Contracepção de emergência

Pilula do dia seguinte

Atualizado: 
25/07/2019 - 18:00
A pilula do dia seguinte, é um método de emergência, que permite inibir ou atrasar a ovulação e, por isso, evitar que uma relação sexual não protegida ou mal protegida origine uma gravidez não desejada.
Pílula do dia seguinte

 

Também pode impedir a fertilização ou impedir que o ovo se implante no útero e inicie a gravidez, dependendo da altura do ciclo menstrual em que é tomada a contracepção de emergência. Este método não interrompe uma gravidez que já se tenha iniciado (isto é, se o ovo estiver implantado no útero).

 

Modo de utilização

A contracepção de emergência pode ser utilizada nas 72 horas que se seguem a uma relação sexual não protegida, se:

Advertências ao uso de contracepção de emergência

  • A contracepção de emergência deve ser utilizada como recurso excepcional, dado que:
  • Não previne a ocorrência de uma gravidez em todas as situações;
  • A sobredosagem hormonal não é recomendável para uso regular;
  • Não pode substituir um contraceptivo regular;
  • Não é um método de interrupção da gravidez.

A contracepção de emergência não é abortiva. Actua de várias formas para prevenir uma gravidez, consoante a altura do ciclo menstrual em que é tomada. Assim:

  • Pode impedir ou atrasar a ovulação (saída do óvulo do ovário da mulher);
  • Pode impedir a fertilização (encontro com o espermatozoide);
  • Pode impedir a implantação de um ovo na parede do útero, que corresponde segundo a ciência médica ao início da gravidez.

Se a mulher já estiver grávida, isto é se o ovo já estiver implantado no útero, a contracepção de emergência é totalmente ineficaz, embora não tenha qualquer efeito nocivo sobre o feto ou a gravidez.

Conceitos relativos à contracepção de emergência

A contracepção de emergência pode prevenir 3 a 4 gravidezes não desejadas, evitando gravidezes reduz o recurso ao aborto.

  • Não protege das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), deve, por isso, utilizar-se sempre preservativo, simultaneamente, para prevenir uma gravidez e uma DST.
  • Não é um método de uso frequente: a contracepção de emergência pode ter efeitos desagradáveis, incluindo náuseas e vómitos. Algumas mulheres também referem dores de cabeça, tensão mamária ou retenção líquida. Embora todos estes efeitos não tenham qualquer gravidade do ponto de vista médico, desencoraja-se a utilização repetida da contracepção de emergência como contracepção habitual.
  • A contracepção de emergência é também menos eficaz para prevenir uma gravidez e é mais cara do que a maior parte das formas habituais de contracepção habitual.

Cuidados adicionais

  • Se não deseja uma gravidez, não deve ter relações sexuais não protegidas. Deve usar sempre um método contraceptivo;
  • Deve ir anualmente ao médico de família, ginecologista ou consulta de planeamento familiar;
  • Se estiver a tomar outros medicamentos deve informar-se sobre possíveis interacções;
  • Os pais de adolescentes devem procurar informar os filhos sobre a contracepção;
  • A responsabilidade da contracepção é do casal e não somente da mulher.

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Fonte: 
gosaude.com
Nota: 
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