Os mistérios da menopausa que a ciência ainda não conseguiu resolver

Uma reportagem detalhada na revista especializada Nature afirma que “a vida útil dos ovários humanos está determinada por uma coleção de fatores genéticos, hormonais e ambientais completas e altamente não identificada”.
Também é pouco o que se sabe sobre quando os ovários começam a falhar e os níveis de hormonas começam a flutuar, escreve o Diário Digital.
Do ponto de vista biológico ou intelectual a menopausa também não faz muito sentido.
Num livro lançado recentemente sobre a ecologia dos primatas é explicado que a “menopausa ainda é considerada uma característica distintiva dos humanos”.
Vivemos muito além de nossa idade reprodutiva e, para ajudar a explicar as implicações deste facto existe a chamada “hipótese da avó”.
Segundo este raciocínio as mulheres vivem muito além da idade reprodutiva pois a sua presença beneficia os filhos e netos.
Uma mulher pode nascer com mais de um milhão de óvulos nos seus ovários. A cada mês um destes óvulos é libertado, um processo desencadeado pela libertação de hormonas, incluindo estrogénio.
Depois dos 40 anos, os ovários começam a excretar menos estrogénio e, citando a organização especializada em saúde feminina Women's Health Concern, isto faz com que o corpo se comporte de “uma forma diferente”.
O corpo de cada mulher reage de uma forma diferente às mudanças dos níveis de estrogénio, dificultando certos diagnósticos de menopausa.