EUA

Republicanos incapazes de aprovar no Senado revogação do ObamaCare

Os senadores republicanos demonstraram na quarta-feira que não têm capacidade para revogar a lei de acesso aos cuidados de saúde aprovada na Presidência de Barack Obama, quando a ocasião se propicia.

Com efeito, o Senado rejeitou ontem, por 55 votos contra 45, a anulação de vastas partes daquela lei, designada ObamaCare, sem a substituir.

Sete republicanos juntaram-se aos democratas na rejeição de uma emenda do senador Rand Paul, eleito pelo Estado do Kentucky, que teria revogado a maior parte do ObamaCare no prazo de dois anos, mas sem a substituir pelo que quer que fosse.

O Congresso tinha aprovado uma legislação similar em 2015 e enviou-a a Obama que, sem surpresa, a vetou.

Mas desta vez, com um presidente da Casa Branca que teria assinado tal legislação, a medida foi rejeitada no Senado.

A agência do Congresso para o Orçamento (CBO, na sigla em Inglês) estimou que revogar o ObamaCare sem o substituir implicaria que 30 milhões de norte-americanos perdessem a sua cobertura de saúde, o que foi um fator chave para vários senadores republicanos se oporem a tal.

O resultado da votação não surpreendeu num Senado que já mostrou que a unidade partidária é uma ilusão quando se trata de revogar o ObamaCare.

As implicações no mundo real de tal revogação impuseram-se aos senadores republicanos, quando discutiam com os seus eleitores que beneficiaram entretanto da expansão da cobertura da assistência na doença sob o ObamaCare.

Os republicanos que votaram contra foram Dean Heller (Nevada), John McCain (Arizona), Susan Collins (Maine), Lisa Murkowski (Alaska), Shelley Moore Capito (Virginia Occidental), Robert Portman (Ohio) e Lamar Alexander (Tennessee).

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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