Ministro defende

Pacto para a Saúde seria até mais importante do que o alcançado na Defesa

A hipótese de um pacto para a saúde foi hoje bem recebida pelo Governo, com o ministro da Saúde a considerar que este seria até mais importante do que o alcançado na Defesa.

“O pacto para a saúde precisa de ser materializado”, afirmou Paulo Macedo, no debate sobre o “Serviço Nacional de Saúde: erros do passado e desafios do futuro", que decorre na Assembleia da República, durante o qual a oposição atribuiu ao governo os erros do presente e o Executivo recordou ao PS os erros do passado.

Ressalvando que “não há ninguém que diga que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) é sustentável sem reforma”, o ministro elegeu um conjunto de questões fundamentais, as quais devem ser definidas para a concretização de um pacto no sector, ideia hoje proposta pelo deputado social-democrata Nuno Reis.

“Qual a percentagem da despesa pública que estamos disponíveis para a saúde”, “qual a banda que queremos afectar para a saúde”, com que “percentagem queremos dotar os medicamentos” ou a investigação, foram alguns dos pontos alancados por Paulo Macedo e que, na perspectiva do ministro, devem ficar definidos.

Neste debate, a oposição enumerou o que considera ser sinais negativos do SNS. O governo, por seu lado, apresentou o que demonstra uma evolução positiva.

Na sua intervenção final, Paulo Macedo optou por enaltecer “o acesso” e “a qualidade” do SNS, apelando à participação de todos no crescimento do sector.

O ministro – que reiterou que o Governo está a analisar a descida das taxas para os níveis de 2013 – enumerou algumas das medidas desenvolvidas ao longo dos últimos três anos. “Nestes três anos fomos fortes com os mais fortes”, disse.

 

Ministro da Saúde garante que Portugal não tem falta de camas para queimados

O ministro da Saúde garantiu ainda que não há falta de camas para queimados em Portugal e que o atendimento a estes doentes é feito em rede, a qual “está a dar resposta”. Paulo Macedo falava aos jornalistas no final do debate, tendo negado a falta de camas em Lisboa para doentes queimados. Isto porque nos últimos dias foram transferidos doentes que sofreram queimaduras em acidentes em Lisboa. Aos jornalistas, Paulo Macedo começou por lembrar que este tipo de resposta é “altamente diferenciado” e que só existe “nos hospitais onde deve existir”. “A rede está a funcionar”, disse, recusando a ideia de “polinização” de serviços de queimados.

 

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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