O Sol é divertimento
Os raios UV-B são, em parte, filtrados pela camada de ozono, atingindo a superfície da Terra e penetrando nas camadas mais superficiais da pele.
Aos raios UV-A, como são ligeiramente filtrados pela camada de ozono, atingem a superfície da Terra, penetrando nas camadas mais profundas da pele.
Radiação UV-A
Envelhecimento da pele, alergia ao Sol e queimaduras solares
A Derme situa-se por baixo da camada superior da pele e pode medir até 2 mm de espessura. É composta por duas camadas, a papilar e a reticular, na qual se encontram as fibras elásticas e o colagénio. Sem protecção solar, os raios UV-A penetram na derme, acelerando o processo de envelhecimento.
Radiação UV-B
Bronzeamento e queimaduras solares
A Epiderme mede entre 0,03 mm e 1 mm. É nesta camada superficial que se formam continuamente novas células, por baixo das quais se situa a capa protectora da pele contra os raios UV-B – o pigmento melanina.
Radiação IV-A
Destruição das fibras de colagénio, envelhecimento da pele e formação de rugas
A pele humana é exposta diariamente ao Sol e à sua acção nociva através dos raios ultravioletas (UV-A e UV-B) e infravermelhos (IV-A). Negligenciada até há poucos anos, estudos recentes da Universidade Heinrich Heine, na Alemanha, comprovam que a radiação IV-A penetra nas camadas mais profundas da pele, sendo responsável pela destruição das fibras de colagénio, pelo envelhecimento prematuro da pele e inclusive pela formação do cancro da pele.
Efeito da radiação IV-A
Da mesma forma que os raios UV estão divididos em diferentes comprimentos de onda, a radiação Infravermelha (IV) pode ser classificada em três tipos: IV-A, IV-B e IV-C. Os perigosos raios IV-A, que penetram na pele em profundidade, compõem 33% do total de raios IV; os raios IV-B e IV-C não representam qualquer perigo para a saúde, produzindo apenas energia térmica. Até à data, os raios IV nunca tinham sido considerados perigosos para a pele. Contudo, recentes investigações comprovam que estes raios têm efectivamente um efeito nocivo, porque penetram nas camadas mais profundas da pele, às quais os raios UV-A e UV-B não conseguem chegar.
Os raios IV-A trespassam a pele de forma tão profunda que chegam a atingir a mitocôndria (a “central de produção de energia” das células) causando danos significativos nesta área.
Com as células danificadas no seu interior, são criadas as condições perfeitas para a formação dos radicais livres e consequente destruição das fibras de colagénio e envelhecimento prematuro da pele.
Assim, uma protecção eficaz deve partir do interior da pele. Os protectores solares convencionais, ao usarem apenas um sistema de filtro que actua à superfície da pele, não oferecem protecção suficiente contra os raios IV-A.
Calcular o índice de raios UV
De forma a calcular o Factor de Protecção Solar (FPS), é importante saber exactamente qual a intensidade da radiação no local onde se prevê que exista um maior período de exposição solar, quer se trate do destino de férias quer do próprio local de residência. O índice de raios UV varia entre 0 e 13, dependendo da estação do ano ou da localização geográfica.
Calcular o Factor de Protecção Solar
O Factor de Protecção Solar (FPS) adequado deve ser o dobro do valor de intensidade de raios UV previsto para determinado local em determinada altura do ano. Deve ainda sofrer um acréscimo de 5 pontos nos casos de se tratar de crianças, pessoas com pele clara ou que sofram de acne aestivalis, de forma a garantir uma maior segurança.