Luís Campos assume presidência da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna
A nova direção é, de resto, composta pelos internistas António Oliveira e Silva, Lelita Santos e Rui Victorino (vice-presidentes), João Sá (presidente da Assembleia Geral), Armando Carvalho e Fernando Salvador (vogais da Assembleia Geral), João Araújo Correia (secretário-geral), Vasco Barreto, Luis Costa Matos e Ana Sofia Duque (secretários adjuntos), Jorge Crespo (tesoureiro), Olga Gonçalves (presidente do Conselho Fiscal), Vitor Branco e Nuno Bernardino Vieira (vogais do Conselho Fiscal).
O novo presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI), Luís Campos, explica que “a nova direção quer afirmar a Medicina Interna em Portugal como uma especialidade nuclear para dar resposta aos doentes do futuro, rasgando novos horizontes para os internistas, particularmente os mais jovens. Isto vai depender, obviamente, da nossa capacidade, da nossa qualidade e da nossa ação, mas é esta a nossa visão para o mandato desta direção”. Manifesta também “total abertura para colaborar com os decisores de saúde para encontrar novas soluções que melhorem a qualidade e a eficiência dos cuidados hospitalares e para uma melhor articulação com os cuidados primários numa resposta integrada aos doentes crónicos”.
Entre as prioridades eleitas pela nova direção da SPMI para o seu mandato destacam-se:
· Conhecer a realidade da Medicina Interna em Portugal;
· Melhorar a atividade editorial e a divulgação das atividades da Medicina Interna;
· Promover a visibilidade da Medicina Interna;
· Aumentar a capacidade formativa no âmbito da SPMI;
· Promover a afirmação científica da Medicina Interna e as atividades de investigação;
· Contribuir para a manutenção da Medicina Interna como disciplina nuclear do ensino pré-graduado e dos serviços de Medicina como locais preferenciais de formação;
· Fomentar a cooperação com as sociedades congéneres e organizações internacionais;
· Contribuir para que a especialidade de Medicina Interna se torne mais atrativa para os internos.
As marcas distintivas da Medicina Interna são a competência na avaliação, no diagnóstico e no tratamento de doentes adultos, das doenças agudas e das doenças crónicas, dos diagnósticos difíceis e das doenças sistémicas, garantido a continuidade do processo assistencial. Os valores que regem a especialidade são o profissionalismo, o rigor intelectual, a formação contínua, a gestão da informação, a capacidade de adaptação a novas realidades e a resposta a novos desafios, a capacidade de liderança, a procura da qualidade e da melhoria contínua e, principalmente, o compromisso com o doente e com o bem público.