OE e Universidade de Coimbra avaliam satisfação profissional dos enfermeiros
A recolha de dados decorre até ao próximo dia 20, abrange os cerca de 14 mil enfermeiros a trabalhar na Região Centro, e concretiza-se numa plataforma criada para o efeito e que assegura a confidencialidade dos participantes (https://surveys.uc.pt/index.php/255144?newtest=Y).
Trata-se da primeira ação conjunta no âmbito de um protocolo celebrado a 20 de novembro de 2015 entre as duas entidades.
No inquérito de satisfação os enfermeiros são incentivados a responder a diversas questões, nomeadamente sobre a qualidade da unidade de saúde na prestação de cuidados, a melhoria contínua da qualidade, recursos humanos e estado de espírito, recursos tecnológicos e financeiros e remuneração.
“O sucesso deste estudo depende da adesão e participação de todos os enfermeiros da Região Centro. Os resultados apenas serão consistentes e relevantes se traduzirem os sentimentos de um grupo bastante alargado de profissionais”, afirma a Presidente do Conselho Diretivo Regional da Secção Regional do Centro (SRC).
Para a Enfª Isabel Oliveira, “sem a participação massiva por parte dos enfermeiros não serão obtidos resultados que permitam confirmar, ou não, com a clareza necessária, aquilo que é a nossa perceção – de que os enfermeiros não estão satisfeitos”.
A monitorização e avaliação da satisfação dos profissionais é baseado em Instrumento de Avaliação da Satisfação Profissional (IASP) desenvolvido pelo Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC).
O estudo tem a duração de quatro meses, e no seu termo será entregue à SRC da OE, e publicado em revista científica.
No âmbito do protocolo, celebrado em novembro de 2015 entre a Secção Regional do Centro da Ordem dos Enfermeiros (OE) e o Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra, estão previstas diversas iniciativas em cooperação.
Ações de informação e realização de eventos conjuntos, ações de investigação, desenvolvimento e inovação, ações de formação, colaboração na realização de dissertações e teses académicas, em moldes e termos a acordar caso a caso, são domínios abrangidos pelo protocolo.