São múltiplas e reconhecidas

Vantagens do aleitamento materno

Atualizado: 
16/09/2014 - 12:33
As vantagens do aleitamento materno são múltiplas e já bastante reconhecidas. Existe consenso mundial de que a sua prática exclusiva é a melhor maneira de alimentar as crianças até aos 6 meses de vida.
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O leite materno é um alimento vivo, completo e natural, adequado para quase todos os recém-nascidos, salvo raras excepções. As vantagens do aleitamento materno são múltiplas e já bastante reconhecidas, quer a curto, quer a longo prazo, existindo um consenso mundial de que a sua prática exclusiva é a melhor maneira de alimentar as crianças até aos 6 meses de vida.

O aleitamento materno tem vantagens para a mãe e para o bebé, uma vez que previne infecções gastrointestinais, respiratórias e urinárias, tem um efeito protector sobre as alergias, nomeadamente as específicas para as proteínas do leite de vaca para além que o leite materno faz com que os bebés tenham uma melhor adaptação a outros alimentos. A longo prazo, os especialistas referem também benefícios na prevenção da diabetes e de linfomas.

No que diz respeito às vantagens para a mãe, o aleitamento materno facilita uma involução uterina mais precoce, e associa-se a uma menor probabilidade de ter cancro da mama entre outros. Sobretudo, permite à mãe sentir o prazer único de amamentar.

Para além de todas estas vantagens, o leite materno constitui o método mais barato e seguro de alimentar os bebés.

Existe actualmente o consenso entre os pediatras de que a duração ideal do aleitamento materno exclusivo, ou seja, sem que seja oferecido ao bebé mais nenhum alimento, é de 6 meses. No entanto, é preciso que o bebé tenha um bom estado nutricional, ou seja, aumente de peso de maneira adequada e tenha um bom desenvolvimento psicomotor.

O sucesso do aleitamento materno tem também de ter em conta o projecto materno sob o ponto de vista da mãe. Ou seja, a prática do aleitamento materno de curta duração pode ser um sucesso desde que corresponda às suas expectativas. Até porque a decisão de amamentar é uma decisão pessoal, sujeita a muitas influências, resultantes da socialização de cada mulher. Muitas mulheres nem sabem bem por que decidiram amamentar e, quando lhes é perguntada a razão, dizem que vão amamentar porque sim. Provavelmente estas mulheres cresceram naquilo que alguns autores chamam meio aleitante, ou seja, um ambiente em que o aleitamento materno era praticado de maneira natural, sem ser posta a questão de como alimentar os bebés.

Outras mães decidem amamentar porque valorizam positivamente as consequências do aleitamento materno, quando comparado com outro tipo de alimentação, podendo ser ou não influenciadas pelo seu companheiro, amigas, mãe ou profissionais de saúde.

Seja qual for a decisão, não se deve culpabilizar uma mãe que não quer ou não pode amamentar, providenciando nestes casos os conselhos adequados à prática de uma alimentação com leites artificiais.

Fonte: 
Manual do aleitamento
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
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