OMS apela

Moderação no consumo de sal para evitar risco de doenças cardíacas

A Organização Mundial de Saúde exortou os governos mundiais a adoptarem novas directivas sobre o consumo de sal, visando reduzi-lo em 30% na dieta diária das populações até 2025.

Numa nota divulgada na página da Internet alusiva ao Dia Mundial do Coração, que se comemora hoje, a agência das Nações Unidas - Organização Mundial de Saúde (OMS) - apela à implementação de algumas recomendações suas para reduzir o consumo de sal e assim evitar o risco de doenças cardíacas.

“Se a meta de reduzir globalmente o sal em 30% em 2025 for alcançada, milhões de vidas podem ser salvas de doenças cardíacas, derrames e doenças relacionadas”, disse o director geral assistente de Doenças Não Transmissíveis e Doença Mental da OMS, Oleg Chestnov, citado na nota.

As recomendações foram adoptadas num fórum sobre a redução do consumo de sal nas populações, realizado em Paris, em 2006, durante a qual a OMS apelou aos Estados- Membros da ONU e a respeitarem as directivas sobre a forma de reduzir o consumo de sal na população com o objectivo de prevenir doenças não transmissíveis.

A agência da ONU assinala que “as doenças não transmissíveis, incluindo doenças cardíacas e acidente vascular cerebral, são a principal causa de morte prematura no século XXI”, sendo responsável por mais mortes do que todas as distintas causas combinadas.

No comunicado, a OMS garante que está a apoiar os governos a implementarem um "plano de acção global para reduzir as doenças não transmissíveis", que abrangem nove metas globais, incluindo uma que visa reduzir o consumo global de sal em 30% até 2025”.

Em muitas partes do mundo, o sal é a principal fonte de sódio na dieta das famílias, sendo que em muitos países, 80% do consumo de sal vem de alimentos processados, como pão, queijo, molhos engarrafados, enchidos e refeições prontas.

Aquele organismo das Nações Unidas recomenda um nível de consumo de sal da população de menos de cinco gramas diária por pessoa para prevenir doenças cardiovasculares, mas a maior parte dos países da União Europeia, incluindo Portugal, não respeita a directiva da OMS sobre a quantidade sugerida.

 

Fonte: 
LUSA
Nota: 
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