Infarmed

Protetores solares seguros e com índice de proteção correspondente ao rótulo

A Autoridade do Medicamento analisou 22 protetores solares à venda em Portugal e concluiu que os fatores de proteção correspondem ao que é indicado no rótulo, apresentando qualidade e segurança.

O Infarmed, que tem a responsabilidade de supervisionar os produtos cosméticos, realizou este ano uma ação de supervisão do mercado de protetores solares, avaliando a sua qualidade laboratorial e analisando o seu fator de proteção. Entre 2007 e 2018 foram fiscalizados mais de 250 protetores solares.

Segundo os resultados do estudo, dos 22 produtos com função de protetores analisados depois de colhidos em diversos locais de venda ao público, todos “apresentaram um fator de proteção solar correspondente à categoria declarada no rótulo”.

Após 154 ensaios laboratoriais realizados, o Infarmed não encontrou nenhum caso em que o fator de proteção não correspondesse ao indicado no rótulo.

Também a nível das análises para determinar a contaminação por bactérias, os produtos mostraram cumprir os limites estabelecidos.

“Pode-se assim concluir que, do ponto de vista da qualidade e segurança, todos os produtos analisados se encontravam conformes, considerando a legislação em vigor”, indica a Autoridade do Medicamento no seu estudo.

As análises do Infarmed incidiram especialmente nos protetores solares com fatores de proteção entre 30 e 50.

A Autoridade do Medicamento aproveita para lembrar que apenas os cremes com fator de proteção acima de 30 “apresentam proteção elevada”, já que a proteção entre 6 e 10 é baixa e entre 15 e 25 é média.

São ainda recordados conselhos de utilização, como colocar o protetor solar de das em duas horas e após nadar ou transpirar.

Tal como a generalidade das autoridades de saúde, o Infarmed indica ainda que a proteção do sol não se pode ficar pelo uso do protetor, aconselhado a que se evite a exposição solar entre as 12:00 e as 16:00, por exemplo.

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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