A importância de ter as vacinas em dia
A importância das vacinas
As vacinas são o meio mais eficaz e seguro de protecção contra certas doenças. Mesmo quando a imunidade não é total, quem está vacinado tem maior capacidade de resistência na eventualidade da doença surgir. No entanto, não basta vacinar-se uma vez para ficar devidamente protegido. Em geral, é preciso receber várias doses da mesma vacina para que esta seja eficaz. Outras vezes é também necessário fazer doses de reforço, nalguns casos ao longo de toda a vida.
A vacinação, além da protecção pessoal, traz também benefícios para toda a comunidade, pois quando a maior parte da população está vacinada interrompe-se a transmissão da doença.
Vacinação infantil
A maior parte das vacinas são administradas na infância e o principal objectivo é imunizar a criança para as proteger das doenças infecciosas. As vacinas são muito seguras e eficazes, ainda que excepcionalmente algumas crianças apresentem uma ligeira reacção perante elas. A maioria das vacinas injecta-se, embora algumas (como a da poliomielite) se administrem por via oral.
A primeira vacina que se administra a um bebé é a vacina contra a hepatite B, cuja primeira dose se aplica durante a primeira semana de vida, às vezes quando o bebé ainda está no hospital. Outras imunizações sistemáticas começam depois da sexta ou oitava semana, ou pouco depois. Não é necessário atrasar a vacinação se o bebé tem um pouco de febre por causa de uma infecção ligeira, como uma constipação comum, no entanto todas as indicações são dadas pelo médico que acompanha a criança.
Conforme já referimos muitas vacinas requerem mais de uma dose para proporcionar uma imunidade completa e a maioria dos médicos segue a planificação de imunização recomendada pelos organismos sanitários correspondentes. No entanto, há quem defenda que as idades recomendadas para as vacinações não devem ser seguidas de maneira rígida. Por exemplo, 2 meses podem significar de 6 a 10 semanas. Embora os pais devam vacinar as crianças segundo a dita planificação, alguns atrasos não interferem na imunidade que se alcança no final nem exigem o reinício da série de injecções desde o princípio.
Numa única visita médica pode administrar-se mais de uma vacina, embora frequentemente se combinem várias delas numa só injecção. É o caso, por exemplo, das vacinas contra a tosse convulsa, a difteria, o tétano e o Hemophilus influenzae tipo B. A combinação de vacinas pretende apenas reduzir o número de injecções necessárias e não comprometem a segurança ou a eficácia das mesmas.
A imunização desempenha um papel importante na manutenção da saúde dos bebés e das crianças. Veja o Programa Nacional de Vacinação em vigor.