Três instituições nacionais integram rede europeia para estudo de novas drogas
Em comunicado, o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF) informou que vai participar no projeto europeu, denominado “Identificação e avaliação de novas substâncias psicoativas: uma rede europeia", através do seu Serviço de Química e Toxicologia Forenses.
Coordenado pelo Istituto di Ricerche Farmacologiche Mario Negri (Itália), o projeto decorrerá até 2020.
Os outros parceiros são a Universidade Jaime I (Espanha), o Norwegian Institute for Water Research (Noruega) e o Norwegian Institute for Alcohol and Drug Research (Noruega).
Integrada no “Justice Programme 2014-2020” da Comissão Europeia (CE), a iniciativa conta com um financiamento global de cerca de 860 mil euros, tendo como objetivo "a implementação de uma abordagem analítica e epidemiológica integrada, visando a identificação, avaliação de risco e monitorização do consumo" de novas substâncias psicoativas, adianta na nota o INMLCF, presidido pelo magistrado Francisco Brízida Martins.
Cabe à rede "obter informação sobre esta problemática e apoiar a CE, o European Monitoring Centre for Drugs and Drug Addiction e os 'pontos focais' nacionais na criação de protocolos de boas práticas de prevenção e de uma rede de institutos que, através da análise de amostras de urina e de águas residuais, orientada para a deteção de novas substâncias psicoativas, permita estimar o consumo" destas drogas no espaço europeu.