Nove detidos por tráfico de órgãos em hospital militar do Camboja
O grupo actuava a partir do hospital Phrea Ket Mealea, na capital, onde extraía rins a pessoas a quem pagava 5 mil dólares (cerca de 3.700 euros), para vendê-los a doentes chineses por 35 mil a 40 mil dólares (cerca de 26 mil a 30 mil euros), segundo o jornal Phnom Penh Post.
Entre os detidos está o director do centro, Ly Sovan, um médico chinês e um grupo de pessoas descritas como sino-vietnamitas num comunicado da agência municipal contra o tráfico humano citado pelo diário.
Todos os detidos foram acusados de tráfico humano ou cúmplices de tentativa de tráfico de pessoas, segundo o comunicado.
Este é o segundo caso de tráfico de rins em um mês no Camboja, depois de, em Julho, duas mulheres terem sido detidas por actuarem como intermediárias entre doadores pobres e receptores de famílias ricas internados em hospitais na Tailândia.
O tráfico de pessoas é penalizado com entre sete e 15 anos de prisão no Camboja.