Mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão no mundo
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De acordo com um comunicado da Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão aumentou mais de 18 por cento entre a população mundial em dez anos, entre 2005 e 2015.
As novas estimativas foram divulgadas a uma semana do Dia Mundial da Saúde, que se comemora a 07 de abril.
A OMS, que lançou em outubro uma campanha de sensibilização sobre a depressão, lembra que a falta de apoio para pessoas com perturbações mentais e o medo do estigma social evitam que muitos doentes acedam aos tratamentos necessários para levarem uma vida saudável e produtiva.
A diretora-geral da OMS, Margaret Chan, assinala, citada no comunicado, que "estes novos números são um sinal de alerta para todos os países repensarem as suas abordagens para a saúde mental".
A Organização Mundial de Saúde salienta o pouco investimento dos governos na saúde mental, realçando que quase 50 por cento das pessoas com depressão não são tratadas, mesmo nos países mais ricos, e que, em média, 03 por cento dos orçamentos da saúde se destinam a programas de saúde mental.
Por cada dólar (0,93 cêntimos) investido no tratamento da depressão e da ansiedade existe um retorno de quatro dólares (3,72 euros) em melhor saúde e capacidade de trabalho, sustenta a OMS.
A depressão aumenta o risco de doenças cardíacas, da diabetes e do suicídio, sendo uma doença mental caracterizada por tristeza persistente e falta de interesse em atividades diárias.
Normalmente, as pessoas com depressão têm ausência de energia, alterações no apetite, ansiedade, diminuição da concentração, inquietação, sentimentos de culpa ou desespero e pensamentos suicidas.