Sensibilizar para o impacto da perda auditiva

Rastreios auditivos gratuitos em Faro

Nos dias 09 e 10 de Outubro, quem se deslocar à unidade localizada junto ao Largo Dr. Francisco Sá Carneiro, em Faro, poderá avaliar o estado da sua audição de forma gratuita.

A perda auditiva afecta um em cada três idosos, segundo dados recentemente divulgados pela Organização Mundial de Saúde. Para alertar a população de Faro para o impacto deste problema na qualidade de vida, a MiniSom, líder especialista em serviços e aparelhos auditivos, vai estar com uma unidade móvel a realizar rastreios auditivos gratuitos e abertos a toda a população da região.

Nos dias 09 e 10 de Outubro, quem se deslocar à unidade móvel da MiniSom, localizada junto ao Largo Dr. Francisco Sá Carneiro, poderá avaliar o estado da sua audição de forma gratuita. Esta iniciativa pretende informar e sensibilizar a população da região para os factores de risco associados à perda auditiva, assim como alertar para a importância de um diagnóstico precoce como factor decisivo numa reabilitação eficaz e detectar casos ainda não diagnosticados na zona.

“A perda auditiva é uma realidade que não podemos ignorar. No local de trabalho, como na nossa vida familiar, é fundamental conseguirmos manter uma comunicação eficaz. Sabemos que existe ainda um grande estigma associado à perda de audição e à utilização de aparelho, por isso procura-se alertar a população para a necessidade de uma monitorização regular do estado da nossa audição, uma vez que quanto mais cedo for detectada a perda auditiva, mais fácil e rápida poderá ser a sua reabilitação, e menor será o seu impacto na qualidade de vida das pessoas”, comenta Pedro Paiva, audiologista.

Em todo o mundo, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde, cerca de 360 milhões de pessoas são afectadas pela perda de audição, a maioria sem estarem correctamente diagnosticadas e reabilitadas. E, nos próximos anos, estima-se que este valor aumente ainda mais devido, sobretudo, a exposição elevada a ruído, sendo premente desenvolver campanhas de sensibilização.

 

Fonte: 
Inforpress
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico e/ou Farmacêutico.
Foto: 
ShutterStock