Termas congratulam-se com regresso às comparticipações pelo Serviço Nacional de Saúde

Em causa está o Orçamento do Estado para 2018, cujo plano de atividades já prevê o regresso dos reembolsos do Serviço Nacional de Saúde relativos a despesas com medicina hidrológica devidamente justificadas por prescrição médica - como reivindicado, aliás, na petição que a Associação das Termas de Portugal (ATP) entregou em outubro no Parlamento, depois de recolher mais de 6.000 assinaturas para o efeito nos 42 balneários que representa.
"Esta medida constitui um marco histórico porque representa a justa reposição das comparticipações que estes utentes viram cortadas em 2011 e sempre mereceram", declarou Teresa Vieira, sobre a proposta apresentada pelo PS e aprovada na especialidade com o voto favorável de todos os partidos à exceção do CDS-PP, que se absteve.
"Isto põe fim a seis anos de alguma asfixia nas termas portuguesas, que sofreram os efeitos da diminuição registada no seu número de utentes, e também põe fim às limitações impostas aos utentes no acesso a cuidados de saúde de qualidade", acrescenta a mesma responsável, em referência aos tratamentos que são particularmente recomendados para problemas do foro respiratório, musculoesquelético e dermatológico.
Para Teresa Vieira, a anunciada reposição das comparticipações termais faz ainda antecipar outro cenário positivo: "Ao ajudar um balneário a recuperar clientes, a medida tem um efeito multiplicador na comunidade envolvente, já que o uso das termas se repercute sempre na economia local, sobretudo ao nível da hotelaria e da restauração".