Estudo

Pílula é o contracetivo mais utilizado, mas muito esquecido pelas mulheres

Um estudo a nível nacional promovido pela Bayer, com o apoio da GfK, “Geração Milénio e Contraceção – Porque nos esquecemos?” demonstrou que a pílula é o método contracetivo mais utilizado – afirmam 400 de 526 mulheres participantes no estudo – mas verificou também que 84% das mulheres utilizadoras já se esqueceu, em algum momento, de tomar a pílula.

Os principais motivos apontados para o esquecimento são o facto de nem sempre ter a pílula consigo (30%), o stress no trabalho/universidade (29%), a pílula não estar num lugar visível (28%) ou por ter a agenda ocupada (28%). Sendo que o facto de estarem ocupadas ou preocupadas com algo contribuiu para o esquecimento (67%).

De modo a evitar esquecimentos, 43% das entrevistadas opta por usar algum lembrete, alarme ou app desenvolvida para este efeito. Para 39% das entrevistadas, a toma da pílula não ocorre sempre à mesma hora.

É de salientar que 47 por cento das inquiridas já pensou em usar um método contracetivo que não precisa de ser tomado diariamente, em oposição à pílula.

Quando se fala em mudança de método contracetivo, 33% admite já ter mudado, sendo que destas, 59% mudou uma vez e 32% mudou 2 vezes. Os principais métodos considerados para a mudança são:

  • O implante subcutâneo (37%)
  • DIU (26%)
  • Adesivo transdérmico (20%)

Como principal obstáculo à mudança, 18 por cento das inquiridas identificou o facto de ainda não ter discutido com o médico a alteração (18%), o que realça a importância da consulta com um especialista para tomar uma decisão informada.

Outras causas apontadas são algum receio de efeitos secundários (12%), ter reservas quanto à eficácia (11%) e o fato de preferir a pílula (11%).

O médico de família (56%) e o ginecologista (42%) são as principais fontes de aconselhamento sobre contraceção. Para mais informações, 78% das entrevistadas recorre a profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, etc), e em segundo lugar à internet (35%).

Depois da pílula, com uma taxa de penetração de 76 por cento, o preservativo masculino é o método contracetivo mais utilizado (31%).

O Universo de investigação deste projeto concretizado pela GfK foi constituído por mulheres entre os 21 e os 29 anos residentes em Portugal Continental. O estudo realizado pela GFK realizou-se em março último, junto de uma amostragem de 526 mulheres .

Fonte: 
LPM Comunicação
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
ShutterStock