Ovos
Possuem em primeiro lugar um alto valor nutricional, tendo presentes 13 nutrientes essenciais para o corpo humano que ajudam ao bom funcionamento do corpo humano. Nesta lista estão incluídos o ácido fólico, o ferro, o zinco e ainda proteínas de alto valor biológico. Tudo isto com apenas 75 calorias.
Os ovos são muito importantes em dietas para perda de peso ou para aumento de massa muscular.
Na sua constituição podemos encontrar normalmente entre 5g a 7g de proteínas, dependendo do tamanho e em que quase metade estão presentes na gema. Dando-nos 7% da gordura que necessitamos diariamente, somente um terço deste valor representa gordura saturada.
Sendo as proteínas presentes de elevada qualidade, a sua ingestão permite manter uma sensação de energia e saciedade prolongadas, o que assim sendo permite um melhor controlo do peso. Estas proteínas ajudam ainda como já foi referido as dietas de aumento de massa muscular, permitindo até em pessoas idosas a prevenção da perda de massa muscular.
Existem outros benefícios no consumo de ovos tais como ajudar à função cerebral, fornecem antioxidantes essenciais à visão e podem ainda ajudar o sistema nervoso central a obter os nutrientes necessários para o seu correcto funcionamento.
Ainda assim quantos de nós não ouvimos que comer demasiados ovos faz mal? Ou que não se pode repetir o consumo de ovos mais que uma ou duas vezes por semana por serem pesados para o nosso organismo?
Na verdade não existe nenhuma recomendação que vise a limitação do consumo de ovos por pessoas saudáveis.
É pior consumir gorduras saturadas do que gorduras insaturadas e de facto o ovo apresenta índices muito baixos de gorduras saturadas na sua composição.
Não existe uma relação causa/efeito que envolva o consumo de ovos e a predisposição a doenças cardíacas em pessoas saudáveis. Mas fruto destes mitos, muitas são as pessoas que limitam o consumo deste alimento e que se estão a privar dos seus benefícios.
A ciência tem vindo a demonstrar que o consumo de um ou mais ovos por dia não aumentou o risco de doenças coronárias e que pode até estar relacionado com uma diminuição da pressão sanguínea. Um estudo realizado e reportado no "Medical Science Monitor” e que envolveu 9.500 pessoas demonstrou isto mesmo.