Como fazer refeições mais sustentáveis no dia-a-dia?
A alimentação que temos no dia-a-dia pode ter um forte impacto no ambiente, economia ou sociedade, pelo que devemos procurar fazer escolhas mais sustentáveis sob o ponto de vista alimentar. Por essa razão, a Associação Portuguesa de Nutrição lançou um conjunto de recomendações sobre como implementar, no dia-a-dia, refeições cada vez mais sustentáveis. Estas estão disponiveis no Ebook agora lançado pela APN “Alimentar o Futuro, Uma Reflexão sobre Sustentabilidade Alimentar”.
A Dieta Mediterrânica pode ser uma das alternativas mais adequadas para modificar hábitos de consumo, de forma a promover uma alimentação mais saudável e sustentável. Nas palavras de Helena Real, Secretária-Geral da Associação Portuguesa de Nutrição, “atualmente não é suficiente queremos ter uma alimentação saudável. Temos que ter também uma alimentação mais sustentável. Neste contexto, pequenas escolhas no nosso dia-a-dia podem fazer a diferença. Opções como escolher produtos nacionais, preferencialmente locais, frescos e sazonais e procurar fazer refeições com maior quantidade de produtos de origem vegetal e menos de origem animal, são alguns dos exemplos possíveis. Desta forma, uma alimentação sustentável não é apenas o reflexo do impacto ambiental, também depende de outros fatores como, por exemplo, a adequação nutricional, a cultura alimentar e a acessibilidade.”
Neste contexto, é possível fazer pequenas escolhas no dia-a-dia no que respeita à construção das refeições, que podem fazer a diferença em termos de sustentabilidade alimentar. Entre as medidas recomendadas pela APN, destacam-se:
1. Realizar uma lista de compras e adquirir apenas os alimentos que serão consumidos.
2. Ocupar ¾ do prato com alimentos de origem vegetal.
3. Limitar a ¼ do prato os alimentos de origem animal.
4. Aumentar o consumo diário de leguminosas e utilizá-las em substituição da carne, pescado ou ovos em algumas refeições da semana.
5. Servir as porções em função da Roda da Alimentação Mediterrânica e em conformidade com as necessidades energéticas e nutricionais de cada indivíduo.
6. Preferir alimentos locais e da época.
7. Reduzir o desperdício na preparação e confeção dos alimentos.
8. As panelas de pressão permitem cozinhar mais rapidamente e economizar mais energia. Limitar o uso de forno.
9. Preferir embalagens familiares, ao invés de embalagens individuais. Adquirir produtos avulso.
10. Atentar à data de validade dos produtos e acondicionar na zona frontal os alimentos com a data de fim mais próxima.
As recomendações podem ser consultadas na íntegra no e-book “Alimentar o futuro – uma reflexão sobre sustentabilidade alimentar”, disponível no site da Associação Portuguesa de Nutrição em: http://www.apn.org.pt
Estas recomendações surgem no âmbito do Programa de Sensibilização e Informação sobre Sustentabilidade Alimentar da APN, uma iniciativa com o objetivo de consciencializar os profissionais e a comunidade para os benefícios de uma alimentação sustentável. Mais informações em: http://apn.org.pt/ver.php?cod=0D0K
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