Contra a poluição

Quénia vai proibir uso, compra e venda de sacos de plástico

O Quénia implementou a lei mais dura do mundo contra sacos plásticos, proibindo a sua utilização, fabrico e importação. O desrespeito da norma pode originar pena de prisão até quatro anos ou coimas na ordem dos 40 mil dólares.

A partir desta segunda-feira, no Quénia, os cidadãos que utilizem, produzam ou vendam sacos de plástico arriscam uma pena de prisão de até quatro anos ou coimas na ordem dos 40 mil dólares (cerca de 32 mil euros).

Os fabricantes alertam para que a interdição possa custar postos de trabalho. No entanto, o país africano está empenhado em lutar contra a poluição. “Se continuarmos assim, até 2050, teremos mais plástico no oceano do que peixes”, disse Habib El-Habr, especialista em lixo marinho que trabalha com o Programa Ambiental das Nações Unidas no Quénia.

Guiné-Bissau, Camarões, Mali, Tanzânia, Uganda, Etiópia e Malawi figuram entre os países que adotaram ou anunciaram uma interdição idêntica. De acordo com a agência noticiosa Reuters, a nova lei do Quénia permite que a polícia persiga alguém que tenha um saco de plástico na mão. Contudo, o ministro do Ambiente queniano, Judy Wakhungu, disse que a aplicação legal seria inicialmente dirigida a fabricantes e fornecedores.

Aproximadamente 100 milhões de sacos plásticos são distribuídos apenas pelos supermercados no Quénia, segundo a Organização das Nações Unidas. O governo queniano diz que os sacos prejudicam o ambiente, dado que não se decompõem, bloqueando os esgotos.

Fonte: 
O Jornal Económico
Nota: 
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Foto: 
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