Ébola:

OMS cria grupo trabalho com companhias aéreas e agências de viagens

A Organização Mundial de Saúde anunciou a criação de um grupo de trabalho com as companhias aéreas e a indústria de turismo no sentido de unirem esforços para conter a propagação do vírus Ébola.

A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) acrescentou estar a trabalhar em conjunto com a Organização de Aviação Civil Internacional, a Organização Mundial do Turismo, o Conselho Internacional de Aeroportos, a Associação Internacional de Transporte Aéreo e o World Travel and Tourism Council.

Fonte da Organização Mundial de Saúde (OMS) disse à agência France Press (AFP) que a decisão do organismo visa “acompanhar a situação e fornecer informações oportunas para o ramo de viagens e turismo assim como para quem viaja”.

A primeira sessão do grupo de trabalho realizou-se a 13 de Agosto, à porta fechada, acrescentou.

A 08 de Agosto, a OMS declarou o estado de emergência de saúde pública mundial devido ao surto de Ébola, um vírus mortal e altamente contagioso, que se espalhou, desde o início do ano, da Guiné para a Libéria, Serra Leoa e Nigéria.

A OMS reitera que não recomenda qualquer proibição de viagens ou de comércio internacional devido ao surto de Ébola que já matou 1.145 pessoas e infectou mais de 2.100. A febre hemorrágica é transmitida por contacto directo com o sangue e outros fluidos corporais de pessoas infectadas ou animais mortos.

“O risco de transmissão do vírus do Ébola durante as viagens de avião é baixo”, disse a mesma fonte, acrescentando que, ao contrário da gripe ou tuberculose, o Ébola não é transmitido pela respiração nem se propaga pela inalação de ar de pessoas contaminadas.

De qualquer forma, os viajantes são aconselhados a evitar todos esses contactos e a efectuarem as suas rotinas de higiene, designadamente a lavagem de mãos.

A OMS reafirmou ainda que os países afectados devem “realizar o rastreio de saída de todas as pessoas nos aeroportos internacionais, portos e principais cruzamentos em terra, por doença febril inexplicável consistente com potencial de infecção Ébola”.

 

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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