Novo composto pode vir a ser usado para tratar esclerose múltipla
A esclerose múltipla (EM) é uma doença que se carateriza pelo aparecimento de lesões neurodegenerativas e crónicas do sistema nervoso central.
O estudo revelou que a ‘fluorosamina’ é capaz de reduzir a produção de moléculas, designadas CSPG, associadas às lesões neurológicas e à interrupção dos impulsos nervosos e de contribuir para o crescimento de outras moléculas, designadas OPC, que favorecem a produção de mielina, o revestimento das células nervosas saudáveis.
O especialista Wee Yong, da universidade de Calgary, no Canadá, e um grupo de colegas experimentaram 245 medicamentos para encontrar os que permitissem o crescimento de OPC na presença de CSPG.
Os especialistas consideram, não obstante, ser necessário realizar novas análises para avaliar a segurança e eficácia do tratamento antes de poder ser utilizado em seres humanos.