Smile coach dá pistas sobre como sorrir quando a vida não nos é favorável
É possível envelhecer sem dor? É a perda de memória inevitável? E quando dormir é um problema! A estas e outras questões vão procurar dar respostas alguns especialistas em Medicina e em Enfermagem, convidados para o 8º Colóquio Envelhecimento, Saúde e Cidadania, que decorre, no próximo dia 27 de outubro, nas instalações da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) - polo B, em S. Martinho do Bispo.
Maria da Conceição Bento (Presidente da ESEnfC), Manuel Alves Rodrigues (coordenador da Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem) e Maria de Lurdes Almeida (coordenadora da Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem do Idoso) darão as boas-vindas na sessão de abertura do colóquio (09h15), após a qual se seguirá o painel “Portugal sénior: que desafios em saúde” (09h40), para falarem, sobre aqueles temas, Carla Retroz Marques (anestesiologista), Joaquim Cerejeira (psiquiatra) e José Moutinho dos Santos (pneumologista e diretor do Centro de Medicina do Sono do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra).
“Bem viver, bem envelhecer” e “Comunicação e compromisso cognitivo” são as temáticas dos outros dois painéis do colóquio, o primeiro, às 11h20 – falarão Helena Loureiro, sobre “A dieta mediterrânica numa perspetiva de saúde”, e Raul Martins, acerca do “Envelhecimento, atividade física e saúde cardiovascular” – e o segundo pelas 14h15 – “Estratégias terapêuticas para aumentar a eficiência da comunicação” (Isabel Gil e João Apóstolo) e “A comunicação entre os profissionais de saúde e a pessoa idosa” (Lia Sousa) são os assuntos a tratar. Pelo meio (12h10), Cristina Batista, ortodontista e smile coach, proferirá a conferência “Como sorrir quando a vida não nos sorri?”
«Portugal encontra-se na lista dos países a envelhecer de forma mais rápida», de acordo com a Organização das Nações Unidas, segundo a qual, «em 2050, cerca de 40% da população portuguesa terá mais de 60 anos», refere a Unidade Científico-Pedagógica (UCP) de Enfermagem do Idoso, da ESEnfC, responsável pelo colóquio.
De acordo com esta UCP, «estes dados determinam a tomada de consciência não apenas do impacto socioeconómico desta situação, mas igualmente da importância de medidas que preparem a sociedade, no seu todo, para a realidade de que a vida terá de prosseguir num mundo em que as pessoas idosas se constituem como metade da população». Daí que, prossegue a organização do evento, “a acessibilidade, os meios de comunicação, a saúde, a arquitetura urbana, o lazer, bem assim como a teia de relações e a representação social da pessoa idosa, terão de ser adaptadas para aquele panorama”.
Mais informações sobre o 8º Colóquio Envelhecimento, Saúde e Cidadania podem ser obtidas no sítio do evento na Internet, em www.esenfc.pt/event/8cesc.