Medicina Tradicional Chinesa ajuda 90% das pessoas a deixarem de fumar
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Embora, em Portugal, seja atualmente superior a população não fumadora, ainda existe uma percentagem significativa (quase ¼) de fumadores, registando-se aproximadamente 10.000 mortes por ano devido ao tabagismo.
De acordo com dados comunicados pela Sociedade Portuguesa de Tabacologia, apenas 5% dos fumadores dependentes de nicotina que pensaram abandonar o vício conseguiram, efetivamente, fazê-lo. Por seu turno, Hélder Flor, especialista em Medicina Tradicional Chinesa, apresenta resultados díspares: 90% das pessoas que procuraram nas suas terapias uma resposta a esta adição, conseguiram realmente romper com a mesma. O facto, explica o profissional, deve-se essencialmente à abordagem feita neste tipo de medicina, que aposta num reequilíbrio total do organismo da pessoa, curando-a como um todo, e não resolvendo apenas uma questão de forma isolada, como se não tivesse impacto noutras áreas.
“É muito fácil percebermos como o nosso organismo está todo interligado quando vemos uma pessoa que deixa de fumar a sentir-se mais nervosa e irritada nos dias a seguir, ou a substituir o vício da nicotina por comida. Se estamos apenas a trabalhar a questão do tabaco, estamos a fechar os olhos a todos estes efeitos”, exemplifica Hélder.
Por outro lado, as opções tradicionais, como os adesivos de nicotina ou outros substitutos farmacológicos ou a introdução de psicofármacos do grupo dos antidepressivos neste processo, apresentam efeitos secundários pouco benéficos, como a continuação da dependência, no primeiro caso, muitas vezes até aumentada em termos de consumo, porque os cigarros não são logo abandonados, e/ou as pastilhas ou adesivos de compensação são duplicados; ou riscos para a saúde, na segunda opção, restrita a várias populações clínicas e sujeita a prescrição médica.
Ao contrário das anteriores, a acupuntura tem sucesso em 90% dos casos e sem efeitos nefastos, reequilibrando por completo o organismo do ex-fumador, e trabalhando pontos fulcrais no mesmo, como a ansiedade e sensação de bem-estar geral, que necessariamente irão contribuir para uma inibição da vontade de fumar.