Viaturas de emergência com operacionalidade de 97,4%
Numa nota, o Ministério da Saúde adianta que a taxa de operacionalidade das Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação (VMER) “cresceu 2,1% desde o início de 2014, registando uma taxa de operacionalidade média de 97,4%”, salvaguardando que o mês de Dezembro ainda não foi contabilizado.
“Entre Janeiro e Novembro de 2014, as 42 VMER existentes em território continental registaram um crescimento de operacionalidade, atingindo no mês de Novembro uma taxa de operacionalidade média de 98,5%”, refere a tutela.
Significa isso que, entre Janeiro e Novembro de 2014, a taxa média de inoperacionalidade foi de 2,6%, principalmente causada (2,3%) pela falta de tripulação.
Comparando com o ano de 2013, o Ministério da Saúde aponta que nesse ano a taxa de operacionalidade média foi de 95,9%, “registando-se em 2014 um aumento de 2,1%”.
“A principal causa desta melhoria deve-se à tripulação que foi assegurada, evitando assim a inoperacionalidade das VMER. Em 2013 a taxa de inoperacionalidade por falta de tripulação foi de 3,8% e em 2014 baixou para mais de metade: 2,3%”, revela o ministério.
De acordo com a tutela, o aumento de operacionalidade das VMER foi conseguido também graças “ao esforço feito no sentido da regulação da actividade”, nomeadamente da emergência médica pré-hospitalar.
Lembra igualmente que em 2014 o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) reforçou a cobertura de meios de emergência pré-hospitalar, nomeadamente na resposta às situações de acidente ou doença súbita, com 14 novos meios, entre os quais uma ambulância de transporte inter-hospitalar pediátrico, duas ambulâncias de suporte imediato de vida, uma ambulância de emergência médica e 10 postos de emergência médica.
A VMER é um veículo de intervenção pré-hospitalar destinado ao transporte de uma equipa médica ao local onde se encontra o doente.
O seu principal objectivo consiste na estabilização pré-hospitalar e no acompanhamento médico durante o transporte de vítimas emergentes.
Cabe aos hospitais a que estas viaturas estão afectas assegurar os recursos humanos – médico e enfermeiro – que integram este meio de emergência médica pré-hospitalar.