O IPO de Coimbra recebe o “Caminho dos Hospitais”

A utilização crescente de meios tecnológicos na área da saúde permite disponibilizar informação aos cidadãos e profissionais de saúde em tempo útil, incrementando, no entanto, a sua exposição ao risco. Por outro lado, o atual nível de complexidade dos sistemas de informação e os riscos que lhes são inerentes, reclamam a criação e manutenção de meios que garantam a adequada segurança.
Nos últimos tempos, têm vindo a verificar-se um crescente número de incidentes de segurança, representando uma ameaça para o funcionamento das redes e dos sistemas de informação o que torna premente reforçar os mecanismos de proteção dos sistemas dos meios e dos recursos técnicos e logísticos necessários à melhor preservação dos meios tecnológicos ao serviço do cidadão.
Do vasto painel de oradores que já passaram por esta iniciativa, esta 10.ª edição do Caminho dos Hospitais irá receber Carla Barbosa, advogada e investigadora no Centro de Direito Biomédico da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra; Henrique Martins, Presidente do Conselho de Administração de Serviços Partilhados do Ministério da Saúde; Pedro Couceiro, Diretor do Serviço de Gestão de Sistema de Informação do IPO de Coimbra e, por fim, Teresa Magalhães, Coordenadora do Grupo de Trabalho da APAH para gestão de Informação em Saúde.
O projeto Caminho dos Hospitais começou em setembro de 2016, com um debate promovido pela Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) no Hospital do Espírito Santo, em Évora e vai já na sua 10.ª edição, num roteiro que já incluiu também o Centro Hospitalar (CH) Cova da Beira, o CH do Porto, o CH Lisboa Norte, a ULS de Matosinhos, a ULS de Castelo Branco (ULSCB), o Hospital Prof. Doutor Fernando da Fonseca (HFF) e o Centro Hospitalar Trás-Os-Montes e Alto Douro.
Segundo o Presidente da APAH, Alexandre Lourenço “Esta iniciativa pretende apostar numa estratégia de proximidade para com os associados, criando mecanismos que diminuam situações de periferia através de visitas e reuniões programáticas mensais às instituições de saúde do SNS, de forma descentralizada, dando especial enfoque a questões da atualidade”.