Cuide da sua saúde

Como ser mais saudável

Atualizado: 
07/12/2018 - 18:08
A adopção de um estilo de vida saudável é a melhor arma para o combate a doenças como a diabetes, obesidade, hipertensão ou cancro. Neste artigo mostramos-lhe como pode viver mais e melhor.

Está cientificamente provado que a mudança de hábitos alimentares e do estilo de vida pode conduzir a uma vida mais longa e com mais qualidade.

Dormir bem, comer melhor e praticar exercício físico são alguns aspetos que o vão ajudar a ser mais saudável.

1. Coma melhor: o elevado consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcar é responsável pelo aparecimento de doenças como a diabetes, hipertensão, obesidade e, até mesmo, cancro. Por isso, ter cuidado com aquilo que come vai ajudá-lo a prevenir várias complicações.

Alguns especialistas recomendam que inclua na sua alimentação diária as oleaginosas.

Cientistas da Universidade Park, nos Estados Unidos, concluíram que consumir nozes, castanhas, avelãs, amêndoas e pistachos ajuda a reduzir, entre 25 a 34 por cento, o risco de problemas cardiovasculares, sobretudo quando consumidos cinco vezes por semana.

Ricas em ómega-3 contribuem para a regulação dos níveis de mau colesterol e evitam a formação de placas de gordura que bloqueiam as artérias.

O Centro de Pesquisas Médicas de Cardiff, no País de Gales, recomenda ainda a ingestão de peixe rico em ómega-3, como o salmão ou cavala, pelo menos duas vezes por semana. De acordo com os investigadores, a ingestão destes alimentos ajuda a proteger o seu coração.

2. Prefira alimentos integrais: além de melhorarem o funcionamento do intestino, os produtos integrais demoram mais tempo a serem digeridos, o que faz com que se sinta saciado durante mais tempo.

3. Aumente a ingestão de líquidos: mas dê preferência à água. A ingestão continua de líquidos mantém o metabolismo em movimento, aumenta a atividade celular e o bom funcionamento do intestino.

No entanto, evite os refrigerantes. A sua ingestão está associada a doenças como diabetes ou obesidade.

4. Durma, pelo menos, 7 horas por noite: um estudo da American Academy of Sleep demonstrou que dormir bem é um dos segredos para a longevidade. Mas dormir muito (muitas horas seguidas) não garante uma boa qualidade de sono. De acordo com os investigadores, o ideal é que durma pelo menos sete horas por noite.

5. Pratique exercício físico: o sedentarismo é um dos maiores inimigos da nossa saúde. A ele estão associadas doenças como obesidade, hipertensão e diabetes.

Por isso, pela sua saúde, mexa-se! Vários estudos mostram que uma boa caminhada é suficiente para colher alguns benefícios, como a diminuição da pressão arterial.

Por outro lado, um estudo recente publicado na revista Neuroscience mostrou que quando praticamos exercício o nosso corpo produz uma substância que estimula o nascimento de novos neurónios. Deste modo, para além de nos ajudar a estar em boa forma, o exercício físico melhora as nossas capacidades cognitivas, atuando ao nível da memória, por exemplo.

6. Passe pouco tempo sentado: uma pesquisa levada a cabo nos Estados Unidos veio a demonstrar que não é apenas a falta de exercício físico que faz mal à saúde.

De acordo com os investigadores, o tempo que passamos sentados é igualmente prejudicial. Como explica, quando ficamos frequentemente muito tempo sentados o nosso metabolismo sofre alterações profundas, influenciando a pressão arterial ou os níveis de colesterol.

Para quem trabalha sentado recomendam-se simples exercícios de alongamento, que vão trazer mais oxigenação e ajudar no equilíbrio postural.

7. Faça sexo: ter uma vida sexualmente saudável traz vários benefícios para a saúde. Um estudo da Universidade de Bristol refere que fazer sexo com frequência diminui os riscos de enfarte.

Por outro lado, ter uma vida sexual ativa melhora o humor, alivia o stress, reduz as dores, relaxa o corpo e traz inúmeros benefícios à pele.

Além disso, os orgasmos fazem com que durma melhor.

8. Não fume: esta medida contribui não só para a sua saúde, como para a dos que estão ao seu redor.

De acordo com investigadores da University College of London, no Reino Unido, a exposição ao fumo do cigarro dos outros pode aumentar em 50 por cento os riscos de sofrimento psicológico.

Por outro lado, o fumo passivo aumenta em 40 por cento os casos de sinusite crónica.

Autor: 
Sofia Esteves dos Santos
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
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