mensalmente contratualizadas quer do valor/hora de referência praticado.

 

A Endomarcha 2018, realiza-se no Algarve, no dia 24 de março às 15h
A endometriose afeta 1 em cada 10 mulheres no mundo e é uma das principais causas de infertilidade feminina. Uma das...

Março é o mês da endometriose; 31 dias em que se divulga informação sobre uma doença dolorosa, desconhecida e cujo o diagnóstico na maior parte dos casos, tarda em chegar. Ter dores menstruais fortíssimas, dor durante as relações sexuais, dor pélvica crónica, dor ao urinar ou evacuar, pequenas perdas de sangue antes ou entre o período, não é normal. Se apresenta alguns destes sintomas de maneira recorrente deve procurar a ajuda de um especialista.

A Mónica Rijo é uma das lutadoras que partilha a sua história para ajudar as mulheres que passam pela mesma situação a saber que podem ser mães apesar da endometriose.

A Mónica passou mais de 10 anos da sua vida a queixar-se de cólicas menstruais fortíssimas e nenhum médico desconfiou que pudesse ter endometriose. “Ter dores é normal” foi o que ouviu repetidamente ao longo de vários anos da sua vida. E por querer dizer bem alto a toda a gente que ter dores não é normal, é que a Mónica partilha a sua história com todas as mulheres neste mês da endometriose. Quer mostrar-lhes como é importante procurar um especialista, o quanto antes, quando se tem algum dos sintomas acima descritos.

Quase aos 30 anos, quando queria engravidar e não conseguia inscreveu-se para a consulta de infertilidade num hospital público. Esperou quase um ano pela consulta, e depois passou mais um ano até à laparoscopia. Foi após a cirurgia que os médicos lhe explicaram que o motivo da infertilidade era a endometriose.

Recorda o enorme vazio que sentiu. O seu pensamento foi: “E agora? Que doença é esta? O que é que eu vou fazer?” Mas a vontade da Mónica em fazer crescer a família era tão grande que rapidamente se tornou uma causa familiar. “A minha mãe sempre me apoiou, aliás foi ela através das suas longas pesquisas na internet que me falou da existência da endometriose e que possivelmente pelos sintomas que descrevia eu teria esta doença. O meu marido também sempre me ajudou, aliás a nossa relação saiu mais fortalecida de todo este processo”, conta Mónica com a emoção própria de quem nunca desistiu de um sonho, apesar de ter vivido períodos em que pensou que não teria forças para suportar tanta dor, em que se questionou “porquê eu?”, em que chorou dias e noites sem fim!

Após o diagnóstico Mónica entrou numa lista de espera, superior a dois anos, para tratamento de fertilidade. Durante este período fez coitos programados (consiste em induzir a ovulação com comprimidos ou injeções, monitorizar o crescimento folicular e programar a relação sexual) mas sem sucesso.

Em paralelo começou a pesquisar e através da Associação Portuguesa de Fertilidade descobriu o IVI Lisboa. Persistia o sonho: “Ser mãe era o meu maior sonho. Queria ter três filhos”. E decidiu marcar uma consulta no IVI.  “Perante o meu historial o Dr. Sérgio Soares, recomendou-me ir a uma consulta com o Dr. António Setúbal, um especialista muito conceituado para saber qual a opinião do médico sobre o estado da minha endometriose. E assim o fiz. Depois de vários exames fui operada pela segunda vez. O meu corpo ficou “limpinho” e precisava de fazer o tratamento de fertilidade o quanto antes para ter maior sucesso”.

E foi no IVI que iniciou o tratamento tendo feito uma fertilização in vitro com recurso à técnica de ICSI e engravidou do seu primeiro filho que se chama Tiago, e que hoje já tem 7 anos. “O Tiago nasceu de cesariana, mesmo tendo engravidado 4 meses após a cirurgia a bexiga já estava colada ao útero”. “Nos primeiros 3 anos após o nascimento do meu Tiago eu ainda chorava de alegria e beliscava-me para saber se era mesmo verdade, se seria mesmo meu! O sonho tornou-se realidade, no entanto o sofrimento pela infertilidade é algo que fica para a vida e nunca se esquece. Vai ficar para sempre gravado na minha memória o momento em que o Dr. António Setúbal, após o nascimento do Tiago, me foi visitar ao quarto e pegou no Tiago com a sua mão enorme, coloco-o no ar e disse-me “valeu ou não valeu a pena?”, recorda Mónica visivelmente emocionada.

Dois anos mais tarde Mónica faz nova tentativa de gravidez, mas falha. Nada a faz desistir e três meses depois volta a fazer mais uma transferência embrionária e engravida da pequena Mariana, hoje com 4 anos de vida.

À medida que Mónica vai contando a sua história nota-se um brilho especial nos olhos quando fala dos filhos. “Ter dois filhos e logo um casalinho que tanta gente ambiciona é maravilhoso. Adoro os meus filhos, são eles que dão sentido à nossa vida!”

Recorda o tempo que passou em tratamento de fertilidade com um misto de emoções, acreditava que ia dar certo, mas tinha momentos em que sentia menos ânimo e confiança.

A todas as mulheres que têm endometriose e que sonham ser mães, a Mónica deixa uma mensagem de esperança: “eu consegui, e vocês também vão conseguir”. Têm é que estar acompanhadas pelos melhores, e tanto há bons especialistas em endometriose, como em procriação medicamente assistida.

Como a Mónica a endometriose afeta milhões de mulheres em todo o mundo (calcula-se que 1 em cada 10 mulheres tenha estes sintomas). É uma doença crónica, que além das dores intensas que provoca, que podem chegar a ser invalidantes, é uma das principais causas de infertilidade, explica Susana Fonseca, Presidente da Associação Portuguesa de Mulheres com Endometriose a MulherEndo.

“Entre 30 a 50% das mulheres que o grupo IVI recebe nas suas clínicas têm problemas de endometriose, o que converte a doença na terceira causa de infertilidade feminina. A procriação medicamente assistida tem respostas para as mulheres que precisam de conciliar a doença com a maternidade, seja numa perspetiva preventiva, através da vitrificação de óvulos ou para ajudar a engravidar com recurso a tratamentos de fertilidade. Além disso, sabe-se que é importante as mulheres com endometriose engravidarem, porque além de conseguirem realizar o sonho da maternidade, a própria gravidez tem benefícios para a doença, já que alguns níveis de endometriose se curam ou se reduzem durante o período em que o ovário permanece inativo”, explica o Dr. Sérgio Soares, diretor do IVI Lisboa.

A endometriose em números

- Afeta 15% das mulheres portuguesas em idade fértil

- O diagnóstico na maior parte dos casos surge entre os 25 e os 35 anos de idade

- Calcula-se que nos casos de endometriose a taxa de gravidez natural por ciclo é menor a 2% - nas mulheres que não têm a doença esta taxa situa-se nos 20%.

Uma das iniciativas mundiais para dar a conhecer a doença é a realização da Endomarcha. Em Portugal é organizada pela Associação MulherEndo, em parceria com a Free Challenge e com a InfraQuinta, realiza-se no Algarve no próximo dia 24 de março às 15h. As inscrições são obrigatórias e podem ser feitas no site da associação http://mulherendo.pt/marcha2018/.

No México
Dois gémeos siameses unidos pelo tórax e o abdómen foram separados com êxito e estão a recuperar de forma satisfatória quase...

O nascimento dos siameses ocorreu a 15 de dezembro de 2017, por meio de uma cesariana programada, e 41 dias depois, realizou-se a cirurgia de separação, num hospital de León, no estado mexicano central de Guanajuato.

Os médicos detetaram que os meninos estavam unidos pelo tórax e o abdómen às 26 semanas de gestação, numa consulta regular da mãe, de 32 anos.

Uma equipa multidisciplinar de cirurgiões, anestesistas e enfermeiras participou na operação, que durou quase seis horas, indicou o Instituto Mexicano da Segurança Social (IMSS) em comunicado.

Após algum tempo nos cuidados intensivos, os bebés tiveram alta, e a 02 de março, numa consulta de controlo, os médicos concluíram que estão ambos saudáveis, pesando cada um mais de três quilos.

 

Estudo
Quase dois terços dos enfermeiros têm uma perceção negativa da sua saúde mental e mais de sete em cada dez consideram que...

O estudo que avalia as perceções dos enfermeiros quanto à saúde mental foi realizado no ano passado e contou com uma amostra de 1.264 profissionais, de acordo com um resumo do estudo, que hoje será apresentado em Lisboa.

São mais de 60% os enfermeiros que assinalaram como negativa a perceção que têm da sua saúde mental, sendo que nove em cada 10 indicam mesmo que consideram sofrer de disfunção social.

Quase oito em cada dez enfermeiros consideram que sofrem de ansiedade e insónia e há mesmo 22% que referem ter a perceção de ter sintomatologia de depressão grave.

Entre os enfermeiros que fazem turnos, 90% consideram que não dormem o suficiente entre turnos de noite seguidos e há também quase 80% que não dormem o suficiente entre turnos de manhã seguidos.

Independentemente dos turnos, mesmo entre os profissionais que não os fazem, mais de 80% dos enfermeiros consideram que não dormem o suficiente.

No geral, mais de um terço dos enfermeiros participantes no estudo considera sofrer de pelo menos uma doença física ou mental. As perturbações ligadas ao humor e as de ansiedade representam cerca de um quinto das doenças assinaladas.

Quanto à perceção da saúde mental face às variáveis socioprofissionais, o estudo nota que exercer a profissão em hospitais está ligado com mais sintomas somáticos (como falta de energia ou cefaleias).

Ter formação especializada fica associado a melhor saúde mental, com menos sintomas.

Dos enfermeiros especialistas, os de saúde materna e obstétrica são os que assinalam uma pior saúde mental e os de psiquiatria os que percecionam de melhor forma a sua saúde.

Este estudo que é hoje apresentado foi realizado por um grupo de investigadores constituído por enfermeiros especialistas em enfermagem de saúde mental, realizado na Escola de Enfermagem do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica.

 

Boletim polínico
Portugal continental vai, a partir de hoje, apresentar concentrações de pólenes elevadas na região sul, Lisboa e Setúbal e...

No boletim polínico da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), com as previsões de concentração de pólenes na atmosfera para a semana de 23 a 29 de março, as regiões de Castelo Branco (Beira Interior), Lisboa (Lisboa e Setúbal), Évora (Alentejo) e Portimão (Algarve) são indicadas como aquelas onde os níveis serão elevados.

Os pólenes têm origem, maioritariamente, em árvores como plátanos, ciprestes, carvalhos e pinheiros, e em plantas como a urtiga, a azeda e a parietária.

Nas restantes regiões do país, incluindo as regiões autónomas da Madeira e dos Açores, as concentrações de pólenes terão níveis baixos.

Na primavera acontece o pico da polinização, o que pode provocar alergias.

 

Investigador alerta
As instituições que acolhem idosos em Portugal estão em risco por falta de profissionais, alertou o investigador Ricardo...

Segundo o investigador, fundador e presidente da Associação Nacional e Gerontologia Social (ANGES), "a sobrecarga de trabalho e os baixos salários estão na origem de um problema que pode vir a afetar o funcionamento das Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas".

"As respostas sociais para idosos como as conhecemos, e o tempo de ter 100 candidatos a concorrer a uma vaga de auxiliar para um lar, já pertence ao passado. Ou mudamos de perspetiva ou todos os que têm mais idade poderão não ter acesso aos serviços assistenciais de qualidade a que têm direito", salienta Ricardo Pocinho.

O presidente da ANGES salienta que, "atualmente, os idosos que integram este tipo de respostas são mais demenciados, têm menos mobilidade e alguns há muito que estão em isolamento social".

"Contudo, e com novas exigências na atuação, paga-se hoje à maioria dos trabalhadores deste setor o mesmo que auferiam quando ingressaram nas suas funções", refere o investigador, salientando que a "maioria não tem formação adequada e, dada a escassez de profissionais, este facto é pouco tido em conta".

Ligado às questões do envelhecimento há cerca de 10 anos e autor de mais de 200 artigos sobre a temática, Ricardo Pocinho não tem dúvidas de "que se está perto da rutura e os cuidados a idosos como se idealizam estão em risco".

O investigador considera que o assunto requer uma intervenção urgente e, nesse sentido, a ANGES vai pedir audiência ao Presidente da Republica.

"O nosso país assistiu à rápida multiplicação de estruturas para dar resposta ao envelhecimento populacional, mas não assegurou os necessários recursos humanos e a sua formação", sublinhou.

Para discutir o assunto, Ricardo Pocinho anunciou que a ANGES vai realizar, em Coimbra, entre 27 e 29 de maio, o Congresso Internacional Sobre Envelhecimento, com a participação de especialistas e de representantes de poder central, regional e local.

"Cuidador do próximo exige capacitação de si mesmo, caso contrário o sistema perigará e será preciso encontrar quem cuide dos cuidadores", alerta o investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares em Educação e Desenvolvimento da Universidade Lusófona.

 

Fundação AFID Diferença
A Fundação AFID Diferença, que apoia jovens com deficiência, crianças e idosos no concelho da Amadora, realiza no próximo dia...

A conferência Arte Fora da Caixa” acontece no próximo dia 11 de abril das 14h30 às 17h30 na sede da Fundação AFID. O encontro contará com a atuação do grupo AFID Dance e terá como participantes nomes de relevo no panorama da dança numa conversa inclusiva.

A segunda edição do workshop “Arte Fora da Caixa” convida a todos a pensar na arte da dança como sendo algo para todos e com todos. Um espaço de discussão sobre a dança fora dela própria, mas observando-a a si mesma questionando o seu percurso, capacidades e benefícios. 

O evento contará a presença de Bruno Rodrigues, coreógrafo e diretor artístico da AFIDANCE, da Dr.ª Joana Santos, psicomotricista, das professoras Doutora Paula Lebre e da Doutora Elisabete Monteiro, docentes em Licenciatura em Dança e Reabilitação Psicomotora pela Faculdade de Motricidade Humana em Lisboa e de Diana Bastos, bailarina, escritora e coreógrafa.

“A Arte Fora da Caixa é uma iniciativa de apresentação e reflexão da metodologia de intervenção social com pessoas com deficiência através da arte,” explica Juvenal Baltazar, Diretor da Ação Social da Fundação AFID Diferença.

“A AFID, desde a sua origem, tem elegido a arte como linguagem e metodologia de inclusão. Por isso, tem também aprofundado a sua prática juntamente com as universidades, as famílias, as pessoas com deficiência e os técnicos das outras organizações congéneres com estes workshops, pretendemos iniciar novas metodologias “fora da caixa”, que garantam o desenvolvimento e o cumprimento dos objetivos da nossa intervenção,” conclui.

A “Arte Fora da Caixa” marca o início do ciclo de conferências da Fundação AFID. A participação no evento é gratuita, mas com inscrição obrigatória.

Profissionais de saúde
A Bissaya Barreto Saúde da Fundação Bissaya Barreto, em Coimbra, vai iniciar uma Pós-Graduação em Programação Neuro Linguística...

Ao contrário da maioria dos cursos existentes em Portugal, cujos programas curriculares se focam no desenvolvimento de competências (hard-skills), esta Pós-Graduação pretende também que os participantes desenvolvam soft-skills, através de uma melhor compreensão dos processos inconscientes que comandam o comportamento humano e as competências. Os profissionais de saúde que lidam todos os dias com níveis de stress elevados, terão a oportunidade de adquirir estratégias para alterar e gerir estados emocionais, entre outras.

O curso vai ser lecionado por Sérgio Freitas e Fátima Oliveira, arranca no dia 20 de abril e funciona até outubro de 2018, às sextas e sábados, com um total de 195 horas. A inscrição tem um valor de 642€ + IVA e as propinas 994€ + IVA, divididas em quatro prestações. As inscrições estão abertas até ao dia 31 de março e, caso as vagas não sejam todas preenchidas, haverá uma segunda fase, de 1 a 18 de abril. Para concluir a Pós-Graduação, os participantes têm de comparecer em 90% das aulas.

Para inscrições ou pedidos de informação, os interessados podem utilizar os seguintes contactos: [email protected] ou +351 239 800 400.

 

Governo
A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, afirmou hoje que vai ser lançado este ano um programa de promoção das...

"Vamos construir um programa de promoção das termas em Portugal para voltar a conquistar os portugueses para as termas, para que os portugueses voltem a ter as termas quase como necessidades anuais", anunciou Ana Mendes Godinho, que falava em São Pedro do Sul, no distrito de Viseu, um dos maiores pontos de atração termal do país.

Questionada, Ana Mendes Godinho referiu que o programa está a ser preparado e será lançado "ainda este ano, brevemente".

Depois de o Orçamento do Estado para 2018 prever o regresso dos reembolsos do Serviço Nacional de Saúde relativos a despesas com tratamentos em termas com prescrição médica, o Governo pretende, com "um programa integrado", que "as termas voltem a estar na mente dos portugueses, por um lado, mas também em termos de posicionamento internacional".

A secretária de Estado falava após a sessão de apresentação de vários projetos apoiados pelo Portugal 2020 e pelo programa Valorizar no concelho de São Pedro do Sul.

Durante o discurso, a governante sublinhou que as termas em Portugal "já tiveram um peso muito grande e precisavam de um novo fôlego", destacando este setor como "um produto chave", ainda para mais por grande parte localizar-se "no interior do país".

As termas "podem ser um produto âncora para a dinamização de várias regiões".

"Têm tudo para ser um produto de futuro", sublinhou.

Durante a sessão, o presidente da Câmara de São Pedro do Sul, Vitor Figueiredo, apresentou os vários projetos da autarquia para o concelho que foram recentemente aprovados no programa Valorizar.

O município vai investir 190 mil euros na acessibilidade turística dos claustros do Convento de São José, instalar ‘wifi’ gratuito (76 mil euros) e criar um percurso lúdico nas margens do Vouga para ligar as termas à Ecopista do Vouga, um projeto de 557 mil euros.

De acordo com o gabinete de imprensa da autarquia, os passadiços junto ao Vouga vão permitir ligar o troço existente da ecopista do Vouga à zona das termas.

"O projeto contempla a instalação de percursos ribeirinhos" entre o Gerós e o Carvalhedo, na margem esquerda do rio Vouga, e entre o parque de estacionamento e a EN16, na margem direita.

"Este percurso também prevê a ligação à ecopista no sentido para Vouzela com marcação de uma pista ciclável pelos arruamentos existentes e utilizando o túnel existente na variante das termas", acrescentou o gabinete de imprensa.

Para além dos projetos aprovados no programa Valorizar, foram ainda apresentados dois investimentos privados, ao abrigo do Portugal 2020, de qualificação do Hotel Vouga e do Grande Hotel Lisboa, para passarem de três estrelas para quatro, num investimento total "superior a oito milhões de euros", frisou Vitor Figueiredo.

 

Donativos
A Cruz Vermelha Portuguesa lançou hoje a “Linha CVP”, um serviço que presta informações sobre como fazer um donativo e como...

“À semelhança do que acontece com outras organizações humanitárias, a Cruz Vermelha Portuguesa necessita de mais donativos e implementou, para tal, um serviço muito fácil de memorizar com a garantia de total transparência”, adiantou o presidente da CVP.

No site da Cruz Vermelha Portuguesa “não só os donativos são discriminados como também o seu destino e utilização, incluindo os extratos bancários das respetivas contas”, explicou Francisco George.

Para facilitar o acesso à linha informativa, foi lançado hoje "um número de fácil acesso e memorização" - 212 222 222 -, através do qual “é possível obter todos os pormenores de como doar e como verificar o destino do respetivo donativo”, acrescentou.

Quem ligar para este número, terá acesso a informação útil sobre como fazer um donativo de forma simples e, também, sobre os principais serviços da instituição.

Segundo Francisco George, os donativos serão aplicados, sobretudo, no programa “Mais feliz”, um projeto nacional de intervenção social junto das pessoas mais vulneráveis.

Este programa representa “um elevador social” que permite “aceder a patamares mais elevados com apoios da Cruz Vermelha e através de um microcrédito bancário, em a CVP é a garantia principal”, disse Francisco George.

A Cruz Vermelha Portuguesa é uma instituição humanitária não governamental de caráter voluntário e de interesse público, sem fins lucrativos.

 

Programa Nacional para a Tuberculose
Os casos de tuberculose demoram mais de cem dias, em média, a ser diagnosticados em Portugal desde o início dos sintomas e há...

Os dados foram hoje revelados pela responsável do Programa Nacional para a Tuberculose, Raquel Duarte, que aponta como uma das missões mais relevantes nesta área encurtar o tempo até ao diagnóstico da doença.

O relatório sobre a situação da tuberculose em Portugal que hoje foi apresentado em Lisboa define precisamente como objetivo “reduzir o atraso até ao diagnóstico”.

“As pessoas não valorizam as suas queixas e os seus sintomas”, alerta Raquel Duarte.

Tosse prolongada, expetoração, emagrecimento, cansaço, febrícula são alguns dos sintomas da doença, mas que acabam por ser desvalorizados e as pessoas retardam a procura de cuidados de saúde.

Aliás, segundo o relatório “Tuberculose em Portugal – Desafios e Estratégias 2018”, mais de metade dos casos de tuberculose pulmonar em 2017 tinha exame direto positivo, o que traz maior risco de transmitir a doença aos seus contactos.

Embora ainda apresente dos mais altos valores da Europa, Portugal registou nos últimos dez anos uma diminuição de cerca de 40% da taxa de notificação e de incidência da doença.

Nos últimos cinco anos, a taxa tem reduzido a um ritmo de 5% ao ano e desde 2015 que a taxa de incidência está abaixo dos 20 casos por 100 mil habitantes.

Os valores provisórios de 2017 apontam para uma taxa de incidência abaixo dos 16 por 100 mil habitantes.

A maior concentração de casos continua a registar-se nos distritos de Lisboa e do Porto.

A responsável do Programa Nacional para a Tuberculose mostra-se cautelosa quanto ao objetivo de atingir a eliminação da doença em 2030, que é aliás um objetivo mundial.

“Estamos a correr para esse objetivo, mas com muita cautela”, afirmou Raquel Duarte.

Uma vacina verdadeiramente eficaz para a tuberculose seria uma ajuda essencial, admite Raquel Duarte, até porque a atual vacina BCG não previne completamente a doença, embora evite as formas mais graves.

“Temos tido investigação e há algumas investigações promissoras. Mas não será para breve o aparecimento de uma nova vacina”, declara a especialista.

O secretário de Estado Adjunto da Saúde, Fernando Araújo, considera que Portugal “tem condições para erradicar a tuberculose” em 2030, uma expectativa apoiada na “redução sustentada de casos nos últimos anos”.

Fernando Araújo, que esteve na cerimónia de apresentação do relatório sobre a tuberculose, apontou igualmente para a necessidade de realizar diagnósticos mais precoces, entendendo que o dispositivo de saúde pública tem essa capacidade.

A tuberculose é uma doença infecciosa, que atinge geralmente o pulmão, e que pode ser transmitida de pessoa a pessoa através da tosse, por exemplo.

 

ASAE
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica anunciou hoje que apreendeu mais de 25 mil toneladas de géneros alimentícios,...

A operação que se realizou na terça-feira, durante cerca de 30 horas, fiscalizou 1.878 operadores económicos, com o objetivo de controlar as condições higio-sanitárias de transporte, o controlo de temperatura, o acondicionamento e a rotulagem dos géneros alimentícios, bem como a documentação de acompanhamento dos mesmos.

De acordo com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), entre os géneros apreendidos encontram-se 23 toneladas de laranjas, que estavam a dar entrada em Portugal sem documentação de rastreabilidade, 900 quilogramas (Kg) de outras frutas, 400 Kg de frango e produtos congelados e foram ainda apreendidos cinco equipamentos de controlo de temperatura.

Por outro lado, foram também verificadas as mercadorias de bens não alimentares e a sua conformidade com a regulamentação aplicável.

“Como resultado da ação foi instaurado um processo crime por contrafação de vestuário desportivo, alusivo aos grandes clubes nacionais e 26 processos de contraordenação, destacando-se como principais infrações o incumprimento dos requisitos de higiene no transporte de produtos alimentares, o desrespeito por regulamentação de âmbito fitossanitário, a falta de rotulagem, a falta de controlo metrológico obrigatório, a falta de número de controlo veterinário […], o acondicionamento e transporte de pescado fresco, a temperatura não regulamentar e a falta de comunicação intracomunitária”, indicou, em comunicado, a ASAE.

 

Direção-Geral da Saúde
O número de crianças menores de seis anos com tuberculose aumentou em 2017, quando a doença reduziu em todos os outros grupos,...

“Assistimos a um aumento de casos de tuberculose nas crianças com idade menor ou igual a cinco anos, particularmente das formas graves da doença”, refere um relatório da DGS, hoje apresentado em Lisboa.

O documento recorda que em 2016 foi alterada a estratégica de vacinação com a vacina BCG, passando de se vacinar todas as crianças para uma vacinação seletiva.

“A manutenção desta estratégia exige que seja assegurada a identificação adequada das crianças que cumprem os critérios de elegibilidade para vacinação”, segundo o documento “Tuberculose em Portugal – Desafios e Estratégias 2018”.

Em 2017 foram notificados 32 casos de tuberculose em crianças até aos cinco anos, quatro desses casos com formas graves da doença. Os casos graves ocorreram todos em crianças não vacinadas e com menos de dois anos.

No ano anterior, em 2016, tinham sido registados dois casos de forma grave da doença.

Raquel Duarte, diretora do Programa Nacional para a Tuberculose, considera que este aumento é um sinal de que é necessário identificar melhor as crianças que são elegíveis para a vacinação.

A especialista continua a considerar que Portugal “tem condições epidemiológicas que permitem uma estratégia de vacinação seletiva” e não a universal que antes se verificava.

“Mas temos de se garantir que conseguimos identificar as crianças elegíveis”, insiste, em declarações, indicando que isso tem de ser feito a nível local, pelos cuidados de saúde, tendo muita atenção ao contacto com as grávidas e depois com os bebés.

Para Raquel Duarte é ainda necessário “um grande alerta junto dos profissionais”, até porque os jovens médicos já quase não estudam a tuberculose e os profissionais acabam muitas vezes por não estar despertos para a doença.

Por trás do aumento de casos em crianças pequenas, a especialista da Direção-geral da Saúde indica que pode estar o aumento do tempo entre o início dos sintomas e o diagnóstico, já que as pessoas infetadas vão transmitindo a doença aos mais próximos, sobretudo aos contactos mais vulneráveis, como crianças e imunodeprimidos.

Também a alteração da estratégia de vacinação pode ter contribuído, assume Raquel Duarte, por não se estarem a identificar todas as crianças elegíveis para a vacina BCG.

A vacina BCG, que estava até 2016 no Programa Nacional de Vacinação de forma universal para todos os bebés, não previne totalmente a doença, mas previne as formas mais graves. A partir de 2017 passaram a ser vacinadas apenas as crianças com fatores de risco individuais ou comunitários para a tuberculose.

A tuberculose é uma doença infecciosa, que atinge geralmente o pulmão, e que pode ser transmitida de pessoa a pessoa através da tosse, por exemplo. Entre os sintomas de tuberculose estão tosse, expetoração, emagrecimento, cansaço ou febrícula.

 

DGS
O número de casos confirmados de sarampo no surto que afeta Portugal subiu para 66, dos quais 55 ainda estão doentes e 11 foram...

Até às 19:00 de quarta-feira, registaram-se 66 casos confirmados, 94 casos negativos e 37 estão em investigação, segundo a mesma fonte.

Devido à doença estão ainda internados dois doentes, com “situação clínica estável”.

O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra.

Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea que caracteriza o sarampo.

Os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea, tosse, conjuntivite e corrimento nasal.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda que as pessoas verifiquem os boletins de vacinas e que, caso seja necessário, se vacinem contra o sarampo, recordando tratar-se de “uma das doenças infecciosas mais contagiosas podendo provocar doença grave, principalmente em pessoas não vacinadas”.

No caso de pessoas vacinadas, “a doença pode, eventualmente, surgir, mas com um quadro clínico mais ligeiro e menos contagioso”.

Menos de dois anos depois de Portugal ser reconhecido oficialmente como estando livre de sarampo, o país depara-se com o terceiro surto da doença no espaço de um ano.

Em 2016, Portugal recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) um diploma que oficializava o país como estando livre de sarampo, até porque os poucos casos registados nos últimos anos tinham sido contraídos noutros países.

Entre 2006 e 2014, Portugal tinha registado apenas 19 casos de sarampo, quase todos importados. Este ano e no ano passado já ultrapassou os casos registados em quase uma década.

Portugal teve dois surtos simultâneos em 2017, que infetaram quase 30 pessoas e levaram à morte de uma jovem de 17 anos.

O sarampo é uma doença grave, para a qual existe vacina, contudo, o Centro Europeu de Controlo de Doenças estima que haja uma elevada incidência de casos em crianças menores de um ano de idade, que ainda são muito novas para receber a primeira dose da vacina. Daí que reforce a importância de todos os outros grupos estarem vacinados de forma a que não apanhem nem transmitam a doença.

Segundo os dados de 2017, mais de 87% das pessoas que contraíram sarampo não estavam vacinadas.

 

Ministério da Saúde
Dois terços dos casos positivos de sarampo do atual surto são de profissionais de saúde com as duas doses necessárias da vacina...

O secretário de Estado adjunto da Saúde, Fernando Araújo, disse hoje aos jornalistas que não vê necessidade de tornar obrigatória a vacinação contra o sarampo, como chegou a sugerir o comissário europeu para a Saúde.

Vytenis Andriukaitis defendeu quarta-feira, em Bruxelas, a obrigatoriedade de vacinação para os profissionais de saúde e ainda a harmonização na União Europeia (UE) do calendário de imunizações para as crianças.

Fernando Araújo sublinha que as taxas de vacinação em Portugal são elevadas e que no norte, onde se regista o atual surto, atingem os 98%, sendo que o governante não conhece um único caso de um profissional de saúde que tenha recusado a vacinação.

De acordo com o secretário de Estado, dois terços dos casos deste surto são de profissionais com o plano vacinal completo.

Fernando Araújo lembrou que, nos casos das pessoas vacinadas, a doença pode manifestar-se, mas de forma ténue e a capacidade de a transmitir aos outros é muito reduzida.

Aliás, é por grande parte das pessoas estar vacinada que o secretário de Estado considera que o surto acabou por estar mais limitado à região norte.

Fernando Araújo falava à margem da cerimónia que assinala o Dia Mundial da Tuberculose, que é celebrado no sábado.

Na terça-feira, o número de casos de sarampo confirmados no atual surto em Portugal subiu para 62 e os casos suspeitos da doença ascendia a 168, segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).

OMS
A Organização Mundial da Saúde analisou a lista de doenças que são uma prioridade para este organismo das Nações Unidas e...

O "Plano de Ação 2018 Pesquisa & Desenvolvimento" da Organização Mundial da Saúde (OMS) resume estratégias e planos de contingência para enfrentar as ameaças representadas por uma série de patologias. Este ano a lista conta com sete doenças e uma patologia designada de "hipótese" à qual se atribuiu o nome de "doença X".

A inclusão da doença X decorre da necessidade dos cientistas estarem preparados para enfrentar o desconhecido ou uma doença nova, explica a OMS.

De acordo com o organismo, esta doença "representa a consciência de que um agente patogénico atualmente desconhecido pode causar uma epidemia internacional grave". "A experiência ensinou-nos que seremos atingidos por algo que não previmos", alerta o médico Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, citado pela BBC. O médico referia-se aos vírus zika e ébola que recentemente provocaram epidemias que mataram milhares de pessoas em África e na América Latina.

A partir dessa premissa, o documento da OMS pretende ser uma ferramenta "para identificar as doenças que são um risco para a saúde pública pelo seu potencial epidémico" e cujas atuais medidas para as combater são insuficientes ou simplesmente inexistentes.

Febre hemorrágica da Crimeia-Congo
O vírus causador desta doença provoca surtos graves de febre hemorrágica, com uma taxa de mortalidade que ronda os 40%. É uma doença endémica do continente africano, mas também dos Balcãs, Médio Oriente e Ásia. Os principais vetores de transmissão são o gado e os carrapatos. Entre humanos, é possível haver contágio pelo contacto com sangue e outros líquidos corporais dos infetados. Não há vacina para pessoas ou animais.

Vírus ébola
A sua taxa de mortalidade do ébola ronda os 50%. A higiene e a segurança na forma de enterrar as vítimas mortais é a melhor maneira de prevenir contágios em massa, como os que produziram o surto epidémico que arrasou quatro países africanos entre 2014 e 2016. Não existe ainda uma vacina autorizada nem 100% eficaz contra esta doença.

Vírus de Marburg
Uma vez infetado, dificilmente se sobrevive. Esta doença endémica em África é transmitida por uma espécie de morcego que atua como hospedeiro, mas também pode ser contagiada entre humanos. Os infetados desenvolvem febre hemorrágica grave com uma taxa de mortalidade de 50%.

Febre do Lassa
Esta doença hemorrágica aguda da África Ocidental é causada por um vírus transmitido pelo contacto com alimentos ou utensílios contaminados ou pelo excremento de roedores. A taxa de mortalidade chega aos 15%.

Síndrome respiratória causada pelo coronavírus do Médio Oriente
O vírus causador desta doença foi identificada pela primeira vez em 2012 na Arábia Saudita. É uma doença respiratória cujos sintomas são tosse, febre e dificuldades de respiração. Geralmente é acompanhada por pneumonia. Segundo dados da OMS, cerca de 35% dos pacientes não resistem.

Síndrome respiratória aguda grave (SARS, na sigla em inglês)
É uma forma de pneumonia provocada por um vírus identificado pela primeira vez em 2003. Os pacientes desenvolvem problemas respiratórios agudos, acabando por sucumbir nos casos que não respondem ao tratamento preconizado.

Febre do Vale Rift
Esta doença tem uma maior incidência em animais do que em humanos. Os seres humanos são infetados pelo contacto com sangue. Às vezes, também por picadas de mosquitos. A maioria dos casos são leves, mas alguns pacientes desenvolvem uma variante mais grave que surge associada a problemas oculares, meningoencefalite ou febre hemorrágica.

Zika
A doença é causada por um vírus transmitido principalmente pelos mosquitos do género Aedes aegypti. Os pacientes apresentam sintomas como febre moderada, conjuntivite, dores musculares e articulares. O zika pode provocar microcefalia fetal e problemas neurológicos graves em adultos.

Estudo
A anemia falciforme pode não ser tão conhecida como o VIH/Sida, a tuberculose ou a diabetes, mas afeta milhões de pessoas em...

Segundo a Fundação Sickle Cell Disease, uma instituição na Califórnia que se dedica ao estudo da anemia falciforme, há 250 milhões portadores de um gene que se for herdado de ambos os progenitores pode dar origem a esta doença que é diagnosticada todos os anos em cerca de 300 mil pessoas.

A patologia é uma das doenças genéticas mais comuns: é caracterizada por uma alteração na fisionomia dos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e adquirem o aspeto de uma foice, escreve o Sapo.

Essa deformidade provoca o endurecimento dos glóbulos vermelhos, dificultando a passagem do sangue pelos vasos e a oxigenação dos tecidos. A anemia falciforme pode causar dores, anemia crónica e levar à falência de vários órgãos vitais.

Um estudo recente conduzido por investigadores do Center for Research on Genomics and Global Health (CRGGH), com base na análise do genoma de 3 mil pessoas, associou a anemia falciforme a uma mutação genética que se teria manifestado em apenas uma criança há 7 mil anos. Segundo a investigação, há milhares de anos, quando o deserto do Sahara era uma área húmida e chuvosa, coberta de floresta, uma criança nasceu com uma mutação genética que lhe conferiu imunidade contra a malária, descreve a radiotelevisão britânica BBC.

Esta doença - a malária - era tão mortal há milhares de anos como é hoje: mata uma criança a cada dois minutos em todo o mundo.

Viveu mais, cresceu mais e teve mais filhos
Há milhares de anos, essa mutação deu à criança portadora uma grande vantagem: viveu mais, cresceu mais e teve mais filhos porque sobreviveu à malária e não desenvolveu a anemia falciforme. Os seus filhos herdaram essa mutação e reproduziram-se. Mesmo hoje em dia as pessoas que têm a mutação do gene são mais resistentes à malária.

Mas é aí que entram as más consequências: se uma pessoa herda o gene com aquela mutação de ambos os progenitores acaba por desenvolver a anemia falciforme, doença que pode dar origem a problemas pulmonares e cardiovasculares, dores nas articulações e fadiga intensa. E, para piorar, perde também a proteção natural contra a malária.

Num estudo publicado na semana passada na revista científica "American Journal of Human Genetics", os cientistas Daniel Shriner e Charles Rotimi apresentaram esta descoberta após a análise do genoma de 3 mil pessoas, das quais 156 tinham anemia falciforme.

Segundo a Fundação Sickle Cell Disease, uma instituição na Califórnia que se dedica ao estudo da anemia falciforme, há 250 milhões portadores de um gene que se for herdado de ambos os progenitores pode dar origem a esta doença que é diagnosticada todos os anos em cerca de 300 mil pessoas.

A patologia é uma das doenças genéticas mais comuns: é caracterizada por uma alteração na fisionomia dos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e adquirem o aspeto de uma foice, escreve o Sapo.

Essa deformidade provoca o endurecimento dos glóbulos vermelhos, dificultando a passagem do sangue pelos vasos e a oxigenação dos tecidos. A anemia falciforme pode causar dores, anemia crónica e levar à falência de vários órgãos vitais.

Um estudo recente conduzido por investigadores do Center for Research on Genomics and Global Health (CRGGH), com base na análise do genoma de 3 mil pessoas, associou a anemia falciforme a uma mutação genética que se teria manifestado em apenas uma criança há 7 mil anos. Segundo a investigação, há milhares de anos, quando o deserto do Sahara era uma área húmida e chuvosa, coberta de floresta, uma criança nasceu com uma mutação genética que lhe conferiu imunidade contra a malária, descreve a radiotelevisão britânica BBC.

Esta doença - a malária - era tão mortal há milhares de anos como é hoje: mata uma criança a cada dois minutos em todo o mundo.

Viveu mais, cresceu mais e teve mais filhos
Há milhares de anos, essa mutação deu à criança portadora uma grande vantagem: viveu mais, cresceu mais e teve mais filhos porque sobreviveu à malária e não desenvolveu a anemia falciforme. Os seus filhos herdaram essa mutação e reproduziram-se. Mesmo hoje em dia as pessoas que têm a mutação do gene são mais resistentes à malária.

Mas é aí que entram as más consequências: se uma pessoa herda o gene com aquela mutação de ambos os progenitores acaba por desenvolver a anemia falciforme, doença que pode dar origem a problemas pulmonares e cardiovasculares, dores nas articulações e fadiga intensa. E, para piorar, perde também a proteção natural contra a malária.

Num estudo publicado na semana passada na revista científica "American Journal of Human Genetics", os cientistas Daniel Shriner e Charles Rotimi apresentaram esta descoberta após a análise do genoma de 3 mil pessoas, das quais 156 tinham anemia falciforme.

Horário de verão
O presidente da Associação Portuguesa de Cronobiologia e Medicina do Sono aconselha as pessoas a anteciparem lentamente a...

Nas vésperas da mudança para o horário de verão, que acontece na madrugada do próximo domingo, Miguel Meira e Cruz alerta que “desafiar o tempo interno é um risco real para a saúde” e aponta algumas formas de o minimizar.

“Apesar da solução para os problemas decorrentes da mudança da hora estar unicamente na abolição desta medida, é possível minimizar alguns dos efeitos assumindo alguns cuidados”, defende Miguel Meira e Cruz em comunicado.

Neste contexto, “é importante”, no que respeita ao sono, que as pessoas se deitem “um pouco mais cedo nos dias que antecedem o adiantar dos ponteiros” uma hora, salienta ao Sapo o especialista em medicina do sono.

Por outro lado, adverte, “adiantar os ponteiros significa para algumas pessoas com cronotipo matutino, deitar-se ainda com sol, o que pode dificultar o adormecer e afetar a continuidade do sono”. “É importante que, nestas circunstâncias, o quarto seja mantido escuro e com temperaturas adequadas (nem muito frio, nem muito calor) para que o sono se processe da melhor forma”, aconselha.

Desportistas devem antecipar treinos
Os que praticam exercício físico em horas tardias também devem tentar antecipar o horário do exercício, bem como a sua intensidade.

Segundo o investigador do Centro Cardiovascular da Universidade de Lisboa, “não existe prova convincente” de que ganhar “uma hora extra de sol” represente “poupanças efetivas”. “Existe sim, sem sombra de dúvida, um prejuízo tremendo, que pode ser maior ou menor dependendo do cronotipo e da robustez do relógio de cada um”, salienta. Miguel Meira e Cruz refere ainda que existem várias razões para se considerar totalmente inoportuna a mudança que ocorre duas vezes por ano.

Apesar de ser sobre o sono que estas alterações horárias parecem ter mais efeitos, cada um dos órgãos sofre “um desajuste que demora bem mais tempo a recuperar do que o desacerto do ciclo vigília-sono”. “Sabemos por exemplo que existe uma interação dinâmica entre o relógio circadiano interno e a divisão celular e que esta interação influencia por exemplo o desenvolvimento de certas doenças, nomeadamente tumorais. É efetivamente real o risco e o efeito pode não ser visível a curto prazo, mas existe”, salienta.

Também vários trabalhos epidemiológicos têm sugerido repetidamente que a mudança horária aumenta o risco cardiovascular, de acidentes e a ocorrência de maior instabilidade emocional, sobretudo em pessoas vulneráveis.

O investigador adianta que a maioria das pessoas esquece o impacto inicial da mudança após três ou quatro dias, sobretudo pela “frequência de horários irregulares e de maus hábitos” que têm relativamente ao sono e que “fazem ter dúvidas sobre o que é que provoca o quê”.

 

Hora do Planeta
A iniciativa Hora do Planeta, no sábado, já tem a adesão de 86 municípios portugueses, que vão desligar as luzes como gesto...

Entre as 20:30 e as 21:30, vários municípios e monumentos ficam às escuras, acompanhando a iniciativa da organização internacional de proteção da natureza WWF, a decorrer em muitos países do mundo, uma ação simbólica para alertar para a necessidade de mudar comportamentos em nome da defesa do planeta.

Entre os monumentos que se comprometeram a apagar as luzes estão, segundo o Sapo, o Cristo Rei, o Castelo de São Jorge, a Torre de Belém ou o Mosteiro dos Jerónimos, na região de Lisboa, o Museu do Mar, em Cascais, os castelos de Guimarães, de Pombal, de Silves e de Figueira de Castelo Rodrigo, o Santuário do Sameiro e do Bom Jesus (Braga), a Casa Amarela (Viseu), a Ponte D. Maria, Convento S. Francisco (Santarém) ou a Ponte D. Luiz (Porto).

O número de autarquias a aderir a esta 11.ª edição da Hora do Planeta ainda está abaixo das 144 registadas em 2017, o maior número de sempre em Portugal.

Em iniciativas associadas, Lisboa e Cascais organizam passeios de bicicleta, “Pedaladas pelo Planeta”, e outras ações estão programadas por todo o país, como tem acontecido nos últimos anos, como espetáculos ou jantares à luz de velas, aulas de ioga ou caminhadas.

A Associação Natureza Portugal WWF (ANP|WWF), defende que "é possível travar as alterações climáticas com pequenas mudanças de hábitos quotidianos, como a utilização de menos combustíveis fósseis privilegiando meios de transporte amigos do ambiente".

Um 'apagão' global
O 'apagão' inicia-se com o desligar do gigante interruptor simbólico da WWF, e contará com a presença de representantes da ANP|WWF, de alguns dos embaixadores da Hora do Planeta que se associaram à iniciativa e que vão pedalar pelo Planeta e ainda um representante de cada uma das autarquias.

Para a diretora executiva da ANP|WWF, Angela Morgado, a participação na Hora do Planeta pode ser concretizada de variadas formas, porque o que se pretende é alertar para a necessidade de todos alterarem hábitos quotidianos para um modo de vida mais sustentável.

No ano passado, a Hora do Planeta atingiu um recorde mundial, com 3.100 monumentos a ficarem às escuras em 187 países e territórios entre as 20:30 e as 21:30.

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