O poder curativo das plantas
A Fitoterapia é, do ponto de vista etimológico, a “terapia pelo vegetal”ou do “mundo vegetal”.
Reconhecida pela Organização Mundial de Saúde como uma terapia tradicional, apoiada pela medicina não convencional, ela é, cada vez mais, utilizada na sociedade ocidental.
O primeiro sistema de Fitoterapia terá sido desenvolvido há cerca de quarto mil anos, na Índia.
Hoje em dia, o uso das plantas com fins curativos é usado um pouco por todo o Mundo.
A verdade é que, grande parte dos medicamentos, – cerca de mais de um terço -conhecidos como químicos ou alopáticos que hoje em dia são utilizados, são derivados de plantas. É o caso da aspirina, por exemplo. O ácido acetilsalicílico é um composto do salgueiro transformado quimicamente.
A morfina feita de sementes de ópio e até as pílulas anticoncepcionais tendo o seu composto origem no inhame selvagem.
Ao contrário do que acontece com os medicamentos – que extrai da planta apenas o seu princípio ativo (ou seja, uma pequena parte), a Fitoterapia utiliza a planta por inteiro ou grande parte dela.
Este método terapêutico faz uso de algas, bolbos, raízes, flores, cascas, folhas, sementes e até de plantas selvagens, especiarias, frutas e vegetais.
As ervas medicinais podem ter propriedades anti-inflamatórias, anti-bacterianas, anti-fúngicas, entre outras, ou uma ação calmante, fortificante, sedativa ou estimulante.
A Fitoterapia tem sido utilizada para aliviar sintomas de doenças crónicas como as alergias, a asma, a cistite, a depressão, nevralgia, bem como algumas doenças do aparelho digestivo, entre outras.
De acordo com a OMS são utilizadas mais de 20 mil plantas, em todo o Mundo, graças às suas propriedades medicinais.
Mas apenas cerca de duas a três mil têm sido estudadas cientificamente.
Por isso, importa ainda referir que, muito embora, se trate de um método com recursos bem naturais, a Fitoterapia é segura quando usada de forma correta – respeitando sempre a dose recomendada e ter em atenção que nem sempre pode ser misturada com outros medicamentos.
Lembre-se: se pensar recorrer à Fitoterapia não deixe de consultar um especialista. Ele dará a resposta indicada ao seu caso e, melhor que ninguém, saberá qual o tratamento deve seguir.